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1.

Notitia criminis: é quando a autoridade toma conhecimento, espontâneo ou


provocado, de um crime. Pode ser:

a) cognição imediata: a própria autoridade policial toma conhecimento do delito sem


pedido ou requerimento de terceiros;

b) cognição mediata: há requisição do MP, Juiz ou requerimento da vítima para a


abertura do IP, momento em que, ao investigar, a autoridade policial toma
conhecimento do fato;

c) cognição coercitiva: ocorre quando há prisão em flagrante, momento em que a


autoridade toma conhecimento do fato delitivo.

2. Delatio criminis: a vítima RELATA um fato criminioso à autoridade policial. Pode


ser:

a) Postulatória: a vítima ou qualquer do povo comunica o fato a autoridade policial e


pede a instauração do inquérito.

b) Simples: a vítima ou qualquer do povo só comunica o fato à autoridade.

de toma conhecimento do fato através de sua atividade rotineira, de jornais,


investigações pela descoberta ocasional, denúncias anônimas (delação apócrifa).

2 – Notitia Criminis de cognição indireta ou mediata, provocada ou qualificada

A autoridade toma conhecimento através de um ato formal, qual seja, a delatio


criminis (artigo 5º, II, CPP e §§ 1º e 5º), requisição de autoridade judiciária do
Ministério Público (artigo 5º, II ,CPP) e requisição do Ministro da Justiça (artigo 7º, §
3º, b, CP e artigo 141º , I c/c § único do artigo 145) e representação do ofendido (artigo
5º, § 4º do CPP).

3 – Notitia Criminis de cognição coercitiva

Trata-se dos casos de prisão em flagrante (artigo 322º CPP), em que a notícia do crime
se dá com a apresentação do autor. Importante frisar que se o modo de instauração é
comum a qualquer espécie de infração seja qual for o tipo de ação, pública
incondicionada, pública condicionada a representação ou, até mesmo, privada.
Delatio criminis: é a comunicação de um fato feita pela vítima ou qualquer do povo
com identificação. Tem como espécies a delatio criminis postulatória e a delatio
criminis simples.

A delatio criminis postulatória é aquela em que a vítima ou qualquer do povo comunica


o fato a autoridade policial e pede a instauração do inquérito.

Já a delatio criminis simples é aquele em que a vítima ou qualquer do povo só comunica


o fato à autoridade.

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