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Publicado no Diario Oficial Estado de Sao Paulo - Cademo Executivo | (Poder Executive, Segao |), edigao n° 124 (20) do dia 30/01/2014, Pagina: 86 COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SAO PAULO et CETESB Referente ao Relatério a Diretoria N° 001/2014/C/I, de 24.01.2014. Relator: Aruntho Savastano Neto Carlos Roberto dos Santos, em exercicio DECISAO DE DIRETORIA N° 025/2014/Cil, de 29 de janeiro de 2014. Dispée sobre a disciplina para o licenciamento ambiental das atividades minerarias no territério do Estado de Sao Paulo. A Diretoria Plena da CETESB - Companhia Ambiental do Estado de Sao Paulo, no uso de suas atribuigdes legais, estatutarias e regulamentares, considerando o contido no Relatério Diretoria n° 001/2014/C/I, que acolhe, tendo em vista as atribuigdes estabelecidas pela Lei Estadual n° 118, de 29 de junho de 1973, e alterada pela Lei Estadual n° 13.542, de 08 de maio de 2009, bem como o disposto na Resolugao SMA n° 08/2014, que revoga as Resolugées SMA n° 051, de 12 de dezembro de 2006, & n® 130, de 30 de dezembro de 2010, e determina a CETESB que edite norma propria disciplinando os procedimentos para o licenciamento ambiental das atividades minerérias no Estado de Sao Paulo, em conformidade com as disposigées legais que regem a matéria; Considerando que a CETESB passou a ser a tinica entidade licenciadora no nivel estadual, em decorréncia da extingdo do DUSM, DEPRN e DAIA, entao érgaos Integrantes da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, por forga da citada Lei n? 13.542, de 2009. Considerando a necessidade de atualizar as normas que regem o licenciamento ambiental para a extragao de recursos minerais, decorrente das alteragdes introduzidas nas legislagdes mineraria e ambiental, além do continuo avango no estabelecimento de critérios técnicos para a adequagao ambiental dos empreendimentos; Considerando © principio explicito no artigo 225, § 2°, da Constituigéo Federal e 0 disposto no artigo 194, da Constituigéo Paulista, que obriga aquele que explorar recursos minerais a recuperar 0 meio ambiente degradado, de acordo com a solugao técnica exigida pelo érgdo puiblico competente, na forma da lei; Considerando as categorias de importancia para a manutengdo e restauragdo da conectividade biolégica definidas no mapa denominado “Areas Prioritarias para Incremento da Conectividade”, resultante do Programa Biota FAPESP, instituido pela Resolugdo SMA n° 86, de 26 de novembro de 2009; COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SAO PAULO et CETESB Referente ao Relatério a Diretoria N° 001/2014/C/I, de 24.01.2014. Relator: Aruntho Savastano Neto Carlos Roberto dos Santos, em exercicio Considerando a Lei Estadual n° 13.550, de 02 de junho de 2009, que dispée sobre a utilizagdo e protegao da vegetagao nativa do Bioma Cerrado e define as situagdes passiveis de autorizagdo para supressdo de vegetagao nos estagios médio e avangado de regeneragao para as fisionomias cerrado e cerrado “stricto sensu", Considerando o estabelecido na Lei Federal n° 11.428, de 22 de dezembro de 2006, que dispde sobre a utilizagéo e protegéo da vegetacdo nativa do Bioma Mata Atlantica, especificamente seu Capitulo Vil — Das Atividades Minerarias em Areas de Vegetacdo Secundéria em Estagio Avangado e Médio de Regeneragao — e define os estudos necessarios a autorizagao de supressdo; e Considerando, ainda, a Lei Federal n° 12.651, de 25 de maio de 2012, que dispoe sobre a protecao da vegetagao nativa e define situagdes passiveis de autorizacéo para intervengdo em Areas de Preservagéo Permanente — APPs, decorrente da atividade minerdria; DECIDE: Artigo 1° - Aprovar norma disciplinando os procedimentos para o licenciamento ambiental das atividades minerarias no territério do Estado de Sao Paulo. Artigo 2° - Para efeito desta Decisdo de Diretoria, consideram-se: COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SAO PAULO et CETESB Referente ao Relatério a Diretoria N° 001/2014/C/I, de 24.01.2014. Relator: Aruntho Savastano Neto Carlos Roberto dos Santos, em exercicio 1—Classificagao dos empreendimentos minerarios quanto ao porte: Porte" rea de lavra (hay Bem mineral e/ou método de | V = Volume total de extragao in situ (Milhdes extragao de m*)> P = Produgao mensal (m*/més) Pequeno Médio Grande Agua mineral Todos AS30 30 50 e ou ou Subst€ncias minerais com lavra em cava (seca ou submersa) ou em meia encosta, com excegao de vs5 520 rochas carbonéticas com feigbes carsticas* asso [A>5O ‘A>50 Areia em leito de rio e e 5.000 < P < P<5.000 | 5.000 P > 20,000 Areia em reservatorio Todos Rochas carbonaticas com feigdes As 20 A 20 carsticas Ses Sa5 1 - Na aplicacao dos critérios de porte, prevalecera sempre o critério mais restritivo Por exemplo, uma atividade com 20 ha e volume de extragao de 10 milhdes de m° é classificada como médio porte. 2- Entende-se por area de lavra a area efetiva da extragao mineral. 3 - Entende-se por volume total de extragéo a soma dos volumes de minério estéril 4 - Exemplos de rochas carbonaticas: calcarios, metacalcdrios, marmores dolomitos.

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