Art Nouveau

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 No final do século XIX, um desejo crescia por
um novo estilo de arte e arquitetura que in-
corporava as aspirações e conquistas da época.
Para sinalizar a quebra com o passado esse esti-
lo seria simplesmente chamado

Art Nouveau.

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 Este trabalho foi desenvolvido com o intuito de ilustrar as caracteristicas
do movimento Art Nouveau. Esta edição é uma compilação sobre artistas
e obras que marcaram o movimento conhecido como a Belle Époque.
Período de cultura cosmopolita na história da Europa no final do séc
XIX, que também designa o clima intelectual e artístico criado pela cul-
tura e a arte.

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 Sumário
1 Introdução

2 Pintura

3 Gustav Klimt

8 Arquitetura

9 Victor Horta

14 Vitrais

15 Louis Comfort Tiffany

20 Emile Gallé

25 Alfons Maria Mucha

31 Jan Toorop

37 Conclusão

38 Bibliográfia

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 “Friso Stoclet” (1909)

O
Art Nouveau
Art Nouveau ou Arte
vigorava desde o século XV e
as fórmulas baseadas no Re-
Chamado de “Jugendstil” na
Alemanha, “Modernistas”
Nova foi um movimento
nascimento começam a dis- na Espanha, “Sezessionstil”
artístico que surgiu no final
sipar-se, dando lugar a Arte na Áustria, “Stile Liberty” na
do século XIX na Bélgica, fora
Nova que se opunha ao his- Itália ou “Style Moderne” na
do contexto em que normal-
toricismo e tinha como tônica França, o Art Nouveau era
mente surgem as vanguardas
de seu discurso a originali- facilmente reconhecível pelas
artísticas. Vigorou entre 1880
dade, a qualidade e a volta ao linhas graciosas, exageradas ,
e 1920. Existia na sociedade o
artesanato. espiraladas, traços alongados
desejo de buscar um estilo que
A sociedade aceitou novos formando arabescos e en-
refletisse e acompanhasse as
objetos, móveis, anúncios, te- trelaçamentos de folhagens e
inovações da industrialização.
cidos, roupas, jóias e acessóri- flores. Graças a isso ficou con-
A segunda metade
os criados à partir de outras hecido também como “estilo
do século XIX marcou uma
fontes: curvas assimétricas, floral”.
mudança estética nas artes.
formas botânicas, angulares,
A inspiração na antiguidade
além dos motivos florais.
1

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 Pintura
O encanto em uma tela

Como um estilo artístico, o Art Nouveau tem afinidades com

os pré-rafaelitas e a pintura do simbolismo, mas ao contrário da
pintura simbolista, tem uma aparência distinta e diferente do
movimento orientado para o artesão do Arts and Crafts. Artistas
do movimento rapidamente usavam novos materiais, superfícies
usinadas e abstração a serviço do design puro.

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 Gustav Klimt
Serpentes da água I
(1904)

Gustav Klimt foi um pintor simbolista austríaco. Em 1876,

estudou desenho ornamental na Escola de Artes Decorativas.
Associado ao simbolismo, destacou-se dentro do movimento Art
Nouveau austríaco e foi um dos fundadores do movimento da Se-
cessão de Viena, que recusava a tradição acadêmica nas artes, e do
seu jornal, Ver Sacrum. Foi membro honorário das universidades
de Munique e Viena.
Os seus maiores trabalhos incluem pinturas, murais, esboços e
outros objetos de arte, expostos na Galeria da Secessão de Viena.

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 Garota de ca-
belos longos
O tema preferido de perfil
(1898-99)
de Klimt era o
corpo feminino.
Suas obras são
marcadas pelo
erotismo, repre-
sentado em seus
numerosos “Fish Blood” (1898)
desenhos a lápis.

“Standing
Dancer in
Profile, Her
Head Turned
to the Left”
(1916-17)

“Two Studies of a Seated Nude with Long Hair” (1901-02)

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 Klimt
produziu
inúmeras obras,
entre desenhos,
murais e
pinturas.

