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Cosmovisão Cristã:

O Problema do Consumismo
1 Timóteo 6.10
Cosmovisão cristã: o problema do consumismo .

■ INTRODUÇÃO

➢ Importância.
➢ Cosmovisão Cristã.
➢ O Cristão e o consumismo.
Cosmovisão cristã: o problema do consumismo.

■ “Cosmovisão é o compromisso, a orientação


fundamental do coração, que pode ser expresso em
uma história ou um conjunto de pressupostos
(suposições que podem ser verdadeiras, verdadeiras
em parte ou de todo falsas) que mantemos (de forma
consciente ou subconsciente, consistente ou
inconsistente) sobre a constituição básica da realidade
e que fornece o fundamento sobre o qual vivemos, nos
movemos e existimos.”
Cosmovisão cristã: o problema do consumismo.

■ “Aquele que de todo o coração crê em Jesus como


filho de Deus está, ato contínuo, comprometido com
muitas outras coisas também. Está comprometido
com uma visão de Deus, uma visão do homem, uma
visão do pecado, uma visão da redenção e uma visão
do destino humano que só são encontradas no
cristianismo. Isso forma uma “visão Cristã de mundo”
que está em nítido contraste com as teorias
desenvolvidas sob um ponto de vista puramente
filosófico ou científico.” James Orr (1844-1913)
Cosmovisão cristã: o problema do consumismo.

■ “Assim como agostinho propõe em sua obra “A Cidade


de Deus”, Dooyeweerd afirma que existem duas
orientações religiosas fundamentais, correspondendo
a dois poderes espirituais centrais que estão operando
no coração do homem. A primeira é a dinâmica do
Espírito Santo, que direciona o homem e com ele toda
a criação para a reconciliação com Deus. A segunda é o
espírito da apostasia, que distancia o homem de Deus
e direciona seu coração para o horizonte temporal da
experiência, para que ele adore um ídolo.”
■ “Esses dois poderes caracterizam as “duas cidades”
que coexistem em luta até à consumação dos séculos.”
Cosmovisão cristã: o problema do consumismo.

■ “Houve um tempo em que as pessoas guardavam dinheiro


dentro de casa, ou escondiam riquezas enterrando-as em
algum lugar secreto. Hoje, o dinheiro é algo virtual, cada
vez menos concreto, mas nem por isso menos real, nem
menos desejável. A filosofia do “dinheiro não compra
felicidade, mas manda buscar” talvez seja a única que
consegue atravessar todas as eras. Quando o ser humano
se afastou de Deus e partiu em busca de significado para
existência, somente duas coisas lhe ofereceram algo que
pudesse estar, pelo menos no nível do interesse, em
igualdade com Deus: os bens materiais e o prazer. Essas
duas buscas se tornaram os grandes substitutos de Deus na
vida das pessoas”.
■ Mateus 6.24. No grego “riquezas” é a tradução do nome
“Mamom” que era considerado o deus das riquezas.
■ “O Cristão precisa encontrar um modo de ser fiel a Deus e
utilizar o dinheiro sem adorar a dois senhores”.
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■ O que é uma boa vida?


Em nossa cultura pressupomos que o dinheiro é a única coisa que podemos
contar. Sua obtenção se tornou um fim em si mesmo. As pessoas não procuram
ganhar dinheiro para sobreviver, mas para acumulá-lo, crendo contas bancárias
recheadas são sinônimo de segurança e estabilidade. Mas, normalmente, as
pessoas buscam muito mais que dinheiro, buscam ser conhecidas, afinal “as
riquezas multiplicam os amigos” (Pv 19.4). Porém, nem mesmo isso costuma
satisfazer os anseios sociais. As pessoas sonham em ter autonomia.
O grande sonho de muitos é fazer o que bem entendem, do seu próprio jeito, no
seu próprio tempo, com seus próprios recursos abundantes e serem amadas
enquanto se comportam assim. Em uma palavra, esse é o retrato daquilo que
normalmente se considera uma boa vida. Pessoas sonham com muita bebida,
muito sexo, muita riqueza e a capacidade de renovar tudo isso em um estalar de
dedos.
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■ Princípios Bíblicos.

➢ Isaías 5.8
➢ 1 Reis 21
➢ Lucas 12.13-21
➢ Jó 1.21
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■ Como o consumismo afeta o indivíduo.


