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unda-feira, 3 de Outubro de 2005 I Série —N.° 118 DIARIO NA PEDIIBI IAA ALIN’ WPA ihe VIVA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Prego deste ntimero — Kz: 360,00 ‘Toda « comrespondincia, quer ofteial, quer ASSINATURAS ‘© prego de cada linha publicada nos Didsios relativa a andncio © assinaturas do «Ditrio da ‘Ano | da Ropsblice 1" 2. séries€ de Kz: 75,00 ¢ para ' . oo LAstnts ries . Kr: 36575000] « 3. série Kx: 95,00, acrescido da respective Republican. deve ser dirigida A IMDFEMSE) 9 serie Kz: 214 750.00] imposto do selo, dependendo x publicngie da Nacional — EP. em Luanda, Caixa Postal 1306 | 4 2. série Kz: 112250000] 3° série de depésito pnévio a efectua na ‘Tesoutie = End, Teleg.:«lmprensan» AB sbtie Kx:_87.000,00] ria da tmprensa Nacional —E.P. IMPRENSA NACIONAL-E, P. Rua Henrique de Carvalho n.° 2 Caixa Postal n.° 1306 CIRCULAR Excelentissimos Senhores: Havendo necessidade de se evitarem os inconvenientes que resultam para os nossos servigos do facto das respectivas assinaturas no Didrio da Repiiblica nio serem feitas com a devida oportunidade. Para que no haja interrupgio no fornecimento do Diério da Repiblica aos estimados clientes, temos a honra de informé-los que esto abertas a partir desta data até 15 de Dezembro de 2005, as respectivas assinaturas para 0 ano de 2006 pelo que deverdo providenciar a regularizagio dos seus pagamentos junto dos nossos servigos. 1. Os pregos das assinaturas do Didrio da Repiblica, no territ6rio nacional passam a ser os seguintes: AS 3 S6FICS cssssrnses Kz: 400 275,00 I série . Kz: 236 250,00 2 S650 ore Kz: 123 500,00 34 série sow Kaz 95°70Q00 2. As assingturas serio feitas apenas no regime anual 3. Aos pregos mencionados no n° 1 acrescer-se-4 um. valor adicional para portes de correio por via normal das trés séries, para todo o ano, no valor de Kz: 73 975,00 que poderd sofrer eventuais alteragdes em fungdo da flutuagio das taxas a praticar pela Empresa Nacional de Correios de Angola, E-P, no ano de 2006, Os clientes que optarem pela recepeo das suas assinaturas através do correio deverio indicar 0 seu enderego completo, incluindo a Caixa Postal, a fim de se evitarem atrasos na sua entrega, devolugéo ou extravio. Observagaes: 4) estes pregos paderdo ser atterados se howver wnt desvalorizagdo da moeda nacional, numa proporgdo superior & base que determinow 0 seu cdleulo; 1) as ussinaturas yue forem feitas depois de 15 de Dezembro de 2005 sofrerdo um acréscimo de uma taxa correspondente a 15%: ©) aos organismos do Estado que ndo regularizem os seus pagamentos até 15 de Dezembro do ano em curso nao Ihes serdo concedidas a crédito as assinaturas do Didrio da Repiiblica, para o ano de 2006. SUMARIO Assembleia Nacional Resolugio 0." 47/08: Aprova adesto Convengio que cris o Instituto Africano de Readaptasio. Resolugio n.* 48/08: Aprova a Convengo-Quadiro para o Controle do Tabaco (QCCT), Resolugio n." 49/08: ‘Aprova a Convenglo de Estocolmo sobre Poluentes Orginicos Persistentes (POP), Presidéncia da Repiblica Despacho n.* 13/05: Extabeleee que no prazo de 30 dias os Ministros das Finangas e de tutela, procedam a indieseo a0 6rgio competente do Governo & ‘nova composiglo dos Conselhos de Administragto das empresas piblicas cujos mundatos estejam expirades. LSERIE — N2 118 — DE 3 DE OUTUBRO DE 2005 Lim Fé do que, os abaixo assinados, devidamente autotizados para esse fim, firmam esta Convengio. O Presidente da Assembleia Nacional, Roberto Anténio Victor Francisco de Almeida. Resolugo n.” 49/05 de 3de Outubro Considerando que a sadide é uma condigio essencial A preservagio da vida humana, 0 que 86 se consegue com a observincia das regras exigidas para o seu asseguramento; Considerando que, um dos direitos fundamentais constitucionalmente consagrados & 0 dever de viver num ambiente sadio e ndo poluido, conforme decorre dos 1. 