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Gálatas 4
Gálatas 4
Digo, pois, que, durante o tempo em que o herdeiro é menor, em nada difere de escravo,
posto que é ele senhor de tudo(embora seja ele o Senhor de tudo). 2 Mas está sob
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(guardiões e mordomos) tutores e curadores até ao tempo predeterminado pelo pai.
Assim, também nós, quando éramos menores, estávamos servilmente sujeitos aos
rudimentos do mundo; 4vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho,
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nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de
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que recebêssemos a adoção de filhos. E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso
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coração o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai! De sorte que já não és escravo,
porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus.
Ilustração:
O Rei e o mendigo
Veja que o Texto diz: “... Mas está sob (guardiões e mordomos) tutores e
curadores...”
Ele está sob tutores e curadores: eram pessoas responsáveis pelos bens da criança.
Eles lhes davam ordens e a disciplinavam. Ele está sob restrições. Não tem liberdade.
Enquanto é uma criança ela é o herdeiro, mas vive como um escravo e está em
condições de escravos. Isso significa que até que ele atinja a idade previamente
estipulada pelo pai, ele é o herdeiro de jure (de direito), porém não herdeiro de fato. Por
enquanto a criança está sob a proteção de guardiães, a cujos cuidados foi pessoalmente
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(v.3) Assim, também nós, quando éramos menores, estávamos servilmente sujeitos
aos rudimentos do mundo;
A lógica aqui é a seguinte: assim como uma criança ao longo da sua infância deve ser
governada por regras e leis, assim também nós, antes do alvorecer do evangelho,
estávamos escravizados por aquilo que Paulo chama de os rudimentos do mundo.
Os rudimentos do mundo: elementos básicos: Pode se referir aos elementos básicos
que compões o mundo. No pensamento grego eram a água, a terra, o ar e o fogo.
Algumas vezes eram elementos venerados como divindades que governam o universo.
Alguns tem entendido estes rudimentos como sendo: regras e regulamentos; e a
natureza carnal.
Eram aquelas normas que nos foram passadas durante anos a respeito das quais
acreditávamos que simplesmente as cumprindo, com as disposições de nossa velha
natureza adâmica e caída, poderíamos ser salvos e conquistar a justificação diante de
Deus.
Os Judeus
Não há problemas com a Lei. Ela é boa. Mas quando se introduziu o pensamento de que
se alcançaria vida eterna por meio da obediência à ela, ela se tornou um tirano que
aprisionou e trancafiou.
Os Gentios
O mesmo aconteceu com os gentios: achavam que por meio de um culto absolutamente
pagão e de rituais chegariam a Deus. Isso mostra que todos, tanto judeus como Gentios
foram reduzidos à escravidão por estas coisas. (ver Cl2.20-23).
Como natureza carnal
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Nascido de uma mulher: Alguns entendem que Paulo está aqui mostrando o
nascimento virginal de Maria. É possível que Paulo queira fazer isto. Mas o que
percebemos também é que Paulo quer mostrar que Jesus era humano também. Jesus
tinha que ter a natureza divina e a Humana. Ao mesmo tempo que ele é o eterno filho de
Deus, ele também é nascido de mulher.
A divina: para poder ao seu sacrifício valor infinito, para nos libertar do império das
trevas e nos transportar.
A humana: Para sofrer como homem as penalidades do pecado que a lei exigia e para
cumprir como homem a Lei de Deus e viver sujeito a ela (Rm5.18; 1 Co15.21; Hb2.14-
17). Assim como qualquer homem estava sujeito ao sofrimento, à dor, a aflição e ao
desprezo. (Is 53) “era desprezado, o mais rejeitado entre os homens...”
Nascido sob a Lei: Obediência ativa e passiva
Significa duas coisas: 1) uma obrigação pessoal de cumprir de cumprir a lei. 2) uma
obrigação voluntária de sofrer todas as penalidades da Lei. (explicar o pacto e a queda
do homem-Obediencia ativa e passiva).
2. O OBJETIVO DA VINDA DE CRISTO AO MUNDO (V.5) “para resgatar os
que estavam sob a lei...”(PARA REMIR OS QUE ESTAVAM SOB A
CONDENAÇÃO DA LEI). (3.13) o mesmo verbo do capítulo 3:13 Cristo nos
resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar
(porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro).
Cristo nos comprou, nos libertou da maldição da lei. O verbo está no modo
indicativo no tempo aoristo ativo. É para que tenhamos certeza de que ele de
fato nos resgatou. Ele nos redimiu da sentença de condenação que a lei
promulgou contra nós.
Veja também 2 Co 5.21. AP 5.9; 1 pe 1.18-19;
Cristo foi um maldito por nós. Nós estávamos debaixo da condenação. Não
poderíamos nunca cumpri-la e nem sofrermos as penalidades dela. E além disso
ainda pensávamos que seríamos salvos por cumpri-la.
Jesus comprou nossa liberdade...mas não apenas isso: Ele nos garantiu a adoção
de filhos.
John Stott
Vimos em Gálatas 3 o apóstolo Paulo contemplando 2.000 anos de história do antigo
Testamento. De modo particular ele mostrou a relação que existe entre as três grandes
figuras da história bíblica: Abraão, Moisés e Jesus Cristo. Explicou como Deus deu a
Abraão a promessa de abençoar todas as famílias da terra através de sua descendência; e
depois, como ele deu a Moisés uma lei que, longe de anular as promessas, na verdade
tornou-a mais necessária e mais urgente. E vimos como a promessa foi cumprida em
Cristo, de maneira que todo o aquele que a lei leva a cristo herda a promessa que Deus
fez a Abraão.
Agora aqui neste capítulo que lemos Paulo fala da mesma história novamente. Aqui ele
faz um contraste entre a condição do homem sob a lei que vai ai do verso 1-3 e a sua
condição em Cristo (versículo 4-7); também ele apresenta uma exortação para aqueles
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Veja que o Texto diz: “... Mas está sob (guardiões e mordomos) tutores e
curadores...”
Ele está sob tutores e curadores: eram pessoas responsáveis pelos bens da criança.
Eles lhes davam ordens e a disciplinavam. Ele está sob restrições. Não tem liberdade.
Enquanto é uma criança ela é o herdeiro, mas vive como um escravo e está em
condições de escravos. Isso significa que até que ele atinja a idade previamente
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estipulada pelo pai, ele é o herdeiro de jure (de direito), porém não herdeiro de fato. Por
enquanto a criança está sob a proteção de guardiães, a cujos cuidados foi pessoalmente
recomendada e de mordomos (eram escravos) a quem se encarregava o cuidado de sua
herança.