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Especialidades: Autores do Documento: CREA UF Matrícula Rubrica

1- Meio Ambiente – AS IV Danielle Braule Pinto Ramos de Oliveira 16319/AM 17.558-07

Sítio

AEROPORTO INTERNACIONAL DE MANAUS –


EDUARDO GOMES
Área do sítio

GERAL
Data Especialidade / Subespecialidade

OUTUBRO/2018 MEIO AMBIENTE/ RELATÓRIO


Autor de Projeto Tipo / Especificação do documento

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS


CONFORME LISTA ACIMA
HÍDRICOS
Coordenador (Validador) Rubrica Tipo do empreendimento Classe geral do projeto
INFORMAÇÕES BÁSICAS
JOSINALDO LOURIDO DE ARAÚJO

Superintendente (Aprovador) Rubrica Substitui a Substituída por

Rubrica do Autor Reg. Do Arquivo Codificação

CONFORME LISTA ACIMA EG.10/860.73/009681/00


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EMPRESA BRASILEIRA DE INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA
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Outubro/2018

SUMÁRIO
LISTA DE TABELAS ...........................................................................................................................................................5

1 APRESENTAÇÃO.....................................................................................................................................................6

2 DEFINIÇÕES E SIGLAS .............................................................................................................................................6

3 IDENTIFICAÇÃO DO AEROPORTO ...........................................................................................................................8

3.1 DADOS DO AEROPORTO .......................................................................................................................................... 8


3.2 REPRESENTANTE LEGAL ........................................................................................................................................... 9
3.3 LABORADOR DO PGRH ............................................................................................................................................. 9

4 OBJETIVOS ........................................................................................................................................................... 10

4.1 OBJETIVO GERAL .................................................................................................................................................... 10


4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................................................................................ 10

5 ASPECTOS LEGAIS ................................................................................................................................................ 10

6 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................................... 11

7 CARACTERIZAÇÃO DO AEROPORTO ..................................................................................................................... 12

8 DEFINIÇÃO DAS RESPONSABILIDADES ................................................................................................................. 14

8.1 SUPERINTENDENTE................................................................................................................................................ 14
8.2 ÁREA DE MANUTENÇÃO ........................................................................................................................................ 14
8.3 MEIO AMBIENTE .................................................................................................................................................... 16
8.4 ESATAS ................................................................................................................................................................... 16
8.5 LABORATÓRIO RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE DA ÁGUA POTÁVEL ......................................................................... 17
8.5.1 Laboratório Responsável pela Análise de Água ........................................................................................... 17
8.5.2 Laboratório Responsável pela Análise de Efluentes ..................................................................................... 17

9 PLANO DE GESTÃO DE ÁGUA – RDC ANVISA Nº 091/2016 ................................................................................... 18

9.1 IDENTIFICAÇÃO DAS FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ................................................................................ 18


9.2 DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ...................................................................................... 20
9.2.1 Relação dos Reservatórios Existentes .......................................................................................................... 23
9.3 DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUA ........................................................................................... 24
9.4 ANÁLISE DE RISCO .................................................................................................................................................. 25
9.4.1 Identificação dos potenciais riscos genéricos e específicos.......................................................................... 25
9.4.2 Avaliação dos Riscos .................................................................................................................................... 29
9.4.3 Mitigação de Riscos ..................................................................................................................................... 36
9.5 PROCEDIMENTOS DE CONTINGÊNCIA PARA O GERENCIAMENTO DE INCIDENTES................................................ 41
9.6 PROCEDIMENTO DE LIMPEZA DOS RESERVATÓRIOS ............................................................................................. 42
9.7 PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO ........................................................................................................................... 43
9.8 MEDIDAS DE EFICIENTIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA........................................................................................ 43
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10 PLANO DE AMOSTRAGEM DE ÁGUA – RDC ANVISA Nº 091/2016 ........................................................................ 44

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10.1 PARÂMETROS DE MONITORAMENTO – ÁGUA ................................................................................................. 44


10.2 CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DOS LOCAIS DE COLETA – ÁGUA .......................................................................... 45
10.3 PONTOS DE COLETA DE AMOSTRAS – ÁGUA ..................................................................................................... 47
10.4 FREQUÊNCIA DE COLETA DE AMOSTRAS – ÁGUA ............................................................................................. 48
10.5 CRONOGRAMA DE COLETAS – ÁGUA ................................................................................................................ 49
10.6 PLANO DE AMOSTRAGEM DE ÁGUA CONSOLIDADO ........................................................................................ 49

11 PLANO DE OUTORGA DE PORÇOS ........................................................................................................................ 52

11.1 IDENTIFICAÇÃO DO CORPO HÍDRICO E SEU DOMÍNIO ...................................................................................... 52


11.2 DISPOSIÇÕES GERAIS PARA SOLICITAÇÃO DE OUTORGA DE USO DE RECURSOS HÍDRICOS .............................. 52
11.2.1 DOCUMENTOS PARA SOLICITAR OUTORGA DE USO DOS RECURSOS HÍDRICOS: .................................... 52

12 PRAZOS ............................................................................................................................................................... 53

13 PLANO DE GESTÃO DE EFLUENTES – CONAMA Nº 430/2011 ............................................................................... 54

13.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTO ................................................................................... 54


13.2 ANÁLISE DE RISCO ............................................................................................................................................. 56
13.2.1 Identificação dos potenciais riscos genéricos e específicos ..................................................................... 56
13.3 PROCEDIMENTOS DE CONTINGÊNCIA PARA O GERENCIAMENTO DE INCIDENTES ........................................... 60
13.4 PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO ...................................................................................................................... 60

14 PLANO DE AMOSTRAGEM DE EFLUENTES – CONAMA Nº 430/2011 .................................................................... 61

15 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................................................................... 61

16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................................................ 61

17 ANEXOS ............................................................................................................................................................... 62

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Localização do Aeroporto Internacional de Manaus/Eduardo Gomes e sua área


patrimonial...........................................................................................................................................13
Figura 2 - Localização dos poços PT01, PT02 e PT03...........................................................................19
Figura 3 - Poço 3 ..................................................................................................................................19
Figura 4 - Poço 1 ..................................................................................................................................19
Figura 5 - Poço 2 ..................................................................................................................................20
Figura 6 - Localização do Ponto de abastecimento de QTA.................................................................21
Figura 7 - Layout do sistema de abastecimento de água do aeroporto...............................................22
Figura 8 - Localização dos reservatórios do SBEG................................................................................23
Figura 9 - Reservatórios REL01, REL02 e REL03 ..................................................................................24
Figura 10 - Estação de Cloração do SBEG ............................................................................................25
Figura 11 - Matriz semiquantitativa de priorização de risco (Fonte: Brasil, 2012, p.36)......................30
Figura 12 - Critérios para definição dos locais – Vulnerabilidade Hidráulica e Sanitária.....................46
Figura 13 – Estação de Tratamento de Esgoto.....................................................................................50
Figura 14 - Localização da Cloaca ........................................................................................................51
Figura 15 – Dosador de Cloro da ETE ..................................................................................................54

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Relação dos reservatórios do SBEG. .................................................................................... 23


Tabela 2 - Identificação dos riscos potenciais. ..................................................................................... 26
Tabela 3 - Probabilidade de Ocorrência e de Consequência de Riscos (Fonte: Brasil. 2012, p. 34). ... 29
Tabela 4 - Análise dos riscos. ................................................................................................................ 32
Tabela 5 - Medidas mitigadoras dos riscos identificados. .................................................................... 37
Tabela 6 - Parâmetros de monitoramento da água, conforme Anexos I da RDC Nº91/2016. ............. 44
Tabela 7 - Pontos de amostragem e parâmetros ................................................................................. 47
Tabela 8 – Frequência de coleta em função do tipo de parâmetro a ser analisado. ........................... 48
Tabela 11 - Identificação dos riscos potenciais em relação ao efluente. ............................................. 57

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1 APRESENTAÇÃO

Este documento apresenta o Plano de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Aeroporto


Internacional de Manaus/Eduardo Gomes - SBEG, contendo o Plano de Gestão e Plano de
Amostragem de Água Potável, em atendimento à RDC ANVISA Nº 91/2016, bem como o Plano de
Gestão e Amostragem para Efluentes, conforme orientação da Resolução CONAMA nº430/2011.

Neste plano são apresentadas as características de estrutura e de demanda por tratamento e


volume disponíveis com vistas à garantia do atendimento, com qualidade adequada, em todos os
pontos da rede de água potável e do tratamento de efluentes.

2 DEFINIÇÕES E SIGLAS

AERÓDROMO: Toda área destinada ao pouso, à decolagem e a movimentação de aeronaves;


AEROPORTO: é o aeródromo público, dotado de instalações e facilidades para apoio às operações
de aeronaves, embarque e desembarque de viajantes e ou cargas;
AEROPORTO DOMÉSTICO: é todo aeroporto designado pelas autoridades competentes, como um
aeroporto de entrada e saída de tráfego aéreo nacional;
AEROPORTO INTERNACIONAL: é aquele pertencente ao país em cujo território está situado um
ponto de entrada ou saída para o tráfego aéreo internacional, onde são satisfeitas as formalidades
aduaneiras, de imigração, de saúde pública e controle zoo e fitossanitário e demais formalidades
análogas;
AEROPORTO DE CONTROLE SANITÁRIO: é o aeroporto doméstico e ou internacional, estratégico do
ponto de vista epidemiológico e geográfico, localizado no território nacional, onde é exercida a
vigilância sanitária;
ÁGUA POTÁVEL: água que atenda ao padrão de potabilidade estabelecido na Portaria 2914/2011 e
que não ofereça riscos à saúde;
ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO: água potável destinada à ingestão, preparação e produção de
alimentos e à higiene pessoal, independentemente da sua origem;
ÁGUA TRATADA: água submetida a processos físicos, químicos ou cominação destes, visando
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atender o padrão de potabilidade.

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AUTORIDADE SANITÁRIA: é autoridade que tem diretamente a seu cargo, em sua demarcação
territorial, a aplicação das medidas sanitárias apropriadas, de acordo com as Leis e Regulamentos
vigentes no território nacional, em tratados e em outros atos internacionais dos quais o Brasil é
signatário;
BOAS PRÁTICAS SANITÁRIAS: Conjunto de procedimentos para garantir a qualidade sanitária de um
produto ou serviço, cuja eficácia e efetividade devem ser avaliadas por meio de inspeção e/ou
investigação;
CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS SATISFATÓRIAS: são aquelas em que, após a análise
documental e ou o término de uma inspeção sanitária não se tenham verificado fator de risco que
possa produzir agravos à saúde individual ou coletiva;
CONTROLE DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO: conjunto de atividades exercidas
regularmente pelo responsável pelo sistema ou por solução alternativa coletiva de abastecimento
de água, destinado a verificar se a água fornecida à população é potável, de forma a assegurar a
manutenção desta condição;
ESATA: Empresa de Serviço Auxiliar do Transporte Aéreo
INSPEÇÃO SANITÁRIA: é a investigação no local da existência, ou não, de fatores de risco sanitário,
que poderão produzir agravo à saúde individual ou coletiva, incluindo-se nesta a verificação de
documentos;
LIMPEZA: consiste na remoção de sujidade visível dos artigos por meio da ação mecânica, e no
estado de asseio dos artigos e de superfícies, reduzindo a população microbiana no ambiente,
mediante a aplicação de processos químicos, mecânico ou térmico, num determinado período de
tempo;
PGRH: Plano de Gerenciamento de Recursos Hídricos;
PLANO DE AMOSTRAGEM: documento que inclui definição dos pontos de coleta de amostras para
análise da qualidade da água; definição do número de amostras e frequência de amostragem para
análise da qualidade da água; e definição dos parâmetros de qualidade da água a serem analisados;
QTA: (Drinking Water) – Sigla utilizada para designar o equipamento que realiza o transporte de
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água potável para aeronave.

