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30/08/2018 IBGE | Agência de Notícias | Censo 2010: número de católicos cai e aumenta o de evangélicos, espíritas e sem religião

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29/06/2012 | Última Atualização: 29/06/2012 07:01:00

Censo 2010: número de católicos


cai e aumenta o de evangélicos,
espíritas e sem religião
Os resultados do Censo Demográ co 2010 mostram o crescimento da
diversidade dos grupos religiosos no Brasil...

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Os resultados do Censo Demográ co 2010 mostram o crescimento da diversidade


dos grupos religiosos no Brasil. A proporção de católicos seguiu a tendência de
redução observada nas duas décadas anteriores, embora tenha permanecido
majoritária. Em paralelo, consolidou-se o crescimento da população evangélica,
que passou de 15,4% em 2000 para 22,2% em 2010. Dos que se declararam
evangélicos, 60,0% eram de origem pentecostal, 18,5%, evangélicos de missão e
21,8 %, evangélicos não determinados. A pesquisa indica também o aumento do
total de espíritas, dos que se declararam sem religião, ainda que em ritmo inferior
ao da década anterior, e do conjunto pertencente às outras religiosidades.Os
dados de cor, sexo, faixa etária e grau de instruçãorevelam que os católicos
romanos e o grupo dos sem religião são os que apresentaram percentagens mais
elevadas de pessoas do sexo masculino. Os espíritas apresentaram os mais
elevados indicadores de educação e de rendimentos.

As mudanças, no entanto, não se restringem à composição religiosa da população


brasileira. O Censo 2010 também registrou modi cações nas características gerais
da população, como, por exemplo, a aceleração do processo de envelhecimento
populacional, a redução na taxa de fecundidade e a reestruturação da pirâmide
etária. A investigação sobre cor ou raça revelou que mais da metade da população
declarou-se parda ou preta, sendo que em 21 estados este percentual cou acima
da média nacional (50,7%). As maiores proporções estavam no Pará (76,8%), Bahia
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(76,3%) e Maranhão (76,2%). Apenas em Santa Catarina (84,0%), Rio Grande do Sul
(83,2%), Paraná (70,3%) e São Paulo (63,9%) mais da metade da população havia
se declarado branca em 2010.

Além disso, quase 46 milhões de brasileiros, cerca de 24% da população, declarou


possuir pelo menos uma das de ciências investigadas (mental, motora, visual e
auditiva), a maioria, mulheres. Entre os idosos, aproximadamente 68% declararam
possuir alguma das de ciências. Pretos e amarelos foram os grupos em que se
veri caram maiores proporções de de cientes (27,1% para ambos). Em todos os
grupos de cor ou raça, havia mais mulheres com de ciência, especialmente entre
os pretos (23,5% dos homens e 30,9% das mulheres, uma diferença de 7,4 pontos
percentuais). Em 2010, o Censo registrou, ainda, que as desigualdades
permanecem em relação aos de cientes, que têm taxas de escolarização menores
que a população sem nenhuma das de ciências investigadas. O mesmo ocorreu
em relação à ocupação e ao rendimento. Todos esses números referem-se à soma
dos três graus de severidade das de ciências investigados (alguma di culdade,
grande di culdade, não consegue de modo algum).

Estas e outras informações integram a publicação Censo Demográ co 2010:


Características gerais da população, religião e pessoas com de ciência, que pode
ser acessada pelo link
https://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/caracteristicas_religia
Em 30 anos, percentual de evangélicos passa de 6,6% para 22,2%

Os evangélicos foram o segmento religioso que mais cresceu no Brasil no período


intercensitário. Em 2000, eles representavam 15,4% da população. Em 2010,
chegaram a 22,2%, um aumento de cerca de 16 milhões de pessoas (de 26,2
milhões para 42,3 milhões). Em 1991, este percentual era de 9,0% e em 1980,
6,6%.

