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ORDO DOMINICAL E FESTIVO

ANNO MMXIX

ASSOCIAÇÃO AD MAIOREM DEI GLORIAM


SÃO LUÍS
MARANHÃO
Tempo do Advento
1. A cor litúrgica do Advento é o roxo, que significa penitência. No Domingo Gaudete (III Domingo do
Advento) paramentos róseos podem ser usados;
2. Os domingos são de I classe. Não admitem comemoração, nem solenidade, nem festa, exceto a festa da
Imaculada Conceição. As festas de I classe que ocorrerem, são transferidas para a segunda-feira;
3. Nos domingos e dias de féria, não é dito o Glória, incluindo no Domingo Gaudete (III Domingo do
Advento). O Glória é dito, no entanto, quando uma Missa de festa é dita em vez da Missa da féria;
4. As férias do Advento até o dia 16 são de III classe; Entre 17 e 23 são de II classe. Dia 24, Vigília do Natal,
é dia de I classe;
5. Comemoração da féria: é privilegiada. Faz-se antes em todas as Missas, mesmo cantadas;
6. Na falta de festa em um dia específico, o celebrante deve dizer a Missa do domingo anterior. Nos dias de
féria, após a Epístola, somente é dito o Gradual. O Aleluia é omitido (só é dito aos domingos);
1. Nos dias de férias após o Domingo Gaudete (III Domingo do Advento), os paramentos são roxos,
não róseos;
7. Prefácio do Advento: deve ser usado em todas as missas do tempo e nas demais missas que não tiverem
prefácio próprio. Este prefácio encontra-se no suplemento de alguns missais (edição de 1962). Na falta
deste, usa-se o prefácio da Santíssima Trindade aos domingos e, nos demais dias que não tiverem prefácio
próprio, o pref. Comum;
8. Nos domingos e férias: o órgão só é permitido para acompanhar o canto e proíbe-se o uso de flores.
Relíquias normalmente não são colocadas nos degraus do retábulo;
1. Nada disso se aplica no Domingo Gaudete (III Domingo do Advento), nos dias de preceito (exceto
Domingos), festas do Padroeiro Principal, Padroeiro da igreja, Padroeiro de Ordem ou solenidades
extraordinárias;
9. A partir da tarde do sábado: fecha-se a solenidade das núpcias. Admoeste-se aos esposos que se abstenham
de demasiada pompa;
1. Casamentos podem ser celebrados, mas a bênção nupcial só pode ser dada a partir do dia 26.

Tempo do Natal
1. Pode ocorrer o canto das Kalendas¹ do Natal (canto do Martirológio Romano), com fins devocionais e
pastorais, com alguma solenidade e fora do Ofício (antes da Missa da meia-noite, por exemplo).
2. Missa da meia-noite: conforme dado no Missal, não pode começar antes da meia-noite;
3. Uma imagem do Menino Jesus deve ser visível no santuário durante o Tempo do Natal; é incensada da
mesma maneira que a cruz do altar;
4. Há um Communicantes próprio para a Oitava. Na Missa da meia-noite, se diz Noctem sacratissimam celebrantes
qua, no lugar de Diem sacratissimum celebrantes, qua, usado nas outras Missas da festa e da oitava;
5. Na Missa da aurora, se diz a comemoração de Santa Anastácia, mesmo nas Missas solenes;
6. O Evangelho da terceira Missa é o Prólogo de São João. Logo, o Último Evangelho é omitido;
7. No Credo em Missas cantadas, os ministros devem ajoelhar-se diante do altar ao Et incarnatus est, mesmo
que já estejam em suas cadeiras;
8. A Festa do Santíssimo Nome é celebrada no domingo entre os dias 2 e 5. Caso não haja domingo, é
celebrada no dia 2. A Festa da Sagrada Família é no I domingo após a Epifania: se este domingo cai no dia
13, tem precedência sobre a Festa do Batismo do Senhor, que é omitida;
9. A Epifania tem Communicantes próprio, que é dito somente na festa.
10. Na Vigília da Epifania, a água da Epifania pode ser benta de acordo com a forma do Ritual. Contém um
longo exorcismo e bênção; a água pode ser disponibilizada aos fiéis;
11. O giz é abençoado na Epifania e pode ser disponibilizado aos fiéis, de maneira que eles escrevam no
umbral de suas portas o ano e as iniciais dos Santos Reis Magos. Para o ano de 2019, por exemplo, escreve-
se: 20+C+M+B+19 (a inscrição deve ser feita pelo pai de família, se o sacerdote não está presente);
12. Outras bênçãos dadas neste tempo: bênção do vinho (27/12, dia de São João Evangelista), com duas
formas, e bênção do ouro, olíbano e mirra na Epifania;
13. Na Epifania, na igreja paroquial, após o Evangelho, tradicionalmente é feito o anúncio das festas móveis;
14. A solene bênção nupcial pode ser dada do dia 26/12 em diante;

Dezembro/2018
Dia
2 I Domingo do Advento
I classe
Roxo
Glória omitido, Credo, Prefácio da Santíssima Trindade ou Advento²
8 Imaculada Conceição da Bem-Aventurada Virgem Maria
I classe
Branca
Glória, Credo, comemoração da féria³, Prefácio da Bem-Aventurada Virgem Maria (Et te in
Conceptione immaculata)
9 II Domingo do Advento
I classe
Roxo
Glória omitido, Credo, Prefácio da Santíssima Trindade ou Advento²
12 Nossa Senhora de Guadalupe (Padroeira da América Latina)
I classe
Branca
Glória, Credo, comemoração da féria³, Prefácio da Bem-Aventurada Virgem Maria (Et te in
Festivitate)
16 III Domingo do Advento
I classe
Roxo
Glória omitido, Credo, Prefácio da Santíssima Trindade ou Advento²
23 IV Domingo do Advento
I classe
Roxo
Glória omitido, Credo, Prefácio da Santíssima Trindade ou Advento²
25 Natividade de Nosso Senhor Jesus Cristo
I classe, com oitava de II classe
Branco
Missa da meia-noite: não se celebre antes da meia-noite
Uma imagem do Menino Jesus deve estar visível no santuário; é incensada da mesma maneira que a
cruz do altar
Glória, Credo, Prefácio e Communicantes da Natividade (Missa da meia-noite: Noctem sacratissimam
celebrantes, qua no lugar de Diem sacratissimum celebrantes, qua, usado nas outras Missas da festa e da
oitava; Missa da aurora: comemoração de Santa Anastácia³, Mártir; Missa do dia: omite-se o Último
Evangelho)
Em Missas cantadas: No Credo, os ministros devem ajoelhar-se diante do altar ao Et incarnatus est,
mesmo que já estejam em suas cadeiras
30 Domingo na Oitava da Natividade
II classe
Branco
Glória, Credo, Prefácio e Communicantes da Natividade
Tempo após a Epifania
1. Vai do dia 14 até o Domingo da Septuagésima. A cor do tempo é o verde;
2. É de costume deixar as decorações natalinas até a Purificação, mas se a Septuagésima ocorre antes do dia
02/02, muitas igrejas retiram a decoração na véspera da Septuagésima;
3. A Missa de Santa Maria no Sábado é dita em todo sábado que não haja uma festa de III classe ou maior;
4. O número de domingos após a Epifania é 6. Se alguns destes domingos são impedidos pela chegada do
domingo da Septuagésima, eles são deslocados para os domingos entre o XXIII e o XXIV Domingos
após Pentecostes.

