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Livreto Mais Mulher Na Politica PDF
Livreto Mais Mulher Na Politica PDF
na Política
Mulher, Tome Partido!
+ Mulher na Política
Mulher, tome partido!
Apoio:
Secretaria de Política para as Mulheres
Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
Secretaria de Direitos Humanos
Conselho Nacional do Ministério Público
Mesa do Senado Federal Mesa da Câmara dos Deputados
“Apenas
Presidente: Renan Calheiros Presidente: Henrique Eduardo Alves
Primeiro-vice-presidente: Jorge Viana Primeiro-vice-presidente: André Vargas
quando
Segundo-vice-presidente: Romero Jucá Segundo-vice-presidente: Fábio Faria somos instruídos
Primeiro-secretário: Flexa Ribeiro Primeiro-secretário: Márcio Bittar
Segunda-secretária: Ângela Portela Segundo-secretário: Simão Sessim
pela realidade
Terceiro-secretário: Ciro Nogueira Terceiro-secretário: Maurício Quintella Lessa é que podemos
”
Quarto-secretário: João Vicente Claudino Quarto-secretário: Biffi
Suplentes de secretario: Magno Malta, Suplentes de Secretário: Gonzaga Patriota,
mudá-la
Jayme Campos, João Durval, Casildo Maldaner Wolney Queiroz, Vitor Penido, Takayama
——Bertolt Brecht
BANCADA FEMININA
Coordenadora-geral: Jô Moraes
A o empenho de muitas mulheres anônimas que nos dão suporte
e nos ajudam a dar vida à luta por direitos iguais entre homens
e mulheres, sem as quais certamente não conseguiríamos dar curso a
Coordenadoras-adjuntas: Rosane Ferreira, Flávia Moraes, Erika Kokay essa batalha.
Às assessoras parlamentares e, claro, aos assessores também!
Secretaria de Comunicação Social do Senado Às consultoras e consultores legislativos do Senado Federal, que, com
Diretor: Davi Emerich suas pesquisas e estudos, nos ajudaram a construir esta publicação. Em
Diretor-adjunto: Flávio de Mattos especial à Maria da Conceição Lima Alves, Cleide Lemos e Tânia Fusco,
Diretor de Jornalismo: Eduardo Leão assim como à equipe do Davi Emerich, que se empenhou na ilustração
e finalização do trabalho.
Jornal do Senado Agradecemos ainda aos presidentes do Senado Federal, senador Re-
Coordenador: Flávio Faria nan Calheiros, e da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves,
Diagramação: Priscilla Paz e Claudio Portella pelo apoio que emprestam às Procuradorias das duas Casas e à bancada
Revisão de texto: Fernanda Vidigal, Juliana Rebelo e Pedro Pincer feminina.
Arte: Bruno Bazílio e Priscilla Paz
É permitida a reimpressão.
“Euquemsouoaquela mulher a
tempo muito ensinou.
Deputada Carlota Leolinda Bertha Josefina de
Pereira Queiroz Daltro Lutz Azevedo Ensinou a amar a vida e não
desistir da luta, recomeçar
na derrota, renunciar a
palavras e pensamentos
negativos. Acreditar nos valores
Celina Guimarães
Movimentos feministas na
Câmara dos Deputados, 1988
Nisia
Floresta
Donas de casa
na Câmara dos
Deputados, 1988
humanos e ser otimista.
”
——Cora Coralina
FOTOS: SEC. MUN. DE CULTURA DE SP, BLOG VALE SUL, REPRODUÇÕES, ARQUIVO CÂMARA DOS DEPUTADOS, ARQUIVO SENADO FEDERAL E ARQUIVO JS
Apresentação
Flávia Morais PDT-GO Luci Choinacki PT-SC Rosane Ferreira PV-PR Sandra Rosado PSB/RN
Gorete Pereira PR-CE Luciana Santos PCdoB-PE Rose de Freitas PMDB-ES Sueli Vidigal PDT-ES
Margarida
Jandira Feghali PCdoB-RJ Salomão PT-MG
Janete
Capiberibe PSB-AP Marina Santanna PT-GO
Janete Rocha
Pietá PT-SP Marinha Raupp PMDB-RO
Perpetua
Lauriete PSC-ES Almeida PCdoB-AC
Reprodução/ Arquivo JS
——Michelle Bachelet
entretanto a discriminação ainda perdura, o que faz com que elas sigam
1. Viajando no tempo lutando pelos seus direitos e, sem dúvida, a grande batalha ainda está
relacionada à ocupação de espaços de poder.
