Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Patrocínio:
Realização:
MANUAL DE REDAÇÃO
CIENTÍFICA
Gian Danton
APRESENTAÇÃO
INTRODUÇÃO
As características da redação
científica
EXEMPLO I
CIÊNCIA E IMAGINAÇÃO
EXEMPLO II
PARADIGMAS
PARTE I
A PESQUISA
AS FICHAS
Teoria da informação
EPSTEIN, Isaac. Teoria da Informação. São Paulo, Ática, 1986.
(Biblioteca do CEAP)
PIGNATARI, Décio. Informação. Linguagem. Comunicação.
São Paulo, Perspectiva, 1976. (Biblioteca Pública)
Teoria da informação
Teoria da informação
EPSTEIN, Isaac. Teoria da Informação. São Paulo, Ática, 1986.
Citação importante:
PARTE II
TIPOS DE TEXTOS CIENTÍFICOS
RESENHA
A resenha se parece muito com uma ficha de leitura, mas
costuma ser mais extensa. Ela é um resumo crítico de uma obra,
destacando as principais idéias do autor. Mas atenção: resenhar não
significa simplesmente resumir, como acredita a maioria das
pessoas.
Um dos erros básicos de quem faz uma resenha pela primeira
vez é esquecer de fazer referência ao texto que está sendo
resenhado. Muitos se prendem apenas às idéias e se esquecem do
autor e do texto.
PAPER
É um artigo científico, geralmente escrito para apresentações
em congressos. Um paper em geral segue menos regras que uma
monografia e costuma ter uma quantidade menor de páginas, em
geral um mínimo de oito e um máximo de 15.
PARTE III
APRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UMA
MONOGRAFIA
MARGEM
Superior: 3 ou 4 cm
Esquerda: 3 cm
Direita 2 cm
Inferior: 1,5
CAPA
Na capa devem constar o nome da instituição e o curso, o
nome do trabalho, do aluno e data.
EXEMPLO DE CAPA
Macapá – AP
Outubro de 1999
FOLHA DE ROSTO
Deve conter o nome do aluno, do trabalho e um texto explicativo
sobre o trabalho.
RESUMO
Normalmente, a maior parte das instituições exigem que as
monografias ou papers apresentados tenham um resumo. No caso
dos congressos, o resumo costuma ser publicado em um catálogo
com todos os trabalhos apresentados. Mesmo quando o trabalho
acaba não sendo publicado, o resumo é importante. Existem
empresas especializadas em recuperação de informação para as
quais os resumos são muito úteis. Digamos que você esteja fazendo
uma tese sobre os duplos em Edgar Allan Poe. Essas empresas
podem conseguir para você todo o material inédito (monografias,
dissertações e teses) escritas sobre o assunto. E elas se guiam
pelos resumos.
Algumas universidades exigem que os trabalhos tenham, além
do resumo, um abstract, que é o resumo em inglês. O objetivo é
justamente facilitar a recuperação da informação.
EXEMPLO 1:
O artigo demonstra a importância e a significação do tema “o
duplo” na poética de Edgar Allan Poe. O tema dos duplos, além de
suas significações psicológicas, demonstra a influência de Poe sobre
autores contemporâneos, em especial Rubem Fonseca, Umberto
Eco e Jorge Luís Borges.
EXEMPLO 2
RESUMO
A relação história em quadrinhos/ciência passou por várias fases
distintas. Em um primeiro momento, as HQs ignoram a ciência.
Depois, com o surgimento da ficção científica nos quadrinhos,
escritores e desenhistas se esforçaram em usar a ciência e a
tecnologia em suas histórias, tentando prever suas realizações.
Esse é um período marcado por muitas antecipações..
Finalmente, em nossos dias, os quadrinistas estão divulgando
uma visão crítica da ciência. Isso representa o amadurecimento
da linguagem da HQ: os quadrinistas estão tomando partido de
uma ciência ética e de paradigmas emergentes, representados
pela teoria do caos. Watchmen é, provavelmente, o melhor
exemplo desse processo.
ABSTRACT
The relation between science and comics passed by some different
phases. In a first time, comics ignored science. In a second time,
with the begin of science fiction in comic stores, writers and drawers
strengthen to use science and technology, and to foresee it’s
realization. In this moment there are a lot of anticipations. Finally, in
now a day, comics authors are divulging a criticism vision of science.
It’s represent the maturation of comics language: the authors are
taking side of ethic science and new paradigm represented by chaos
theory. Watchmen is, probably, the best example of it.