Janeiro
Dia
1 Oitava da Natividade do Senhor
I classe
Branco
Glória, Credo, Prefácio e Communicantes da Natividade
Indulgência plenária: recitação ou canto solene do hino Veni Creator, implorando a proteção divina
2 Santíssimo Nome de Jesus
II classe
Branco
Glória, Credo, Prefácio da Natividade
6 Epifania do Senhor
I classe
Branco
Glória, Credo, Prefácio e Communicantes da Epifania
Nota: Pode-se fazer o anúncio das festas móveis, se dentro da homilia4
13 Sagrada Família
II classe
Branco
Glória, Credo, Prefácio da Epifania
20 II Domingo após a Epifania
II classe
Verde
Glória, Credo, Prefácio da Santíssima Trindade
27 III Domingo após a Epifania
II classe
Verde
Glória, Credo, Prefácio da Santíssima Trindade

Tempo da Septuagésima
1. O Tempo da Septuagésima vai do Domingo da Septuagésima até a terça-feira antes da Quarta-feira de
Cinzas;
2. A marca característica do Tempo da Septuagésima é a absoluta supressão do Aleluia, não mencionado até
a Vigília Pascal. No lugar do Aleluia, é dito o Trato (nos domingos, festas e Missas votivas, salvo dito em
contrário). O Glória também é omitido;
3. A cor do tempo é o roxo, mas o uso do órgão e das flores é permitido. Pode-se colocar as relíquias nos
degraus do retábulo;
4. A Missa nos dias de féria é a do domingo precedente (Missas votivas são permitidas), sem Glória e sem
Credo, com o Prefácio Comum. O Trato é dito nos domingos, mas omitido nas Missas de féria. O Prefácio
é o da Santíssima Trindade;
5. Os ramos bentos do último Domingo de Ramos serão necessários para a Quarta-feira de Cinzas. Anuncie-
se aos fiéis que eles devem trazê-los e deixá-los na igreja.
Fevereiro
Dia
2 Purificação de Nossa Senhora
II classe
Branco
Bênção das velas e procissão: A cor é o branco. As velas são colocadas no lado da Epístola, ou no
canto da Epístola ou em uma credência. O celebrante sobe ao altar, beija-o, e se posiciona no lado
da Epístola, voltado para o altar. As cinco orações da bênção das velas, como dadas no Missal, cada
uma com sua conclusão. O celebrante as lê/canta de mãos juntas (mesmo ao Oremus, quando ele faz
reverência à cruz). Ele impõe incenso no canto da Epístola, asperge-as três vezes (centro, esquerda,
direita), dizendo, em voz submissa, toda a antífona do Asperges (sem o salmo Miserere). Quando o
celebrante faz o sinal da cruz sobre as velas durante as bênçãos e quando ele as asperge, o
diácono/acólito deve segurar o lado direito da capa. O celebrante, então, incensa três vezes as velas
(centro, esquerda, direita), sem nada dizer.
Para a distribuição das velas, um sacerdote dá a vela ao celebrante. Se não há outro sacerdote, o
cerimoniário deixará a vela destinada ao celebrante no centro do altar (que na Liturgia representa
Cristo). O celebrante a toma, beija e a deixa de lado. Ele distribui as velas aos acólitos, que se ajoelham
no supedâneo. Eles beijam a vela e, em seguida, a mão do sacerdote. Então o celebrante irá distribuir
as velas aos fiéis, tal como na distribuição da Sagrada Comunhão. Os fiéis também beijam a vela e,
em seguida, a mão do sacerdote.
O hino Lumen ad revelationem com a antífona Nunc dimittis é cantado durante a distribuição. Se não há
coro, o celebrante os lê antes da distribuição. Após a distribuição, ele lava as mãos no lado da Epístola,
in plano, (os acólitos apresentam jarra com água e sabão), e sobe ao altar para ler/cantar a oração
restante. No centro e voltado para o povo, o diácono (na ausência deste, o próprio celebrante)
canta/diz Procedamus in pace, ao qual se responde In nomine Christi. Amen.
A procissão pode ser fora da igreja, ou, caso necessário, no perímetro interior da igreja. Durante a
procissão, a antífona Adorna é cantada. Quando a procissão entra na igreja (ou reentra no santuário,
após dar a volta na nave), a antífona Obtulerunt é cantada. Se não há coro, o celebrante recita estas
antífonas (lendo-as em um cartão). Retornando ao santuário, o celebrante (e eventuais ministros)
fazem reverência ao altar, e vão à cadeira depor a capa e tomar o manípulo, de onde voltam para o
pé do altar.
As orações ao pé do altar são omitidas e o celebrante sobe ao altar diretamente, beija-o e inicia o
Introito. A Missa segue como de costume.
As velas são mantidas acesas durante a procissão, durante o Evangelho e durante o Cânon (do Sanctus
ao Pater Noster). Organizadores ou acólitos devem ser designados para ajudar os fiéis a acender as
velas após terem-nas recebido: antes da procissão, enquanto os fiéis voltam para os seus bancos,
antes do Evangelho, durante a Epístola e durante o Prefácio, antes do Cânon.
Nota: A bênção das velas e a procissão são inseparáveis: se não há procissão, não há bênção. No
entanto, se não há a bênção e a procissão, mesmo assim as velas podem ser bentas fora da Missa com
a fórmula de bênção de velas prevista no Ritual.
Nota 2: As velas bentas devem ser levadas para casa pelos fieis; são um sacramental, e são acesas em
tempos de angústia, partos difíceis, furacões e outras calamidades, e também ao lado da cama dos
moribundos.
Glória, Credo, Prefácio da Natividade
3 IV Domingo após a Epifania
II classe
Verde
Glória, Credo, Prefácio da Santíssima Trindade
Bênção das gargantas: Se a bênção ocorre imediatamente antes ou depois da Missa, o celebrante
apenas depõe o manípulo e, com as vestes da Missa, dá a bênção. Se a bênção é dada fora da Missa,
ele veste sobrepeliz e estola vermelha.
Somente velas abençoadas com a forma própria do Ritual para a bênção de velas na festa de São Brás
podem ser usadas para dar a bênção. As velas, de costume, são atadas com uma fita vermelha,
formando um “X”. Uma vez bentas, as velas podem ser guardadas na sacristia e usadas para dar a
bênção anualmente. Não é necessário refazer a bênção anualmente.
Os fiéis se ajoelham como para a Sagrada Comunhão, e o sacerdote, segurando as velas apagadas
com a mão esquerda e usando a direita para fazer o sinal da cruz, diz: Per intercessionem Sancti Blasii,
Episcopi et Martyris, liberet te Deus a malo gutturis et a quolibet alio malo. In nome Patris + et Filii, et Spiritus
Sancti. Amen.
10 V Domingo após a Epifania
II classe
Verde
Glória, Credo, Prefácio da Santíssima Trindade
17 Domingo da Septuagésima
II classe
Roxo
Glória e Aleluia omitidos, Credo, Prefácio da Santíssima Trindade
24 Domingo da Sexagésima
II classe
Roxo
Glória e Aleluia omitidos, Credo, comemoração de São Matias³, Prefácio da Santíssima Trindade
Tempo da Quaresma
1. Vai da Quarta-feira de Cinzas até a Vigília Pascal, inclusive;
2. O Glória e o Aleluia continuam suprimidos desde a Septuagésima;
3. O Trato é dito nos Domingos, festas e Missas votivas;
4. A Oração super populum é acrescentada após a pós-comunhão em missas de féria. O próprio celebrante diz
o Humiliate após o Oremus, fazendo reverência à cruz, normalmente;
5. Cada dia da Quaresma tem sua Missa própria. A Missa do domingo anterior não é usada;
6. Flores não podem ser usadas no altar, e o órgão e outros instrumentos não podem ser tocados, exceto o
órgão, quando para sustentar o coro (exceto no Domingo Laetare). Relíquias, de costume, não são
colocadas nos degraus do retábulo. Utensílios de altar mais ornados são trocados por aqueles mais simples;
7. O Domingo Laetare é o IV Domingo da Quaresma. Flores podem ser usadas, e o órgão e outros
instrumentos podem ser tocados, relíquias podem ser colocadas nos degraus do retábulo e são usados
paramentos róseos no lugar dos roxos;
8. Há duas festas de I classe na Quaresma: São José (19/03) e a Anunciação (25/03). Ambas são celebradas,
a menos que caiam ou num domingo, ou na Semana Santa ou na Oitava da Páscoa, quando são transferidas
para o dia livre seguinte.
9. Na Quaresma fecha-se as bênçãos nupciais, que poderão ser dadas novamente na segunda-feira da Oitava
da Páscoa.