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QTU: (Quick Toillet Unit) – Equipamento utilizados para realizar o transporte dos efluentes da
aeronave.
REDE DE DISTRIBUIÇÃO: parte do sistema de abastecimento formada por tubulações e seus
acessórios, destinados a distribuir água potável, até as ligações prediais;
RESPONSÁVEL TÉCNICO: pessoa que detém conhecimentos em determinada área profissional, que,
possua Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) específica para a atividade que se propõe,
estando legalmente habilitado, com inscrição ativa junto ao conselho de classe, responde
tecnicamente pela qualidade dos serviços prestados pela empresa;
SBEG: Aeroporto Internacional de Manaus - Eduardo Gomes;
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO: Instalação composta por um
conjunto de obras civis, materiais e equipamentos, desde a zona de captação até ligações prediais,
destinada à produção e ao fornecimento coletivo de água potável, por meio de rede de distribuição.
SISTEMA ISOLADO: sistema de abastecimento de água para consumo humano que possui captação
própria na área primária portuária ou aeroportuária e abastece isoladamente essa área;
SISTEMA MISTO: todo sistema de abastecimento de água para consumo humano composto por
canalizações que transportam água oriunda da rede pública de abastecimento e canalizações que
transportam água oriunda de captação própria na área primária portuária ou aeroportuária;
SÍTIO AEROPORTUÁRIO: Local onde está instalado o aeroporto e toda a sua infraestrutura. Área
delimitada pelo limite patrimonial do aeroporto. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS
HÍDRICOS

3 IDENTIFICAÇÃO DO AEROPORTO

3.1 DADOS DO AEROPORTO

Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (INFRAERO)


Aeroporto: Aeroporto Internacional de Manaus
Endereço: Av. Santos Dumont, nº 1.350 – Tarumã, Manaus - AM
CEP: 69.041-000
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Cidade/UF: Manaus/AM

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CNPJ: 00.352.294/0025-98
Código e Descrição da atividade econômica principal: 52.40-1-01 - Operação dos Aeroportos
e campos de aterrissagem
Registro do Cadastro Técnico Federal do IBAMA: nº 249040 (Anexo I)
Contato: (92) 3652-1008
Site: http://www4.infraero.gov.br/

3.2 REPRESENTANTE LEGAL

Titular
_______________________________________________
Superintendente: Odone Bizz
Função: Superintendente do Aeroporto
Contato: (92) 3652-1008

3.3 ELABORADOR DO PGRH

Função: Engenheira Ambiental


Nº do CREA: 16319-AM
ART: AM20180143788 (Anexo II)
Lotação/Cargo na INFRAERO: MASU-4/AS IV
Lotação Física: Suporte de Meio Ambiente de Manaus
Contato: (92) 98129-1208
E-mail: danielle_bramos@infraero.gov.br

3.4 RESPONSÁVEL PELO SISTEMA DE ABASTECIMENTO INTERNO


Nome: Alessandro Marinho de Castro
Formação Acadêmica: Engenheiro Civil
Lotação/Cargo na INFRAERO: EGMN/ GERENTE II
Lotação física: SBEG
Telefone: (DDD) (92) 3652-1005
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E-mail: alessandro_castro@infraero.gov.br

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4 OBJETIVOS

4.1 OBJETIVO GERAL

O presente Plano de Gerenciamento de Recursos Hídricos – PGRH tem como objetivo


disciplinar a gestão de água e esgoto nas dependências do Aeroporto de Manaus de forma a
atender às disposições presentes da RDC ANVISA n° 091/2016 e o padrão de lançamento de
efluentes definido na Resolução CONAMA n°430/2011. Demanda, portanto, a elaboração de um
Plano de Gestão de Água Potável e Esgoto, a adequação do atual Plano de Amostragem para
análises físico-químicas e microbiológicas, à frequência, locais prioritários de coleta e parâmetros
definidos pelo novo regulamento sanitário.

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Descrever o sistema de abastecimento do aeroporto;


 Relacionar os reservatórios existentes no sítio aeroportuário;
 Relacionar os pontos para coletas de amostras de água em conformidade com os
padrões exigidos pela RDC Nº91/2016; e
 Definir o quantitativo e a frequência de amostragem de água dos pontos a serem
analisados.
 Relacionar os pontos para coletas de amostras de efluentes em conformidade com os
padrões exigidos pela Resolução CONAMA nº430/2011; e
 Definir o quantitativo e a frequência de amostragem de efluentes dos pontos a serem
analisados.

5 ASPECTOS LEGAIS

 Lei nº 6.437, de 20 agosto de 1977 - Configura infrações à legislação sanitária federal,


estabelece as sanções respectivas.
 Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999 - Define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária,
Cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e dá outras providências.
 Resolução ANVISA nº 345, de 16 de dezembro de 2002 - Aprovar o Regulamento Técnico
para a Autorização de Funcionamento de empresas interessadas em prestar serviços de
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interesse da saúde pública em veículos terrestres que operem transportes coletivos

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internacional de passageiros, embarcações, aeronaves, terminais aquaviários, portos


organizados, aeroportos, postos de fronteira e recintos alfandegados.
 Portaria nº 2914, de 14 de dezembro de 2011 - Dispõe sobre os procedimentos de controle e
de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.
 RDC ANVISA Nº 91, de 30 de junho de 2016 - Dispõe sobre as Boas Práticas para o Sistema de
Abastecimento de Água ou Solução Alternativa Coletiva de Abastecimento de Água em
Portos, Aeroportos e Passagens de Fronteiras.
 Resolução CONAMA n° 357/2005, de 18 de março de 2005 - Dispõe sobre a classificação dos
corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as
condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências.
 Resolução CONAMA n° 430, de 13 de maio de 2011 - Dispõe sobre as condições e padrões de
lançamento de efluentes, complementa e altera a Resolução no 357, de 17 de março de
2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente-CONAMA.
 Lei Estadual nº 6.945, de 5 de novembro de 1997 - Institui a Política Estadual de Recursos
Hídricos.
 Lei Estadual nº 9.612, de 12 de setembro de 2011 - Dispõe sobre a administração e
conservação das águas subterrâneas de domínio do estado (outorga subterrânea).

6 INTRODUÇÃO

A água é vital à sobrevivência de todos os organismos e ao funcionamento dos ecossistemas,


comunidades e economias. Porém, desde a última década a disponibilidade de água com qualidade
adequada em todo o mundo está sendo ameaçada devido ao aumento demográfico expressivo e
desordenado, e a demanda cada vez maior para atividades econômicas e subsistência.
Sabe-se que a saúde humana está intimamente ligada ao fornecimento de água de boa
qualidade e acessível, sendo a manutenção do padrão de potabilidade indispensável à garantia de
saúde da população abastecida. Uma vez comprometida sua qualidade, a água poderá servir como
veículo para os agentes físicos, químicos e biológicos, potencializando prejuízos à saúde dos
usuários.
Mesmo os usos menos restritivos demandam certo padrão de qualidade da água, devendo
atender as exigências correspondentes ao uso a que se destina. Para tanto, quase sempre é
necessário realizar algum tipo de tratamento.
O caso dos aeroportos brasileiros não é diferente. Com infraestrutura e público diferenciado
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de outros empreendimentos, as instalações aeroportuárias são capazes de receber um mix de

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passageiros e usuários vindos de diversas partes do país e do mundo, ao mesmo tempo em que
atende a sua população fixa. Para que haja garantia do correto controle da qualidade da água nas
instalações aeroportuárias, a ANVISA, órgão federal responsável pela fiscalização e controle
sanitário, estabeleceu, por meio da Resolução RDC ANVISA Nº 91/2016, os critérios de qualidade a
serem atendidos nos sistemas de tratamento e/ou distribuição de água potável nos portos,
aeroportos e passagens de fronteira. Da mesma forma, a Resolução CONAMA nº430/2011 dispõem
sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes.
O atendimento às exigências prevê a elaboração e implantação de um Plano de Gestão de
Água Potável específico para o empreendimento, seja a água proveniente de sistema público
coletivo de abastecimento, de solução alternativa ou de sistema de abastecimento próprio. O plano
deve reunir as características de estrutura e de demanda por tratamento e volume necessários à
garantia de atendimento, com qualidade adequada, em todos os pontos da rede.
Nesse contexto, um dos mais importantes mecanismos de controle apresentados na RDC é a
exigência da adequação do Plano de Amostragem da Água do empreendimento. Segundo o
normativo, o referido ajuste é necessário à garantia da manutenção do padrão de potabilidade da
água, especialmente por ser o principal mecanismo para investigação, identificação dos pontos com
fragilidade sanitária e demanda por melhorias no sistema de abastecimento e, por conseguinte, de
distribuição. O intuito das regras é tão somente melhorar o controle e, consequentemente, a
qualidade desse insumo básico ofertado à população atendida pelo empreendimento.
As disposições adotadas neste documento estão em consonância com os normativos legais
referenciados.

7 CARACTERIZAÇÃO DO AEROPORTO

O Aeroporto Internacional de Manaus está localizado nas coordenadas: 03°02’28” Sul / 60°
03' 02" Oeste, no município de Manaus; distante 15 Km do centro da cidade. O aeroporto está
instalado na área patrimonial da INFRAERO, totalizando 14.050.529,01 m² (1.405,052901 ha) (Figura
1).
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Figura 1 - Localização do Aeroporto Internacional de Manaus e sua área patrimonial.

O turismo e negócios são as principais vocações do Aeroporto Internacional de Manaus e


representa uma das principais portas de entrada da Região Amazônica, unindo a região norte do
país ao resto do Brasil e do mundo. Possui um fluxo diário de 7.000 passageiros, 139 voos e 336.930
kg de carga aérea. Os funcionários representam uma população fixa de 4.524 pessoas. Para receber
seus usuários o aeroporto Internacional de Manaus conta com 2.670 vagas em seu estacionamento.
No primeiro semestre a movimentação de aeronaves foi de 18.341 movimentos e 1.259.832 de
passageiros (Caderno de Dados Operacionais, 2018).
O lado-ar do aeroporto é composto por uma Pista de Pouso e Decolagem 11/29 com
comprimento de 2.400m x 45m, duas pistas de táxi de acesso a Pista de Pouso e Decolagem (Twy
Alpha e Twy Bravo). Atualmente, o sítio aeroportuário conta com um Terminal de Passageiros, com
área de 45.000 m2, com capacidade para processar 101,475 milhões de passageiros por ano, onde
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estão localizados os principais serviços aeroportuários, como praça de alimentação, áreas


comerciais, locadoras e órgãos institucionais.
Há também no complexo as edificações destinadas à administração aeroportuária,
manutenção, Estação Prestadora de Serviços de Telecomunicação e Tráfego Aéreo - EPTA, Seção
Contra Incêndio - SCI, Posto de Abastecimento de Aeronaves - PAA, Torre de Controle, Hangares e
Terminal de Carga.