Já os católicos passaram de 73,6% em 2000 para 64,6% em 2010. Embora o per l


religioso da população brasileira mantenha, em 2010, a histórica maioria católica,
esta religião vem perdendo adeptos desde o primeiro Censo, realizado em 1872.
Até 1970, a proporção de católicos variou 7,9 pontos percentuais, reduzindo de
99,7%, em 1872, para 91,8%.

Esta redução no percentual de católicos ocorreu em todas as regiões, mantendo-


se mais elevada no Nordeste (de 79,9% para 72,2% entre 2000 e 2010) e no Sul (de
77,4% para 70,1%). A maior redução ocorreu no Norte, de 71,3% para 60,6%, ao
passo que os evangélicos, nessa região, aumentaram sua representatividade de
19,8% para 28,5%.

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Entre os estados, o menor percentual de católicos foi encontrado no Rio de


Janeiro, 45,8% em 2010. O maior percentual era no Piauí, 85,1%. Em relação aos
evangélicos, a maior concentração estava em Rondônia (33,8%), e a menor no
Piauí (9,7%).

8,0% dos brasileiros se declararam sem religião em 2010

Entre os espíritas, que passaram de 1,3% da população (2,3 milhões) em 2000


para 2,0% em 2010 (3,8 milhões), o aumento mais expressivo foi observado no
Sudeste, cuja proporção passou de 2,0% para 3,1% entre 2000 e 2010, um
aumento de mais de 1 milhão de pessoas (de 1,4 milhão em 2000 para 2,5
milhões em 2010). O estado com maior proporção de espíritas era o Rio de Janeiro
(4,0%), seguido de São Paulo (3,3%), Minas Gerais (2,1%) e Espírito Santo (1,0%).

O Censo 2010 também registrou aumento entre a população que se declarou sem
religião. Em 2000 eram quase 12,5 milhões (7,3%), ultrapassando os 15 milhões
em 2010 (8,0%). Os adeptos da umbanda e do candomblé mantiveram-se em 0,3%
em 2010.

Homens estão em maior proporção entre católicos e sem religião

Com proporções de 65,5% para homens e 63,8% para mulheres, os católicos são,
junto com os sem religião (9,7% para homens e 6,4% para mulheres), os que
apresentam mais declarantes do sexo masculino. Nos demais grupos, as
mulheres eram maioria.

A proporção de católicos também foi maior entre as pessoas com mais de 40


anos, chegando a 75,2% no grupo com 80 anos ou mais. O mesmo se deu com os
espíritas, cuja maior proporção estava no grupo entre 50 e 59 anos (3,1%). Já entre
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os evangélicos, os maiores percentuais foram veri cados entre as crianças (25,8%


na faixa de 5 a 9 anos) e adolescentes (25,4% no grupo de 10 a 14 anos).

No que tange ao recorte por cor ou raça, as proporções de católicos seguem uma
distribuição aproximada à do conjunto da população: 48,8% deles se declaram
brancos, 43,0%, pardos, 6,8%, pretos, 1,0%, amarelos e 0,3%, indígenas. Entre os
espíritas, 68,7% eram brancos, percentual bem mais elevado que a participação
deste grupo de cor ou raça no total da população (47,5%). Entre os evangélicos, a
maior proporção era de pardos (45,7%). A maior representatividade de pretos foi
veri cada na umbanda e candomblé (21,1%). No grupo dos sem religião, a
declaração de cor mais presente também foi parda (47,1%).

População espírita tem os melhores indicadores de educação

Os resultados do Censo 2010 indicam importante diferença dos espíritas para os


demais grupos religiosos no que se refere ao nível de instrução. Este grupo
religioso possui a maior proporção de pessoas com nível superior completo
(31,5%) e as menores percentagens de indivíduos sem instrução (1,8%) e com
ensino fundamental incompleto (15,0%). Já os católicos (6,8%), os sem religião
(6,7%) e evangélicos pentecostais (6,2%) são os grupos com as maiores
proporções de pessoas de 15 anos ou mais de idade sem instrução. Em relação ao
ensino fundamental incompleto são também esses três grupos de religião que
apresentam as maiores proporções (39,8%, 39,2% e 42,3%, respectivamente).