Março
Dia
3 Domingo da Quinquagésima
II classe
Roxo
Glória e Aleluia omitidos, Credo, Prefácio da Santíssima Trindade
6 Quarta-feira de Cinzas
I classe
Roxo
Bênção e Imposição das Cinzas: As cinzas são abençoadas no lado da Epístola. O celebrante,
revestido de capa e estola roxos (ou somente de estola roxa), sobe ao altar, beija-o e fica no lado da
Epístola para a bênção. Ele lê/canta a antífona Exaudi nos, depois o Dominus vobiscum (voltado para o
altar e de mãos juntas). As quatro orações de bênção das cinzas, como dadas no Missal, cada uma
com sua conclusão. O celebrante as lê/canta de mãos juntas (mesmo ao Oremus, quando ele faz
reverência à cruz). Ele impõe incenso no canto da Epístola, asperge-as três vezes (centro, esquerda,
direita), dizendo, em voz submissa, toda a antífona do Asperges (sem o salmo Miserere). Quando o
celebrante faz o sinal da cruz sobre as cinzas durante as bênçãos e quando ele as asperge, o
diácono/acólito deve segurar o lado direito da capa. O celebrante, então, incensa três vezes as cinzas
(centro, esquerda, direita), sem nada dizer.
Para a imposição das cinzas, a antífona Immutemur e o responsório Emundemus são cantados pelo coro,
ou, em uma Missa rezada, são lidos pelo sacerdote. Ele receberá as cinzas de outro sacerdote ou, na
ausência deste, irá impor a si mesmo, no topo da cabeça (só o povo recebe na fronte), voltado para
o altar, sem nada dizer. Ele imporá as cinzas nos ministros e/ou acólitos, que se ajoelham no
supedâneo e então aos fiéis, que receberão ajoelhados, conforme feito na Sagrada Comunhão.
A fórmula é: Meménto, homo, quia pulvis es, et in púlverem revertéris.
Após a distribuição, ele lava as mãos no lado da Epístola, in plano, (os acólitos apresentam jarra com
água e sabão), e sobe ao altar para o restante das orações, após o que ele vai à cadeira para vestir a
casula.
Um sacristão ou acólito devem ser designados para limpar o local da imposição, uma vez que as
cinzas podem manchar a mesa.
Ao iniciar a Missa, as orações ao pé do altar são omitidas, e o celebrante sobe ao altar diretamente,
beija-o e inicia o Introito. A Missa segue de costume.
Glória e Aleluia omitidos, Prefácio da Quaresma, oração super populum após a Pós-Comunhão (com
Humiliate capita Deo)
Dia de jejum e abstinência
10 I Domingo da Quaresma
I classe
Roxo
Nota: Antes ou depois da Missa, as cinzas da quarta-feira podem ser administradas aos fiéis que não
puderam receber no dia. Para isso, o celebrante usa sobrepeliz e estola roxa.
Glória e Aleluia omitidos, Credo, Prefácio da Quaresma
17 II Domingo da Quaresma
I classe
Roxo
Glória e Aleluia omitidos, Credo, Prefácio da Quaresma
19 São José
I classe
Branco
Glória, Aleluia omitido, comemoração da féria³, Credo, Prefácio de São José (Et te in festivitate)
Dia da Coroação do Papa: Por ser o 6º aniversário do início do ministério petrino de Sua Santidade,
o Papa Francisco, pode-se comemorar² as orações da Missa Votiva “In die coronationis Papae et in eius
anniversario”
24 III Domingo da Quaresma
I classe
Roxo
Glória e Aleluia omitidos, Credo, Prefácio da Quaresma
25 Anunciação da Bem-aventurada Virgem Maria
I classe
Branco
Glória, Aleluia omitido, comemoração da féria³, Credo, Prefácio da Bem-aventurada Virgem Maria
(Et te in Annuntiatione)
Em Missas cantadas: No Credo, os ministros devem ajoelhar-se diante do altar ao Et incarnatus est,
mesmo que já estejam em suas cadeiras
31 IV Domingo da Quaresma
I classe
Roxo ou Róseo
Nota: Flores podem ser usadas no altar, o órgão e outros instrumentos podem ser tocados, relíquias
podem ser expostas.
Glória e Aleluia omitidos, Credo, Prefácio da Quaresma
Tempo da Paixão
1. As duas últimas semanas da Quaresma são as do Tempo da Paixão, começando com o I Domingo da
Paixão (V Domingo da Quaresma);
2. Imagens são cobertas do I Domingo da Paixão até a Sexta-feira da Paixão (cruzes) e o Sábado Santo
(demais imagens);
3. A segunda semana do Tempo da Paixão é a Semana Santa, que vai do Domingo de Ramos até a Vigília
Pascal;