Retrato de Adele Bloch-Bauer I

Gustav Klimt 1907

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 Morte e Vida (1908–1915)

Klimt apresenta a temática da morte, a princípio pessimista, mas também introduz

uma nota de esperança e reconciliação. Em vez de se sentir ameaçado pela figura da
morte, os seres humanos à direita parecem desprezá-la. A imaginação do artista já
não se concentra na união física, mas sim na expectativa que a precede. Talvez esta
recém descoberta serenidade tenha origem na própria consciência do seu envelheci-
mento e a proximidade com a morte.

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 O beijo (1907–1908)

A obra pertence a fase dourada da criação do autor. Representada

por sinais característicos biológicos e psicológicos do sexo, as formas
estão definidas por ornamentos retangulares remetendo a figura mas-
culina e arredondados, a figura feminina.
7

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 Arquitetura
A elegancia das formas

A arquitetura Nouveau foi uma reação contra os estilos écleticos que

dominavam a arquitetura européia na segunda metade do séc XIX. Era
expressada atráves da decoração.
Os edificios eram cobertos com ornamentos em formas cur-
vilíneas, baseadas em flores, plantas ou animais. Fachadas eram
assimétricas e geralmente decoradas com azulejos. A decoração co-
mumente sugeria movimento, não existia distinção entre estrutura e
ornamentação.

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 Victor Horta
1861 - 1947 Interior do Hotel Tassel, 1895-1903
por Victor Horta.

Arquiteto belga, pioneiro da art nouveau na Bélgica. Exerceu grande in-

fluência sobre outros arquitetos da época e foi o primeiro arquiteto a gan-
har o Prémio Godecharle, em 1884 aos 23 anos.
Na Bélgica, o art nouveau amadureceu e encontrou a sua mais alta
expressão na arquitetura de Victor Horta, que influenciou outros países.
Estudou na Academia Real de Belas Artes de Ghent, sua cidade natal. Tra-
balhou em Paris e, quando retornou à Bélgica, estabeleceu-se em Bruxelas.
A partir de 1885, Horta começou a trabalhar sozinho, desenvolvendo um
estilo próprio, baseado nas formas curvas, de inspiração vegetal.

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 Pavilhão das paixões humanas
Bruxelas 1892-1896

O Pavilhão das Paixões Humanas também conhecido como Pavillon Hor-

ta-Lambeaux, é um edifício neoclássico na forma de um templo grego construí-
do por Victor Horta em 1896. Embora clássico na aparência, o edifício mostra
os primeiros passos do jovem Victor Horta em direção à Art Nouveau .
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 Hotel Tassel, situado
na Rua Paul-Émile
Janson, 6. Construí-
do entre 1892 e 1893,
por Victor Horta, em
Bruxelas, na Bélgica.

É uma das primeiras

construções do ar-
quiteto, sua segunda
residência, e a pri-
meira síntese mundial
do art nouveau em
arquitetura. É con-
siderada uma grande
obra, pois é a primeira
a romper inteiramente
o arranjo clássico das
casas em Bruxelas.

Hotel Tassel
Bruxelas (1892)
11

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 Casa de Victor
Horta. Atualmente
Museu Horta,
situado na comuna
de Saint-Gilles, na
Região de Bruxelas
Capital. O edifício é
constituído pela casa
pessoal do arquiteto
e do seu estúdio de
trabalho.

Casa Horta
Bruxelas (1898 - 1901)
12

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 A Casa Solvay é
uma mansão projeta-
da por Victor Horta,
na Avenida Louise,
em Bruxelas, Bélgica.
Foi encomendada
por Armand Solvay,
filho do químico
e industrial belga
Ernest Solvay. Graças
a fortuna da família,
Horta utilizou mate-
riais preciosos como
mármore, ônix,
bronze e madeiras
tropicais, com detal-
hes mais elaborados.
Projetou móveis, car-
petes e a iluminação.
Para a decoração da
escada, Horta teve a
cooperação do pintor
pontilhista belga
Théo van Rysselber-
ghe.

