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Universidade Anhanguerra – Uniderp

Curso: Administração
Disciplinas: Administração de Materiais e Logística; Estratégia e Dinâmica Competitiva;
Gestão da Qualidade; Jogos de Empresas; Pesquisa Operacional; Língua Brasileira de Sinais
(LIBRAS) e Inclusão.

Nome: Anny Klay Lopes Gonçalves


RA: 1856616598
Nome: Danila Cruz Oliveira
RA: 1030476324
Nome: Francisca Ruth de Sousa Torres
RA: 1853600049
Nome: Iely Costa de Sousa Melo
RA: 2808892691
Nome: Soraia da Silva Pereira
RA: 1014412660

Gás Liquefeito de Petróleo: a construção de uma nova civilização

André Manoel Camargo (Tutor a Distancia)

Grajau-Ma, 16 de Outubro de 2018


1. Introdução

A história da Companhia do Gás começou na Alemanha, pouco depois da Segunda


Guerra Mundial. Foi criada por um alemão que viu no botijão de gás, a possibilidade de
potencializar as indústrias do País. Foi uma das pioneiras na exploração comercial do Gás
Liquefeito de Petróleo - GLP, para o uso doméstico.
Quando o filho mais velho assumiu a presidência, em 1978, a empresa teve um
crescimento exponencial, formando uma equipe de vendedores e técnicos para a expansão dos
negócios, nessa época apenas duas empresas atuavam no Brasil.
A Companhia do Gás, partindo para a venda exclusiva do gás, rapidamente montou uma
rede própria de concessionários e no dia 6 de agosto de 1995, marcou sua entrada efetiva no
mercado paulista. Em 2017 a empresa já era líder no segmento, possuindo cerca de 26% do
mercado.
Nos últimos anos, algum problema tem ocorrido, afetando diretamente as vendas. A
escassez com a matéria prima em nível mundial e a greve dos caminhoneiros que afetou o
País, houve grandes cancelamentos de investimentos e gerou modificações estruturais na
empresa.
Diante do cenário exposto, a empresa buscou melhorias através da metodologia Seis
Sigma que e um sistema de Gestão voltado para resultados, espera-se que com essa nova
metodologia a empresa possa voltar a buscar rentabilidade diante do mercado competitivo.

.
2.0 GLP NO BRASIL

O Brasil é o quinto maior mercado consumidor de GLP do mundo, atrás somente de


EUA, Japão, China e México, com um consumo anual em 2010 de 7 milhões de toneladas, de
acordo com dados do MME – Ministério das Minas e Energia. Na América Latina, o Brasil se
destaca como o segundo maior consumidor de GLP, tendo apenas o México com um consumo
superior, que ficou em 9 milhões de toneladas, segundo WLPGA.
O GLP pode ser utilizado em residências, comércio, indústrias, transportes e no
agronegócio. Em substituição à lenha, querosene e óleo combustível, o GLP desempenha um
importante papel na preservação ambiental, pois se trata de um combustível de elevado
rendimento energético e possui uma combustão muito eficiente, que não produz resíduos
tóxicos, contribuindo para o progresso socioeconômico e desenvolvimento sustentável do
país.
O uso do Gás LP é bastante diversificado no Brasil, entretanto, um dos usos ainda não
explorado é o relativo para fins automotivos, conforme utilização nos EUA, Itália, Turquia,
Austrália, Coréia do Sul e França, que o adotam em frotas de ônibus, táxis, caminhões,
tratores e automóveis de passeios, onde existem mais de 11 milhões de veículos de pequeno e
médio porte operando com esse combustível (SINDIGÁS, 2011).
Conforme dados do Balanço Energético Nacional, em 2008, os outros setores de
atividade (industrial e comercial) representaram, juntos, aproximadamente 20% do consumo
final energético de GLP (EPE 2010).
No Brasil, o consumo de GLP é predominantemente para a cocção de alimentos. Trata-
se de um processo histórico decorrente de políticas energéticas adotadas no passado, já que o
Brasil tem um histórico de importações do produto. Há alguns usos comerciais e industriais,
porém, de acordo com a legislação brasileira vigente, ainda existem barreiras legais de
consumo.
O aumento da oferta de GLP no Brasil fará com que as barreiras legais estabelecidas, e
hoje regulamentadas pela ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis, possam tornar-se menos severas. No entanto, há, todavia, grandes incertezas
em relação à disponibilidade futura de GLP e tais incertezas dificultam os debates em relação
a eventuais ampliações de consumo.
Com a descoberta e exploração das reservas de petróleo da chamada área do Pré-Sal,
estima-se que haverá um aumento substancial das reservas explotáveis de petróleo e gás
natural no Brasil. Enquanto produto associado tanto ao óleo bruto como ao gás natural bruto,
pode-se estimar, igualmente, uma expansão da disponibilidade de GLP – Gás Liquefeito de
Petróleo no país.

