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Curso: Administração
Disciplinas: Administração de Materiais e Logística; Estratégia e Dinâmica Competitiva;
Gestão da Qualidade; Jogos de Empresas; Pesquisa Operacional; Língua Brasileira de Sinais
(LIBRAS) e Inclusão.
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2.0 GLP NO BRASIL
A década de 1970 foi muito produtiva para a Empresa Companhia do Gás. Nessa época,
os negócios foram passados de pai para filho e a visão de negócios mudou muito com o
desenvolvimento da gestão. Seu filho trouxe nossos equipamentos, contratou profissionais de
alta com experiência no mercado e aumentou a rentabilidade da empresa.
Em nível nacional, a empresa conta com 300 funcionários, e possui diversas ações de
responsabilidade socioambiental e de inclusão social junto à comunidade. Hoje, a CIA do gás,
subsidiária da Petrobras, é líder no mercado de botijões de gás de até 13 kg e uma das maiores
distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo do Brasil.
Em 2017, a CIA do gás era líder no segmento, possuindo cerca de 26% do mercado
nacional. Entretanto, ser líder nesse mercado, trás grandes responsabilidades, pois somente
através de um bom planejamento, qualidade no atendimento e promoções de marketing e que
a empresa chega a esse patamar.
Na era da qualidade total, o foco principal das empresas passou a ser o cliente, pois o
produto ou serviço a ser concebido deveria existir a partir de seus desejos e interesses. Para
isso era necessário desenvolver a confiabilidade e a capacidade do produto de receber
manutenção satisfatoriamente, abrangendo áreas como o marketing, engenharia, suprimentos,
engenharia de processos, produção, inspeção e testes, expedição, instalação e assistência
técnica (CARVALHO, 2005; YAHYA & GOH, 2000).
Visando atender aos requisitos do mercado e focada na satisfação dos clientes, a
empresa deve atuar de acordo com uma Política de Gestão da Qualidade observando os
seguintes objetivos: qualidade na entrega dos produtos, prazos, quantidade e especificações;
excelência operacional; melhoria contínua da eficácia dos processos.
A Empresa CIA do Gás, ver a satisfação dos clientes como um desafio contínuo para
seu crescimento, já que uma simples falha na prestação dos serviços ou na oferta dos produtos
põe em risco relacionamentos que vinham sendo trabalhados há tempos. Cada cliente tem
uma maneira ideal de como gostaria de ser atendido. Deste modo, as empresas têm que se
adaptarem aos diversos e variados anseios dos clientes potenciais, procurando suprir suas
necessidades, despertando seus desejos e superando suas expectativas.
O gerenciamento do marketing de relacionamento torna-se indispensável para a empresa
levando em consideração que atualmente, em nível de qualidade, todas as organizações
procuram manter igualdade com as concorrentes para manter-se no mercado, porém, não são
mais somente qualidade e preço que mantém a competitividade, e, sim o desenvolvimento de
relações com o consumidor, não somente satisfazendo as necessidades, mas também
superando as expetativas dos consumidores.
Com o marketing de relacionamento, é possível aprimorar o relacionamento com os
clientes e gerar uma interatividade e uma aproximação entre consumidor e empresa,
contribuindo com a fidelidade desse cliente, gerando mais lucros para a empresa e buscando a
diminuição da rotatividade da clientela, apresentando seu diferencial e se sobressaindo diante
das demais organizações.
–Identificação do fornecedor
–Compra do bem
–Recebimento
–Transporte interno e acondicionamento
–Transporte durante o processo produtivo
–Armazenagem como produto acabado
–Distribuição ao consumidor final
A empresa Companhia do Gás tem tido dificuldades em atender a todos os clientes com
regularidade. Uma das falhas encontradas foi à falta de comunicação do setor de logística com
o setor comercial, gerando problemas na emissão de notas e não verificando os pagamentos.
Outro problema foi o atraso na entrega do produto ao cliente final, ocasionando transtornos já
que a carga não poderia sair sem a nota fiscal e para piorar a situação, ocorreu a greve dos
caminhoneiros deixando muitos clientes com a falta do produto e perdendo dinheiro.
Diante das falhas ocasionadas na empresa, podemos destacar o atraso na distribuição ao
consumidor final, ocasionando perda de dinheiro e mostrando a falta de gestão nos setores
logístico e financeiro. A distribuição tem uma função logística, que diz respeito mais à
circulação física do produto, e outra de marketing, que corresponde aos contatos e serviços
que o envolvem.
