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NTC-15
Revisão 2
ÍNDICE
1. OBJETIVO 1
2. CAMPO DE APLICAÇÃO 2
3. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 3
4. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES 4
5. CONDIÇÕES GERAIS 7
6. INSTALAÇÃO DA REDE DA OCUPANTE EM POSTE 9
7. INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DA OCUPANTE EM POSTE 11
8. OCUPAÇÃO DE DUTOS SUBTERRÂNEOS 13
9. REQUISITOS TÉCNICOS PARA O COMPARTILHAMENNTO 14
9.1 Afastamentos Mínimos 14
9.2 Intercalação de Postes 14
9.3 Engastamento de Poste 15
9.4 Fornecimento e Medição de Energia 15
10. PROCEDIMENTOS 16
11. APRESENTAÇÃO DO PROJETO PARA APROVAÇÃO 17
11.1 Rede Existente/Rede com Necessidade de Intercalação de Postes 17
11.2 Extensão de Rede 17
11.3 Exigências Adicionais para Apresentação do Projeto 18
12 EXECUÇÃO DA OBRA/FISCALIZAÇÃO 20
ANEXO A DESENHOS 21
DESENHO 1 USO COMPARTILHADO DE POSTE REDE BT CONVENCIONAL 21
DESENHO 2 USO COMPARTILHADO DE POSTE REDE DE BT ISOLADA 22
DESENHO 3 AFASTAMENTOS MÍNIMOS ENTRE CONDUTORES DA REDE 23
DE TELECOMUNICAÇÕES E DA REDE ELÉTRICA AO LONGO
DO VÃO
DESENHO 4 CAIXA DE EMENDA DE CABO DE FIBRA ÓPTICA INSTALADA 24
NO MEIO DO VÃO
DESENHO 5 CAIXA DE EMENDA DE CABO DE FIBRA ÓPTICA INSTALADA 25
NO POSTE
DESENHO 6 INSTALAÇÃO DA RESERVA TÉCNICA DE CABO DE FIBRA 26
ÓPTICA NO MEIO DO VÃO
DESENHO 7 ESPAÇAMENTOS MÍNIMOS E ATERRAMENTO DOS 27
EQUIPAMENTOS DA OCUPANTE
DESENHO 8 LIGAÇÃO DA FONTE DE TENSÃO PARA EQUIPAMENTOS DE 28
TV A CABO NA REDE DE ENERGIA ELÉTRICA
DESENHO 9 LIGAÇÃO DE ARMÁRIO PARA TELEFONIA 29
DESENHO 10 INSTALAÇÃO DE TERMINAL DE ACESSO DE REDES - TAR EM 30
POSTE
DESENHO 11 CAIXA DE PASSAGEM PARALELA E CAIXA DE DERIVAÇÃO 31
DESENHO 12 CAIXA DE PASSAGEM PARALELA E CAIXA DE DERIVAÇÃO 32
DESENHO 13 COMPARTILHAMENTO DE DUTOS SUBTERRÂNEOS - 33
INSTALAÇÃO DE SUB-DUTOS
DESENHO 14 PLAQUETA DE IDENTIFICAÇÃO DO CABO DA OCUPANTE 34
Esta norma tem por objetivo estabelecer os requisitos e condições técnicas mínimas
para o compartilhamento de infraestrutura das redes de distribuição de energia elétrica,
aéreas e subterrâneas, nas tensões nominais até 34,5 kV, com as empresas
concessionárias de serviços de telecomunicações e demais ocupantes.
Nota:
Esta norma foi baseada nos seguintes documentos:
- ABNT NBR 15214 – Rede de distribuição de energia elétrica –
Compartilhamento de infraestrutura com redes de telecomunicações.
- ABNT NBR 15688 – Redes de distribuição de energia elétrica com
condutores nus.
- Resolução Conjunta ANEEL/ANATEL/ANP nº 001, de 24/11/99.
- Resolução nº 581, de 29/10/02 da ANNEL.
Agência
Análise Técnica
Cordoalha de aço galvanizado fixada em postes, que faz a sustentação física de cabos
telefônicos e de outros sistemas.