1 € 2 do artigo 24° da Lei Constitucional: Considerando ser do interesse, no s6 do Estado Angolano, mas também da comunidade internacional, a protecgio do meio ambiente e com cla o ser humano, dos os t6xicos dos poluentes organicos persistentes; Considerando que, a Carta das NugGes Unidas e os principios do direito internacional, prevém que os Estados tém 0 direito soberano de explorar os seus préprios recursos segundo as politicas em matéria do ambiente, controlar as actividades dentro dos limites da sua jurisdigio ‘ou sob seu control ndio causando danos ao ambiente dos ‘outros Estados ou de zonas fora da sua jurisdigdo nactona Nestes termos, a0 abrigo das disposigdes combinadas da alinea k) do artigo 88° e do n2 6 do artigo 92.° ambos da Lei Constitucional, a Assembleia Nacional emite a seguinte resolugac 1° — E aprovada a Convengiio de Estocolmo Sobre Poluentes Organicos Persistentes (POP), 2° — O texto da referida Convengio ¢ seus respectivos anexos so parte integrante da presente resolugio. 3° — A presente resolugio entra em vigor a data da sua publicagio. Vista € aprovada pela Assembleia Nacional, em Luanda, aos 16 de Junho de 2005. Publique-se. © Presidente da Assembleia Nacional, Roberto Anténio Victor Francisco de Almeida. 2433 CONVENCAO DE ESTOCOLMO SOBRE POLUENTES ORGANICOS PERSISTENTES Reconhecendo que os poluentes orginicos persistentes possuem propriedades t6xicas, sio resistentes a degradagio, so bioacumuliveis e sio propagados, através do ar, &gua e espécies migratérias, para além das fronteiras internacionais ¢ depositados longe dos locais de libertagio, ‘onde se acumulam nos ecossistemas aquiticos e terrestres. Conscientes das preocupagées de satide ptiblica, nomeadamente nos pases em desenvolvimento, resultant da exposicio, a nivel local, aos poluentes orgdnicos persistentes, em particular do seu impacto nas mulheres alravés delas nas geragdes futuras, Reconhecendy que o ecossistema Arctico © as comunidades indigenas estio particularmente ameagadas ali dos poluentes organicos persistentes ¢ gue a contaminagao dos alimentos tradicionais destas populagdes 6 uma questo de saiide piiblica. Conscientes da necessidade de se adoptarem medidas nivel global relativas aos poluentes orgéinicos persistentes. Atentas & Decisio 19/13-C do Conselho de Admin tragdo do Programa das NagOes Unidas para o Ambiente, de 7 de Fevereiro de 1997 que visa dar inicio a acgdes intemacionais destinadas & protecgfio da saide humana & do ambiente, através de medidas de redugio e/ou climinagiio das emiss6es € descargas de poluentes ‘organicos persistentes. Lembrando as disposig6es pertinentes das convengdes internacionais relevantes em matéria de ambiente, em especial a Convengio de Roterdio relativa ao Proce mento de Prévia Informagao ¢ Consentimento para determinados Produtos Quimicos ¢ Pesticidas Petigosos no Comeércio Internacional e a Convengio de Basileia sobre 0 Controla dos Movimentos Transfronteirigos de Resfduos Perigosos e sua Eliminagfo, incluindo os acordos regionais conclufdos a0 abrigo do seu artigo 11° Lembrando também as disposigdes relevantes da Declaragio do Rio sobre Ambiente ¢ Desenvolvimento da Agenda 21. Declarando que a precaugio esté subjacente as preocupagdes de todas as Partes ¢ & manifesta na presente Convencio. 