Hôtel de Solvay
Bruxelas
(1894-1900)
13

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 Vitral
As cores atráves da luz

Vitrais são como mosaicos coloridos e resplandecentes, quando at-

ravessados pela luz, conferindo uma aura celestial aos lugares onde se
encontram.
As linhas sinuosas e ondulantes que distinguem a Art Nouveau
de estilos anteriores, assumem uma nova dimensão no vidro e na joal-
heria da virada do século.

14

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 Louis Comfort Tiffany
1848 - 1933
“Three window panels”
(1885)

Tiffany começou sua carreira O desejo de se concentrar na arte

como pintor, mas se interessou
pela fabricação de vidro por vol-
ta de 1875. Trabalhou em várias
vidraçarias no Brooklyn até 1878.
Em 1879 juntou-se a Candace
Wheeler , Samuel Colman e Lock-
wood de Forest para formar Louis
Comfort Tiffany e Associated
American Artists.
em vidro levou ao colapso da em-
presa em 1885, quando Tiffany de-
cidiu estabelecer sua própria firma
de fabricação de vidro. A primeira
Tiffany Glass Company foi consti-
tuída em 1 de dezembro de 1885
e, em 1902, ficou conhecida como
Tiffany Studios .

15

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 Para maioria das
peças que Tiffany
produziu durante
esse tempo, o foco
gravitava em di-
reção a inspirações
semelhantes a flores
. A natureza tam-
bém foi um tema
presente em seus
trabalhos. Produziu
também algumas
peças baseadas em
protótipos etrus-
cos .

Tiffany Studios
abajour de mesa “WISTERIA”
circa 1901-1905

16

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 Em 1889, na Exposição de
Paris , Tiffany ficou
impressionado pelo tra-
balho em vidro de Émile
Gallé e Alfons Mucha .
Em 1893 construiu uma
nova fábrica, Stourbridge
Glass Company, mais
tarde chamada de Tiffany
Glass Furnaces, localiza-
da em Corona, Queens ,
Nova York.

Arvore da vida, Louis Comfort

Tiffany
17

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 Tiffany começou a experi-
mentar designs de jóias em
1902 na Tiffany Furnaces ,
com a intenção de mostrar
suas peças como parte da
exposição da Tiffany &
Co. na Exposição de St.
Louis. Foi o local perfeito
para mostrar sua gama de
talentos em uma variedade
de mídias. Todas as jóias
que Tiffany fez durante esse
tempo foram carimbadas
com “Louis C. Tiffany”.

Colar de safira, opala preta, Granada

Demantóide e esmalte (1920)
18

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 Seus primeiros desenhos
de jóias foram exibidos em
1904. Exposição de Com-
pra da Louisiana em St.
Louis.
As jóias de Tiffany
atrairam atenção dos críti-
cos de arte do período. Um
interesse na natureza, o uso
de pedras semipreciosas
Broche de ouro, opala e esmalte, Louis Comfort Tiffany,
com esmalte e artesanato (1910)
elevam suas joias incomuns
ao status de arte.

Colar Louis Comfort Tiffany,

(1903–6)

19

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 Emille Galle
1846 - 1904
Vaso “Orpheus” 1888 - 1889.

Emile Gallé foi um dos expoentes da Art Nouveau. Trabalhou com vidros
opacos e semitransparentes, ganhando fama internacional pelos motivos
florais. Em termos de mobiliário reinaugurou a tradição da marchetaria.
A principais temáticas de seus artefatos são flores e folhagens,
realizadas em camadas sobrepostas de vidro, técnica por ele desenvolvida,
trabalhando com maestria a opacidade e translucidez do material. Uma
produção de fins de século XIX e início do Século XX, traz especifica-
mente paisagens tropicais, inspiradas no Rio de Janeiro.