Os católicos e os sem religião foram os grupos que tiveram os maiores


percentuais de pessoas de 15 anos ou mais de idade não alfabetizadas (10,6% e
9,4%, respectivamente). Entre a população católica é proporcionalmente elevada a
participação dos idosos, entre os quais a proporção de analfabetos é maior. Por
outro lado, apenas 1,4% dos espíritas não são alfabetizados.

Mais de 60% dos evangélicos pentecostais recebem até 1 salário mínimo

A comparação da distribuição das pessoas de 10 anos ou mais de idade por


rendimento mensal domiciliar per capita revelou que 55,8% dos católicos estavam
concentrados na faixa de até 1 salário mínimo. Mas são os evangélicos
pentecostais o grupo com a maior proporção de pessoas nessa classe de
rendimento (63,7%), seguidos dos sem religião (59,2%). No outro extremo, o das
classes de rendimento acima de 5 salários mínimos, destaca-se o percentual
observado para as pessoas que se declararam espíritas (19,7%).

Brasileiro vive 25 anos a mais que em 1960

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Em meio século (1960-2010), a esperança de vida do brasileiro aumentou 25,4


anos, passando de 48,0 para 73,4 anos. Por outro lado, o número médio de lhos
por mulher caiu de 6,3 lhos para 1,9 nesse período, valor abaixo do nível de
reposição da população. Essas mudanças alteraram a pirâmide etária, com
estreitamento da base e o alargamento do topo, re etindo a estrutura de
população mais envelhecida, característica dos países mais desenvolvidos.

Participação de idosos na população saltou de 2,7% para 7,4%

A redução dos níveis de fecundidade acarretou a diminuição de 42,7% (1960) para


24,1% (2010) da participação da população entre 0 e 14 anos de idade no total.
Além da queda da fecundidade, a diminuição da mortalidade proporcionou um
aumento de 54,6% para 68,5%, nesse período, da participação da população em
idade ativa (15 a 64 anos de idade). Já o aumento na participação da população de
65 anos ou mais, no período 1960/2010, saltou de 2,7% para 7,4%.

O Censo 2010 revelou, ainda, que, ao longo de cinco décadas, a razão de sexo
passou de 99,8 (1960) homens para cada 100 mulheres para 96 homens. O
resultado decorre da superioridade da mortalidade masculina em relação à
feminina.

31,1% de brancos e 12,8% de pretos entre 15 e 24 anos frequentavam nível


superior

Em 2010, viviam no país 91 milhões de pessoas que se classi caram como brancas
(47,7%), cerca de 82 milhões que se declararam pardos (43,1%) e 15 milhões,
pretos (7,6%). Os amarelos chegaram a quase 2 milhões (1,1%) e os indígenas a
817 mil (0,4%). A população indígena estava concentrada (60,8%) nas áreas rurais,
enquanto 15,6% do total da população brasileira vivia nessas áreas.

No grupo de pessoas de 15 a 24 anos que frequentava estabelecimento de


ensino, houve forte diferença no acesso a níveis de ensino pela população
segmentada por cor ou raça. No nível superior, encontravam-se 31,1% dos
brancos nesse grupo etário, enquanto apenas 12,8% dos pretos e 13,4% dos
pardos. O Censo revelou, também, que a defasagem entre idade e nível de ensino
que a pessoa frequentava atingiu cerca de 50% das pessoas de 15 a 24 anos que
estavam no ensino fundamental, enquanto já deveriam ter alcançado ao menos o
ensino médio.

Ao se observar a posição na ocupação entre brancos, pretos e pardos, observou-


se uma maior representação das pessoas que se declararam brancos entre os
grupos com proteção da previdência social (empregados com carteira de trabalho
assinada, militares e funcionários públicos estatutários), assim como entre os
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empregadores (3,0% entre brancos, enquanto 0,6% entre pretos e 0,9% entre
pardos).