2434 DIARIO DA REPUBLICA Reconhecendo que a presente Convengio ¢ outros acordos internacionais no domfnio do comércio e do ambiente visam 0 mesmo objectivo. Reafirmando que os Estados tém, conforme consignado na Carta das Nagdes Unidas ¢ nos principios do dircito internacional, 0 direito soherano & exploragio dos sous proprios recursos, de acordo com as suas polfticas de ambiente ¢ desenvolvimento, ¢ a responsabilidade de assegurar que as actividades realizadas sob a sua jurisdigio ou controlo no causem danos ao ambiente de outros Estados ow a reas fora da jurisdigao nacional. Tendo em conta as circunstincias e as necessidades espectficas dos pafses em desenvolvimento, em particular dos menos desenvolvidos, e dos pafses com economias em (vansigio, ¢ especialmente a necessidade de reforgar as suas capacidades nacionais de gestio de substincias qufmicas, nomeadamente através da transferéncia de tecnologia, do fornecimento de ajuda financeira e assisténcia tSenica e da Tomando plenamente em consideragdo 0 Programa de ‘Acco para 0 Desenvolvimento Sustentvel dos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, adoptado nos Barbados em 6 de Maio de 1994. Constatando as respectivas capacidades dos pafses, desenvolvidos € das paises em desenvolvimento, assim ‘como as responsabilidades comuns mas diferenciadas dos Estados, de acordo com 0 Princfpio 7 da Declarago do Rio snbre Ambiente e Desenvalvimento, Reconhecendo & importante contribuigao que 0 sector privado e as organizagdes ndo-governamentais podem dar para a redugio e/ou eliminagdo das emissOes ¢ descargas de poluentes orginicos persistentes, Realgando a importincia dos fabricantes. de poluentes organicos persistentes assumirem responsabilidades pela atenuagio dos efeitos nocivos causados pelos seus produtos ¢ disponibilizarem informagies aos utilizadores, aos Governos ¢ ao piiblico, sobre as propriedades perigosas: destas substincias quimicas. Conscientes da necessidade de adopgao de medidas para prevenir os efeitos adversos provocados pelos poluentes orgiinicos persistontes em todos os estidios do seu cielo de vida. Reafirmando o Principio 16 da Declaragio do Rio sobre Ambiente ¢ Desenvolvimento que estabelece que as autoridades nacionais devem esforgur-se por promover a zagio dos custos da protecgio do ambiente ¢ a utilizagio de instrumentos econémicos, tendo em conta a abordagem de que é 0 poluidor que deve, em principio, assumir o custo da poluigée. com o devido respeito pelo interesse pUblico e sem distorgdes do comércio intema- ional e do investimento. Fncorajando as Partes que nio possuam esquemas rogulamentares € de avaliaglo relativos a pesticidas substancias quimicas industriais a desenvolverem-nos. Reconhecendo importincia do desenvolvimento e utilizagio de processos e substincias quimicas de substituigdo que respeitem o ambiente, Determinados a proteger a satide humana € 0 ambiente dos impactos nocivos dos poluentes orginicos persistentes. Acordaram 0 seguinte: ARTIC 1 CObjectiva) Conscientes da abordagem de precaugo eonsignada no Principio 15 da Declaragio du Rio sobre Ambiente € Desenvolvimento, 0 objectivo da presente Convengao & proteger a satde humans e 0 ambiente dos poluentes orgtinicos persistentes. ARTIGO 2, etinigtes) Para os fins da presente Convengio: 2) «Parte» —- significa um Estado ou organizagiio regional de integragao econémica que tenha consentido ser vinculado pelas disposigdes da presente Convengdo ¢ em relagio a0 qual a Convengao tenhia entrado em vigor: b) «Organizacao regional de integragdo econd- mica» — significa uma organizagio constitufda por Estudos soberanos de uma determinada regifo, para a qual os respectivos Estados membros tenham transferido competéncias em assuntos regidos pela presente Convengio que tenha sido devidamente autorizada, de acordo com os seus procedimentos internos, a assinar, ratificar, aderir, aprovar ou aceitar a mesma; ©) «Partes presentes e votuntes» significa Partes presentes e que votem afirmativa ou negati- vamente,

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