8 DEFINIÇÃO DAS RESPONSABILIDADES

A INFRAERO é a responsável direta pela administração e exploração da atividade


aeroportuária no Aeroporto Internacional de Manaus Eduardo Gomes estando, também, sob a sua
responsabilidade, a garantia de fornecimento de água com qualidade e quantidade adequada aos
usuários do aeroporto, assim como o tratamento e destinação adequada dos efluentes gerados.
Por envolver atividades com vários níveis e matérias de diversos setores dentro da cadeia
de atividades do aeroporto, as responsabilidades técnicas estão divididas em áreas específicas:

8.1 SUPERINTENDENTE

O responsável geral pelo sistema de abastecimento de água e efluentes do aeroporto é o


Superintendente, incluindo técnicos da manutenção. A composição da equipe do aeroporto
permitirá atribuir os níveis de responsabilidade para as diversas áreas, tendo em vista que
aeroportos com menor porte deverão ter os níveis de atribuição mais concentrados em
determinadas áreas.

8.2 ÁREA DE MANUTENÇÃO

A equipe de manutenção do aeroporto, sob a gestão do gerente Alessandro Marinho de


Castro, responsável por planejar e executar as ações de manutenção (preventiva e corretiva) do
sistema de reserva e distribuição de água e efluentes, tratando das regulagens e instalações de
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menor complexidade ou que envolvam menor vulto de recursos financeiros e ou tempo de


execução.
O controle da qualidade da água e dos efluentes deve ser realizado por meio do Plano de
Amostragem de Água e Plano de Amostragem de Efluentes, que incluem laudos laboratoriais de
natureza microbiológica e físico-química, conforme orientações dos normativos legais. A equipe de
Manutenção do aeroporto fará a gestão e execução do Plano de Gestão de Água (item 9) e Plano de
Gestão de Efluentes (item 11), bem como dos respectivos Planos de Amostragem.
A área de manutenção mantém a medição de cloro três vezes da semana. O aeroporto está
em processo de aquisição de hidrômetros para medição do consumo.
A infraestrutura que compõe o sistema de abastecimento de água está sujeita a ação das
intempéries e impurezas presentes na água de abastecimento. Esses componentes tendem a
sobrecarregar o sistema com sedimentos e organismos indesejáveis, motivo pela qual há a
necessidade de limpeza e desinfecção de reservatórios e tubulações a cada 180 (cento e oitenta)
dias, ou após a realização de obras na rede de distribuição ou sempre que houver suspeita de
contaminação.
Caberá a área de manutenção a promoção dos serviços de limpeza e desinfecção de
reservatórios por meio da contratação de empresa licenciada. Ressalta-se que a RDC Nº 91/2016,
em seu art. 34 revogou o dispositivo da RDC Nº 02/2003 que exigia Autorização de Funcionamento
de Empresas (AFE) para aquelas que realizam limpeza e desinfecção de reservatórios de água.
Diante do exposto, para a atividade de limpeza e desinfecção de reservatórios de água, não é
necessária AFE.

Empresa responsável pelo Tratamento de Água


No caso do SBEG, a responsabilidade pela cloração, tratamento empregado para a água de
abastecimento é da INFRAERO, realizado de forma automatizada.
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8.3 MEIO AMBIENTE

A equipe local de meio ambiente é responsável pela elaboração do Plano de Gestão e Plano
de Amostragem, bem como avaliação dos parâmetros analisados e seu enquadramento nos valores
máximos permitidos nas legislações específicas. A equipe também especifica e analisa os dados de
consumo e das análises físico químicas, apontando necessidade de correções ou melhorias.
A equipe de manutenção mantém os registros de controle de qualidade da água através de
laudos analíticos, e submete a ANVISA sempre que esta solicitar, bem como os Certificados de
Limpeza e Desinfecção de Reservatórios e da rede de distribuição de água.

Empresa responsável pelo Monitoramento da Qualidade da Água


No caso do SBEG, a responsabilidade pelo monitoramento da qualidade da água é do próprio
aeroporto, não havendo empresa contratada para realização do serviço.

8.4 ESATAS

As empresas que atuam como solução alternativa coletiva tanto de abastecimento de água,
caso dos equipamentos abastecedores de água potável (QTA), como de coleta de efluentes por
meio de equipamento para coleta de efluentes (QTU), deve dispor de profissional com registro ativo
no conselho de classe, com apresentação de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART),
Certificado de Responsabilidade Técnica ou documento similar. Esse procedimento objetiva garantir
o cumprimento das boas práticas sanitárias na operação do sistema de abastecimento de água ou
solução alternativa coletiva.
O uso do veículo abastecedor na infraestrutura aeroportuária deverá ser autorizado
mediante comprovação de AFE, portanto, a empresa responsável pela operação do veículo deverá
possuir AFE para prestação dessa modalidade de serviço.
A operação do veículo abastecedor está condicionada a vários procedimentos, dentre eles:
possuir planilha de registros mensais da fonte de captação da água usada para abastecimento,
contendo o local da captação, a data, a hora, veículo e o profissional responsável pela atividade e
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apresentá-los a ANVISA quando solicitado; garantir que a água ofertada para consumo humano

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atenda os parâmetros definidos na RDC Nº 91/2016; realizar a limpeza e desinfecção dos


reservatórios e dutos do sistema instalado no veículo abastecedor, conforme orientações da RDC Nº
91/2016. Os aspectos construtivos e de sinalização do veículo abastecedor de água potável devem
observar as exigências previstas no art. 32 da RDC em comento. Cabe a empresa responsável pela
operação do veículo abastecedor o cumprimento das etapas acima elencadas.
O Aeroporto Internacional de Manaus promove o abastecimento por QTA nas aeronaves. A
captação do veículo para abastecimento fica localizada na área restrita do aeroporto, no qual é
realizada a análise da água potável mensalmente, seguindo todos os procedimentos acima
postulados.

8.5 LABORATÓRIO RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE DA ÁGUA POTÁVEL

Cabe ao laboratório de análises contratados pela INFRAERO coletar as amostras de acordo


com a programação estabelecida; Executar os serviços e as análises, seguindo parâmetros e
metodologias estabelecidas nas normas técnicas pertinentes; Comunicar a INFRAERO, de imediato,
via e-mail, se houver resultado fora do padrão, a fim de serem tomadas as providências cabíveis;
Realizar a recoleta com brevidade; Encaminhar os laudos dos resultados das análises de água,
conforme o cronograma aprovado pela INFRAERO.

8.5.1 Laboratório Responsável pela Análise de Água

No Aeroporto Internacional de Manaus, a realização das análises das amostras de água é


realizada pela empresa Água Pura Assessoria e Serviços LTDA, através do TC 0015-OS/2016/0025-
SBEG.

8.5.2 Laboratório Responsável pela Análise de Efluentes

No Aeroporto Internacional de Manaus, possui Estação de Tratamento de Efluentes. Os


serviços de manutenção e limpeza são realizados anualmente pela equipe de manutenção do
aeroporto, conforme Relatório Anexo III.
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9 PLANO DE GESTÃO DE ÁGUA – RDC ANVISA Nº 091/2016

O Plano de Gestão tem por objetivo garantir a oferta de água potável a todos os viajantes e a
comunidade aeroportuária. Ele consiste na descrição do sistema de abastecimento, identificação
dos responsáveis e avaliação de riscos de todo o sistema de abastecimento de água potável, desde a
fonte até a oferta, abordando os perigos existentes ao longo de todo o sistema de abastecimento,
os riscos potenciais e as medidas de controle desses riscos.

9.1 IDENTIFICAÇÃO DAS FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

O abastecimento de água do aeroporto é realizado por meio de três poços artesianos: o PT01
a aproximadamente 60 m de profundidade, PT02 de 60 metros de profundidade (reserva) e o PT03 a
120 m. Estando o PT01 distante 95,75 metros do PT02 e este distante 178,18 metros do PT03.
Os poços estão localizados na área patrimonial do aeroporto (Fig. 2):

 Poço Tubular Profundo 01 (PT 01)


 Coordenadas: 03°1'38.27"S
60°2'48.68"O
 Operação: Alternado
 Poço Tubular Profundo (PT 02)
 Coordenadas: 03°1'40.46"S
60°2'46.46"O
 Operação: Desativado
 Poço Tubular Profundo 03 (PT 03)
 Coordenadas: 03°1'44.37"S
60°2'42.21"O
 Operação: Alternado

A água extraída dos dois poços é direcionada por meio de bombas de recalque para os 3
(três) reservatórios superiores interligados, REL01, REL02 e REL03 e, após a desinfecção por cloração
é direcionado para o abastecimento de todo o complexo aeroportuário.
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Figura 2 - Localização dos poços PT01, PT02 e PT03.

Nas figuras 3 a 5 é possível visualizar cada um dos poços individualmente.

Figura 3 – Poço 3, próximo aos reservatórios elevado e casa


Figura 4 – Poço 1, próximo Amazonastur.
de cloração
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Figura 5 – Poço 2, próximo Amazonastur

9.2 DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

O abastecimento de água para o Aeroporto Internacional de Manaus é realizado em sua


totalidade por água subterrânea, por meio de três Poços Tubulares profundos, denominados PT01,
PT02 e PT03, sendo o primeiro e o terceiro utilizado como principais e o segundo como reserva. Os
poços estão localizados na área patrimonial do aeroporto. Porém, o Aeroporto dispõe de
abastecimento oriundo do sistema público de distribuição, somente em caso de emergência.
O sistema de distribuição de água do aeroporto é composta por 3 conjuntos de
reservatórios, localizados próximos a Subestação 69 kV, dentro da área patrimonial do aeroporto.
Os poços abastecem diretamente os reservatórios elevados com capacidade cada um de 500
m3 cada. Após a desinfecção por cloro, a água é direcionada, por meio da gravidade, para todo o
complexo aeroportuário.
A unidade do Corpo de Bombeiros do aeroporto recebe água diretamente dos reservatórios
REL01, REL02 e REL03, abastecendo os caminhões de combate a incêndio da SCI, além dos pontos
de consumo da edificação da SCI (banheiros e copa).
O Aeroporto Internacional de Manaus dispõe de pontos de oferta de água potável para apoio
de abastecimento a aeronaves (QTA), localizado no lado leste do TPS II, 3° 1'49.71"S e 60°
2'14.94"O, próximo a Guarita 2 (G2) (Fig. 06).
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Figura 6 – Localização do Ponto de abastecimento de QTA.

Todo o sistema de armazenamento e distribuição da água do SBEG pode ser identificado de


forma esquemática na Figura 7.

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Figura 7 - Layout do sistema de abastecimento de água do aeroporto


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A Figura 8 demonstra a localização dos reservatórios existentes no Aeroporto Internacional de Manaus.

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Figura 8 – Localização dos reservatórios do SBEG.

9.2.1 Relação dos Reservatórios Existentes

Na tabela 01 são relacionados os reservatórios existentes no sítio aeroportuário, de acordo


com sua localização, tipo (inferior, superior) e capacidade de armazenamento de água.
Tabela 1 - Relação dos reservatórios do SBEG.

Reservatório Localização Tipo Capacidade (m3)


REL01 Próximo a Subestação 69 kV Superior 500
REL02 Próximo a Subestação 69 kV Superior 500
REL03 Próximo a Subestação 69 kV Superior 500
REL04 TPS1 Superior 40
REL05 G7 Superior 1
REL06 Torre de Controle Superior 0,25
REL07 DTCEA Inferior 0,5
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A figura 9 apresenta alguns destes reservatórios.