3.0 CIA DO GAS LIDER EM MERCADO

A década de 1970 foi muito produtiva para a Empresa Companhia do Gás. Nessa época,
os negócios foram passados de pai para filho e a visão de negócios mudou muito com o
desenvolvimento da gestão. Seu filho trouxe nossos equipamentos, contratou profissionais de
alta com experiência no mercado e aumentou a rentabilidade da empresa.
Em nível nacional, a empresa conta com 300 funcionários, e possui diversas ações de
responsabilidade socioambiental e de inclusão social junto à comunidade. Hoje, a CIA do gás,
subsidiária da Petrobras, é líder no mercado de botijões de gás de até 13 kg e uma das maiores
distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo do Brasil.
Em 2017, a CIA do gás era líder no segmento, possuindo cerca de 26% do mercado
nacional. Entretanto, ser líder nesse mercado, trás grandes responsabilidades, pois somente
através de um bom planejamento, qualidade no atendimento e promoções de marketing e que
a empresa chega a esse patamar.
Na era da qualidade total, o foco principal das empresas passou a ser o cliente, pois o
produto ou serviço a ser concebido deveria existir a partir de seus desejos e interesses. Para
isso era necessário desenvolver a confiabilidade e a capacidade do produto de receber
manutenção satisfatoriamente, abrangendo áreas como o marketing, engenharia, suprimentos,
engenharia de processos, produção, inspeção e testes, expedição, instalação e assistência
técnica (CARVALHO, 2005; YAHYA & GOH, 2000).
Visando atender aos requisitos do mercado e focada na satisfação dos clientes, a
empresa deve atuar de acordo com uma Política de Gestão da Qualidade observando os
seguintes objetivos: qualidade na entrega dos produtos, prazos, quantidade e especificações;
excelência operacional; melhoria contínua da eficácia dos processos.
A Empresa CIA do Gás, ver a satisfação dos clientes como um desafio contínuo para
seu crescimento, já que uma simples falha na prestação dos serviços ou na oferta dos produtos
põe em risco relacionamentos que vinham sendo trabalhados há tempos. Cada cliente tem
uma maneira ideal de como gostaria de ser atendido. Deste modo, as empresas têm que se
adaptarem aos diversos e variados anseios dos clientes potenciais, procurando suprir suas
necessidades, despertando seus desejos e superando suas expectativas.
O gerenciamento do marketing de relacionamento torna-se indispensável para a empresa
levando em consideração que atualmente, em nível de qualidade, todas as organizações
procuram manter igualdade com as concorrentes para manter-se no mercado, porém, não são
mais somente qualidade e preço que mantém a competitividade, e, sim o desenvolvimento de
relações com o consumidor, não somente satisfazendo as necessidades, mas também
superando as expetativas dos consumidores.
Com o marketing de relacionamento, é possível aprimorar o relacionamento com os
clientes e gerar uma interatividade e uma aproximação entre consumidor e empresa,
contribuindo com a fidelidade desse cliente, gerando mais lucros para a empresa e buscando a
diminuição da rotatividade da clientela, apresentando seu diferencial e se sobressaindo diante
das demais organizações.