Tempo Pascal
1. Vai do Domingo de Páscoa até o Domingo da Santíssima Trindade, exclusive.
2. A Oitava da Páscoa é de I classe. A Sequência Victimae Paschali laudes é dia em cada um dos dias da oitava;
3. É dito o Vidi aquam no lugar do Asperges (que retorna no Domingo da Santíssima Trindade);
4. Na segunda-feira da Oitava da Páscoa em diante pode ser dada novamente a bênção nupcial;
5. Em todas as Missas (exceto as de Réquiem), o Aleluia é dito duas vezes no Introito e uma no Ofertório e
na Comunhão, cada, mesmo que não indicado no Missal (a menos que haja uma forma própria com
Aleluias adicionais). Quando indicado, o Missal tem um T.P. (tempore paschale);
6. O arranjo Gradual/Aleluia não é usado em Missas no tempo pascal. Em vez disso, é usado o Aleluia
Pascal, que possui a seguinte forma: Alleluia, alleluia com verso, Alleluia, segundo verso, Alleluia. Missas
votivas também incluem esta forma durante o Tempo Pascal;
7. O Aleluia também é adicionado em alguns versos, como na Bênção (Panem de coelo e Omne delectamentum) e
na aspersão após o Vidi aquam: Ostende nobis e Et salutare;
8. Círio Pascal: durante o Tempo Pascal, o Círio Pascal permanece no lado do Evangelho. É acendido no
Domingo de Páscoa, na segunda, terça e sábado da Oitava da Páscoa, nos domingos do Tempo Pascal,
em grandes festas celebradas durante esse tempo e no Domingo da Ascensão (até o Evangelho). Não é
aceso quando há Bênção do Santíssimo;
9. Pentecostes possui Oitava de I classe. A Sequência Veni Sancte Spiritus é dia em cada um dos dias da oitava;