Figura 9: Reservatórios REL 01, REL02 e REL03

9.3 DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUA

A cloração é o tratamento empregado na água captada dos poços de abastecimento do


Aeroporto Internacional de Manaus (Fig.10). A verificação dos níveis de cloro ocorre 3 vezes na
semana. O procedimento é realizado pela empresa Sondasper Perfuração e Manutenção de Poços.
A manutenção dos poços tubulares é realizada anualmente, PT01 e PT03, onde são realizados a
retirada da coluna adutora, avaliação, perfilagem ótica para diagnóstico, descida da coluna de
bombeamento, aplicação do agente químico, retrolavagem e/ou jateamento, descarte da água,
perfilagem ótica para avaliação de resultados, descida da bomba submersa, cloração, acionamento,
coleta da água para análise e emissão do relatório técnico, conforme Anexo IV.
Em consonância com a Portaria Nº 2914/2011 do Ministério da Saúde, para se efetuar o
cálculo da taxa de aplicação do cloro nos reservatórios, a equipe responsável considera os fatores
temperatura e pH da água, e o tempo mínimo de contato, em minutos, necessário à garantia da
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desinfecção.

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Figura 10 – Estação de Cloração do SBEG

9.4 ANÁLISE DE RISCO

A análise de risco do abastecimento da água potável do aeroporto baseia-se em três etapas:


a identificação dos potenciais riscos, avaliação dos riscos e medidas mitigadoras.

9.4.1 Identificação dos potenciais riscos genéricos e específicos

Diversos fatores podem influenciar a qualidade da água em todo seu trajeto, desde sua
captação até o ponto mais distante da rede de distribuição. Desde o tratamento até o consumo
final uma série de interferências podem comprometer a qualidade da água tratada. No caso do
sistema de abastecimento de água do aeroporto, foram avaliados os riscos em potencial que podem
comprometer a qualidade da água para consumo humano.

Conforme tabela 2 para cada etapa do sistema de abastecimento de água do aeroporto,


foram identificados os perigos, as causas e os riscos associados.
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Tabela 2 - Identificação dos riscos potenciais.

Nº Local Identificação do perigo Causa Risco potencial


Falha na desinfecção e falta de manutenção. Pode ser
Concentração de cloro abaixo do permitido atribuído à distância (percurso da água) e a volatilização Aumento da probabilidade de presença de organismos patogênicos.
do cloro.
Intoxicação (diarréia, alteração da flora intestinal) asma, irritação das
Concentração do cloro acima do permitido Falha na desinfecção e falta de manutenção
mucosas
Aumento dos sólidos suspensos, falha no poço, entrada Aspecto desagradável e interferência na desinfecção. Rejeição por
Turbidez acima do permitido
de substância na rede. parte da população.
Água subterrânea

pH abaixo do permitido Característica da água subterrânea. corrosão tubulação


pH acima do permitido Característica da água subterrânea. Incrustação tubulação
1 Aumento da probabilidade de presença de organismos patogênicos.
Bactérias heterotróficas acima do permitido Falha no processo de desinfecção. Possíveis problemas de saúde em indivíduos sensíveis (crianças e
idosos)
Presença de coliformes totais Falha no processo de desinfecção. Aumento da probabilidade de presença de organismos patogênicos.
Infecção intestinal. Contaminação da água/Desabastecimento do
Presença de Escherichia coli Falha no processo de desinfecção.
Aeroporto.
Cloreto acima do permitido Característica da água subterrânea. Rejeição no consumo (confere sabor)
Ferro acima do permitido Característica da água subterrânea. Defeito na tubulação. Gosto e odor indesejáveis/ manchas nos vasos, mictórios, roupas
Sólidos Dissolvidos totais acima do permitido Característica da água subterrânea. Defeito na tubulação. Rejeição no consumo
Cor aparente acima do permitido Característica da água subterrânea. Defeito na tubulação. Rejeição no consumo

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Nº Local Identificação do perigo Causa Risco potencial


Deficiência na manutenção dos reservatórios, presença
Concentração de cloro abaixo do permitido Aumento da probabilidade de presença de organismos patogênicos.
de substâncias redutoras.
Intoxicação (diarréia, alteração da flora intestinal) asma, irritação das
Concentração do cloro acima do permitido Falha na desinfecção
mucosas
Turbidez acima do permitido Possível contaminação do reservatório. Aspecto desagradável e interferência na desinfecção
Reservatórios

pH abaixo do permitido Possível contaminação do reservatório ou do poço. corrosão tubulação


pH acima do permitido Possível contaminação do reservatório ou do poço. Incrustação tubulação
2 Falha na desinfecção, contaminação do recipiente e no
Bactérias heterotróficas acima do permitido Aumento da probabilidade de presença de organismos patogênicos.
momento da coleta
Falha na desinfecção, contaminação do recipiente e no
Presença de coliformes totais Aumento da probabilidade de presença de organismos patogênicos.
momento da coleta
Falha na desinfecção, contaminação do recipiente e no
Presença de Escherichia coli Infecção intestinal. Interrupção do abastecimento
momento da coleta
Ato de Vandalismo Falta de segurança Contaminar a água reservada
Rompimento ou infiltração Falha na manutenção. Contaminar a água reservada.
Concentração de cloro abaixo do permitido Falha na desinfecção, Falta de manutenção Aumento da probabilidade de presença de organismos patogênicos.
Intoxicação (diarréia, alteração da flora intestinal) asma, irritação das
Concentração do cloro acima do permitido Falha na desinfecção, Falta de manutenção
mucosas
Característica do poço. Falta de manutenção e limpeza. Aspecto desagradável e interferência na desinfecção. Entrada de
Turbidez acima do permitido
Rede de Distribuição

Entrada de substância na rede. substâncias devido a alguma tubulação quebrada.


Característica do poço. Falta de manutenção no
pH abaixo do permitido corrosão tubulação
monitoramento
3 Característica do poço. Falta de manutenção no
pH acima do permitido Incrustação tubulação
monitoramento
Aumento da probabilidade de presença de organismos patogênicos.
Falha na desinfecção, falta de manutenção na rede e
Bactérias heterotróficas acima do permitido Possíveis problemas de saúde em indivíduos sensíveis (crianças e
pontos com estagnação na distribuição
idosos)
Falha na desinfecção, falta de manutenção na rede e

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Presença de coliformes totais estagnação na distribuição. Contaminação do recipiente Aumento da probabilidade de presença de organismos patogênicos.
no momento da coleta.
Presença de Escherichia coli Falha na desinfecção, falta de manutenção na rede e Infecção intestinal. Interrupção do abastecimento

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estagnação na distribuição. Contaminação do recipiente


no momento da coleta.
Rompimento da tubulação Falta de manutenção. Possível ingresso de contaminação

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9.4.2 Avaliação dos Riscos

Para caracterizar um risco associado a um perigo, determina-se a pontuação da


probabilidade de ocorrência, e a pontuação da severidade das consequências, conforme tabela 3.
O resultado do cruzamento dessa pontuação auxiliará na avaliação dos riscos (BRASIL, 2012).

Tabela 3 - Probabilidade de Ocorrência e de Consequência de Riscos (Fonte: Brasil. 2012, p. 34).

Consequências Ocorrência
Descrição da
Nível Descritor Descrição das consequências Nível Descritor probabilidade
de ocorrência
Frequência
1 Insignificante Sem impacto detectável 16 Quase certo diária ou
semanal

Pequeno impacto sobre a qualidade estética


Frequência
ou organoléptica da água e/ou baixo risco à Muito
2 Baixa 8 mensal ou
saúde, que pode ser minimizado em etapa frequente
mais espaçada
seguinte do sistema de abastecimento.

Elevado impacto estético e/ou com risco


Frequência
potencial à saúde, que pode ser minimizado
3 Moderada 4 Frequente anual ou mais
em etapa seguinte do sistema de
espaçada
abastecimento.

Potencial impacto à saúde, que não pode ser


Pouco A cada
4 Grave minimizado em etapa seguinte do sistema de 2
frequente 5-10 anos
abastecimento.

Elevado risco potencial à saúde, que não pode Apenas em


5 Muito Grave ser minimizado em etapa seguinte do sistema 1 Raro circunstâncias
de abastecimento. excepcionais

Por meio da pontuação obtida pelo cruzamento da consequência versus ocorrência chega-
se a avaliação do risco.
Para essa avaliação de risco dos perigos identificados para o sistema de abastecimento de
água do Aeroporto Internacional de Manaus foi utilizada a metodologia adotada pelo Ministério da
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Saúde (BRASIL, 2012), utilizando uma matriz semiquantitativa de priorização de riscos, conforme
apresentado na figura 11.

Figura 11 - Matriz semiquantitativa de priorização de risco (Fonte: Brasil, 2012, p.36)

Análise do risco

Muito Alto > 32: risco extremo é não-tolerável; necessidade de adoção imediata de medidas
de controle e/ou ações de gestão ou de intervenção física, a médio e longo prazos, sendo
necessário, quando couber, o estabelecimento de limites críticos e monitoramento dos perigos
para cada ponto identificado.
Alto - 16 a 24: risco alto é não-tolerável; necessidade de adoção de medidas de controle
e/ou ações de gestão ou de intervenção física, a médio e longo prazos, sendo necessário, quando
couber, o estabelecimento de limites críticos e monitoramento dos perigos para cada ponto
identificado.
Médio - 8 a 12: risco moderado; necessidade de adoção de medidas de controle e/ou ações
de gestão ou de intervenção física, a médio e longo prazos, sendo necessário, quando couber, o
estabelecimento de limites críticos e monitoramento dos perigos para cada ponto identificado.
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Baixo < 8: risco baixo, tolerável, sendo controlável por meio de procedimentos de rotina,
não constituindo prioridade.
A tabela 4 demonstra a análise dos potenciais riscos genéricos e específicos.

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Tabela 4 - Análise dos riscos.

Análise
Nº Local Identificação do perigo Ocorrência Consequência Score Medidas de Controle e caso de Não conformidades
do Risco
Concentração de cloro abaixo do
- - - -
permitido
Concentração do cloro acima do
- - - -
permitido
Turbidez acima do permitido - - - -
pH abaixo do permitido - - - -
Água Subterrânea

pH acima do permitido - - - - Verificar se há contaminação no poço.


Bactérias heterotróficas acima do
- - - - Suspender a extração
1 permitido
Presença de coliformes totais - - - - Refazer a análise.