4.0 ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

A administração de materiais é, certamente, um dos principais subsistemas de uma


organização. Fortemente ligada à logística, seu foco principal e determinar o que, quando,
como e quanto comprar, ao menor custo, desde a compra junto ao fornecedor até a entrega ao
cliente final. Vê-se, dessa forma, que a administração de materiais é muito mais do que o
simples controle de estoque, é uma atividade complexa e que envolve vários fatores.
O constante equilíbrio entre estoque e consumo deve ser o principal objetivo de
um administrador de materiais. O fluxo de distribuição dos produtos deve ser constante, sem
interrupções.
A administração dos recursos materiais engloba uma sequência de operações que tem
início com o sinal de demanda por algum produto ou serviço. A organização procura, os
fornecedores daquele produto ou serviço, realiza a compra, transporta, recebe, armazena e o
distribui nas filiais, acompanhando todo o processo até a entrega ao cliente. A partir de uma
nova procura, reinicia-se esse ciclo.
Os ciclos da administração de materiais são:

–Identificação do fornecedor
–Compra do bem
–Recebimento
–Transporte interno e acondicionamento
–Transporte durante o processo produtivo
–Armazenagem como produto acabado
–Distribuição ao consumidor final

A empresa Companhia do Gás tem tido dificuldades em atender a todos os clientes com
regularidade. Uma das falhas encontradas foi à falta de comunicação do setor de logística com
o setor comercial, gerando problemas na emissão de notas e não verificando os pagamentos.
Outro problema foi o atraso na entrega do produto ao cliente final, ocasionando transtornos já
que a carga não poderia sair sem a nota fiscal e para piorar a situação, ocorreu a greve dos
caminhoneiros deixando muitos clientes com a falta do produto e perdendo dinheiro.
Diante das falhas ocasionadas na empresa, podemos destacar o atraso na distribuição ao
consumidor final, ocasionando perda de dinheiro e mostrando a falta de gestão nos setores
logístico e financeiro. A distribuição tem uma função logística, que diz respeito mais à
circulação física do produto, e outra de marketing, que corresponde aos contatos e serviços
que o envolvem.
O canal de distribuição pode, portanto, tanto tornar uma empresa mais competitiva como
criar um gargalo que impeça o seu crescimento. Optar pelo canal correto significa fazer o
produto chegar ao cliente certo na hora certa. Além disso, a forma de distribuição tem impacto
no custo do produto. A boa escolha do canal de distribuição do produto ou serviço é
fundamental para o sucesso do negócio e, por isso, é parte essencial da estratégia de
marketing.
DMAIC é o acrônimo em inglês para cinco passos: Definir, Medir, Analisar, Controlar e
Melhorar (Define, Measure, Analyze, Improve e Control). Cada um desses passos a empresa
deve executar na ordem D-M-A-I-C e, se ao final do ciclo o resultado esperado não for
alcançado, o ciclo deve ser reiniciado. Esse processo deve ser repetido até que a melhoria
desejada seja atingida.
Dentre as falhas ocasionadas na empresa CIA do Gás, podemos utilizar como um dos
passos do DMAIC o “A” de Analisar. Verificamos que o foco aqui é identificar a causa raiz
do problema. Geralmente ao analisar um processo, várias possíveis causas raízes são
identificadas, mas a chave para o sucesso desse passo é priorizar e validar a causa raiz do
problema a ser tratado. Como resultado desse passo, espera-se que oportunidades de
melhorias sejam criadas.
Dessa forma ao fazermos a analise do problema verificamos que a falta de comunicação
entre os gestores do setor logístico e financeiro está ocasionando perdas e atrasos, e para a
melhoria desse passo faremos um feedback e posteriormente uma acareação entre as partes
para elucidarmos o problema, visto que a empresa perdeu rentabilidade no ultimo mês.

5.0 AS CINCO FORÇAS DO PODER

Segundo Serra, Torres & Torres (2004), a análise do ambiente externo pode ser realizada
por meio do modelo de cinco forças da competitividade, desenvolvido por Michael Porter na
década de 70. Afirmam ainda que o entendimento das forças rivais de um ramo de negócios é
essencial para o correto desenvolvimento do plano estratégico.
O modelo das cinco forças de Porter permite analisar o grau de atratividade de um setor
da economia. Ele identifica os fatores que afetam a competitividade, dentre os quais uma das
forças está dentro do próprio setor, sendo que os demais são externos.