O poder é um domínio ainda ocupado hegemonicamente por ho-
mens, campo no qual não há representatividade feminina de fato, dada a
exiguidade de posições efetivamente ocupadas por mulheres. Em outras
palavras, o poder sobre as decisões públicas, que deveria ser neutro em
1.1 A busca da emancipação e do empoderamento relação a gênero, é marcadamente masculino, o que resulta em pouca
sensibilidade no mundo político diante de assuntos importantes para a
Arquivo Pessoal
de responsabilidades, a igualdade de oportunidades e trada a primeira eleitora, Celina Guimarães Viana,
a igualdade de participação de mulheres e homens em que requereu o alistamento baseada no texto cons-
todos os órgãos e processos de formulação de políticas pú- titucional do estado que mencionava o direito ao Alzira Soriano, a primeira
blicas no âmbito nacional, regional e internacional;” … voto, “sem distinção de sexo”. Em seguida, o estado prefeita eleita no país
elegeu, em 1929, a primeira prefeita da América do
Foram muitos os países, inclusive o Brasil, que, a partir dessa Confe- Sul, Alzira Soriano, na cidade de Lajes. O fato re-
rência, aprovaram leis que garantiam cotas de gênero para os processos percutiu no Poder Legislativo federal, que chegou
eleitorais. Entretanto, passados quase vinte anos, podemos constatar que a discutir a validade da lei e da votação, mas não
algumas iniciativas foram mais eficientes que outras. No caso do nosso houve conservadorismo que resistisse à vontade e à
país, veremos adiante que as regras legais vigentes não vêm conseguindo grande mobilização das mulheres pela participação
Lei 9.100, de 29 de setembro, que garantiu uma cota NHOS, MAS EM RITMO MUITO INFERIOR AO DESEJADO.
de 20% de gênero nas chapas das candidaturas. Dois Avaliando-se o resultado das eleições nos últimos trinta anos, cons-
Primeira senadora negra, anos depois, em 1997, aprovou-se a Lei 9.504, de 30 tata-se um lentíssimo crescimento da participação das mulheres no
Laélia Alcântara de setembro, passando a cota para 30%. Legislativo brasileiro. Vejamos a progressão no Senado Federal e na
Quanto ao Poder Executivo estadual, a primeira Câmara dos Deputados, conforme tabela abaixo:
governadora eleita como titular do cargo foi Roseana
Sarney, em 1994, no Maranhão. Antes dela, Alzira Tabela 1: Quantidade e percentual de mulheres eleitas
Fleming havia ocupado o cargo, no Acre, tendo sido
eleita vice-governadora na chapa de Nabor Júnior. Ano Câmara dos Deputados Senado Federal*
Ela assumiu o cargo em 1986, depois que o titular 1982 8 (1,5%) 0 (0%)
saiu para disputar a vaga de senador. 1986 26 (5,4%) 0 (0%)
Hoje, o Brasil conta com a primeira presidenta 1990 29 (6,0%) 2 (6,0%)
eleita, uma grande conquista, mas que não significa, 1994 32 (6,0%) 4 (7,0%)
entretanto, a superação quanto à sub-representativi- 1998 29 (5,7%) 2 (7,0%)
dade das mulheres nos espaços de poder. 2002 42 (8,0%) 8 (15,0%)
O ineditismo da eleição de uma mulher para a 2006 45 (9,0%) 4 (15,0%)
presidência trouxe discussões emblemáticas sobre a 2010 45 (9,0%) 7 (13,0%)
situação da mulher em relação ao poder. Um exem- *Número de eleitas como titulares. Percentuais são arredondados e
plo disso foi a discussão que o país vivenciou sobre se referem ao número de cadeiras em disputa, que se alternam entre
a forma de tratamento a ser adotada em relação à um terço da Casa (27) e dois terços (54) no Senado Federal.
Reprodução
eleita, pois Dilma Roussef optou por ser chamada Fonte: http://www2.camara.leg.br/documentos-e-pesquisa/fiquePorDentro/
de presidenta. A controvérsia gerada pela atitude temas/mulheres_no_poder/copy_of_documento-de-referencia-da-
Primeira deputada Estadual, mostra o quanto, em pleno século 21, os preconceitos consultoria-legislativa-1 (Consulta em 02 de setembro de 2013).
Antonieta de Barros continuam arraigados e se apresentam às vezes de
modo mais explícito, outras de maneira disfarçada
”
http://www.ipu.org/wmn-e/regions.htm
e em http://www.quotaproject.org traga flores!