Cabo Telefônico
Cabo formado por condutores de cobre ou fibras óticas, isolados com polietileno,
polipropileno ou papel e protegidos por uma capa de alumínio politenado ou chumbo,
com revestimento plástico.
Capacidade Excedente
Detentora
Equipamento
Processo utilizado para executar a sustentação dos condutores aos cabos mensageiros
que consiste em envolver ambos por um fio isolado ou arame de espinar, de aço
galvanizado, de isolamento termoplástico, instalado helicoidalmente.
Faixa de Ocupação
Fio telefônico constituído por dois condutores de liga de cobre, isolados com material
termoplástico, utilizado para ligação da caixa terminal ao imóvel a ser atendido.
Infraestrutura
Ocupante
Solicitante
Tramo
Vão
Vão Ancorado
Vãos Contínuos
Vão Médio
Vão Regulador
A ocupação do poste deverá ser feita, utilizando somente o espaço reservado para o
respectivo ponto de fixação de maneira a não interferir com os demais ocupantes.
Cada ponto de fixação é considerado como uma ocupação, sendo permitida uma única
ocupação por ponto.
Os cabos e cordoalhas das redes da ocupante devem ser instalados no poste, no mesmo
lado da rede de distribuição secundária de energia elétrica existente ou prevista,
inclusive nos postes com transformador, utilizando-se braçadeira ou cinta própria para
a sua sustentação.
O cabo da ocupante deve ter identificação legível, por meio de plaqueta fabricada com
material resistente a intempéries, contendo o tipo do cabo e o nome da ocupante, e
deve ser fixada no cabo a uma distância entre 200 a 400 mm do poste, conforme
Desenho 14.
O número de fios "FE" (fio drop) e CCE da rede telefônica e o de ramais de assinante
de TV a cabo, na sua soma não deverá exceder a 10 por vão, por ocupante, por ponto
de fixação. Excepcionalmente quantidades superiores poderão ser avaliadas, sob os
aspectos técnicos, de segurança, estéticos e operacionais da rede de distribuição de
energia elétrica. Os fios "FE" devem ser tensionados, agrupados, não precisando
necessariamente ser amarrados entre si, de modo a garantir uma mesma catenária,
mantendo a uniformidade ao longo do vão.
Sempre que técnica e economicamente viável, devem ser buscadas alternativas para
derivações de assinantes com vistas à redução da quantidade de fios "FE" instalados
nos postes.
A derivação para assinantes da ocupante deve ser feita diretamente do seu ponto de
fixação, conforme determinado pela CELG D.
A critério da CELG D a quantidade máxima de cabos por poste poderá ser alterada, a
qualquer tempo, mediante a introdução de novas tecnologias e/ou métodos de trabalho.
Os cabos de descida dos aterramentos devem ser protegidos com material resistente de
forma a impedir quaisquer danos aos mesmos e contatos eventuais com terceiros,
conforme Desenho 7.
A ocupação de dutos da rede subterrânea da CELG D deve ser feita com os cabos da
ocupante protegidos por subdutos devidamente identificados, conforme Desenho 13.
Quando identificados por cores, os subdutos de cada ocupante devem ter uma cor
padrão.
Os subdutos das ocupantes devem ser instalados nos dutos determinados pela
CELG D.
A ocupante deve identificar todos os seus cabos instalados nas redes subterrâneas da
CELG D em cada caixa subterrânea ou em cada ponto de transição de rede aérea para
subterrânea. Esta identificação deve ser feita através de uma plaqueta com indicação
do tipo de cabo e o nome da ocupante.
A CELG D não responderá por dano de qualquer tipo nas instalações da ocupante,
causado por terceiros ou por acidentes tais como: explosões, incêndios, infiltrações de
fluídos ou gases.
Nota:
Nas redes urbanas que não contenham rede secundária deve ser mantida a
reserva de espaço para instalação futura da mesma, observados os respectivos
afastamentos.
A distância entre a parte mais alta da rede das ocupantes no poste e o solo não deverá
ultrapassar 6,10 m, para qualquer tipo de estrutura, conforme indicado no Desenho 1,
exceto nas condições do item 9.1.a onde prevalecerá a distância que for ajustada entre
os órgãos envolvidos.