20

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 Seu pai, Charles Gallé,
experiente pintor pari-
siense de porcelana, abriu
um comércio desse tipo
de artigos na cidade de
Nancy, obtendo êxito
imediato. O pequeno
mas distinto atelier de
vidros de mesa e artigos
de porcelana, fez grandes
negócios. Produziu uma
requintada vasitlha para
o palácio de Napoleão III.

Um dos seus tra-

balhadores apresentou o
seu filho mais talentoso,
de apenas 11 anos, que já
fazia desenhos espetac-
ulares. Assim começou a
duradoura relação entre
Victor Prouvé e Émile
Gallé, doze anos mais
velho que ele.

Vaso ninféia Émile Gallé

21

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 Antes de assumir a
direção artística do
negócio paterno, Gallé
dedicou-se aos estu-
dos . Em 1862 mudou-
se para Weimar para
estudar filosofia,
botânica, mineralogia
e zoologia, demon-
strando sua paixão
pela flora e fauna. A
sua ligação à min-
eralogia o fez espe-
cializar-se na técnica
da fabricação do
vidro, permitindo-lhe
realizar numerosas in-
venções nesse âmbito.

“Coupe Rose de
France” (1901)
22

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 Em 1878, Gallé foi
contratado como perito
no departamento de
plantas da Exposição
Universal de Paris.

A mudança decisiva no
desenvolvimento deste
artista, data-se de 1874,
quando o pai lhe pas-
sou a direção artística
do ateliê. Quatro anos
mais tarde, conseguiu
o triunfo na Exposição
Universal de Paris.

Vaso com ramos de

orquídeas (1900)
23

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 Vaso com decoração de
anêmonas (1897)
24

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 Alfons Maria Mucha
1860 - 1939 “A Celebração de
Svantovít” (1912)

Alphonse Maria Mucha foi um pintor, ilustrador e designer gráfico checo

e um dos principais icones do movimento Art Nouveau. Conhecido por
seu estilo distinto, produziu muitas pinturas, ilustrações, anúncios, cartões
postais e murais.

Seu estilo inconfundível foi inicialmente chamado de ‘Estilo Mu-

cha’ e, mais tarde, tornou-se o próprio Art-Nouveau. Em suas obras, era
muito comum o uso de tons pastéis, a presença de belas moças rodeadas de
flores, com composições fortes e curvas sensuais derivadas da natureza.

25

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 Em 1892, juntamente
com Georges Roche-
grosse, ilustra a obra
Scénes et épisodes de
l’histoire d’Allemagne,
do historiador Charles
Seignobos.

Na fileira de cima, da esq. para

a dir. “Saint Gall exorcise une
possédée”, “Arnulf au Synode
de Tribur”, “Mort de Frédéric
Barberousse”.

Ao lado “Frédéric-Guillaume Ier

dans son collège de Tabac” e “Ma-
rie-Thérèse à Presbourg.”
26

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 Em 1894 criou o cartaz para o espetácu-
lo Gismonda, de Sarah Bernhardt, inaugurando
uma parceria criativa que duraria muitos anos.
Seu trabalho tornou-se conhecido mundial-
mente durante e Exposição Universal de Paris
de 1900, quando ajudou a compor o Pavilhão
da Bósnia-Herzegovina, que lhe rendeu viagens
para os EUA e diversas encomendas naquele
País.

O cartaz anunciou um novo estilo

artístico. A atriz Sarah Bernhardt estava tão sat-
isfeita com o sucesso deste primeiro cartaz, que
fez um contrato de cinco anos com Mucha para
produzir palco e figurino. Nos anos seguintes
Mucha produziu uma onda de pinturas, cartaz-
es, anúncios e ilustrações de livros, desenhos
para jóias, tapetes, papel de parede e peças de
teatro.