——Mario Quintana
As divisões territoriais que formam a unidade básica em uma eleição A instituição de cotas que garantem vagas para as mulheres no siste-
têm nomes próprios em cada país. ma político é uma modalidade de ação afirmativa cujo objetivo é acele-
No Brasil, os estados brasileiros são as circunscrições eleitorais nas rar o processo de inserção das mulheres no mundo político-partidário
eleições para governador, deputado federal, deputado estadual e senador. e, com isso, tornar o próprio sistema representativo mais próximo da
Nos municípios, a circunscrição eleitoral será para escolha de prefeito e composição efetiva da sociedade que o elege e o mantém.
vereadores. Já nas eleições para presidente do país, o Brasil se transforma No levantamento realizado com cerca de 188 países, identificamos
em uma única circunscrição eleitoral. que a maioria deles adota algum tipo de cota e que, naqueles em que não
Em cada circunscrição eleitoral, é eleito um número determinado há cotas previstas em legislação, as cotas são praticadas por iniciativa
de representantes. dos próprios partidos.
As cotas adotadas pelos países podem ser:
2.4 O sistema eleitoral no Brasil • Cotas obrigatórias previstas em lei ou cotas adotadas voluntaria-
mente pelos partidos.
No Brasil os sistemas eleitorais são:
As cotas instituídas podem ser administradas da seguinte forma:
• Proporcional: para a Câmara dos Deputados, assembleias estadu-
ais, Câmara Legislativa do Distrito Federal e câmaras municipais • Reserva de vagas nas listas partidárias por mandamento legal:
Sistema no qual uma parte definida em lei é destinada à ocupação
• Majoritário: de maioria simples, com um ou dois eleitos para o de mulheres. Exemplos de países que adotam esse sistema: Brasil,
Senado Federal Argentina, Bolívia, Equador, França, Irlanda e México. Note-se
que nem sempre a reserva de vagas na lista garante que as mu-
• Majoritário em dois turnos: para presidente, governadores e lheres ocuparão as posições de elegibilidade. A relação é favo-
prefeitos rável à participação das mulheres de modo incontestável apenas
quando os países definem na lei eleitoral a alternância de gênero,
• Lista aberta: para a eleição dos cargos proporcionais (deputados o que só é possível em listas pré-ordenadas.
federais, estaduais e vereadores), são adotadas listas abertas. O
eleitor vota no candidato e os mais votados da lista são eleitos • Reserva de cadeiras nas Casas legislativas
dentro do número de vagas que cabe ao partido ou à coligação, As vagas são preenchidas por meio de uma lista eleitoral à parte,
de acordo com o total de votos recebidos. composta apenas de mulheres, e os assentos são distribuídos de
acordo com a votação que cada partido obtém em relação à lista.
• Circunscrições eleitorais: as circunscrições adotadas no Bra- Adotam essa modalidade Afeganistão, Bangladesh, China, Eri-
sil, como já visto, são os estados nas eleições para governador, treia, Jordânia e Quênia.
deputado federal, deputado estadual e senador. Os municípios,
para a eleição de prefeito e vereadores e, para presidente, o país se • Reserva voluntária de vagas em lista partidária:
transforma em uma única circunscrição eleitoral. Corresponde a uma prática disseminada nas democracias mais
antigas e mais consolidadas do mundo, nas quais os próprios
partidos destinam voluntariamente vagas para as mulheres. É o
E
DEM 0 0 0 stá no senso comum que a pequena presença da mulher na política
PCdoB 5 2,1 0 e nos parlamentos deve-se ao “desinteresse delas” ou que não são
PDT 0 0 0 “vocacionadas” para a política, além do fato de que “mulher não vota
PR 0,1 5,6 0 em mulher”. É comum também entre as direções partidárias, majorita-
PRB 1,6 0 0 riamente masculinas, os relatos das dificuldades em recrutar mulheres
PTdoB 0 1,6 0 para compor as chapas de candidaturas nas eleições proporcionais.
Fonte: TSE Entretanto, tais afirmações não correspondem à verdade. E o mais
De acordo com os dados acima, podemos inferir que: grave: são repetidas, deliberadamente ou não, com o único propósito de
•
Os incisos IV e V não têm servido ao propósito de incentivar uma manter o status quo, tornando fácil justificar a ausência delas pelo “seu
maior participação das mulheres na política do país, ao passo que próprio desinteresse” e, assim, seguir numa política predominantemente
não são cumpridos, pela maioria dos partidos. masculinizada.