O canal de distribuição pode, portanto, tanto tornar uma empresa mais competitiva como
criar um gargalo que impeça o seu crescimento. Optar pelo canal correto significa fazer o
produto chegar ao cliente certo na hora certa. Além disso, a forma de distribuição tem impacto
no custo do produto. A boa escolha do canal de distribuição do produto ou serviço é
fundamental para o sucesso do negócio e, por isso, é parte essencial da estratégia de
marketing.
DMAIC é o acrônimo em inglês para cinco passos: Definir, Medir, Analisar, Controlar e
Melhorar (Define, Measure, Analyze, Improve e Control). Cada um desses passos a empresa
deve executar na ordem D-M-A-I-C e, se ao final do ciclo o resultado esperado não for
alcançado, o ciclo deve ser reiniciado. Esse processo deve ser repetido até que a melhoria
desejada seja atingida.
Dentre as falhas ocasionadas na empresa CIA do Gás, podemos utilizar como um dos
passos do DMAIC o “A” de Analisar. Verificamos que o foco aqui é identificar a causa raiz
do problema. Geralmente ao analisar um processo, várias possíveis causas raízes são
identificadas, mas a chave para o sucesso desse passo é priorizar e validar a causa raiz do
problema a ser tratado. Como resultado desse passo, espera-se que oportunidades de
melhorias sejam criadas.
Dessa forma ao fazermos a analise do problema verificamos que a falta de comunicação
entre os gestores do setor logístico e financeiro está ocasionando perdas e atrasos, e para a
melhoria desse passo faremos um feedback e posteriormente uma acareação entre as partes
para elucidarmos o problema, visto que a empresa perdeu rentabilidade no ultimo mês.
Segundo Serra, Torres & Torres (2004), a análise do ambiente externo pode ser realizada
por meio do modelo de cinco forças da competitividade, desenvolvido por Michael Porter na
década de 70. Afirmam ainda que o entendimento das forças rivais de um ramo de negócios é
essencial para o correto desenvolvimento do plano estratégico.
O modelo das cinco forças de Porter permite analisar o grau de atratividade de um setor
da economia. Ele identifica os fatores que afetam a competitividade, dentre os quais uma das
forças está dentro do próprio setor, sendo que os demais são externos.
Rivalidade entre concorrentes - Esta força é considerada como a mais significativa das
cinco forças (Serra, Torres & Torres, 2004). Nesta dimensão, deve-se considerar a atividade e
agressividade dos concorrentes diretos. Aqueles que vendem um mesmo produto num mesmo
mercado que a organização em questão.
Poder de barganha dos compradores - Pode ser traduzido como a capacidade de barganha
dos clientes para com as empresas do setor. Esta força competitiva tem a ver com o poder de
decisão dos compradores sobre os atributos do produto, principalmente quanto a preço e
qualidade. Assim, os compradores têm poderes quando: As compras do setor são de grande
volume; Os produtos a serem comprados são padronizados, e sem grande diferenciação; As
margens de lucro do setor são estreitas; A opção de o próprio comprador fabricar o produto é
financeiramente viável. Estas são apenas algumas características a serem observadas quando
se analisa esta força.
Ameaça de Produtos ou bens substitutos - São aqueles que não são os mesmos produtos
que o seu, mas atendem à mesma necessidade. É prudente avaliar este tipo de produto.
Geralmente surgem em mercados situados nos extremos e após certo tempo este se estabiliza
em toda a região.
Uma boa gestão, portanto, deve fornecer soluções centradas no esforço de vendas:
planejamento, estratégias, processos e execução de atividades. Nesse contexto, a liderança é
um elemento-chave para o sucesso nesta etapa.
Com a greve dos caminhoneiros, o gestor jamais pode se basear em suposições. Ele deve
decidir o que e melhor para a empresa e buscar maximizar a receita nesse período conturbado.
Por isso diante da situação abaixo, o gestor da CIA do gás teve que analisar através de um
estudo qual o revendedor receberia o produto, respeitando as normas de transito.