67,7% dos idosos possuíam alguma de ciência em 2010

O Censo 2010 aprofundou a investigação sobre as características das pessoas


com de ciência no Brasil, coletando, no questionário da amostra, aplicado a 6,2
milhões de domicílios, dados referentes à distribuição espacial, idade, sexo, cor ou
raça, alfabetização, frequência escolar, nível de instrução e características de
trabalho.

No Brasil, de aproximadamente 45,6 milhões de pessoas com pelo menos uma


das de ciências investigadas, 38,5 milhões viviam em áreas urbanas e 7,1 milhões
em áreas rurais. Na análise por sexo, observou-se que 26,5% da população
feminina (25,8 milhões) possuía pelo menos uma de ciência, contra 21,2% da
população masculina (19,8 milhões).

O Censo 2010 também investigou a prevalência de pelo uma das de ciências por
faixa de idade, e constatou que era de 7,5% nas crianças de 0 a 14 anos; 24,9% na
população de 15 a 64 anos e 67,7% na população com 65 anos ou mais de idade.
O maior contingente com pelo menos uma de ciência ocorreu na população de
40 a 59 anos, correspondendo a aproximadamente 17,4 milhões de pessoas,
sendo 7,5 milhões de homens e 9,9 milhões de mulheres.

Quase 1/3 das mulheres negras possuem alguma de ciência

A de ciência visual, que atingia 35,8 milhões de pessoas em 2010, era a que mais
acometia tanto homens (16,0%) quanto mulheres (21,4%), seguida da de ciência
motora (13,3 milhões, 5,3% para homens e 8,5% para mulheres), auditiva (9,7
milhões, 5,3% para homens e 4,9% para mulheres) e mental ou intelectual (2,6
milhões, 1,5% para homens e 1,2% para mulheres).

Em relação à cor ou raça, as populações que se declararam preta ou amarela


foram as que apresentaram maior percentual de pessoas com pelo menos uma
das de ciências investigadas, 27,1% para ambas, e o menor percentual foi
observado na população indígena, 20,1%. A população feminina apresentou
percentuais superiores para qualquer cor ou raça declarada, sendo que a maior
diferença foi encontrada entre as mulheres (30,9%) e os homens (23,5%) de cor
preta, 7,4 pontos percentuais, e a menor diferença, de 3,4 p.p, entre os homens
(18,4%) e mulheres (21,8%) indígenas.

Escolarização: 95,2% das crianças com de ciência frequentam escola

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Para a população de 15 anos ou mais de idade com pelo menos uma das
de ciências investigadas, a taxa de alfabetização foi de 81,7%, uma diferença de
8,9 pontos percentuais em relação ao total da população na mesma faixa etária
(90,6%). A região Sudeste apresentou a maior taxa de alfabetização dessa
população (88,2%) e a região Nordeste, a menor (69,7%).

Já em relação à taxa de escolarização, 95,2% das crianças de 6 a 14 anos com


de ciência frequentavam escola, 1,9 pontos percentuais abaixo do total da
população nessa faixa etária (97,1%). Para a mesma população, em nível regional,
destacou-se a região Norte com a menor taxa de escolarização (93,3%), porém
com a menor diferença entre crianças com (94,0%) e sem de ciência (93,3%.),
indicando que a inclusão escolar na região Norte sofre in uência de outros
fatores, como a infraestrutura de transporte. A maior diferença foi observada na
região Sul, 97,7% e 95,3%, respectivamente.

Quando se observa o nível de instrução, a diferença é mais acentuada. Enquanto


61,1% da população de 15 anos ou mais com de ciência não tinha instrução ou
possuía apenas o fundamental incompleto, esse percentual era de 38,2% para as
pessoas dessa faixa etária que declararam não ter nenhuma das de ciências
investigadas, representando uma diferença de 22,9 pontos percentuais. A menor
diferença estava no ensino superior completo: 6,7% para a população de 15 anos
ou mais com de ciência e 10,4% para a população sem de ciência. Destaca-se
que na região Sudeste 8,5% da população de 15 anos ou mais com de ciência
possuíam ensino superior completo.