Abril
Dia
7 I Domingo da Paixão
I classe
Roxo
Nota: Cruzes e estátuas são cobertos por véus roxos (cruzes até a Sexta-feira Santa; imagens até o
Sábado Santo).
Nota 2: Até a Quinta-feira Santa, o salmo Iudica me é omitido, bem como o Gloria Patri no Asperges,
no Introito e no Lavabo.
Glória e Aleluia omitidos, Credo, Prefácio da Santa Cruz
14 Domingo de Ramos (II Domingo da Paixão)
I classe
Vermelho e Roxo
Nota: O altar deve estar adornado com ramos de palmas, bem como a cruz processional. A cruz do
altar permanece coberta com um véu roxo.
Bênção e Procissão: As vestes são vermelhas para a procissão e roxas para a Missa.
Os ramos são distribuídos aos fiéis após serem bentos (é lícito que sejam bentos ramos já os tragam
consigo). Os fieis recebem os ramos conforme feito na Sagrada Comunhão, beijando o ramo e depois
a mão do sacerdote. Para a bênção, os ramos podem ser colocados próximos da mesa da comunhão
Como outra opção, a bênção pode ser dada da mesma maneira que as velas e as cinzas, no lado da
Epístola (também é permitido que a bênção ocorra em outro local fora da igreja, com a procissão indo
para a igreja onde será celebrada a Missa). A bênção dos ramos não pode ocorrer sem a procissão em
seguida. O celebrante da bênção da procissão e da Missa deve ser o mesmo.
Missa: O Asperges, as orações ao pé do altar e o Último Evangelho são omitidos.
O Evangelho é a Paixão segundo São Mateus (em uma segunda ou terceira Missa, o celebrante não é
obrigado a repetir a Paixão, mas pode usar a versão alternativa). O celebrante reza o Munda cor meum,
mas não faz o sinal da cruz no Missal e em si mesmo. O beijo no Missal após o Evangelho e o Laus
tibi, Christe são omitidos. Na Paixão, não é usado incenso nem tochas pelos acólitos. A Paixão pode
ser cantada por três diáconos ou padres, ou dois deles com o celebrante. De outro modo, o celebrante
pode cantar ou ler sozinho a Paixão (podendo cantar apenas a conclusão Altera autem die). O Evangelho
só pode ser cantado/lido por, ao menos, diáconos, mas o coro pode cantar as partes da Sinagoga que
pertencem à Turba.
Missa sem Bênção e Procissão: As orações ao pé do altar são como as do Tempo da Paixão (somente
é omitido o salmo Iudica me). Sem Gloria. O celebrante canta/lê a Paixão conforme as rubricas acima.
Credo. Prefácio da Santa Cruz. O Último Evangelho é o Cum aproprinquasset dado no Missal (nesse
caso, um acólito transporta o Missal para o lado do Evangelho após o Ite, Missa est).
Glória e Aleluia omitidos, Credo, Prefácio da Santa Cruz
18 Quinta-feira in Cena Domini
I classe
Branco e Roxo
A celebração deve iniciar entre as 16 e as 21 horas.
A cor litúrgica é o branco. A cruz do altar é coberta por um véu branco. O altar é bem decorado com
flores e os melhores paramentos, tapetes, etc.
O altar do repouso, em outro lugar, é gravemente decorado. Deve ter quatro velas de cera, pelo menos,
ardendo onde o Santíssimo Sacramento estiver sendo adorado; após a meia-noite, uma lâmpada é
suficiente. A localização do altar do repouso e seu tabernáculo devem ser seguros (onde isso não for
possível, após o fim da adoração no altar de repouso, o Santíssimo Sacramento é movido para um
local seguro, como um tabernáculo fixo ou um cofre, para novamente voltar ao Sepulcro na manhã da
Sexta-feira Santa).
Antes da Missa in Cena Domini, o Santíssimo Sacramento que lá esteja reservado é levado ao altar de
repouso ou outra custódia digna, de maneira que o sacrário do altar esteja vazio no início da Missa. É
importante e necessário planejar ter âmbulas preparadas para consagrar na Missa in Cena Domini
partículas para a comunhão na Quinta e na Sexta-feira.
O lava-pés é um rito opcional que pode ser feito após o sermão, com suas próprias rubricas no Missal.
Ao fim da Missa, o Santíssimo Sacramento é conduzido cerimonialmente em procissão ao altar do
repouso, enquanto o hino Pange lingua é cantado, concluindo com o Tantum ergo e a incensação. A
adoração continua ao longo da noite, até a meia-noite, pelo menos.
Seguido à reposição do Santíssimo Sacramento, é feita a desnudação dos altares. As rubricas são dadas
no Missal. As velas do altar são apagadas de antemão. Tudo é removido, exceto a cruz do altar e os
castiçais. O celebrante veste amito, alva, cíngulo e estola roxa.
Após a Missa, as pias de água benta são esvaziadas, sendo novamente cheias após a bênção da fonte
na Vigília Pascal.
Particularidades da Missa: As orações ao pé do altar são como as do Tempo da Paixão (somente é
omitido o salmo Iudica me). Do mesmo modo, o Gloria Patri é omitido no Introito e no Lavabo.
O Gloria é usado, mas não o Credo.
O órgão pode ser tocado até o Gloria, após o qual cessa totalmente, só voltando a ser tocado no Gloria
da Vigília Pascal. Sinos também são soados no Gloria, só voltando a serem tocados no Gloria da Vigília
Pascal: uma matraca é usada no seu lugar. Quando os sinos são tocados no Gloria, todos os acólitos
podem soá-los em uníssono, bem como os sinos da igreja podem ser soados.
O Prefácio e o da Santa Cruz.
Communicantes, Hanc igitur e Qui pridie próprios.
A terceira resposta do Agnus Dei é miserere nobis, no lugar de dona nobis pacem.
A Pax não é dada, e o celebrante omite a oração Domine Jesu Christe qui dixisti.
Após a distribuição da Comunhão, as âmbulas permanecem no corporal, e a Missa continua com as
rubricas coram Sanctissimo <https://acss.sspxusa.org/rubrics/lowmass/LowMass-in-coram-
sanctissimo.pdf >.
O Benedicamus Domino é cantado no lugar do Ite, Missa est.
As rubricas da procissão e da desnudação dos altares são dadas no Missal.
Indulgência plenária: recitação ou canto do Tantum ergo na solene reposição do Santíssimo
19 Sexta-feira in Passione et Morte Domini
I classe
Preto e Roxo
A Liturgia da Paixão deve acontecer às 15h, mas pode acontecer em qualquer horário entre o meio-
dia e as 21h.
As rubricas da cerimônia são dadas no Missal. Todos os beijos no altar são omitidos.
Os quatro principais elementos são:
1. A Prostração, Lições e a Paixão
2. As Orações Solenes
3. A Adoração da Cruz
4. Sagrada Comunhão
A Prostração dura aproximadamente um minuto.
A primeira Lição é in tono prophetiae, a segunda in tono lectionis.
O Evangelho é a Paixão segundo São João. O celebrante omite o Munda cor meum, dizendo apenas
Dominus sit in corde meo, etc, e omite a persignação e o sinal da cruz no Missal. O Laus tibi, Christe é
omitido. Na Paixão, não é usado incenso nem tochas pelos acólitos. A Paixão pode ser cantada por
três diáconos ou padres, ou dois deles com o celebrante. De outro modo, o celebrante pode cantar ou
ler sozinho a Paixão (podendo cantar apenas a conclusão Post haec autem). O Evangelho só pode ser
cantado/lido por, ao menos, diáconos, mas o coro pode cantar as partes da Sinagoga que pertencem
