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1. INTRODUÇÃO
Em nosso dia-a-dia utilizamos vários aparelhos elétricos onde são empregados circuitos com
dois ou mais resistores. Em muitos destes circuitos, um único resistor deve ser percorrido por
uma corrente elétrica maior que a suportada, e nestes casos utiliza-se uma associação de
resistores. No caso desse experimento, os resistores são as lâmpadas. Em outras aplicações
vários resistores são ligados um em seguida do outro para obter o circuito desejado, como é o
caso das lâmpadas decorativas de natal. Para efeito de cálculos, em muitos casos será
necessário descobrir como a série de resistores se comporta como um todo. Nestes casos
utilizamos o conceito de resistor equivalente. Que é um resistor que tem as mesmas
propriedades da associação, ou seja, uma resistência que seja a mesma do conjunto, esta
resistência é chamada resistência equivalente. Os resistores podem ser associados basicamente
de três maneiras diferentes: Associação em série, associação em paralelo e associação
mista.
Associação em série
A diferença de potencial (ddp) total aplicada entre os pontos A e B é igual à soma das ddps de
cada resistor, ou seja:
UT = U1 + U2 + U3
E a resistência equivalente, para esse tipo de associação, é dada pela soma de todas as
resistências que fazem parte do circuito, veja como fica:
Req = R1 + R2 + R3
É importante destacar que a resistência equivalente desse tipo de circuito será sempre maior
que o valor de apenas um resistor. Se no circuito elétrico existir n resistores, todos com iguais
resistências, a resistência equivalente pode ser calculada da seguinte forma:
Req = nR
Associação em Paralelo
A corrente elétrica total que circula por este tipo de circuito é igual à soma da corrente elétrica
que atravessa cada um dos resistores, ou seja:
i = i1 + i2 + i3
O valor da resistência equivalente desse tipo de circuito elétrico é sempre menor do que o
valor de qualquer uma das resistências que compõem o circuito. E para calcular o seu valor, o
da resistência equivalente, podemos utilizar a seguinte equação matemática:
Caso os valores dos resistores sejam iguais, a resistência equivalente é igual ao valor de uma
das resistências (R) dividido pelo número de resistores utilizados:
Req = R / N
Ainda, no caso específico de um circuito resistivo com duas resistências de valores diferentes,
a equação abaixo pode ser utilizada:
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Caso tenha mais de 3 resistores, será necessário calcular equivalência entre o Primeiro
Resistor e o Segundo resistor, o resultado você irá multiplicar e dividir com o terceiro resistor
Note que 1/R é o valor da condutância, ou seja, o inverso da resistência, assim pode-se dizer
que para a associação de resistores em paralelo, a condutância total é igual a soma das
condutâncias individuais de cada resistor, ficando claro que a condutância total será maior,
logo a resistência total será menor.
A fórmula para o cálculo da condutância equivalente (Geq) de um circuito de resistores em
paralelo é:
Outra propriedade do resistor equivalente é que apesar de a resistência ser menor, a potência
máxima que ele poderá suportar será maior do que as potências máximas que cada resistor
que o compõe pode suportar, por exemplo, dois resistores de 1 ohm / 1 watt são conectados
em paralelo, 1 volt é máxima tensão que se pode aplicar em qualquer um deles, resultando
numa potência de 1 watt, o mesmo 1 volt aplicado no circuito paralelo de dois resistores
resultará numa potência de 2 watts.
Associação mista
Para descobrir a resistência equivalente desse tipo de associação deve-se considerar os tipos
de associação de forma separada, bem como suas características.
2. OBJETIVOS
3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
01 multímetro;
01 fonte de tensão de 30V.
Foi identificado pelos alunos no laboratório o tipo de associação existente entre as lâmpadas
L1, L2 e L3. Em seguida ligamos a chave e observamos o brilho das lâmpadas. O voltímetro
foi conectado entre os bornes A3 e H3 sendo determinada a tensão existente entre esses
pontos.
Medimos a tensão aplicada a cada uma das lâmpadas ligando o voltímetro, pela parte
posterior do painel, aos bornes a que as lâmpadas estavam conectadas. Com a chave ligada foi
possível descrever o que ocorreu quando a lâmpada L1 foi retirada e recolocada no suporte.