As razões que explicam a sub-representação feminina no Parlamento
• O não cumprimento da lei ocorre em grande parte pela falta de e em outros espaços coletivos e de direção estão presentes na organiza-
sanção legal. Tal realidade representa um enorme prejuízo, pois ção social, baseadas em estereótipos sexistas e machistas, que resultam
atrasa ainda mais a busca de equidade de gênero na representati- em séculos de discriminação imposta ao gênero feminino.
vidade política do Brasil.
4. Caminhos para
mudar o quadro
de exclusão
Por fim, necessitamos urgentemente de uma REFORMA POLITICA Câmara Baixa ou Câmara Única Câmara Alta ou Senado
Classificação País
DEMOCRÁTICA E INCLUSIVA, que deve ser amplamente discutida pela Eleições Assentos Mulheres %M Eleições Assentos Mulheres %M
sociedade — por meio de um PLEBISCITO — e que tenha como objetivo 1 Ruanda 2008 80 45 56,3% 2011 26 10 38,5%
tornar o Poder Legislativo um retrato mais fiel da diversidade social que 2 Andorra 2011 28 14 50,0% — — — —
41 Etiópia 2010 547 152 27,8% 2010 135 22 16,3% 78 Grécia 2012 300 63 21,0% — — — —
42 Afeganistão 2010 249 69 27,7% 2011 102 28 27,5% 79 Cabo Verde 2011 72 15 20,8% — — — —
43 Filipinas 2013 288 78 27,1% 2013 24 6 25,0% República
80 2010 183 38 20,8% 2010 32 3 9,4%
44 França 2012 577 155 26,9% 2011 347 77 22,2% Dominicana
45 Lesoto 2012 120 32 26,7% 2012 33 9 27,3% 81 Estônia 2011 101 21 20,8% — — — —
46 Tunísia 2011 217 58 26,7% — — — — 82 Mônaco 2013 24 5 20,8% — — — —
47 Belarus 2012 109 29 26,6% 2012 57 20 35,1% 83 Paquistão 2013 323 67 20,7% 2012 104 17 16,3%
156
Irã
Omã
Haiti
Catar
Palau
Japão
Benin
Butão
Belize
Tonga
Nauru
Congo
Iêmen
Tuvalu
Líbano
Samoa
e Névis
Kuwait
Nigéria
Kiribati
BRASIL
Gâmbia
Hungria
Panamá
Vanuatu
Comores
Camboja
Maldivas
Mianmar
Sri Lanka
Botsuana
Micronésia
São Cristóvão
Ilhas Marshall
Ilhas Salomão
Papua Nova Guiné
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—
16,1%
—
—
16,0%
—
—
Cotas
Cotas Cotas previstas na
Cotas Tipo de cota previstas na previstas na legislação
Tipo de voluntárias Consituição lei eleitoral de fundo
País
parlamento de partidos partidário
políticos
Mulher, tome partido! Câmara/ Câmara/ Câmara/ Total Total Ano da
Câmara/Casa única % mulheres: Sistema eleitoral:
Casa única Casa Única Casa única vagas: mulheres: eleição:
Lista de representação
1 Ruanda Bicameral Não Reserva de vaga Sim Não 80 45 56,00% 2008
proporcional
Sistemas misto
2 Andorra Unicameral s/d s/d Não s/d 28 14 50,00% 2011
e paralelo
3 Cuba Unicameral Não Sem legislação Não Não 612 299 48,90% 2013 Dois turnos
Lista de representação
4 Suécia Unicameral Sim Sem legislação Não Não 349 157 45,00% 2010
proporcional
5 Seychelles s/d s/d s/d s/d s/d 32 14 43,80% s/d S/d
Legislação de cotas
6 Senegal Unicameral Não Não Sim 150 64 43,00% 2012 Sistemas paralelos
para candidaturas
Lista de representação
7 Finlândia Unicameral Sim Sem legislação Não Não 200 85 42,50% 2011
proporcional
Lista de representação
8 África do Sul Bicameral Sim Sem legislação Não Não 400 169 42,00% 2009
proporcional
Lista de representação
9 Nicarágua Unicameral Sim Sem legislação Não Não 92 37 40,20% 2011
proporcional
Lista de representação
10 Islândia Unicameral Sim Sem legislação Não Não 63 25 40,00% 2013
proporcional
Lista de representação
11 Noruega Unicameral Sim Sem legislação Não Não 169 67 40,00% 2009
proporcional
Lista de representação
12 Moçambique Unicameral Sim Sem legislação Não Não 250 98 39,20% 2009
proporcional
Legislação de cotas Lista de representação
13 Costa Rica Unicameral Sim Não Sim 57 22 39,00% 2010
para candidaturas proporcional
47
48
Lista de representação
14 Dinamarca Unicameral Não Sem legislação Não Não 179 70 39,00% 2011
proporcional
Legislação de cotas Lista de representação
15 Equador Unicameral Não Sim Sim 137 53 39,00% 2013
para candidaturas proporcional
Lista de representação
16 Holanda Bicameral Sim Sem legislação Não Não 150 58 39,00% 2012
proporcional
Cota na lista.