Abaixo veremos as forças competitivas do modelo Porter:

Rivalidade entre concorrentes - Esta força é considerada como a mais significativa das
cinco forças (Serra, Torres & Torres, 2004). Nesta dimensão, deve-se considerar a atividade e
agressividade dos concorrentes diretos. Aqueles que vendem um mesmo produto num mesmo
mercado que a organização em questão.

Barreiras à entrada de concorrentes - Além de ser necessário observar as atividades das


empresas concorrentes, a ameaça da entrada de novos participantes depende das barreiras
existentes contra sua entrada, além do poder de reação das organizações já constituídas.(Serra,
Torres & Torres, 2004). Estas barreiras são os fatores que atrapalham o aparecimento de
novas empresas para concorrerem em determinado setor. Algumas das principais barreiras
são: Economia de Escala; Capital Necessário; Acesso aos canais de distribuição.

Poder de barganha dos compradores - Pode ser traduzido como a capacidade de barganha
dos clientes para com as empresas do setor. Esta força competitiva tem a ver com o poder de
decisão dos compradores sobre os atributos do produto, principalmente quanto a preço e
qualidade. Assim, os compradores têm poderes quando: As compras do setor são de grande
volume; Os produtos a serem comprados são padronizados, e sem grande diferenciação; As
margens de lucro do setor são estreitas; A opção de o próprio comprador fabricar o produto é
financeiramente viável. Estas são apenas algumas características a serem observadas quando
se analisa esta força.

Poder de barganha dos fornecedores - Já os fornecedores têm poder de barganha quando: O


setor é dominado por poucas empresas fornecedoras; Os produtos são exclusivos,
diferenciados, e o custo para trocar de fornecedor é muito alto; O setor de negócios em
questão não tem representatividade no faturamento deste fornecedor. Neste caso cabe a
organização identificar a atual relação da empresa com seus principais fornecedores.

Ameaça de Produtos ou bens substitutos - São aqueles que não são os mesmos produtos
que o seu, mas atendem à mesma necessidade. É prudente avaliar este tipo de produto.
Geralmente surgem em mercados situados nos extremos e após certo tempo este se estabiliza
em toda a região.

6.0 GESTAO SOBRE VENDAS

A gestão de vendas antes era referida exclusivamente à condução da força de vendas.


Mas, com a evolução comercial, ela passou a englobar todas as atividades ligadas à isso,
como marketing, publicidade, pesquisa, distribuição, preços e produtos, ente outros. Em
palavras simples, a gestão de vendas organiza metas por meio de planejamento, treinamento,
liderança e gerenciamento de recursos de sua empresa.

Uma boa gestão, portanto, deve fornecer soluções centradas no esforço de vendas:
planejamento, estratégias, processos e execução de atividades. Nesse contexto, a liderança é
um elemento-chave para o sucesso nesta etapa.

Com a greve dos caminhoneiros, o gestor jamais pode se basear em suposições. Ele deve
decidir o que e melhor para a empresa e buscar maximizar a receita nesse período conturbado.
Por isso diante da situação abaixo, o gestor da CIA do gás teve que analisar através de um
estudo qual o revendedor receberia o produto, respeitando as normas de transito.

Dentre os pedidos solicitados pela empresa CIA do gás no período da greve dos
caminhoneiros, têm dois revendedores conforme abaixo:
Quant. Espaço no Peso no
REVENDEDOR Peso Receita
Solicitada Caminhão Caminhão
A 96 13 kg 20m3 2.784 kg R$ 4.080,00
B 24 45 kg 24m3 2.232 kg R$ 5.520,00

Analisando o caso acima, verificamos que as duas solicitações atendem as normas de


transito, sendo que a carga deve ter no máximo 3.000Kg e o caminhão deve possuir um
espaço de 30m3, dessa forma buscando a maximização da receita, façamos da seguinte forma:

13X + 45Y = 3000 ( levando em conta o peso unitário de cada botijão)

0,21X + Y </= 30 (levando em conta os m3 de cada botijão)

Considerando as variáveis:

X≠0 ou Y ≠ 0, sem excluir a possibilidade de ambos serem diferentes de 0.