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O multímetro foi ajustado para a função amperímetro. Retirou-se o conector com ponte dos
bornes D2 e D3 e ligamos nele o amperímetro.
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O multímetro foi ajustado para a função voltímetro. Foi conectado em paralelo com a lâmpada
L3, conforme a figura a seguir:
A ddp foi lida e anotada. Repetimos a medida da ddp para as lâmpadas L2 e L3, Todas as
observações e resultados obtidos foram devidamente anotados.
Agora a lâmpada L1 foi conectada aos bornes A1 e A2. A lâmpada L2 foi conectada aos
bornes G1 e G2. Foram utilizados conectores entre os bornes D1 e E1 e entre D2 e E2. Os
cabos com pinos de pressão foram conectados aos bornes H1 e H2, e a chave foi inserida
entre o painel e a fonte de tensão, que foi ajustada para 14 V.
Foi verificado no circuito o sentido convencional da corrente elétrica e o tipo de associação
existente entre as lâmpadas. O circuito foi fechado e a lâmpada L2 foi retirada e recolocada,
anotando-se os resultados e as observações necessárias.
4. RESULTADOS EXPERIMENTAIS
O tipo de associação existente no primeiro procedimento foi definido por associação em série.
O brilho das lâmpadas foi pequeno em função da fonte ter sido ajustada em 30V e cada
lâmpada ser de 14V. A medida da tensão aplicada nos revelou voltagem de 9,93V em L1;
9,86V em L2 e 10,06V em L3. Essas medidas foram obtidas através do multímetro na função
voltímetro. Os resultados não foram precisos pelas propriedades de fabricação dos materiais.
Com base nas leituras efetuadas, foi provado ser possível ligar lâmpadas com tensão nominal
14V à uma fonte regulada em 30V,sendo a ddp de cada lâmpada medida em 10V,
aproximadamente, pois estão em série.
Quando a lâmpada L1 foi retirada do circuito, o mesmo foi fechado, por se tratar de uma
associação em série. As lâmpadas L2 e L3 se apagaram. Recolocada a lâmpada L1, o circuito
foi aberto novamente e as lâmpadas se acenderam. O mesmo teria ocorrido se fosse retirada
qualquer lâmpada do circuito. Se esse circuito possuísse 20 lâmpadas em série (como as
existentes na maioria dos enfeites de Natal) e uma queimasse, as demais lâmpadas do circuito
se apagariam.
Já com o multímetro ajustado na função amperímetro, a corrente medida foi de 41,8mA. Com
o multímetro ajustado na função voltímetro e em paralelo com a lâmpada L3, a ddp foi
medida em cada lâmpada e obtivemos os seguintes resultados: 9.93V para a lâmpada L1;
9,96V para a lâmpada L2 e 10,06V para a lâmpada L3.
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5. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO
Com esse experimento foi possível concluir que associação em série possui várias
particularidades, entre elas: a voltagem do circuito é obtida através da soma das voltagens de
todos os resistores em série; a corrente elétrica que passa no circuito é a mesma em qualquer
ponto; a resistência equivalente do circuito é obtida somando- se as resistências de cada
componente. Este tipo de associação é muito comum nas lâmpadas de árvore de natal: se uma
lâmpada for retirada do circuito, o mesmo abre e não permite a passagem de corrente. Se a
lâmpada é recolocada, a corrente volta a passar normalmente.
Foi possível concluir também com este experimento que na associação em paralelo, a
diferença de potencial é a mesma em qualquer ponto do circuito; a corrente que passa pelo
circuito é obtida somando-se a corrente que passa por cada resistor em série; a resistência
equivalente é obtida somando-se o inverso das resistências de cada componente do circuito.
Esse tipo de associação em paralelo é utilizado no circuito elétrico que compõe uma casa, pois
se qualquer resistor do circuito impedir que a corrente passe por ele, os demais continuarão a
receber corrente elétrica. Um exemplo disso é uma lâmpada que se queima em casa. As
demais lâmpadas da casa não deixam de receber corrente, e por isso continuam acesas. Um
estudo de caso deve ser feito quando se quer aplicar uma associação de resistores em algum
local, pois deve ser escolhido a que trazer mais vantagens de utilização.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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