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Ruy Belo (1933-1978) � um homem de palavras, vagueia entre elas para evocar o
passado, lugares e paix�es,
indagar sobre si e os outros, para falar do amor e da morte, das coisas do mundo
do dia-a-dia, da sua rela��o
com o divino. Para o ensa�sta e professor universit�rio Lu�s Adriano Carlos, a
poesia de Belo apresenta uma
metaf�sica de profundidade abissal, sublime e grandiosa. Um retrato breve do autor
de �Aquele grande rio Eufrates�.