Teremos os seguintes modelos:

42,5X + 230Y

13X + 45Y </= 3000

0,21X + Y </= 30

-->Com X ≠ ou Y ≠ 0
.7.0 MARKETING E SUAS TENDENCIAS

Marketing, termo inglês, no Brasil definido como mercadologia, define-se também como
ação no mercado. Las Casas (2009, p.2) traduz marketing como desempenho das atividades
comerciais responsáveis pelo direcionamento do fluxo de bens e serviços, ao usuário ou
consumidor.
Segundo Perraultet McCarthy (1997) apud Neves (2009, p.17) profissionais de diferentes
segmentos conceituam marketing como “vendas” ou “propagandas”, mas no seu dizer essa
definição se torna vaga perante o que coloca Kotler (1997). “Marketing é um processo social
e de gestão, pelo qual indivíduos e grupos obtém o que necessitam e querem através da
criação, oferta e troca de produtos e valores com outras.” (NEVES, 2009, p.18 apud
KOTLER, 1997, p. 7).
No plano da globalização, apenas o mercado local não é suficiente, as empresas precisam
seguir tais tendências para garantir os objetivos referentes a recursos e vendas. Competem aos
profissionais de marketing se manter atentos aos sinais da economia; das demais variáveis
externas, com o objetivo de fazer, dentro do plano de marketing as adaptações necessárias.
Conforme menciona Las Casas (2009, p.28), as empresas encontram grandes dificuldades
na conquista e capacidade de manter seus clientes, afirma ainda que a grande concorrência se
faz responsável e coloca que: Com a existência de muitos concorrentes, há uma disputa
acirrada na conquista de clientes, visando uma elevação da fatia de mercado. Por isso, as
empresas começaram a valorizar os consumidores conquistados devido a uma serie de fatores
e, entre eles, os custos de vendas. (LAS CASAS, 2009, p. 28).
Segundo o autor, torna-se mais caro a conquista de novos clientes a manter os clientes já
existentes, fato que justifica a criação do “Marketing de Relacionamento”, responsável pela
melhoria contínua. Las Casas (p. 28) aponta Marketing de Relacionamento como ponto de
partida do planejamento e manutenção de um relacionamento entre clientes e funcionários. A
busca contínua da fidelização do cliente é um dos maiores objetivos do marketing de
relacionamento.
A fidelização ocorre quando, após um determinado período de tempo, tiver havido ou
sido planejado uma continuidade nas ações da informação, bens ou finanças entre dois
parceiros comerciais (Las Casas, 2009, p.39). Esclarece o autor que existem inúmeras
ferramentas utilizadas, dentro do relacionamento de marketing, na busca da fidelização do
cliente, mas considera a elaboração de estratégias personalizadas para cada empresa. Neves
(2009, p.23) alerta para a globalização dos mercados, o que suscita a expansão da atuação do
marketing através de suas diferentes funções. Nesse contexto, Las Casas (2009, p. 28) atribui
ao Marketing de Relacionamento, a melhoria das relações pessoais e comerciais na relação
“ganha-ganha”.
A empresa ideal é aquela que determina o que é esperado de cada colaborador. A
organização para o marketing se faz necessária diante do crescimento do mercado de atuação.
O planejamento na organização facilita a conquista das proposições de cada empresa (LAS
CASAS, 2009, p. 4).
A empresa CIA do Gás precisa decidir qual a melhor estratégia de marketing em relação
ao seu concorrente, a empresa Gás Dez. Para isso ela tem três opções de promoções para o dia
das maes: distribuição de brindes a cada botijão vendido, aumentar os gastos com a
divulgação ou não fazer nada. Porem ela não sabe quais as estratégias da empresa Dez Gás,
entretanto temos uma perspectiva de lucros e faremos uma analise em relação a possível
escolha da empresa Dez gás caso a mesma venha optar pela distribuição de brindes.