DEDICATÓRIA (opcional)
EXEMPLO DE DEDICATÓRIA
EXEMPLO DE AGRADECIMENTO
EPÍGRAFE (ocpcional)
A epígrafe é uma citação que se refere ao trabalho.
SUMÁRIO
O sumário é o índice do trabalho. Deve conter o número e
o título dos capítulos, assim como a página de início dos mesmos.
EXEMPLO DE SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ———————----------------------------—————— p.17
INTRODUÇÃO ——————-------------------------------————————p. 22
CAPÍTULO I – DE YELLOW KID A CHARLIE BROWN——---------— p. 32
CAPÍTULO II – TIRAS DE JORNAIS E AS PÁGINAS DOMINICAIS--- p.75
CAPÍTULO III – OS CONTEÚDOS IDEOLÓGICOS —--------------——P 108
CAPÍTULO IV – A EVOLUÇÃO DO SIGNO GRÁFICO —---—---——P 137
CONCLUSÃO ————————-------------------------------------------—— P. 156
BIBLIOGRAFIA ——------------------------------------------------------------—— P. 168
ANEXOS —————--------------------------------------------------------——— P. 171
APRESENTAÇÃO
INTRODUÇÃO
A introdução pode ser usada para demonstrar as coordenadas do
trabalho: objetivos, metodologia etc. Também é aconselhável usar
a introdução para definir os principais conceitos utilizados na
monografia. Na introdução também deve-se começar a falar da
tese do trabalho, mas não concluí-la.
CAPÍTULOS
Os capítulos são usados para apresentar os argumentos e
exemplos que fundamentarão a tese. Também é interessante
reservar um capítulo para fazer um histórico do assunto.
AS CITAÇÕES
Como já foi dito anteriormente, o argumento da autoridade é uma
das principais características da redação científica. Isso ocorre através
das citações, que podem ser diretas ou indiretas.
Citações curtas (de até três linhas) são colocadas junto do texto
e devem vir referenciadas por uma nota de rodapé, um nota no final
do capítulo, ou entre parêntese. As citações longas devem vir em
parágrafo próprio, com um recuo. Veja:
A REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
EXEMPLO
COLETÂNEA
EXEMPLO
INTERNET
EXEMPLO
Idéias de Jeca-tatu
http://www.lagartixa.net/jecatatu Site visitado em 06.04.2000.
CONCLUSÃO
Exemplo de Bibliografia
Multimídia
http://wawrwt.iar.unicamp.br/texto01.htm. 1997.
ANEXOS
NOTAS
1
GAJARDONI, Almyr. Carta ao Leitor. Superinteressante, ano 2, n#1. São Paulo,
Abril, janeiro de 1988, p. 4.
2
REICHENBACH apud EPSTEIN, Isaac. Revoluções Científicas. São Paulo,
Ática, p. 40.
3
(HEMPEL apud EPSTEIN, Ibid, p. 42)
4
Ibid, 43.
5
Kuhn, Thomas. A Estrutura das Revoluções Científicas. São Paulo, Perspectiva,
1992, p. 19.
6
MORIN, Edgar. Introdução ao Pensamento Complexo. Lisboa, Instituto Piaget,
1995, p. 81.
7
Ibid, p.
8
FOUREZ, Gerárd. A Construção das Ciências. Sdb, p. 48.
9
EPSTEIN, Isaac. Teoria da Informação. São Paulo, Ática, 1986, p. 11.
10
FOUREZ, op. cit, p. 42.
11
ZANCHETTA, Maria Inês & FRANCO, Vera. A Nova Face dos Dinossauros in
Superinteressante, ano 7, 7. São Paulo, Abril, 1993, p. 22-29
12
Os Cientistas. São Paulo, Abril Cultural, 1972, p. 8.
13
ECO, Umberto. Como Se Faz Uma Tese. São Paulo,
Perspectiva, 1998, p.96
14
ARISTÓTELES. Os Pensadores. São Paulo, Nova Cultural,
1996, p. 35
15
Ibid, p. 35
16
EPSTEIN, Isaac. Teoria da Informação. São Paulo, Ática, 1986, p. 12.
17
Ibid, p. 7.
18
PIGNATARI, Décio. Informação. Linguagem. Comunicação. São Paulo,
Perspectiva, 1976.
19
IBGE. Censo 1986.
http://www.lagartixa.net/jecatatu, único no
Brasil especializado na discussão sobre roteiro
para quadrinhos.
É membro titular e editor da revista eletrônica
do Grupo de Trabalho Humor e Quadrinhos do
Congresso de Comunicação Intercom.