à Turba.
Para a adoração da Cruz, deve ser usada uma cruz de madeira, coberta com um véu roxo que é retirado
em três etapas. Deve caber no lugar onde a cruz do altar normalmente é colocada, de maneira que
sirva como a cruz do altar após a adoração. Após o véu ser retirado da cruz, todas as cruzes da igreja
são desveladas.
Após a adoração da Cruz, todos genufletem para a cruz in actu functionis, e fazem reverência ao passar
diante do altar em outras vezes.
Durante a adoração, o coro canta os Improperia, com o Popule meus, o Trisagion e o Crux fidelis. Caso não
haja coro, o celebrante recita-os alternadamente com os ministros na cadeira após a adoração, ou recita-
os sozinho, também na cadeira, usando um livreto lá colocado com este fim.
As rubricas da procissão do Santíssimo Sacramento do altar de repouso para o altar-mor são dadas no
Missal, bem como as indicações da Comunhão e as três orações de conclusão.
Após a cerimônia, o Santíssimo Sacramento é novamente colocado no altar de repouso ou outro local
seguro, e o altar-mor é desnudado.
Indulgência plenária: fazer a adoração da Cruz durante a solene ação litúrgica
Dia de jejum e abstinência
20 Sabbato Sancto
I classe
Roxo e Branco
Missa: A Vigília Pascal deve ocorrer de maneira que a Missa comece à meia-noite, mas a Vigília, por
necessidade pastoral, pode começar tão logo o sol se ponha.
As rubricas da cerimônia são como as dadas no Missal. Os sinos e o órgão continuam silenciados até
o Gloria. Uma matraca é usada no lugar dos sinos até esse ponto.
O tabernáculo está vazio no início da cerimônia. É necessário preparar âmbulas que contenham hóstias
suficientes para a distribuição da Comunhão na Vigília.
Os seis principais elementos da Vigília Pascal são:
1. O Fogo Novo
2. A Bênção do Círio Pascal
3. O Exultet (Praeconium Paschale)
4. As Lições ou Profecias
5. A Consagração da Fonte Batismal
6. A Missa
Para a bênção do fogo, é necessário um fogo novo; portanto, não pode ser acendido de outra chama,
mas acendido com uma pederneira, que é o mecanismo usado em acendedores (mas não em fósforos).
O fogo deve estar aceso ao menos 15 minutos antes da cerimônia. O carvão do turíbulo deve ser
colocado na beira do fogo logo antes da cerimônia, e colocado no turíbulo (com um pegador) quando
a procissão chegar ao fogo.
Após a bênção do Círio Pascal, o celebrante muda a capa roxa em dalmática e estola brancos para a
procissão do Lumen Christi e o Exultet, após o qual ele retoma a capa roxa. O Exultet é precedido por
um “Dominus sit” próprio: Iube, Domine, benedicere. – Dominus sit in corde meo et in labiis meis: ut digne et
competenter annuntiem suum paschale praeconium. Amen.
As quatro Lições são cantadas in tono prophetiae. O celebrante permanece sentado enquanto o coro canta
os cânticos intercalares.
A Consagração da Fonte Batismal é feita conforme as rubricas. É precedida pela primeira metade da
Ladainha de Todos os Santos, e concluída pela segunda metade. A água lustral é retirada para as pias
de água benta e para a aspersão dos fiéis, antes da infusão dos Santos Óleos na fonte.
Após a Consagração da Fonte, a Aspersão, a água lustral em seu lugar e o altar ser decorado com os
melhores objetos litúrgicos, a Missa se inicia.
Rubricas particulares da Missa da Vigília Pascal: As orações ao pé do altar são omitidas. Após a
incensação do altar, o celebrante não diz Introito (não há), mas após recitar o Kyrie eleison no lado da
Epístola (cantado pelo coro), ele entoa o Gloria no centro do altar.
O órgão pode tocar novamente a partir do Gloria. Sinos também são soados no Gloria; acólitos podem
soar sinos em uníssono, enquanto podem soar também os sinos da igreja. Nesse momento, são
removidos os véus roxos das imagens da igreja.
Após a Epístola, lida in tono lectionis, o Alleluia é solenemente entoado, alternado por celebrante e coro.
No Evangelho, tochas não são usadas, apenas incenso.
O Credo não é dito, e não há antífona do Ofertório.
É usado o Prefácio Pascal, com in hac potissimum nocte.
O Communicantes e o Hanc igitur são próprios da Vigília até o sábado na oitava, inclusive.
A Paz não é dada, e o Agnus Dei é omitido, bem como a primeira das três orações de comunhão do
celebrante.
Após a distribuição da Comunhão, não há antífona da Comunhão, mas é cantado o canto “pro laudibus”.
O altar é incensado no Benedictus, bem como os ministros, acólitos e fiéis, como de costume.
O Pós-comunhão é cantado, e então o Ite Missa est, alleluia, alleluia (R. Deo gratias, alleluia, alleluia), que
continua pela oitava. A bênção final é dada e o Último Evangelho é omitido.
Após a cerimônia, as âmbulas contendo o Santíssimo Sacramento que estavam reservadas antes da
Vigília são retornadas para o sacrário principal.
A água lustral (retirada da fonte antes da infusão dos Óleos) é usada nas pias de água benta durante
toda a oitava, após o que é usada para a bênção das casas durante o Tempo Pascal.
Indulgência plenária: renovação das promessas do Batismo em qualquer fórmula de uso, na Vigília
Pascal ou no aniversário de batismo
21 Dominica Ressurrectionis
I classe, com oitava de I classe
Branco
Vidi Aquam na aspersão; sequência Victimae paschali, Prefácio Pascal com in hac potissimum die e
Communicantes e Hanc igitur próprios, Ite, Missa est com duplo Alleluia, o que continua durante toda a
oitava
Indulgência plenária: receber com piedade e devoção a bênção Urbi et Orbi dada pelo Sumo Pontífice
ou pelo Bispo, ainda que por rádio ou televisão
28 Dominica in albis
I classe
Branco
Glória, Credo, Prefácio Pascal
Indulgência plenária: participação de práticas de piedade em honra da Divina Misericórdia ou
recitação, diante do Santíssimo exposto ou não, do Pai-nosso e do Credo; juntamente com invocação
piedosa ao Senhor misericordioso, com o coração totalmente desafeiçoado a qualquer espécie de
pecado
Maio
Dia
1 São José Operário
I classe
Branco
Glória, Credo, Prefácio de São José (Et te in solemnitate)
5 II Domingo após a Páscoa (Domingo do Bom Pastor)
II classe
Branco
Glória, Credo, Prefácio Pascal
12 III Domingo após a Páscoa
II classe
Branco
Glória, Credo, Prefácio Pascal
19 IV Domingo após a Páscoa
II classe
Branco
Glória, Credo, Prefácio Pascal
26 V Domingo após a Páscoa
II classe
Branco
Glória, Credo, Prefácio Pascal
Tempo após Pentecostes
1. Vai do Domingo da Santíssima Trindade até o I Domingo do Advento. A cor do tempo é o verde;
2. No Domingo da Santíssima Trindade retorna o uso da antífona Asperges me, para a aspersão antes da Missa;
3. A Missa de Santa Maria no Sábado é dita em todo sábado que não haja uma festa de III classe ou maior;
4. Os domingos impedidos pela chegada do domingo da Septuagésima são deslocados para os domingos
entre o XXIII e o XXIV Domingos após Pentecostes;