Gás Dez
Aumenta Distribuição Não faz nada
gastos com brindes
divulgação
Distribuição (5,4) (8,7) (6,1)
Cia do Gás
brindes
Aumenta (2,3) (4,5) (3,2)
gastos com
divulgação
Não faz nada (-1,4) (-1,3) (-2,2)

A análise da tabela com os registros de lucros comparados entre as duas empresas caso
uma ou outra adote determinada postura em relação ao evento festivo apontam para um
panorama que favorece a Cia do Gás quando a empresa Gaz Dez distribui brindes.

O lucro da Cia do Gás tem registro de aumento previsto em 8,7% caso também distribua
brindes, em contrapartida a 4,5% de lucro se apenas fizer a divulgação e prejuízo de 1,3%
caso nada faça com relação à data festiva. Assim, é mais vantajoso se a Cia do Gás também
distribuir brindes.
8.0 INCLUSAO DE PESSOAS COM DEFICIENCIA NO TRABALHO

Um dos grandes eixos da Política Nacional de Promoção da Saúde do Brasil1 se refere às


condições e relações de trabalho. Para as pessoas com deficiência (PCD), apesar da existência
de vários instrumentos legislativos que incentivam e amparam sua empregabilidade, ingressar
no mercado de trabalho ainda é uma tarefa difícil. Documento publicado pelas Nações Unidas
em 2012 mostra que pessoas com deficiência empregadas tendem a receber menores salários e
realizam trabalhos considerados inferiores, com pouca possibilidade de desenvolver uma
carreira e serem promovidas.

Muitas vezes às pessoas com deficiência será ofertada uma remuneração igual ou inferior
a que elas recebem como benefício. Até recentemente, o direito ao benefício se extinguia com
o ingresso no mercado de trabalho formal. Assim, muitos beneficiários preferiam permanecer
em casa, com a renda assegurada, a arriscar-se em um ambiente de trabalho incerto e hostil.
Ao se considerar todas as barreiras e discriminações que enfrentam, é compreensível que as
pessoas com deficiência considerem a opção pelo BPC a mais adequada.

Observa-se que as empresas estão despreparadas para lidar com estes indivíduos e para
reconhecer suas necessidades e potencialidades. A falta de informação sobre a capacidade de
trabalho dessas pessoas e sobre a própria deficiência dificulta a inclusão. A maioria das
empresas não acredita que possam existir pessoas com deficiência bem qualificadas, com isso,
as vagas ofertadas se restringem a trabalhos operacionais.
Os desafios que as pessoas com deficiência têm em inserir nas empresas são muitos,
dentre eles podemos citar o preconceito, dificuldades em se relacionar com outros colegas e o
sentimento de inferioridade do dia a dia.
Se o preconceito ainda existe é por falta de um conjunto de ações integradas, por parte
dos órgãos governamentais, que deveriam iniciar-se ainda na infância, e caberia ao Estado
adotar politicas para a proteção da pessoa com deficiência no trabalho.
O sentimento de inferioridade e a dificuldade de relacionamento com os colegas de
trabalho pode ser tratado sobre a ênfase de conversas, mostrando a importância que essas
pessoas têm sobre a empresa, ou atribuindo um cargo comissionado de acordo com sua
capacidade.

A empresa tem que ter um programa de sensibilização próprio e tem que partir da
diretoria, empresas que fazem programas de inclusão bem estruturados cumprem a cota.
Além do trabalho de sensibilização com os funcionários, a empresa deve realizar
adaptações no ambiente de trabalho. A Falta de adaptação ao ambiente de trabalho propicia a
não desenvolver as habilidades
A deficiência promove restrição de algumas habilidades, o que gera desvantagens para o
ingresso no mercado de trabalho, uma vez que este é, geralmente, altamente competitivo, tem
requisitado níveis crescentes de escolaridade, procura ganhos em produtividade e está pouco
adaptado às características da pessoa com deficiência. Quando a adaptação não é feita, esses
indivíduos não conseguem ser autônomos, independentes e mostrar suas potencialidades e
capacidades. Com isso, não trabalham da maneira mais produtiva e em igualdade de
oportunidades com os demais.

