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UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM EDUCAÇÃO

Processos de produção e análise de pesquisas em Educação

PROFESSORA: ADAIR MENDES NACARATO


FICHAMENTO DE TEXTO

NOME: Débora Meyhofer Ferreira


1ª PARTE: REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

MORAES, Roque

2ª PARTE: APRESENTAÇÃO OBJETIVA DAS IDEIAS DO(A) AUTOR(A)

Considerando a vasta utilização de textos por parte da pesquisa qualitativa que busca
compreensão de fatos e não comprovação ou refutação de hipóteses, o artigo se propõe
um método de análise em quatro focos distintos. Esse focos apresentam a análise textual
que emerge de três pontos: desconstrução dos textos do corpus, unitarização e
categorização.

1) Desmontagem dos Textos

Essa parte começa com a leitura e interpretação do texto. Deve existir no formato
denotativo (simples e popular) e conotativo (implícito e profundo). Pode ser no formato
fenomenológico (colocar as próprias ideias entre parênteses). Conhecer as teorias que
fundamentam a pesquisa facilita a análise textual, apesar de também poder ser analítico.

Corpus é o conjunto de documentos utilizado (textos, nesse caso!) que podem tere sido
produzidos anteriormente ou especificamente para a pesquisa e apesar de ser chamado
“dado”, eles são construídos e devem sempre ser definidos, delimitados e desconstruídos.

A desconstrução e unitarização é o próximo passo do trabalho no qual se procura os


detalhes em fragmentos ou unidades de análise que devem ser identificadas por um
código vinculado ao documento de origem e de acordo com o proposito da pesquisa. É
concretizado de forma gradativa e a partir de múltiplas leituras.

Nessa etapa deve-se buscar também um envolvimento intenso, até estar verdadeiramente
“impregnado” com o corpus.

2) Estabelecimento de relações
3) Captando o novo emergente
4) Um processo auto-organizado
3ª PARTE: ELABORAÇÃO PESSOAL SOBRE A LEITURA

- aplicação : O Paradigma Indiciário, de Ginzburg, se resume ao trabalho de um detetive


utilizando indícios mas também intuição ou seja, o método pode ser resumido nesta
passagem do texto: “Se a realidade é opaca, existem zonas privilegiadas – sinais, indícios –
que permitem decifrá-la”. Essa forma de pesquisa pode ser incorporada na pesquisa
qualitativa da educação e com certeza em entrevistas narrativas como chave para
descobrir as pegadas ao entendimento desejado. A aplicação é a mesma para o texto “ A
carta roubada”.

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