Presença de Escherichia coli - - - -


Cloreto acima do permitido - - - -
Ferro acima do permitido - - - -
Sólidos Dissolvidos totais acima
- - - -
do permitido
Cor aparente acima do permitido - - - -

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Análise
Nº Local Identificação do perigo Ocorrência Consequência Score Medidas de Controle e caso de Não conformidades
do Risco
Concentração de cloro abaixo do
- - - - Não é utilizada para consumo direto.
permitido
Concentração do cloro acima do
- - - - Não é utilizada para consumo direto.
permitido
Cumprir o prazo para limpeza e desinfecção dos
Turbidez acima do permitido - - - - reservatórios. Identificação imediata de vazamentos,
tubulações danificadas.
Identificação antecipada no controle diário das análises
realizadas pela contratada e adoção imediata de medidas
pH abaixo do permitido - - - -
corretivas (adição de produto químico para elevar o pH).
Contatar responsável técnico habilitado.
Reservatórios

Identificação antecipada no controle diário das análises


2 realizadas pela contratada e adoção imediata de medidas
pH acima do permitido - - - -
corretivas. (adição de produto para diminuir o pH).
Contatar responsável técnico habilitado.
Bactérias heterotróficas acima do Medidas corretivas e realização de uma nova coleta para
- - - -
permitido verificar a eficácia da ação corretiva.
Medidas corretivas e realização de uma nova coleta para
Presença de coliformes totais - - - -
verificar a eficácia da ação corretiva.
Medidas corretivas tais como, interrupção no
abastecimento e limpeza e desinfecção no reservatório
Presença de Escherichia coli - - - - identificado ou que abastece o ponto que foi indicado a
presença de E.coli. Será realizado uma nova coleta para

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verificar a eficácia da ação corretiva
Ato de Vandalismo - - - - Rondas diárias de segurança. Colocação de cadeados.

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Análise
Nº Local Identificação do perigo Ocorrência Consequência Score Medidas de Controle e caso de Não conformidades
do Risco
Identificação antecipada no controle diário das análises
Concentração de cloro abaixo do realizadas pela contratada e adoção imediata de medidas
- - - -
permitido corretivas (adição do agente desinfectante na concentração
permitida).
Identificação antecipada no controle diário das análises
Concentração do cloro acima do realizadas pela contratada e adoção imediata de medidas
- - - -
permitido corretivas (adição do agente desinfectante na concentração
permitida)
Realizar semestralmente a limpeza e desinfecção dos
Rede de Distribuição

Turbidez acima do permitido - - - - reservatórios. Identificação imediata de vazamentos,


tubulações danificadas.
Identificação antecipada no controle diário das análises
3 realizadas pela contratada e adoção imediata de medidas
pH abaixo do permitido - - - -
corretivas (adição de produto químico para elevar o pH).
Contatar profissional habilitado.
Identificação antecipada no controle diário das análises
realizadas pela contratada e adoção imediata de medidas
pH acima do permitido - - - -
corretivas (adição de produto para elevar o pH). Contatar
profissional habilitado.
Bactérias heterotróficas acima do Medidas corretivas e realização de uma nova coleta para
- - - -
permitido verificar a eficácia da ação corretiva.

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Medidas corretivas e realização de uma nova coleta para
Presença de coliformes totais - - - -
verificar a eficácia da ação corretiva.
Presença de Escherichia coli - - - - Medidas corretivas tais como, interrupção no

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abastecimento e limpeza e desinfecção no reservatório.
Será realizada uma nova coleta.
Manutenção preventiva e corretiva, Monitoramento da
Rompimento da tubulação - - - -
qualidade da água.

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De acordo com a tabela 4, verificou-se ausência de ocorrências de não conformidades no


período de Janeiro a Setembro de 2018 para o sistema de abastecimento de água do aeroporto.
Como medida preventiva, o controle da cloração é realizado o monitoramento 3 vezes na
semana e, mensalmente medição de ph e temperatura, a fim de manter esses parâmetros dentro
dos padrões e caso necessário, medidas corretivas serão adotadas de imediato, evitando também
dessa forma uma possível contaminação.
As análises mensais microbiológicas e físico-químicas conforme a RDC Nº 91/2016, fazem
parte do monitoramento e servem como indicadores da qualidade de água ofertada, validados pelo
laboratório Água Pura Assessoria e Serviços LTDA.
As eventuais ocorrências dos parâmetros que não atendam ao padrão de potabilidade serão
analisadas em conjunto com o histórico de controle de qualidade da água, conforme Portaria nº

2.914/2011 em seu art. 39i 3.

9.4.3 Mitigação de Riscos


Para cada perigo identificado, foi realizada a análise de risco e as medidas de controle
necessárias para prevenir e eliminar o risco. A tabela 5 demonstra as medidas de controle que
serão adotadas em relação aos riscos que venham a acorrer.

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Tabela 5 - Medidas mitigadoras dos riscos identificados.

Nº Local Identificação do perigo Análise do Risco Medidas de Controle e caso de Não conformidades

Concentração de cloro abaixo do permitido -


Concentração do cloro acima do permitido -
Turbidez acima do permitido -
pH abaixo do permitido -
Água subterrânea

pH acima do permitido -
Verificar se há contaminação no poço.
Bactérias heterotróficas acima do permitido -
1 Suspender a extração
Presença de coliformes totais -
Refazer a análise.
Presença de Escherichia coli -
Cloreto acima do permitido -
Ferro acima do permitido -
Sólidos Dissolvidos totais acima do permitido -
Cor aparente acima do permitido -

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Continuação tabela 5...

Nº Local Identificação do perigo Análise do Risco Medidas de Controle e caso de Não conformidades

Concentração de cloro abaixo do permitido - Não é utilizada para consumo direto.


Concentração do cloro acima do permitido - Não é utilizada para consumo direto.
Cumprir o prazo para limpeza e desinfecção dos reservatórios. Identificação
Turbidez acima do permitido -
imediata de vazamentos, tubulações danificadas.
Cisternas, Reservatório principal e reserva.

Identificação antecipada no controle diário das análises realizadas pela


pH abaixo do permitido - contratada e adoção imediata de medidas corretivas (adição de produto
químico para elevar o pH). Contatar responsável técnico habilitado.
Identificação antecipada no controle diário das análises realizadas pela
pH acima do permitido - contratada e adoção imediata de medidas corretivas. (adição de produto
para diminuir o pH). Contatar responsável técnico habilitado.
2 O laboratório comunicará o resultado mensal das análises de imediato,
Bactérias heterotróficas acima do permitido - serão adotadas medidas corretivas e realização de uma nova coleta para
verificar a eficácia da ação corretiva.
O laboratório comunicará o resultado mensal das análises de imediato,
Presença de coliformes totais - serão adotadas medidas corretivas e realização de uma nova coleta para
verificar a eficácia da ação corretiva.
O laboratório comunicará o resultado mensal das análises de imediato, serão
adotadas medidas corretivas tais como, interrupção no abastecimento e
Presença de Escherichia coli - limpeza e desinfecção no reservatório identificado ou que abastece o ponto
que foi indicado a presença de E.coli. Será realizado uma nova coleta para

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verificar a eficácia da ação corretiva
Ato de Vandalismo - Rondas diárias de segurança. Colocação de cadeados.

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Continuação tabela 5...

Nº Local Identificação do perigo Análise do Risco Medidas de Controle e caso de Não conformidades

Identificação antecipada no controle diário das análises realizadas pela


Concentração de cloro abaixo do permitido - contratada e adoção imediata de medidas corretivas (adição do agente
desinfectante na concentração permitida).
Identificação antecipada no controle diário das análises realizadas pela
Concentração do cloro acima do permitido - contratada e adoção imediata de medidas corretivas (adição do agente
desinfectante na concentração permitida)
Realizar semestralmente a limpeza e desinfecção dos reservatórios.
Turbidez acima do permitido -
Rede de Distribuição

Identificação imediata de vazamentos, tubulações danificadas.


Identificação antecipada no controle diário das análises realizadas pela
pH abaixo do permitido - contratada e adoção imediata de medidas corretivas (adição de produto
3
químico para elevar o pH). Contatar profissional habilitado.
Identificação antecipada no controle diário das análises realizadas pela
pH acima do permitido - contratada e adoção imediata de medidas corretivas (adição de produto
para elevar o pH). Contatar profissional habilitado.
O laboratório comunicará o resultado mensal das análises de imediato,
Bactérias heterotróficas acima do permitido - serão adotadas medidas corretivas e realização de uma nova coleta para
verificar a eficácia da ação corretiva.
O laboratório comunicará o resultado mensal das análises de imediato,
Presença de coliformes totais - serão adotadas medidas corretivas e realização de uma nova coleta para

CSATEXT201800774
verificar a eficácia da ação corretiva.

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O laboratório comunicará o resultado mensal das análises de imediato,


serão adotadas medidas corretivas tais como, interrupção no abastecimento
Presença de Escherichia coli - e limpeza e desinfecção no reservatório identificado ou que abastece o
ponto que foi indicado a presença de E.coli. Será realizado uma nova coleta
para verificar a eficácia da ação corretiva.
Rompimento da tubulação - Manutenção preventiva e corretiva, Monitoramento da qualidade da água.

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No Aeroporto Internacional de Manaus são adotadas medidas de controle preventiva e


corretiva.
Como medida preventiva é realizada o monitoramento diário do cloro a fim de manter esses
parâmetros dentro dos padrões e caso necessário, medidas corretivas serão adotadas de imediato,
evitando também dessa forma uma possível contaminação.
As análises mensais microbiológicas e físico-química deverão estar em conformidade com a
RDC Nº 91/2016, farão parte do monitoramento e servirão como indicadores da qualidade de água
ofertada, validados por um laboratório externo.

9.5 PROCEDIMENTOS DE CONTINGÊNCIA PARA O GERENCIAMENTO DE INCIDENTES

A coordenação da manutenção será responsável pelo gerenciamento das medidas de


controle e o atendimento aos limites críticos de emergência. Serão adotados os seguintes
procedimentos nas seguintes situações:

 Falhas de equipamento/Rompimento da rede de distribuição

o Manutenção - Providenciará a correção imediata dos equipamentos e a contenção


dos vazamentos identificados.

 Focos de contaminação fecal

o Manutenção - Deverá imediatamente suspender o fornecimento de água potável, do


reservatório ou do ponto que apresentou a contaminação fecal;

o Manutenção - Comunicar imediatamente autoridade sanitária via e-mail e ofício


informando as medidas corretivas adotadas;

o Manutenção - Esgotar a rede e realizar a limpeza e desinfecção imediata do


reservatório.

o Manutenção - Realizar análise da água após a desinfecção para verificar a


potabilidade da água.

Evidências de comprometimento sanitário da qualidade da água do aeroporto implicam em


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protocolo de comunicação oficial a ANVISA.

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 Notificações/Autuações

o Superintendência - Deverá receber as notificações/autuações e solicitar subsídios


para a área de meio ambiente/manutenção e encaminhar para área jurídica.

9.6 PROCEDIMENTO DE LIMPEZA DOS RESERVATÓRIOS

A infraestrutura que compõe o sistema de abastecimento de água está sujeita a ação das
intempéries e impurezas presentes na água de abastecimento. Esses componentes tendem a
sobrecarregar o sistema com sedimentos e organismos indesejáveis, motivo pela qual há a
necessidade de limpeza e desinfecção de reservatórios e tubulações a cada 180 (cento e oitenta)
dias ou após a realização de obras na rede de distribuição ou sempre que houver suspeita de
contaminação.
Em relação aos reservatórios de água potável também devem ser observados os seguintes
critérios, conforme o art. 12 da RDC Nº 91/2016:
I - possuir tampas de inspeção e passagens dimensionadas para
permitir a entrada de um homem em todos os compartimentos, visando à
inspeção e higienização do reservatório;

II- as superfícies internas devem ter ângulos e cantos arredondados,


sem emendas, manualmente acessíveis, ausentes de reentrâncias e saliências, de
forma a impedir a proliferação de microrganismos, bem como permitir total
assepsia do seu interior;

III- ser concebido de forma a permitir o escoamento total da água;

IV- as torneiras, conexões e outros componentes devem ser de fácil


retirada e montagem para permitir a limpeza e desinfecção;

V- as tampas, bem como outros acoplamentos devem ter tal


estanqueidade de forma a impedir vazamentos, e/ou a entrada de corpos
estranhos, como líquidos, poeiras, insetos e animais.