Dentre os pedidos solicitados pela empresa CIA do gás no período da greve dos
caminhoneiros, têm dois revendedores conforme abaixo:
Quant. Espaço no Peso no
REVENDEDOR Peso Receita
Solicitada Caminhão Caminhão
A 96 13 kg 20m3 2.784 kg R$ 4.080,00
B 24 45 kg 24m3 2.232 kg R$ 5.520,00
Considerando as variáveis:
42,5X + 230Y
0,21X + Y </= 30
-->Com X ≠ ou Y ≠ 0
.7.0 MARKETING E SUAS TENDENCIAS
Marketing, termo inglês, no Brasil definido como mercadologia, define-se também como
ação no mercado. Las Casas (2009, p.2) traduz marketing como desempenho das atividades
comerciais responsáveis pelo direcionamento do fluxo de bens e serviços, ao usuário ou
consumidor.
Segundo Perraultet McCarthy (1997) apud Neves (2009, p.17) profissionais de diferentes
segmentos conceituam marketing como “vendas” ou “propagandas”, mas no seu dizer essa
definição se torna vaga perante o que coloca Kotler (1997). “Marketing é um processo social
e de gestão, pelo qual indivíduos e grupos obtém o que necessitam e querem através da
criação, oferta e troca de produtos e valores com outras.” (NEVES, 2009, p.18 apud
KOTLER, 1997, p. 7).
No plano da globalização, apenas o mercado local não é suficiente, as empresas precisam
seguir tais tendências para garantir os objetivos referentes a recursos e vendas. Competem aos
profissionais de marketing se manter atentos aos sinais da economia; das demais variáveis
externas, com o objetivo de fazer, dentro do plano de marketing as adaptações necessárias.
Conforme menciona Las Casas (2009, p.28), as empresas encontram grandes dificuldades
na conquista e capacidade de manter seus clientes, afirma ainda que a grande concorrência se
faz responsável e coloca que: Com a existência de muitos concorrentes, há uma disputa
acirrada na conquista de clientes, visando uma elevação da fatia de mercado. Por isso, as
empresas começaram a valorizar os consumidores conquistados devido a uma serie de fatores
e, entre eles, os custos de vendas. (LAS CASAS, 2009, p. 28).
Segundo o autor, torna-se mais caro a conquista de novos clientes a manter os clientes já
existentes, fato que justifica a criação do “Marketing de Relacionamento”, responsável pela
melhoria contínua. Las Casas (p. 28) aponta Marketing de Relacionamento como ponto de
partida do planejamento e manutenção de um relacionamento entre clientes e funcionários. A
busca contínua da fidelização do cliente é um dos maiores objetivos do marketing de
relacionamento.
A fidelização ocorre quando, após um determinado período de tempo, tiver havido ou
sido planejado uma continuidade nas ações da informação, bens ou finanças entre dois
parceiros comerciais (Las Casas, 2009, p.39). Esclarece o autor que existem inúmeras
ferramentas utilizadas, dentro do relacionamento de marketing, na busca da fidelização do
cliente, mas considera a elaboração de estratégias personalizadas para cada empresa. Neves
(2009, p.23) alerta para a globalização dos mercados, o que suscita a expansão da atuação do
marketing através de suas diferentes funções. Nesse contexto, Las Casas (2009, p. 28) atribui
ao Marketing de Relacionamento, a melhoria das relações pessoais e comerciais na relação
“ganha-ganha”.
A empresa ideal é aquela que determina o que é esperado de cada colaborador. A
organização para o marketing se faz necessária diante do crescimento do mercado de atuação.
O planejamento na organização facilita a conquista das proposições de cada empresa (LAS
CASAS, 2009, p. 4).
A empresa CIA do Gás precisa decidir qual a melhor estratégia de marketing em relação
ao seu concorrente, a empresa Gás Dez. Para isso ela tem três opções de promoções para o dia
das maes: distribuição de brindes a cada botijão vendido, aumentar os gastos com a
divulgação ou não fazer nada. Porem ela não sabe quais as estratégias da empresa Dez Gás,
entretanto temos uma perspectiva de lucros e faremos uma analise em relação a possível
escolha da empresa Dez gás caso a mesma venha optar pela distribuição de brindes.
Gás Dez
Aumenta Distribuição Não faz nada
gastos com brindes
divulgação
Distribuição (5,4) (8,7) (6,1)
Cia do Gás
brindes
Aumenta (2,3) (4,5) (3,2)
gastos com
divulgação
Não faz nada (-1,4) (-1,3) (-2,2)
A análise da tabela com os registros de lucros comparados entre as duas empresas caso
uma ou outra adote determinada postura em relação ao evento festivo apontam para um
panorama que favorece a Cia do Gás quando a empresa Gaz Dez distribui brindes.