Em áreas não urbanizadas localizadas nas periferias das localidades, nos casos em que
o terreno apresentar depressões acentuadas e exclusivamente nestes casos, onde não há
conveniência de apoiar a rede de energia em outros postes, estes deverão seguir o
mesmo padrão dos existentes e poderão ser instalados pela ocupante, que deverá
observar o alinhamento da rede existente, as distâncias mínimas, para as condições
A ocupante deverá também assumir todo e qualquer risco decorrente dessa disposição
e identificar os postes intercalados como de sua propriedade.
Nota:
O padrão de entrada de energia não poderá ser instalado em poste da CELG D
que contenha equipamentos como: transformadores, capacitores, religadores,
reguladores de tensão e chaves seccionadoras.
Planta detalhada do local, com indicação de todos os postes a serem utilizados, com os
seus respectivos números, tipos, encabeçamentos e ângulos das redes existentes.
Informação sobre alinhamento, prumo e estado de conservação dos postes, bem como
das respectivas fundações.
Todos os projetos deverão ser apresentados nos formatos padronizados pela ABNT e
pela CELG D.
O valor da tração de projeto deverá ser adotado a zero grau, sem vento, ou a 15°C com
vento de 60 km/h, adotando-se o maior valor. Quando se tratar de compartilhamento
em área rural, a CELG D deverá ser consultada.
Para efeito de cálculo adotar a pressão do vento agindo sobre as superfícies, de acordo
com o estabelecido nas normas da CELG D.
Todos os elementos do projeto deverão estar assinados por preposto da ocupante e por
responsável técnico habilitado, devidamente registrado no CREA, respeitadas as
exigências desse conselho.
O projeto deverá ser apresentado em duas vias de igual teor, das quais uma será
devolvida ao solicitante, após aprovação.
As obras deverão ser executadas por pessoal técnico capacitado com a devida ART
registrada no CREA, de modo a evitar possíveis danos às redes da CELG D.
O pessoal técnico das empreiteiras deverá ser orientado quanto aos critérios de
tracionamento dos cabos e resistência mecânica dos postes.
Nenhum trabalho poderá ser iniciado enquanto a ocupante não receber autorização
escrita da CELG D.
A CELG D através do seu setor competente realizará a inspeção das obras e emitirá
parecer informando os itens pendentes e as não conformidades para que o solicitante
providencie as devidas correções.
Tão logo as pendências sejam sanadas deve ser solicitada nova inspeção através de
documento formal devidamente protocolado.
Item da
Item Data Revisão Alteração
Norma
1 1. Inserida nova redação no item Objetivo.
2 2. Inserida nova redação no item Campo de Aplicação.
3 3. Atualização do item Normas e Documentos Complementares.
4 6. Inserida nova redação no item.
5 9. Inserido o item Requisitos Técnicos para o Compartilhamento.
6 9.1 Inserido o item Afastamentos Mínimos.
7 9.2 Inserido o item Intercalação de Postes.
8 9.3 Inserido o item Engastamento de Postes.
9 9.4 Inserido o item Fornecimento e Medição de Energia.
10 10. Inserido o item Procedimentos.
11 11. Inserido o item Apresentação do Projeto para Aprovação.
Inserido o item Rede Existente/Rede com Necessidade de
12 SET/13 11.1 2
Intercalação de Postes
13 11.2 Inserido o item Extensão de Rede.
14 11.3 Inserido o item Exigências Adicionais para Apresentação do Projeto.
15 12. Inserido o item Execução da Obra/Fiscalização
16 Desenho 1 Definida a numeração dos pontos para o compartilhamento.
17 Desenho 2 Definida a numeração dos pontos para o compartilhamento.
Inserido o desenho Caixa de Emenda de Cabo de Fibra Óptica
18 Desenho 5
Instalada no Poste.
19 Desenho 8 Alterada a posição de instalação da caixa de medição.
20 Desenho 9 Inserido o desenho Ligação de Armário para Telefonia.
Inserido o desenho Caixa de Passagem Paralela e Caixa de
21 Desenho 12
Derivação.