VI- as tampas devem estar instaladas sobre bordas de abertura,


suficientemente elevadas acima da face superior externa do reservatório, de
forma a impedir a entrada de água da chuva ou de qualquer outro veículo de
contaminação difusa.
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Parágrafo único. O posicionamento do reservatório deve estar em


conformidade com o projeto apresentado, sendo proibida a estocagem ou a
acomodação de qualquer material contaminante ou de resíduos de qualquer
natureza sobre os reservatórios, ou em local próximo que possibilite o
carreamento deste material para o seu interior.

Para o Aeroporto Internacional de Manaus, o processo de manutenção e limpeza é realizado


pela empresa Eletrocontrole Engenharia Comércio e Representações LTDA, por meio de Ordem de
serviço. É verificado o nível da água, funcionamento das boias e estado das conexões, tubulações,
registros, colunas de distribuição e possíveis não-conformidades na qualidade da água, na estrutura
interna e externa. Caso necessário, são efetuados os reparos. Para limpeza dos reservatórios é
adicionado 1% de hipoclorito de cálcio, pulverizando partículas, se houver, nas paredes internas.

9.7 PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO

O procedimento de comunicação deve ser imediato, possibilitando a intervenção da


Gerência de Operações, Segurança e Manutenção na solução de eventuais problemas. Em caso de
alteração do padrão microbiológico, fornecer informações à Autoridade Sanitária para
acompanhamento das ações de respostas, podendo, sobretudo sugerir ações de respostas
complementares, ou conforme o grau de comprometimento e risco a saúde coletiva, requisitar até
mesmo interdição da infraestrutura.

Um relatório das ações e resultados deverá ser encaminhado formalmente à ANVISA


quando houver alteração dos parâmetros ou infraestrutura.

9.8 MEDIDAS DE EFICIENTIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA

Visando a redução do consumo de água no Aeroporto Internacional de Manaus, no Terminal


de Passageiros, as bacias sanitárias convencionais foram substituídas por bacias com sistema de
fechamento automático nas torneiras ou válvulas. O aeroporto tem seus efluentes direcionados
para a Estação de Tratamento de Esgoto localizado no sítio patrimonial do SBEG.
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10 PLANO DE AMOSTRAGEM DE ÁGUA – RDC ANVISA Nº 091/2016

O Plano de Amostragem consiste em um conjunto ações contínuas visando garantir os


padrões de potabilidade da água para consumo humano sendo componente fundamental do Plano
de Gestão de Água.
O Plano de Amostragem permitirá detectar vulnerabilidades no sistema de distribuição de
água, permitindo que ações corretivas sejam praticadas de modo a evitar comprometidos de ordem
sanitária no sistema de distribuição de água, que atende a população fixa, flutuante e de
passageiros que circulam no Aeroporto, totaliza um quantitativo em torno de 2030 pessoas/dia.

As etapas de monitoramento da qualidade da água visam promover a segurança sanitária de


todos os usuários, seja da população fixa do aeroporto como da população flutuante (passageiros).
Considerando as determinações contidas na RDC Nº 91/2016, o Plano de Amostragem
estabelece os parâmetros de monitoramento, pontos de coleta das amostras, número e frequência
de amostragem, e datas previstas para realizam das amostras, e identificação do laboratório
responsável pela coleta.

10.1 PARÂMETROS DE MONITORAMENTO – ÁGUA

Os parâmetros físico-químicos e microbiológicos que devem ser monitorados constam no


Anexo I da RDC Nº 91/2016 e são alguns parâmetros são apresentados na tabela 6, bem como os
valores máximos permitidos.

Tabela 6 - Parâmetros de monitoramento da água, conforme Anexos I da RDC Nº91/2016.

Parâmetros Físicos Valor Máximo Permitido


Cor Aparente Até 15uH
Sólidos Dissolvidos Totais Até 1000 mg/L
Turbidez Até 5uT
Parâmetros Químicos
Cloro Residual Livre* 0,2 mg/L – 2mg/L
pH 6,0 - 9,5
Cloreto Até 250mg/L
Ferro Até 0,3 mg/L
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Parâmetros Microbiológicos
Coliformes Totais Ausência em 100ml
Bactérias Coliformes termotolerantes Ausência em 100ml
Bactérias Heterotróficas 500 UFC/ml

10.2 CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DOS LOCAIS DE COLETA – ÁGUA

A definição dos locais prioritários para coleta das amostras leva em consideração o Anexo II
da RDC ANVISA nº 91/2016. Entre os critérios avaliados está: fontes de fornecimento de água,
infraestrutura do aeroporto, pontos críticos e espaços de vulnerabilidade sanitária.
A representatividade geográfica das coletas deve ser obtida por meio da identificação dos
pontos críticos, conforme critérios definidos na RDC 91/2016 (Fig. 12):

Critério 1 - Locais com maior vulnerabilidade hidráulica

• Saída de cada reservatório existente


• Um ponto de oferta mais distante do reservatório.

• Ponto de oferta que passa mais tempo em desuso.


Critério 2 - Locais com maior vulnerabilidade sanitária

• Ponto de oferta de áreas de serviço de alimentação e bebedouros.


• Banheiros ou lavabos próximos a serviços de alimentação.
• Vestiários, banheiros ou restaurantes usados pelos trabalhadores da área
aeroportuária.
• Ponto de oferta para abastecimento de veículos para fornecimento de água potável.

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Figura 12 - Critérios para definição dos locais – Vulnerabilidade Hidráulica e Sanitária.

O estabelecimento desses pontos permitirá uma leitura representativa de todo o sistema.


O critério de escolha dos pontos de amostragem no Aeroporto Internacional de Manaus
considerou:

 Número de usuários/dia: 8000 pessoas


o População fixa no último semestre 2018: 6000
o Movimento último semestre 2018: 237716 passageiros.
 Média diária: 7000 passageiros
 Vulnerabilidades sanitárias; e
 Infraestrutura do aeroporto.
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10.3 PONTOS DE COLETA DE AMOSTRAS – ÁGUA

Com base na avaliação da infraestrutura, e definição dos locais prioritários, verificou-se o


estabelecimento de 23 pontos de coleta distribuídos em toda a infraestrutura do aeroporto. Porém,
os pontos de coleta 21 e 24, referentes aos PT03 e PT01, por operarem continuadamente, devem
ser analisados bimestralmente de forma intercalada. Sendo reajustado para um total de 22 (vinte e
dois) pontos mensais e 2 (dois) pontos bimestrais intercalados, visando atender o Anexo III da RDC
ANVISA Nº91/2016.
Os pontos de amostragem para o Aeroporto Internacional de Manaus estão definidos na
tabela 7.

Tabela 7 - Pontos de amostragem e parâmetros

Parâmetros
Amostra Ponto de coleta
Físico Químicas e Organolépticas Microbiológicos
Bebedouro do Terraço Lado
AM-1 Alumínio; Amônia (NH3); Antimônio;
Oeste
Bebedouro do Pré-Embarque Arsênio; Bário; Bromato; Cádmio;
AM-2
Internacional Chumbo; Cianeto; Cobre; Cromo;
Bebedouro do Pré-Embarque Cloreto; Clorito; Cloro Residual
AM-3
Doméstico
Livre; Ferro; Fluoreto; Manganês;
Bebedouro próximo ao
AM-4 Mercúrio; Níquel; Nitrato; Nitrito;
banheiro feminino – BF -17
Bebedouro próximo ao Selênio; Sódio; Sulfato; Sulfeto de Bactérias
AM-5 Cor
banheiro feminino – BF -29 Hidrogênio; Surfactantes (como Heterotróficas;
Bebedouro da Sala de Aparente; LAS); Zinco; Acrilamida; Alaclor;
AM-6 Bactérias
Desembarque TPS I Gosto; Odor; Aldrin e Dieldrin; Atrazina; Benzeno;
Coliformes
Bebedouro próximo ao Dureza Total; Benzeno[a]pireno; Cloreto de Vinila;
AM-7
banheiro feminino – BF -19 Termotolerantes;
Sólidos Totais Carbofurano; Cloroaminas Total;
Bebedouro do Desembarque Bactérias
AM-8 Dissolvidos; Clordano; Clorpirifós + clorpirifós –
Internacional
Coliformes
AM-9 Bebedouro na Área da rampa Turbidez oxon; 2,4 D + 2,4,5T; DDT + DDD +
DDE; 1,1 Dicloroeteno; Totais.
Torneira da Casa do Pão de
AM-10
Queijo TPS I 1,2Dicloroetano; Diclorometano; 1,2
Torneira do Bob’s Burguer TPS Diclorobenzeno; 1,4
AM-11
I Diclorobenzeno; Endossulfan (α β e
Bebedouro do 1ºpavimento
AM-12 sais); Diuron; Di (2 – etilhexil)ftalato;
TECA III
Bebedouro do trânsito Teca III Endrin; 1,2 Dicloroeteno
AM-13
(Cis+Trans); Etilbenzeno; Estireno;
AM-14 Bebedouro Teca III
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AM-15 Bebedouro Teca III 2,4,6 Triclorofenol; Glifosato +


AM-16 Bebedouro Teca III AMPA; Lindano (y-HCH);
AM-17 Bebedouro Mezanino Teca I Mancozebe; Metolacloro;
Bebedouro do Teca Lado Ar Metamidofós; Monoclorobenzeno;
AM-18
Pendimetalina; Parationa Metílica;
Torneira da Tapiocas da
AM-19 Pentaclorofenol; Profenofós;
Amazônia TPS I
Torneira de Abastecimento de Permetrina; Simazina; Trifluralina;
AM-20
Aeronaves Terbufós; Tebuconazol; Tetracloreto
AM-21 Poço 3 de Carbono; Tetracloroeteno;
AM-22 Reservatório de Entrada Tricloroeteno; Triclorobenzenos;
Bebedouro do Tolueno; Xilenos; Trihalometanos
AM-23
Almoxarifado/Manutenção Total.
AM-24 Poço 1

10.4 FREQUÊNCIA DE COLETA DE AMOSTRAS – ÁGUA

A definição da frequência de coleta de amostras leva em consideração o Anexo III da RDC Nº


91/2016, bem como o número de usuários/dia abastecidos, os pontos de maior vulnerabilidade e o
histórico sanitário de qualidade da água potável do aeroporto.
O Plano de Amostragem prevê frequência mensal e bimestral de coletas em função do
parâmetro a ser analisado.
A tabela 08 define a frequência de coleta em função dos respectivos parâmetros e pontos
de coleta prioritários. Eventuais alterações nas programações de coleta deverão ser comunicadas à
ANVISA com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas.

Tabela 8 – Frequência de coleta em função do tipo de parâmetro a ser analisado.