Junho
Dia
2 Domingo após a Ascensão
II classe
Branco
Glória, Credo, Prefácio da Ascensão
No Brasil: pode-se fazer solenidade externa5 da Missa da Ascensão do Senhor (Missa votiva de II
classe); faz-se tudo conforme na festa da Ascensão: branco, Glória, Credo, Prefácio da Ascensão. Após
o Evangelho, o Círio Pascal é apagado.
9 Domingo de Pentecostes
I classe, com oitava de I classe
Vermelho
Sequência Veni Sancte Spiritus, Prefácio do Espírito Santo, Communicantes e Hanc igitur próprios, o
que continua durante toda a oitava
Indulgência plenária: recitação ou canto do Veni Creator
16 Domingo da Santíssima Trindade
I classe
Branco
Retorna o uso do Asperges. Glória, Credo, Prefácio da Santíssima Trindade
20 Corpus Christi
I classe
Branco
O Santíssimo Sacramento é conduzido sob um pálio de procissão. A rota da procissão deve ser
decorada, se possível: tapetes de pétalas de rosas ou serragem colorida podem ser dispostos em temas
devocionais. Se a procissão não puder ser em ambiente externo, pode ocorrer no perímetro interno da
igreja.
Nota: durante 7 dias seguintes, na igreja onde ocorreu a celebração, podem ser celebradas duas Missas
votivas diárias do Santíssimo Sacramento, como Missas de II classe.
Glória, sequência Lauda Sion, Credo, Prefácio da Natividade ou do Santíssimo Sacramento6
Na Missa que precede a procissão, uma segunda Hóstia é consagrada e exposta no ostensório após a
Comunhão e antes das abluções. O resto da Missa continua coram Sanctissimo. É dito o Benedicamus
Domino é dito no lugar do Ite, Missa est e o Último Evangelho é omitido, antes da partida da procissão.
Nota 2: Não é apropriado expor uma Hóstia previamente consagrada em outra Missa.
Indulgência plenária: participação devota na solene procissão eucarística, seja fora ou dentro da
igreja
23 II Domingo após Pentecostes
II classe
Verde
Glória, Credo, Prefácio da Santíssima Trindade
Pode-se celebrar: Solenidade externa5 do Sagrado Coração de Jesus, tal como no dia 28 (sem
comemoração³ do Domingo)
28 Sagrado Coração de Jesus
I classe
Branco
Pode-se fazer o Ato de Reparação ao Sagrado Coração de Jesus, do Papa Pio XI, diante do Santíssimo
Sacramento exposto. A Ladainha do Sagrado Coração de Jesus também pode ser cantada ou recitada
na ocasião. Se o Santíssimo Sacramento é exposto em conjunto com a Missa, é exposto após o fim da
Missa, não após a Comunhão.
Glória, Credo, Prefácio do Sagrado Coração de Jesus
Indulgência plenária: recitação pública do Ato de Reparação ao Sagrado Coração de Jesus
(“Dulcíssimo Jesus”)
30 III Domingo após Pentecostes
II classe
Verde
Glória, Credo, Prefácio da Santíssima Trindade
No Brasil: pode-se fazer solenidade externa5 da Missa da Ss. Apóstolos Pedro e Paulo (Missa votiva
de II classe): vermelho, Glória, Credo, Prefácio dos Apóstolos, comemoração do III Domingo após
Pentecostes³.
Indulgência plenária: uso devoto de um objeto de piedade (crucifixo, rosário, escapulário, medalha)
bento ritualmente por qualquer Bispo, acrescido de uma profissão de Fé, por qualquer fórmula
aprovada OU visitação de uma basílica menor ou da catedral e aí recitar o Pai-nosso e o Credo
Pode-se celebrar (se não feito no dia 23): Solenidade externa do Sagrado Coração de Jesus, tal como
no dia 28 (sem comemoração³ do Domingo)
Julho
Dia
7 IV Domingo após Pentecostes
II classe
Verde
Glória, Credo, Prefácio da Santíssima Trindade
14 V Domingo após Pentecostes
II classe
Verde
Glória, Credo, Prefácio da Santíssima Trindade
21 VI Domingo após Pentecostes
II classe
Verde
Glória, Credo, Prefácio da Santíssima Trindade
28 VII Domingo após Pentecostes
II classe
Verde
Glória, Credo, Prefácio da Santíssima Trindade
Agosto
Dia
4 VIII Domingo após Pentecostes
II classe
Verde
Glória, Credo, Prefácio da Santíssima Trindade
11 IX Domingo após Pentecostes
II classe
Verde
Glória, Credo, Prefácio da Santíssima Trindade
18 X Domingo após Pentecostes
II classe
Verde
Glória, Credo, Prefácio da Santíssima Trindade
No Brasil: pode-se fazer solenidade externa5 da Missa da Assunção da Bem-aventurada Virgem
Maria (Missa votiva de II classe): branco, Glória, Credo, Prefácio da Bem-aventurada Virgem Maria
(Et te in Assumptione), comemoração do X Domingo após Pentecostes³.
25 São Luís, Rei e Confessor (Patrono da cidade de São Luís e da Arquidiocese de São Luís do
Maranhão)
I classe
Branco
Glória, Credo, Prefácio Comum ou de Todos os Santos e Patronos7, comemoração do XI Domingo
após Pentecostes³
30 Santa Rosa de Lima (Padroeira da América Latina)
I classe
Branco
Glória, Credo, Prefácio Comum ou de Todos os Santos e Patronos7
Setembro
Dia
1 XII Domingo após Pentecostes
II classe
Verde
Glória, Credo, Prefácio da Santíssima Trindade
8 XIII Domingo após Pentecostes
II classe
Verde
Glória, Credo, Prefácio da Santíssima Trindade, comemoração da Natividade da Bem-aventurada
Virgem Maria³
15 XIV Domingo após Pentecostes
II classe
Verde
Glória, Credo, Prefácio da Santíssima Trindade, comemoração de Nossa Senhora das Dores³
22 XV Domingo após Pentecostes
II classe
Verde
Glória, Credo, Prefácio da Santíssima Trindade
29 Dedicação de São Miguel Arcanjo
I classe
Branco
Glória, Credo, Prefácio Comum, comemoração do XVI Domingo após Pentecostes³
Outubro
Dia
6 XVII Domingo após Pentecostes
II classe
Verde
Glória, Credo, Prefácio da Santíssima Trindade
12 Nossa Senhora da Conceição Aparecida (Padroeira do Brasil)
I classe
Branco
Glória, Credo, Prefácio da Bem-aventurada Virgem Maria (Et te in Conceptione Immaculata)
13 XVIII Domingo após Pentecostes
II classe
Verde
Glória, Credo, Prefácio da Santíssima Trindade
20 XIX Domingo após Pentecostes
II classe
Verde
Glória, Credo, Prefácio da Santíssima Trindade
27 Cristo Rei
I classe
Branco
Pode-se fazer o Ato de Reparação ao Sagrado Coração de Jesus, do Papa Pio XI, diante do Santíssimo
Sacramento exposto. A Ladainha do Sagrado Coração de Jesus também pode ser cantada ou recitada
na ocasião. Além disso, tradicionalmente uma procissão com o Santíssimo Sacramento é feita hoje. O
Santíssimo Sacramento é conduzido sob um pálio de procissão. A Bênção do Santíssimo é dada no
retorno à igreja. Se a procissão não puder ser em ambiente externo, pode ocorrer no perímetro interno
da igreja. Se o Santíssimo Sacramento é exposto em conjunto com a Missa, é exposto após o fim da
Missa, não após a Comunhão.
Glória, Credo, Prefácio de Cristo Rei. Não se comemora o XX Domingo após Pentecostes
Indulgência plenária: recitação pública do Ato de Reparação ao Sagrado Coração de Jesus
(“Dulcíssimo Jesus”)
Novembro
Dia
2 Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos
I classe
Preto
Glória e Aleluia omitidos, sequência Dies irae, Prefácio dos Defuntos
Nota: Pode ser feito o rito de absolvição da essa. Neste caso, é omitido o Último Evangelho
Indulgência plenária: visitação piedosa de uma igreja ou oratório e recitar o Pai-nosso e o Credo
apenas neste dia. Lucrável apenas para os defuntos OU visitação devota ao cemitério, em cada dia
entre 1 e 8 de novembro, e aí rezar pelos defuntos, mesmo que só mentalmente. Lucrável apenas para
os defuntos.
3 XXI Domingo após Pentecostes
II classe
Verde
Glória, Credo, Prefácio da Santíssima Trindade
No Brasil: pode-se fazer solenidade externa5 da Missa da Festa de Todos os Santos (Missa votiva
de II classe): branco, Glória, Credo, Prefácio Comum ou de Todos os Santos e Patronos7,
comemoração do XXI Domingo após Pentecostes³.
10 XXII Domingo após Pentecostes
II classe
Verde
Glória, Credo, Prefácio da Santíssima Trindade
17 XXIII Domingo após Pentecostes
II classe
Verde
Glória, Credo, Prefácio da Santíssima Trindade
24 XXIV e Último Domingo após Pentecostes
II classe
Verde
Glória, Credo, Prefácio da Santíssima Trindade
¹ Kalendas de Natal - 2018
Octavo Kalendas Ianuarii Luna duodevicesima.
Anno a creatióne mundi, quando in princípio Deus creávit cælum et terram, quinquiés millésimo centésimo
nonagésimo nono; a dilúvio autem, anno bis millésimo nongentésimo quinquagésimo séptimo; a nativitáte
Abrahæ, anno bis millésimo quintodécimo; a Móyse et egréssu pópuli Israel de Ægýpto, anno millésimo
quingentésimo décimo; ab unctióne David in Regem, anno millésimo trigésimo secúndo; Hebdómada sexagésima
quinta, iuxta Daniélis prophétiam; Olympíade centésima nonagésima quarta; ab urbe Roma cóndita, anno
septingentésimo quinquagésimo secúndo; anno Impérii Octaviáni Augústi quadragésimo secúndo, toto Orbe in
pace compósito, sexta mundi ætáte, Iesus Christus, ætérnus Deus æterníque Patris Fílius, mundum volens advéntu
suo piíssimo consecráre, de Spíritu Sancto concéptus, novémque post conceptiónem decúrsis ménsibus (Aqui
eleva-se a voz, e todos genufletem), in Béthlehem Iudæ náscitur ex María Vírgine factus Homo. (Aqui no tom de
voz anterior, e em tono passionis) Natívitas Dómini nostri Iesu Christi secúndum carnem.