O lucro da Cia do Gás tem registro de aumento previsto em 8,7% caso também distribua
brindes, em contrapartida a 4,5% de lucro se apenas fizer a divulgação e prejuízo de 1,3%
caso nada faça com relação à data festiva. Assim, é mais vantajoso se a Cia do Gás também
distribuir brindes.
8.0 INCLUSAO DE PESSOAS COM DEFICIENCIA NO TRABALHO
Muitas vezes às pessoas com deficiência será ofertada uma remuneração igual ou inferior
a que elas recebem como benefício. Até recentemente, o direito ao benefício se extinguia com
o ingresso no mercado de trabalho formal. Assim, muitos beneficiários preferiam permanecer
em casa, com a renda assegurada, a arriscar-se em um ambiente de trabalho incerto e hostil.
Ao se considerar todas as barreiras e discriminações que enfrentam, é compreensível que as
pessoas com deficiência considerem a opção pelo BPC a mais adequada.
Observa-se que as empresas estão despreparadas para lidar com estes indivíduos e para
reconhecer suas necessidades e potencialidades. A falta de informação sobre a capacidade de
trabalho dessas pessoas e sobre a própria deficiência dificulta a inclusão. A maioria das
empresas não acredita que possam existir pessoas com deficiência bem qualificadas, com isso,
as vagas ofertadas se restringem a trabalhos operacionais.
Os desafios que as pessoas com deficiência têm em inserir nas empresas são muitos,
dentre eles podemos citar o preconceito, dificuldades em se relacionar com outros colegas e o
sentimento de inferioridade do dia a dia.
Se o preconceito ainda existe é por falta de um conjunto de ações integradas, por parte
dos órgãos governamentais, que deveriam iniciar-se ainda na infância, e caberia ao Estado
adotar politicas para a proteção da pessoa com deficiência no trabalho.
O sentimento de inferioridade e a dificuldade de relacionamento com os colegas de
trabalho pode ser tratado sobre a ênfase de conversas, mostrando a importância que essas
pessoas têm sobre a empresa, ou atribuindo um cargo comissionado de acordo com sua
capacidade.
A empresa tem que ter um programa de sensibilização próprio e tem que partir da
diretoria, empresas que fazem programas de inclusão bem estruturados cumprem a cota.
Além do trabalho de sensibilização com os funcionários, a empresa deve realizar
adaptações no ambiente de trabalho. A Falta de adaptação ao ambiente de trabalho propicia a
não desenvolver as habilidades
A deficiência promove restrição de algumas habilidades, o que gera desvantagens para o
ingresso no mercado de trabalho, uma vez que este é, geralmente, altamente competitivo, tem
requisitado níveis crescentes de escolaridade, procura ganhos em produtividade e está pouco
adaptado às características da pessoa com deficiência. Quando a adaptação não é feita, esses
indivíduos não conseguem ser autônomos, independentes e mostrar suas potencialidades e
capacidades. Com isso, não trabalham da maneira mais produtiva e em igualdade de
oportunidades com os demais.
Pode-se dizer que, enquanto as empresas não estiverem dispostas a praticar outro tipo de
gestão, a contratação dessas pessoas será vista como impositiva, impedindo o processo de
inclusão. Em contraposição, quando a empresa está disposta a incluir ela não encontra muitas
dificuldades e essas pessoas se sentem acolhidas e respeitadas.
O envolvimento das famílias no processo é essencial, e isto pode ser feito em parceria
com as associações que operam como local de acolhimento, segurança e forte referência para
as famílias. Quando os governos, as empresas e as associações de apoio às pessoas com
deficiência estabelecerem uma relação de proximidade e parceria, o processo de inclusão no
trabalho será facilitado.
CONCLUSAO
Sabemos que todo produto precisa de marketing e gestão em vendas. E mais importante
reter clientes já conquistados ao invés de incrementar novos, entretanto para o crescimento
das receitas da empresa CIA do Gás, precisamos de marketing direcionaos para o crescimento
da carteira de clientes e prospecção de negócios.
EPE – Empresa de Pesquisa Energética. Metodologia de cálculo da garantia física das usinas,
2010.
KOTLER. P. - Analysis, planning, implementation aud control. 8 ed. Atlas São Paulo:,
1998; 1997.
LAS CASAS, Alexander Luzzi - Marketing: conceitos, exercícios, casos. 8. ed – São Paulo:
Atlas, 2009.
YAHYA, S.; GOH, W. The implementation of an ISO 9000 quality system. International
Journal of Quality e Reliability Management, v. 18, n. 9, p. 941-966, 2001.