PORTE DO AEROPORTO
>20.000 usuários/dia
PARÂMETROS
Número de
Frequência
Amostras
FÍSICOS
Dureza total Mensal 9
Cor Aparente Mensal 9
Sólidos dissolvidos totais Mensal 9
Turbidez Mensal 9
QUÍMICOS (+ 56 parâmetros)
Cloro residual livre Mensal 9
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Cloro residual combinado Mensal 9


Dióxido de cloro Mensal 9
pH Mensal 9
Cloreto Mensal 9
Ferro Mensal 9
MICROBIOLÓGICOS
Coliformes Totais Mensal 9
Escherichia coli* Mensal 9
Bactérias Heterotróficas Mensal 9

Situações de vulnerabilidade sanitária implicam em ação corretiva, fato que enseja aumento
na frequência de coleta para avaliação da eficiência das medidas corretivas frente ao risco
constado. A frequência deverá variar em função do risco sanitário diagnosticado, mas deverá ser
suficiente para constatar que a ação corretiva adotada no caso tenha surtido efeito, ou que o risco
deixou de existir.
Caso as campanhas de monitoramento indiquem comprometimentos em termos de saúde
pública, a frequência de coleta determinada no Plano de Amostragem poderá ser alterada.

10.5 CRONOGRAMA DE COLETAS – ÁGUA

As coletas são realizadas geralmente na segunda quinzena do mês corrente, conforme


Termo de Contrato Nº 0015-PS/2016/0025-SBEG.

10.6 PLANO DE AMOSTRAGEM DE ÁGUA CONSOLIDADO

O aeroporto realiza periodicamente o monitoramento quantitativo e qualitativo de água. Os


parâmetros físicos, químicos e microbiológicos são monitorados de acordo com a tabela 8 deste
plano. Diariamente é realizada a medição de cloro no ponto de abastecimento das aeronaves.
Quanto a água potável do Aeroporto Internacional de Manaus são 64 (sessenta e quatro)
parâmetros Físico-Químicas e Organolépticas e 3 (três) Microbiológicos analisados, conforme Anexo
V. A tabela 10 apresenta o Plano de Amostragem Consolidado com os pontos de amostragem e a
frequência de coleta.
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Tabela 10 - Plano de Amostragem Consolidado.

Parâmetros
Nº da Físico-Químicas e
Ponto de Amostragem Microbiológicos
amostra Organolépticas
Mensal Bimestral
AM-1 Bebedouro do Terraço Lado Oeste x
Bebedouro do Pré-Embarque
AM-2
Internacional
x
Bebedouro do Pré-Embarque
AM-3
Doméstico
x
Bebedouro próximo ao banheiro
AM-4
feminino – BF -17
x
Bebedouro próximo ao banheiro
AM-5
feminino – BF -29
x
Bebedouro da Sala de Desembarque
AM-6
TPS I
x
Bebedouro próximo ao banheiro
AM-7
feminino – BF -19
x
Bebedouro do Desembarque
AM-8
Internacional
x
AM-9 Bebedouro na Área da rampa x
AM-10 Torneira da Casa do Pão de Queijo TPS I x
AM-11 Torneira do Bob’s Burguer TPS I x
AM-12 Bebedouro do 1ºpavimento TECA III x
AM-13 Bebedouro do trânsito Teca III x
AM-14 Bebedouro Teca III x
AM-15 Bebedouro Teca III x
AM-16 Bebedouro Teca III x
AM-17 Bebedouro Mezanino Teca I x
AM-18 Bebedouro do Teca Lado Ar x
AM-19 Torneira da Tapiocas da Amazônia TPS I x
Torneira de Abastecimento de
AM-20
Aeronaves
x
AM-21 Poço 1 x
AM-22 Poço 3 x
AM-23 Reservatório de Entrada x
Bebedouro do
AM-24
Almoxarifado/Manutenção
x
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A infraestrutura é monitorada por meio de vistorias e manutenção preventiva, bem como a


limpeza semestral dos reservatórios, onde são verificadas possíveis rachaduras ou outras
inconsistências estruturais.
No que concerne aos parâmetros de monitoramento, o Plano contempla os parâmetros
físicos, químicos, e microbiológicos conforme a RDC Nº 91/2016.
Os laudos devem conter de forma expressa o parâmetro analisado, método analítico
utilizado para determinação de cada parâmetro, valor encontrado e assinatura do responsável
técnico.
Para o parâmetro correspondente à desinfecção, deverá ser utilizado o parâmetro
correspondente ao agente de desinfecção utilizado (Cloro, Dióxido de cloro ou ambos). No caso do
Aeroporto será utilizado hipoclorito de sódio a 10% de teor de cloro.
Quando os resultados analíticos apontarem não conformidade para determinado
parâmetro, a equipe de manutenção do aeroporto identificará o ponto de amostragem em
desconformidade para adoção de medidas corretivas, até que o problema seja solucionado.
Resultados analíticos em desconformidade com os parâmetros implicarão em recoleta para
verificar permanência do risco sanitário. A recoleta ocorrerá no ponto de amostragem em
desconformidade.
Caso a desconformidade seja para o parâmetro coliforme total, haverá uma nova
amostragem no ponto onde foi constatado o resultado positivo, bem como a montante e a jusante
do ponto em desconformidade.
A RDC nº 91/2016 prevê ainda uma análise anual ou quando houver evidências de risco,
contendo os parâmetros físico-químicos e microbiológicos da Portaria nº 2.914/2011, contidos no
Anexo V deste Plano.
A coleta nos pontos definidos para a infraestrutura aeroportuária permite um diagnóstico
amplo de todo o sistema de distribuição. O histórico das campanhas de monitoramento do
Aeroporto não evidencia significativo risco sanitário da água para consumo humano.
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11 PLANO DE OUTORGA DE POÇOS

De acordo com o Art. 50 do Decreto Estadual nº 28.678/09, somente após outorga pelo
Poder Público, as águas superficiais, subterrâneas de domínio do Estado e aquelas recebidas por
delegação, poderão ser utilizada.

11.1 IDENTIFICAÇÃO DO CORPO HÍDRICO E SEU DOMÍNIO

As águas do corpo hídrico são de domínio federal, conforme Constituição Federal de 1988
(CF 1988). Ressalta-se que compete à Agência Nacional de Água (ANA) outorgar o direito de uso de
recursos hídricos em corpos de água de domínio da União e o Instituto de Proteção Ambiental do
Amazonas (IPAAM) outorgar o direito de uso de recursos hídricos em corpos de água de domínio
estadual.

11.2 DISPOSIÇÕES GERAIS PARA SOLICITAÇÃO DE OUTORGA DE USO DE RECURSOS HÍDRICOS

Deve ser encaminhado ao órgão competente o pedido de outorga, de acordo com cada tipo
de uso.

11.2.1 DOCUMENTOS PARA SOLICITAR OUTORGA DE USO DOS RECURSOS HÍDRICOS:

Os documentos necessários para pedido de outorga para o SBEG estão disponíveis no site
http://www.ipaam.am.gov.br. Porém, outro(s) documento(s) poderá (ão) ser solicitado (s), de
acordo com a especificidade/complexidade da atividade.

Para captação de água subterrânea:

 Cópia do RG e do CPF do representante legal;


 Procuração autenticada do representante legal;
 Comprovante de inscrição no CNPJ (Pessoa Jurídica);
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 Carta de anuência do proprietário do imóvel (quando o requerente não for o


proprietário do imóvel);
 Comprovante de recolhimento de taxa de expediente;
 Requerimento de regulamentação de pedido de outorga de uso de recursos hídricos
com assinatura do representante legal e responsável técnico – modelo IPAAM;
 Formulário de registro no Cadastro Nacional de Usuário de Recursos Hídricos
(CNARH) – modelo IPAAM;
 Cópia da licença ambiental, ou protocolo de solicitação da licença ou da sua
renovação, ou a declaração de dispensa de licença ambiental, se for o caso;
 Relatório técnico de teste de bombeamento com ART – modelo IPAAM;
 Formulário de solicitação outorga para uso da explotação de águas subterrâneas –
modelo IPAAM;
 Análise da água com no mínimo os parâmetros estabelecidos no § 2° do Art. 23 da
Resolução n° 01/2016 do CERH;
 Relatório técnico de construção do poço, com ART da responsabilidade de
profissionais habilitados ou perfilagem ótica com seu respectivo relatório;
 Licença Ambiental Única (LAU) de perfuração do poço após a publicação da
Resolução n° 01/2016 do CERH;

Os poços do Aeroporto Internacional de Manaus estão em processo de outorga sobre


responsabilidade da gerência de Manutenção do SBEG.

12 PRAZOS

De acordo com o ART. 16 da Portaria Normativa 012/2017 fica estabelecido que as vigências
dos prazos da outorga de direito de uso de recursos hídricos, são consubstanciadas nos Artigos 63 e
64 do Decreto n.º 28.678, de 16 de junho de 2009, podendo ser de até 5 anos.
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13 PLANO DE GESTÃO DE EFLUENTES – CONAMA Nº 430/2011

13.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTO

O Aeroporto Internacional de Manaus possui Estação de Tratamento de Efluentes – ETE


própria para o tratamento do esgoto gerado em sua área.
No Terminal de Passageiros, o esgoto primário, provenientes dos vasos sanitários e
mictórios, provenientes de área de alimentação, manutenção, hangares, TPS 2 e TECA 3 são
destinados à a Estação de Tratamento do SBEG, localizado próximo a Central de Resíduos do
aeroporto. (Figura 13)
O processo ocorre da seguinte forma: o esgoto do aeroporto é encaminhado à Estação de
Tratamento de Esgoto (ETE), por meio de gravidade. Na estação o esgoto passa por um tratamento
preliminar, onde se removem principalmente materiais grosseiros e areia por meio de
gradeamento. Logo após, devem fluir para o processo de tratamento secundário, consistindo num
processo biológico, do tipo lodo ativado, onde a matéria orgânica (poluente) é consumida por
micro-organismos, chamados reatores biológicos. Estes reatores são constituídos por tanque com
grande quantidade de micro-organismos aeróbios, havendo, por isso, a necessidade de promover o
seu arejamento. O esgoto saído do reator biológico contém uma grande quantidade de micro-
organismos, sendo muito reduzida a matéria orgânica remanescente. A eficiência de um
tratamento secundário pode chegar a 95% ou mais dependendo da operação da ETE.
Finalizado o tratamento secundário, as águas residuais tratadas apresentam um reduzido
nível de poluição por matéria orgânica. Em seguida, antes do lançamento final no corpo receptor, é
necessário proceder à desinfecção das águas residuais tratadas para a remoção dos organismos
patogênicos. Neste sentido, o método de cloração é aplicado e contribui significativamente na
redução de odores em estações de tratamento de esgoto. Após, segue para o corpo receptor.

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Figura 13: Estação de Tratamento de Esgoto

Existe ainda a Cloaca, equipamento aeroportuário que recebe os resíduos líquidos


provenientes das aeronaves, sendo que este efluente também segue para a ETE do SBEG. (Figura
14)

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Figura 14: Localização da Cloaca

13.2 ANÁLISE DE RISCO

13.2.1 Identificação dos potenciais riscos genéricos e específicos

Considerando que o tratamento dos efluentes gerados no complexo aeroportuário é


realizado Estação de Tratamento do SBEG, foram identificados os perigos, as possíveis causas e os
riscos associados à rede coletora de efluentes, conforme Tabela 11.

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Tabela 91 - Identificação dos riscos potenciais em relação ao efluente.

Nº Local Identificação do perigo Possível causa Risco potencial


Falta de manutenção; acúmulo periódico de material
Formação de depósitos no interior das Redução do diâmetro da tubulação, podendo
orgânico; despejo inadequado de efluentes
tubulações provocar o entupimento e retorno dos dejetos.
gordurosos (óleos/graxas)
Falta de manutenção no sistema; entupimentos;
Vazamentos/Rupturas Contaminação; Odores desagradáveis.
desgaste de equipamentos.
Enchentes ou entrada de águas pluviais Falta de manutenção adequada; Falha na vedação
Vazamento; Sobrecarga do sistema.
Rede coletora

no sistema dos poços de visita.