Os ideais do consumismo determinam as prioridades na vida da maioria
das pessoas. Veja algumas formas pelas quais os indivíduos são afetados:
➢ Nossa visão de mundo. As pessoas são levadas a definir suas
prioridades levando em consideração apenas esta vida. Assuntos
sobre a eternidade e a espiritualidade de cada indivíduo não são tão
importantes para as pessoas quando elas são massacradas pelas
propagandas materialistas do consumismo .
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➢ Nossos Valores. Muitos dos valores visíveis da cultura de consumo explicitamente


descartam virtudes cristãs. Sabemos que entre os frutos do Espírito está o domínio
próprio (Gl 5.22-23). No entanto, a marca distintiva da sociedade do cartão de crédito
diz: “Por que esperar? Compre o que você quer agora!” Mais uma vez, negar-se a si
mesmo faz parte do discipulado do cristão.
➢ Nossos objetivos. O teólogo David Wells mostrou recentemente que, enquanto
havia uma preocupação em desenvolver o caráter humano nos séculos passados, a
nossa sociedade se preocupa em desenvolver a personalidade. Qual é a diferença? O
caráter é uma disposição interior de amar o que é bom, sendo que o “bom” é
definido em termos absolutos pela natureza e pela vontade de Deus. Agora, as
pessoas estão muito mais atraídas pela ideia de sentir-se bem consigo mesmas e se
tornar personalidades “interessantes”, “modernas” ou “divertidas”. O foco não está
mais na vida interior, mas na vida exterior.
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➢ Nossa identidade. Vivemos em uma sociedade em que a identidade é vista


como algo muito variável. De certo modo, podemos escolher a nossa
identidade. Tudo o que devemos fazer é comprar os símbolos certos de status.
Contudo, isto significa que a identidade pessoal está sendo desvalorizada.
Não passa de uma imagem. Consequentemente, as pessoas hoje têm
dificuldade em saber quem realmente são. Além disso, uma vez que a
identidade é algo flexível, não há qualquer relação entre o que afirmamos ser
e o comportamento moral que se espera de nós. Isso deturpa o discipulado
cristão sério.
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■ “Eu quero explorar uma resposta diferente para a


questão sobre o que é significativamente distinto na
forma cristã de ser-no-mundo. Eu quero explorar culto,
culto por meio da participação na liturgia da igreja.
Mais precisamente, eu quero explorar a possibilidade
de que uma alternância rítmica de culto e trabalho,
labor e liturgia, seja uma das características distintivas
significativas do modo cristão de ser-no-mundo. [...] A
teologia pública cristã, encarada como o conjunto de
relações sociais dos indivíduos dentro do pacto com
Deus, nos dá um ritmo de vida absolutamente
diferente de todos os outros não cristãos. Ela modifica
o compasso do nosso culto e da cultura, do nosso
labor e da liturgia.”
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■ “Quando passamos essas ordenanças do A. T. pelo
prisma cristológico do N. T., os ritmos da graça de
Deus ficam ainda mais evidentes. [...] A partir do
acontecimento Cristo, o ritmo do povo de Deus já não
é mais o “seis-pra-um” – isto é, os seis dias de trabalho
para um dia de descanso no sábado. Em vez disso,
temos agora uma alternância rítmica de “um-pra-seis”.
Ou seja, é o primeiro dia da semana com o culto e a
celebração ao Senhor que ditará o ritmo dos nossos
outros seis dias de trabalho. O culto cristão tendo
como centro a exposição da Palavra e a ministração da
Ceia do Senhor, faz com que nossas lembranças e
expectativas sejam reconfiguradas. Lembramo-nos
alegremente da morte e da ressurreição de Cristo e
celebramos a participação em seu banquete até que
Ele venha. ”
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■ “Nossa cultura perdeu o ritmo cristão de viver e, por


isso, organiza toda a sua vida segundo o ritmo pagão
de “trabalho e festival”. [...] como o ritmo de trabalho e
lazer da maioria das pessoas, que se matam de
trabalhar durante a semana para ter uma catarse no
fim de semana com álcool, festas e todo tipo de
entretenimento. [...] a intensidade com que algumas
pessoas “se entregam ao fim de semana” aponta para
algo mais fundamental em suas vidas: o ritmo não
cristão de ser-no-mundo.”
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O CAMINHO DO CONTENTAMENTO.

➢ 1 Timóteo 6.7-8
➢ Filipenses 4.11-13
➢ Salmos 62.10

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