Ao assegurar acessibilidade plena no ambiente de trabalho, o empregador remove


barreiras de ordem física, atitudinal, de informação, comunicação ou de transporte, que
impedem as pessoas com deficiência de buscar, obter e manter um trabalho. Quando essas
pessoas se sentem acolhidas, trabalhando em um ambiente agradável e funcional, elas
permanecem na empresa. No entanto, muitas empresas relutam em realizar as adaptações, por
acreditarem que elas são muito onerosas, o que é refutado pelo Relatório Mundial da
Deficiência, o qual afirma que muitas das adaptações são simples e têm custo inexistente, ou
muito baixo.

Campanhas de sensibilização, como produtos publicitários nos quais esses indivíduos


sejam protagonistas e que demonstrem suas capacidades, podem auxiliar no combate ao
preconceito. A mídia tem um papel importante na desconstrução de mitos e estigmas e na
criação de novos conceitos, devendo ser utilizada para uma abordagem mais ampla da
sociedade.

Pode-se dizer que, enquanto as empresas não estiverem dispostas a praticar outro tipo de
gestão, a contratação dessas pessoas será vista como impositiva, impedindo o processo de
inclusão. Em contraposição, quando a empresa está disposta a incluir ela não encontra muitas
dificuldades e essas pessoas se sentem acolhidas e respeitadas.

O envolvimento das famílias no processo é essencial, e isto pode ser feito em parceria
com as associações que operam como local de acolhimento, segurança e forte referência para
as famílias. Quando os governos, as empresas e as associações de apoio às pessoas com
deficiência estabelecerem uma relação de proximidade e parceria, o processo de inclusão no
trabalho será facilitado.

CONCLUSAO

Concluímos que ao termino deste artigo, o gás GLP e um importante produto na


comercialização industrial do Brasil e que a empresa CIA do gás e líder nesse seguimento.

Entretanto toda empresa precisa de profissionais capacitados e que conheçam o produto


para um bom atendimento aos seus clientes, visto que trabalhar as pessoas e importante par o
crescimento pessoal e profissional, e melhora os resultados da empresa.

Para um bom andamento dos negócios da companhia do gás, todos os profissionais


capacitados, devem saber administrar os materiais, para que possam fazer mais com menos,
além da gestão e vendas que é essencial para o crescimento das receitas a empresa.

Sabemos que todo produto precisa de marketing e gestão em vendas. E mais importante
reter clientes já conquistados ao invés de incrementar novos, entretanto para o crescimento
das receitas da empresa CIA do Gás, precisamos de marketing direcionaos para o crescimento
da carteira de clientes e prospecção de negócios.

Finalmente é importante destacar a importância das pessoas com deficiência nas


empresas, atualmente há rejeição quanto a essas pessoas, porem temos que entender que todos
somos iguais perante a lei e que as empresas a partir de um certo numero de funcionários são
obrigadas a contratas PCD.
REFERENCIAS

CARVALHO, Marly Monteiro et al . Gestão da Qualidade: teoria e casos. Rio de Janeiro:


Elsevier, 2005, p. 5 – 6.

EPE – Empresa de Pesquisa Energética. Metodologia de cálculo da garantia física das usinas,
2010.

KOTLER. P. - Analysis, planning, implementation aud control. 8 ed. Atlas São Paulo:,
1998; 1997.

LAS CASAS, Alexander Luzzi - Marketing: conceitos, exercícios, casos. 8. ed – São Paulo:
Atlas, 2009.

MCCARTHY, E. J. - Marketing essencial: uma abordagem gerencial e global, Atlas, São


Paulo, 1997.

NEVES, Marcos Fava - Planejamento e Gestão Estratégica de Marketing. 1. ed -5,


reimpressa.- São Paulo: Atlas, 2009

SERRA, Fernando; TORRES, Maria Cândida S.; TORRES, Alexandre P. Administração


Estratégica: conceitos, roteiro prático e casos. Rio de Janeiro: Reichmann e Affonso Editores,
2004

SINDIGÁS – Sindicato das Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo – Disponível em:


www.sindigas.org.br – Acesso fev. 2012

YAHYA, S.; GOH, W. The implementation of an ISO 9000 quality system. International
Journal of Quality e Reliability Management, v. 18, n. 9, p. 941-966, 2001.

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