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“A Geologia e os Elementos Químicos:

assinalando o ano internacional da tabela periódica”

22 e 23 de Março de 2019
TABELA PERIÓDICA “OLIGOALIMENTAR”
NA BASE DE UM SUPER-PÃO
Catarina Antunes, Luís Castro, Dinis Coutinho, Simão Coutinho, Ana Leitão, Cristiano Miranda, Gonçalo Morais,
Catarina Pinho, Maria José Quintas, Pedro Salgado, Elisa Saraiva, Ana Silva, Mariana Silva
Agrupamento de Escolas D. Maria II – VNF, 8º Ano, Turma B

INTRODUÇÃO
Oligoelementos são elementos inorgânicos, presentes em pequenas quantidades, mas essenciais ao nosso organismo. Uma vez que o nosso
organismo não tem a capacidade de os sintetizar, a sua entrada no organismo faz-se pela via da nutrição, sendo fundamental respeitar as
doses diárias recomendadas (DDR), uma vez que o consumo insuficiente ou excessivo de oligoelementos pode originar graves distúrbios de
saúde (Monteiro, 2017). Os oligoelementos essenciais ao organismo são: ferro (Fe), zinco (Zn), cobre (Cu), iodo (I), flúor (F), manganês (Mn),
cobalto (Co), molibdénio (Mo), selénio (Se), crómio (Cr), vanádio (V), silício (Si), níquel (Ni) e arsénio (As).

MATERIAIS E MÉTODOS
Oligoelemento Alimentos
Para levar a cabo atividades comemorativas do Ano Internacional da Tabela Periódica e,
Ferro (Fe) Gema de ovo, amêndoa, cereais. espinafre.
simultaneamente dinamizar atividades no âmbito da alimentação saudável, numa
Zinco (Zn) Gema de ovo, cereais, sementes de abóbora., grão de bico,
flocos de aveia, amendoins.
primeira etapa, pesquisámos quais os alimentos fonte de oligoelementos (Tabela 1). Cobre (Cu) Nozes, alho, laranja, feijão..

Procedemos à localização desses elementos químicos na Tabela Periódica e levamos a Iodo (I) Sal iodado.

cabo a desidratação de alguns desses elementos, tais como, alho, laranja, brócolos, Flúor (F) Arroz, feijão, cebola, alho.

espinafres. Manganês (Mn) Gema de ovo, amêndoa, noz, cereais.

Numa segunda etapa, procedemos à confeção de um “super-pão”, rico em Molibdénio (Mo) Cereais, feijão

Selénio (Se) Cereais, ovo, alho, brócolos, cogumelos.


oligoelementos.
Crómio (Cr) Cereais, noz, gema de ovo, brócolos, batata., passas

RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela1: Alimentos fonte de oligoelementos
Para alcançarmos a receita final (Figura 1), tivemos a preocupação de selecionar os
ingredientes fonte dos elementos químicos desejados e calculámos a massa de alguns
elementos químicos presente na quantidade total de cada ingrediente, tal como se
apresenta no gráfico (Figura 2). Para a confeção do pão, optamos maioritariamente por
cereais integrais, uma vez que estes são ricos em minerais e oligoelementos, como por
exemplo, o Mg, Fe, Zn ou Se. Procuramos incluir ingredientes como o feijão, o grão, o
coco, o azeite ou o mel por serem alimentos ricos em oligoelementos. Para afinar a nossa
receita, seguimos as sugestões da comunidade educativa. Estes pronunciaram-se quanto
à textura e propriedades organoléticas do pão (i.e., sabor, cor, cheiro). As sugestões
foram tidas em atenção no aperfeiçoamento da receita.

Figura 1: Receita do “super-pão”

Figura 2: Distribuição de Oligoelementos e outros minerais por alimento com base em dados
da literatura (Jãkobsone et al. 2015; Larsen et al., 2002; Tabnut, 2016; Ventura et al., 2016)
Figura 3: Alunos intervenientes no projeto
CONCLUSÕES orgulhosos com a massa do “super-pão”

Este projeto permitiu-nos aprofundar conhecimentos sobre os elementos químicos, desenvolver competências de pesquisa e seleção de
informação, competências na área das TIC e a necessária persistência para chegar à melhor receita do “super-pão” (figura 3). Foi com
grande entusiasmo que abraçámos este projeto de investigação e iremos prosseguir até à conclusão da Tabela Periódica “Oligoalimentar” 3D
que ficará exposta na nossa escola.
Agradecimentos
Queremos agradecer às nossas professoras, aos nossos pais e avós, que nos ajudaram a confecionar o nosso “Super-Pão”.
Referências
Jākobsone, I., Kantāne, I., Zute, S., Jansone, I., & Bartkevičs, V. (2015). Macro-elements and trace elements in cereal grains cultivated in Latvia. In Proceedings of the Latvian Academy of Sciences. Section B. Natural,
Exact, and Applied Sciences. (Vol. 69, No. 4, pp. 152-157). De Gruyter Open.
Larsen, E. H., Andersen, N. L., Møller, A., Petersen, A., Mortensen, G. K., & Petersen, J. (2002). Monitoring the content and intake of trace elements from food in Denmark. Food Additives & Contaminants, 19(1), 33-46.
Monteiro, J. (2017). Oligoelementos na nutrição humana. Tese de Mestrado. Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz. Monte de Caparica. Caparica.
Tabela de Composição Química dos Alimentos (2016). Departamento de Informática em Saúde. Escola Paulista de Medicina. Universidade Federal de São Paulo. Consultado em 14/2/2019). Disponível em
http://tabnut.dis.epm.br/.
Ventura, M., Gueifão, S., Coelho, I., Delgado, I., Rego, A., & Castanheira, I. (2016). Identificação de alimentos ricos em selénio e iodo consumidos pela população portuguesa.

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