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Desde 1973, pacientes com MMC receberam uma classificação utilizada até hoje, na

qual recebe uma ordem de acordo com o nível neurológico dividindo-se em torácico, lombar
alto, lombar baixo e sacral; e também de acordo com o padrão de deambulação em:
deambulador comunitário, deambulador domiciliar, deambulador não funcional e não
deambulador (20) (Quadro 1).

a) Espinha bífida oculta: apesar do defeito na fusão das vértebras, a medula


espinhal permanece dentro do canal vertebral, esta é considerada a forma mais leve e de
menor incidência. Clinicamente, suspeita-se da existência de EB oculta diante da presença de
alterações da pele da região sacrococcígena (presentes em 80%) constituída por tufos pilosos,
nervos, angiomas, fístulas com fundo cego ou não, ou massas subcutâneas (7) . Figura1 - Vista
lateral da medula espinhal em três tipos de espinha bífida (6) 17 b) Meningocele: nesta
condição, apenas as meninges e o líquor se protraem para dentro da bolsa cística, raramente
ocorre dano neurológico. c) Mielomeningocele (MMC): é considerada a forma mais grave e
mais comum de EB. Neste caso, o revestimento da medula espinhal (as meninges), o líquor e
parte da medula se protraem pela abertura, formando um saco visível no dorso da criança,
correspondendo a 75% de todos os casos de EB (8). Cerca de 80% das MMC encontradas
ocorrem nas regiões lombares, tóraco-lombares ou lombossacrais (9)

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