Trabalhadores com de ciência representam 23,6% do total de pessoas


ocupadas

Em 2010, a população ocupada com pelo uma das de ciências investigadas


representava 23,6% (20,4 milhões) do total de ocupados (86,4 milhões). Das 44,0
milhões de pessoas com de ciência em idade ativa (10 anos ou mais), 53,8% (23,7
milhões) não estava ocupada. Em relação ao total da população que não estava
ocupada (75,6 milhões), a população com de ciência representava 31,3%.

Desigualdade de gênero no mercado de trabalho é reproduzida entre


de cientes

Para analisar a inserção da pessoa com de ciência no mercado de trabalho,


utilizou-se como indicadores a taxa de atividade, que é o percentual de pessoas
economicamente ativas na população de 10 ou mais anos de idade; e o nível de
ocupação, que é o percentual de pessoas de 10 anos ou mais ocupadas na
semana de referência.

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Para a população com pelo menos uma das de ciências, a taxa de atividade foi de
60,3% para os homens contra 41,7% para as mulheres, uma diferença de 18,6
pontos percentuais. Já em relação ao nível de ocupação, a diferença foi de 19,5
p.p: 57,3% para os homens contra 37,8% para as mulheres.

Em relação à taxa de atividade por tipo de de ciência, a de ciência mental foi a


que mais limitou a inserção no mercado de trabalho, tanto para homens como
para mulheres (cujas taxas de atividade foram de 22,2% e 16,1%,
respectivamente). A de ciência visual foi a que menos in uenciou na taxa de
atividade, que cou em 63,7% para os homens e 43,9% para as mulheres. O
mesmo foi observado para o nível de ocupação, que, no geral, cou em 17,4%
para pessoas com de ciência mental e 48,4% para pessoas com de ciência visual.

40,2% das pessoas com de ciência e ocupadas possuem carteira assinada

Considerando a posição na ocupação e categoria de emprego, constatou-se que a


maioria das pessoas de 10 anos ou mais com de ciência, ocupadas na semana de
referência, era empregada com carteira assinada (40,2%), uma diferença de 9
pontos percentuais em relação à população sem qualquer dessas de ciências
(49,2%). Os percentuais de trabalhadores com de ciência por conta própria
(27,4%), sem carteira (22,5%), militares e funcionários públicos estatutários (5,9%)
e não remunerados (2,2%) são maiores do que na população sem de ciência
(20,8%, 20,6% e 5,5%; 1,7%, respectivamente) e na categoria empregador, a
diferença foi de 0,3 p.p entre a população sem (2,1%) e com (1,8%) de ciência.

Rendimento: 46,4% das pessoas de 10 anos ou mais com de ciência recebem


até 1 salário mínimo ou não recebem rendimento

Em relação ao rendimento nominal mensal de trabalho recebido pelas pessoas de


10 anos ou mais de idade ocupadas na semana de referência, com pelo menos
uma das de ciências investigadas, observou-se que 46,4% dessa população
ganhava até um salário mínimo ou não tinham rendimento, uma diferença de
mais de nove pontos percentuais para população sem qualquer dessas
de ciências (37,1%). As diferenças por existência de de ciência diminuem nas
classes mais altas de rendimento.

Ao adicionar a essa análise o tipo de de ciência, constatou-se que, para as


pessoas de 10 anos ou mais com de ciência mental ou motora, ocupadas na
semana de referência, o maior percentual se encontrava nas classes de mais de
meio a um salário mínimo de rendimento de trabalho (27,6% e 28,7%,
respectivamente). Já a maior parte das pessoas de 10 anos ou mais com
de ciência visual ou auditiva, ocupadas na semana de referência, concentrava-se
na classe de 1 a 2 salários mínimos: 29,0% e 28,4%, respectivamente.
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