² Prefácio do Advento
Diz-se: nas Missas próprias do Tempo desde o I Domingo até a vigília do Natal do Senhor inclusive; dentro do Tempo nas outras
Missas que carecem de prefácio próprio.
Vere dignum et justum est, ǽquum et salutáre, nos tibi semper et ubíque grátias ágere: Dómine sancte, Pater
omnípotens, ætérne Deus, per Christum Dóminum nostrum: Quem, pérdito hominum géneri, Salvatórem
miséricors et fidélis promisísti, cuius véritas instrúeret ínscios, sánctitas iustificáret ímpios, virtus adiuváret
infírmos. Dum ergo prope est ut véniat quem missúrus es, et dies affúlget liberatiónis nostræ, in hac promissiónum
tuárum fide piis gáudiis exultámus. Et ídeo cum Angelis et Archángelis, cum Thronis et Dominatiónibus, cumque
omni milítia cœléstis exércitus, hymnum glóriæ tuæ cánimus, sine fine dicéntes.

³ Comemoração
“Comemorar” é adicionar às orações da Coleta, Secreta e Pós-comunhão da Missa do dia as orações
correspondentes ao tempo ou à festa comemorados.
As comemorações sob única conclusão são adicionadas às orações da Missa do dia sem o convite “Oremus” e
sem a conclusão da oração anterior (cf. RG § 106 ss).

4
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Irmãos caríssimos, a glória do Senhor manifestou-se, e sempre há de manifestar-se no meio de nós até a sua vinda
no fim dos tempos. Nos ritmos e nas vicissitudes do tempo recordamos e vivemos os mistérios da salvação. O
centro de todo o ano litúrgico é o Tríduo do Senhor crucificado, sepultado e ressuscitado, que culminará no
Domingo de Páscoa, este ano a 21 de Abril.
Em cada Domingo, Páscoa semanal, a Santa Igreja torna presente este grande acontecimento, no qual Jesus Cristo
venceu o pecado e a morte.
Da celebração da Páscoa do Senhor derivam todas as celebrações do Ano Litúrgico: as Cinzas, início da Quaresma,
a 6 de Março; a Ascensão do Senhor, a 30 de Maio; Pentecostes, a 9 de Junho; o Primeiro Domingo do Advento,
a 01 de Dezembro. Também nas festas da Santa Mãe de Deus, dos Apóstolos, dos Santos e na Comemoração
dos Fiéis Defuntos, a Igreja peregrina sobre a terra proclama a Páscoa do Senhor. A Cristo, que era, que é e que
há de vir, Senhor do tempo e da história, louvor e glória pelos séculos dos séculos. Amém.

5
Solenidade externa
Por “Solenidade externa” se entende uma celebração de uma festa sem o Ofício, para o bem dos fiéis, no dia em
que a festa é impedida ou, quando a festa mesma ocorre em dia de semana, no domingo segundo as rubricas (que
pode ser o anterior ou o posterior à festa). A solenidade externa é considerada Missa votiva de II classe. São
permitidas uma Missa cantada e outra rezada ou duas rezadas (cf. RG § 356 ss).

6
Prefácio do Santíssimo Sacramento
Diz-se: na festa do Santíssimo Corpo de Cristo e nas Missas votivas do Santíssimo Sacramento.
Vere dignum et iustum est, æquum et salutáre, nos tibi semper et ubíque grátias ágere: Dómine, sancte Pater,
omnípotens ætérne Deus: per Christum Dóminum nostrum. Qui, remótis carnálium victimárum inánibus umbris,
Corpus et Sánguinem suum nobis in sacrifícium commendávit: ut in omni loco offerátur nómini tuo, quæ tibi sola
complácuit, oblátio munda. In hoc ígitur inscrutábilis sapientiæ, et imménsæ caritátis mystério, idípsum quod semel
in Cruce perfécit, non cessat mirabíliter operári, ipse ófferens, ipse et oblátio. Et nos, unam secum hóstiam
effectos, ad sacrum ínvitat convívium, in quo ipse cibus noster súmitur, recólitur memória Passiónis eius, mens
implétur grátia, et futúræ glóriæ nobis pignus datur. Et ídeo cum Angelis et Archángelis, cum Thronis et
Dominatiónibus, cumque omni milítia cœléstis exércitus, hymnum glóriæ tuæ cánimus, sine fine dicéntes.

7
Prefácio de Todos os Santos e Patronos
Diz-se: na festa de Todos os Santos, nas festas dos Padroeiros e Titulares próprios das igrejas (a não ser que sejam Santos Anjos) e
em suas Missas votivas, se carecerem de prefácio próprio.
Vere dignum et iustum est, æquum et salutáre, nos tibi semper et ubíque grátias ágere: Dómine, sancte Pater,
omnípotens ætérne Deus: qui glorificáris in concílio Sanctórum, et eórum coronándo mérita, corónas dona tua:
qui nobis eórum præbes, et conversatióne exémplum, et communióne consórtium, et intercessióne subsídium: ut
tantam habéntes impósitam nubem téstium, per patiéntiam currámus ad propósitum nobis certámen, et cum eis
percipiámus immarcescíbilem glóriæ corónam: Per Iesum Christum Dóminum nostrum, cuius sánguine
ministrátur nobis intróitus in ætérnum regnum. Per quem maiestátem tuam treméntes adórant Angeli, et omnes
spírituum cœléstium chori sócia exsultatióne concélebrant. Cum quibus et nostras voces, ut admítti iúbeas,
deprecámur, súpplici confessióne dicéntes.

São Luís, 20 de novembro de 2018


Festa de São Félix de Valois, Confessor

AD MAIOREM DEI GLORIAM

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