Nenhum gênero
Lista de representação
17 Bélgica Bicameral Não pode ter mais Não Sim Não 150 57 38,00% 2010
proporcional
candidatos
que o outro.
Legislação de cotas Lista de representação
18 Timor-Leste Unicameral Não Não Sim 65 25 38,00% 2012
para candidaturas proporcional
Legislação de cotas Lista de representação
19 Argentina Bicameral Sim Sim Sim 257 96 37,00% 2011
para candidaturas proporcional
Legislação de cotas
20 México Bicameral Sim Não Sim 500 184 37,00% 2012 Sistema misto
para candidaturas
Legislação de cotas Lista de representação
21 Espanha Bicameral Sim Não Sim 350 126 36,00% 2011
para candidaturas proporcional
Majoritário-maioria
22 Tanzânia Unicameral Não Reserva de vaga Sim Sim 350 126 36,00% 2010
simples
Majoritário-maioria
23 Uganda Unicameral Não Reserva de vaga Sim Sim 386 135 35,00% 2011
simples
Cota na lista. Cada
gênero deve ter o Lista de representação
24 Macedônia Unicameral Não Não Sim Não 123 42 34,10%
mínimo de 1/3 de proporcional
vagas na lista.
Legislação de cotas Lista de representação
25 Angola Unicameral Não Não Sim 220 75 34,00% 2012
para candidaturas proporcional
26 Granada 15 5 33,30%
27 Alemanha Bicameral Sim Sem legislação Não Não 622 204 33,00% 2009 Sistema misto
Legislação de cotas
28 Nepal Unicameral Não Sim Sim 594 197 33,00% 2008 Sistemas paralelos
para candidaturas
Legislação de cotas Lista de representação
29 Sérvia Unicameral Não Sim Sim 250 83 33,00% 2012
para candidaturas proporcional
Lista de representação
Sistemas paralelos
Voto em bloco
proporcional
proporcional
Dois turnos
Majoritário
Majoritário
Majoritário
Majoritário
2009
2010
2010
2009
2012
8,00%
7,50%
7,40%
6,70%
6,70%
6,70%
6,50%
6,40%
6,20%
6,00%
6,00%
5,30%
4,10%
4,00%
3,60%
3,10%
3,10%
3,00%
3,00%
3,00%
2,70%
2,00%
2,00%
1,20%
0,30%
0,00%
6
4
10
24
1
5
3
4
26
13
1
2
4
1
1
9
1
1
4
10
1
1
1
0
Fontes gerais:
71
53
136
360
15
15
77
47
65
431
225
19
49
99
28
32
290
33
33
128
111
508
50
84
301
16
http://www.idea.int/uid/countryview.cfm?id=56 • http://www.quotaproject.org
Fontes específicas:
Mônaco: http://www.osce.org/odihr/elections/101353 • http://www.osce.org/odihr/98396 • Arábia
Saudita: http://www.electionguide.org/election.php?ID=1904 • http://abcnews.go.com/blogs/
headlines/2011/09/women-in-saudi-arabia-allowed-to-vote-and-run-in-future-local-elections/
http://lcweb2.loc.gov/frd/cs/profiles/Saudi_Arabia.pdf • *Pelas fontes consultadas, não há eleições
Não
Não
Não
Sim
Sim
s/d
s/d
s/d
s/d
para o Parlamento Saudita. Em 2005, ocorreram as primeiras eleições no país, mas apenas para
os Conselhos Municipais. • Granada: http://www.electionguide.org/country.php?ID=87 • http://
pdba.georgetown.edu/ElecSys/Grenada/grenada.html • http://www.oas.org/es/sap/deco/moe/
Não
Não
Não
Não
Sim
s/d
s/d
s/d
s/d
grenada2013/docs/CP_Feb20.pdf • Nova Zelândia: *Li em alguns artigos que o Labour Party e o Green
Legislação de cotas
Legislação de cotas
Party estão propondo o estabelecimento de cotas para mulheres pelos próprios partidos, porém
para candidaturas
para candidaturas
Sem legislação
Sem legislação
s/d
s/d
s/d
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• Bulgária: http://www.europarl.europa.eu/document/activities/cont/200903/20090310ATT51390/2
0090310ATT51390EN.pdf • https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web
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