1 Excesso de carga; resíduos não biodegradáveis ou de
Obstrução nas tubulações difícil decomposição jogados na rede de esgoto
Retorno dos dejetos.
(entupimentos) (fraldas, absorventes, cabelo, têxtil, metálicos,
plásticos, fio dental, etc).
Acúmulo/Escapamento de gases Obstrução das tubulações de ventilação. Odores desagradáveis.
Acesso de animais (insetos, roedores)
das tubulações externas para o interior Falha na manutenção; Falhas na vedação. Contaminação; Presença de vetores.
das edificações.

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Continuação Tabela 11...

Nº Local Identificação do perigo Possível causa Risco potencial


Sobrecarga de esgotos; Presença de substâncias
Odores desagradáveis. Tratamento deficiente.
tóxicas nos esgotos.
Concentração de sólidos suspensos no Falha no tratamento preliminar; Falha na
Tratamento deficiente; Contaminação.
efluente manutenção.
Intumescimento do lodo. Erro na dosagem de cloro. Tratamento deficiente; Contaminação.
Elevada concentração de coliformes na Falha no processo de desinfecção por uso de Tratamento deficiente; Contaminação.
saída hipoclorito de sódio.
ETE SBEG

Transbordamento de esgoto; Obstruções; Sobrecarga hidráulica; Obstrução de Tratamento deficiente; Contaminação.


2
Extravasamento de etapas. tubulações; Falhas na manutenção.
Obstrução de tubulações. Falhas na manutenção. Tratamento deficiente; Contaminação.
Falhas no processo de tratamento e manutenção dos Tratamento deficiente; Contaminação.
Desgaste de equipamentos do sistema
equipamentos.
Parâmetros físico-químicos fora dos Tratamento deficiente; Contaminação.
Falha na manutenção e tratamento dos efluentes
padrões
Sólidos sedimentares acima do Tratamento deficiente; Contaminação.
Falha na remoção do lodo.
permitido

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Para todos os riscos identificados na rede de esgoto do aeroporto deverão ser realizadas
medidas de controle e ações corretivas, quando necessário.
Foi observada a necessidade de manutenção no sistema de desinfecção pós-tratamento
secundário na ETE do SBEG.
A figura 15 demonstra a situação do aparelho dosador de cloro.

Figura 15: Dosador de cloro da ETE

Como medidas preventivas, devem ser realizadas vistorias e manutenção periódicas do


sistema de esgotamento sanitário. Quanto às medidas corretivas são adotadas de imediato, quando
se fizerem necessárias, evitando dessa forma uma possível contaminação ambiental.

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13.3 PROCEDIMENTOS DE CONTINGÊNCIA PARA O GERENCIAMENTO DE INCIDENTES

A coordenação da manutenção será responsável pelo gerenciamento das medidas de


controle e o atendimento aos limites críticos de emergência. Serão adotados os seguintes
procedimentos nas seguintes situações:

 Falhas de equipamento/Rompimento

o Manutenção - Providenciará a correção imediata dos equipamentos e a contenção


dos vazamentos identificados.

o Manutenção - Comunicar imediatamente autoridade ambiental via e-mail e ofício


informando as medidas corretivas adotadas;

Evidências de comprometimento sanitário da qualidade da água do aeroporto implicam


em protocolo de comunicação oficial a ANVISA.

 Notificações/Autuações

o Superintendência - Deverá receber as notificações/autuações e solicitar subsídios


para a área de meio ambiente/manutenção e encaminhar para área jurídica.

13.4 PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO

O procedimento de comunicação deve ser imediato, possibilitando que o órgão ambiental


acompanhe as ações de respostas, podendo sobretudo sugerir ações de respostas
complementares, ou conforme o grau de comprometimento e risco ao meio ambiente ou a saúde
coletiva, requisitar até mesmo interdição da infraestrutura.

Um relatório das ações e resultados deverá ser encaminhado formalmente ao órgão


ambiental quando houver alteração dos parâmetros ou infraestrutura.

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14 PLANO DE AMOSTRAGEM DE EFLUENTES – CONAMA Nº 430/2011

O Aeroporto Internacional de Manaus realiza amostragem de efluentes, pois os efluentes do


aeroporto e o esgoto sanitário são destinados a Estação de Tratamento de Esgoto do SBEG.

15 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O PGRH constitui ferramenta norteadora de atuação preventiva e reativa, visando garantir


as boas práticas sanitárias na operação e manutenção do sistema de abastecimento de água para
consumo humano, de modo que a saúde individual e coletiva não seja palco de comprometimento
sanitário decorrente do consumo de água na infraestrutura aeroportuária.
Alterações na infraestrutura implantada no aeroporto devem ser atualizadas no PGRH e
informadas às autoridades competentes – ANVISA e órgão ambiental.

16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Indicadores institucionais do


Programa Nacional de Vigilância de Qualidade da Água para Consumo humano. 2016. 60p.
Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/indicadores_institucionais_programa_vigilancia_qualid
ade_agua_consumo_2016.pdf> Acesso em 12/04/18.

BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Vigilância e controle da qualidade


da água para consumo humano. 2006. 211p. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/vigilancia_controle_qualidade_agua.pdf/> Acesso em
10/04/18.

BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Plano de Segurança da água:


garantindo a qualidade e promovendo a saúde. 2012. 60p. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/plano_seguranca_agua_qualidade_sus.pdf/> Acesso
em 12/04/18.

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BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução RDC nº
91, de 30 de junho de 2016. Disponível em:
http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/2884120/RDC_91_2016_COMP.pdf/99de6998-22c0-
4ec4-8811-4762a414f598> Acesso em 06/04/18.

INFRAERO, 2018. Características estruturais do Aeroporto Internacional de Manaus. Disponível em:


http://www4.infraero.gov.br/aeroportos/aeroporto-internacional-de-manaus-eduardo-
gomes/sobre-o-aeroporto/caracteristicas/>. Acesso em: 19/09/18.

17 ANEXOS

Anexo I – Cadastro Técnico Federal do IBAMA


Anexo II– ART do responsável Técnico
Anexo III– Ordem de Serviço ETE SBEG
Anexo V – Parâmetros de análise anual conforme Portaria MS nº 2.914/2011.

Anexo VI – Planta da rede de esgotamento sanitário.

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ANEXO I

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ANEXO II

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ANEXO III

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ANEXO IV

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ANEXO V

COLUNAS1 PARÂMETRO CAS UNIDADE VMP


QUÍMICOS
1 Antimônio 7440-36-0 mg/L 0,005
2 Arsênio 7440-38-2 mg/L 0,01
3 Bário 7440-39-3 mg/L 0,7
4 Cádmio 7440-43-9 mg/L 0,005
5 Chumbo 7439-92-1 mg/L 0,01
6 Cianeto 57-12-5 mg/L 0,07
7 Cobre 7440-50-8 mg/L 2
8 Cromo 7440-47-3 mg/L 0,05
9 Fluoreto 7782-41-4 mg/L 1,5
10 Mercúrio 7439-97-6 mg/L 0,001
11 Níquel 7440-02-0 mg/L 0,07
12 Nitrato (como N) 14797-55-8 mg/L 10
13 Nitrito (como N) 14797-65-0 mg/L 1
14 Selênio 7782-49-2 mg/L 0,01
15 Urânio 7440-61-1 mg/L 0,03
ORGÂNICAS
16 Acrilamida 79-06-1 μg/L 0,5
17 Benzeno 71-43-2 μg/L 5
18 Benzo[a]pireno 50-32-8 μg/L 0,7
19 Cloreto de vinila 75-01-4 μg/L 2
20 1,2 Dicloroetano 107-06-2 μg/L 10
21 1,1 Dicloroetano 75-35-4 μg/L 30
22 1,2 Dicloroetano (cis + trans) 156-59-2 (cis) μg/L 50
156-60-5 (trans)
23 Diclorometano 75-09-2 μg/L 20
24 Di(2-etilhexil)ftalato 117-81-7 μg/L 8
25 Estireno 100-42-5 μg/L 20
26 Pentaclorofenol 87-86-5 μg/L 9
27 Tetracloreto de carbono 56-23-5 μg/L 4
28 Tetracloroeteno 127-18-4 μg/L 40
29 Triclorobenzenos 1,2,4-TCB (120-82-1) μg/L 20
1,3,5-TCB (108-70-3)
1,2,3-TCB (87-61-6)
30 Tricloroeteno 79-01-6 μg/L 20
31 2,4 D + 2,4,5 T 94-75-7 (2,4 D) μg/L 30
93-76-5 (2,4,5 T)
32 Alaclor 15972-60-8 μg/L 20

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33 Aldicarbe + Aldicarbesulfona 116-06-3 (aldicarbe) μg/L 10


1646-88-4 (aldicarbesulfona)
1646-87-3 (aldicarbe sulfóxido)
34 Aldrin+Dieldrin 309-00-2 (aldrin) μg/L 0,03
60-57-1 (dieldrin)
35 Atrazina 1912-24-9 μg/L 2
36 Carbendazim + benomil 10605-21-7 (carbendazim) μg/L 120
17804-35-2 (benomil)
37 Carbofurano 1563-66-2 μg/L 7
38 Clordano 5103-74-2 μg/L 0,2
39 Clorpirifós + clorpirifós-oxon 2921-88-2 (clorpirifós) μg/L 30
5598-15-2 (clorpirifós-oxon)
40 DDT+DDD+DDE p,p'-DDT (50-29-3) μg/L 1
p,p'-DDD (72-54-8)
p,p'-DDE (72-55-9)
41 Diuron 330-54-1 μg/L 90
42 Endossulfan (α β e sais) (3) 115-29-7; I μg/L 20
(959-98-8); II
(33213-65-9);
sulfato (1031-07-8)
43 Endrin 72-20-8 μg/L 0,6
44 Glifosato + AMPA 1071-83-6 (glifosato) μg/L 500
1066-51-9 (AMPA)
45 Lindano (gama HCH) (4) 58-89-9 μg/L 2
46 Mancozebe .8018-01-7 μg/L 180
47 Metamidofós 10265-92-6 μg/L 12
48 Metolacloro 51218-45-2 μg/L 10
49 Molinato 2212-67-1 μg/L 6
50 Parationa Metílica 298-00-0 μg/L 9
51 Pendimentalina 40487-42-1 μg/L 20
52 Permetrina 52645-53-1 μg/L 20
53 Profenofós 41198-08-7 μg/L 60
54 Simazina 122-34-9 μg/L 2
55 Tebuconazol 107534-96-3 μg/L 180
56 Terbufós 13071-79-9 μg/L 1,2
57 Trifluralina 1582-09-8 μg/L 20
DESINFETANTES E PRODUTOS SECUNDÁRIOS DA DESINFECÇÃO(5)
58 Ácidos haloacéticos total (6) mg/L 0,08
59 Bromato 15541-45-4 mg/L 0.01
60 Clorito 7758-19-2 mg/L 1
61 Cloro residual livre 7782-50-5 mg/L 5

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62 Cloraminas total 10599-903 mg/L 4


63 2,4,6 Triclorofenol 88-06-2 mg/L 0,2
64 Trihalometanos Total (7) mg/L 0,1

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