“Gismonda” (1894)
27

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 Da esq. para dir., “La samaritane” (1897),
“Medee” (1898), “La Tosca” (1899)
28

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 Mucha não estava interessado na fama
que a sua arte comercial havia conquis-
tado, pois acreditava que a arte existia
apenas para comunicar uma mensagem
espiritual. A obra-prima a que se ded-
icou durante dezoito anos foi a Slo-
vanská Epopej (Epopéia Eslava), uma
série de vinte pinturas que descrevem a
história de seu país e dos povos eslavos
como um todo. Em 1928, as telas que
compõem esta coleção foram apresen-
tadas na cidade de Praga e atualmente
encontram-se expostas no castelo de
Morovsky Krumlov.

Os Eslavos na sua Terra Natal Original (1912)

29

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 A Apoteose dos Eslavos, Eslavos pela
Humanidade (1926)

30

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 Jan Toorop
1858 - 1928
Johannes Theodorus ‘Jan’ Toorop
foi um pintor holandês-indonésio
, trabalhou em vários estilos, como
Simbolismo , Art Nouveau e Pon-
tilhismo . Seus primeiros trabalhos
foram influenciados pelo movimento
impressionista de Amsterdã .
Nascido em Java na Indonésia em
1858, Jan Toorop é reconhecido como
um dos mais importates artistas da
pintura holandesa no período Art
Nouveau. Em 1869 ele deixou a In-
31
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Canção dos Tempos (1893)
donésia para a Holanda , onde estu-
dou em Delft e Amsterdã . De 1882 a
1886 viveu em Bruxelas, onde se jun-
tou a Les XX (Les Vingts), um grupo
de artistas centrado em James Ensor.
Toorop trabalhou em vários estilos
durante esses anos, como Realismo ,
Impressionismo , Neo-Impressionis-
mo e Pós-Impressionismo. Por volta
de 1885 visitou Londres, onde foi
fortemente influenciado pelo trabalho
de William Morris.
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 Toorop desenvolveu
um estilo complexo e
carregado de esoterismo,
baseado em uma mis-
tura de motivos Javane-
ses (batik) com a arte
linear do Simbolismo.
Suas pinturas apresen-
tavam curvas sinuosas,
proporções alongadas
e perfis estranhamente
oblíquos, num esforço
consciente para con-
seguir um padrão
complicado, delicado e
entrelaçado, abrangen-
do toda a superfície do
quadro.

“Delftsche Slaolie”
óleo de salada de Delft
(1893)
32

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 Capa do livro “God
en Goden” de Louis
Couperus (1903)
33

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 Capa do livro “Psiche” de
Louis Couperus (1898)
34

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 As Três Noivas (1895)

Estas figuras emaciadas, com braços finos e gestos enfáticos, derivam dos teatros de
fantoches javaneses. O artista estabeleceu uma alegoria dos três estados da alma, inlus-
trando a noiva dedicada a Cristo, a noiva dedicada ao amor terreno e a noiva satânica
adornada com um colar de pequenos crânios. O grupo é cercado por servas e alguns
símbolos óbvios adicionais: lírios, rosas e uma tigela de sangue simbolizando a pureza
da paixão. O leito de espinhos denota as dores da existência. Esses ritmos lineares que
se proliferam no fundo provém do estilo de ilustrações usados em livros inglêses. O
efeito total é pálido e monocromático.

35

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 Canção dos Tempos (1893)

Jan Toorop foi um dos poucos artistas holandeses a exibir duas

vezes na virada do século na Secessão de Viena. Por volta de 1900,
Gustav Klimt começou a se inspirar no seu trabalho.

36

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 Conclusão

O estilo Art Mouveau foi dominante na arquitetura e nos

mais diversos tipos de arte da época. Apesar de ser ultra-
passado pela máquina estética do início do século XX e
pela preferência da vanguarda pelas formas geométricas
simples, aos motivos ornamentais. Pode-se observar sua
presença até os dias atuais.

37

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 Bibliográfia
Gustav Klimt
Quem foi Gustav Klimt, disponivel em:
https://www.suapesquisa.com/quemfoi/gustav_klimt.htm
Gustav Klimt, disponivel em:
https://www.klimtgallery.org/?ps=96
Victor Horta
HORTA, Victor (1861-1947), disponivel em:
https://www.ufrgs.br/napead/repositorio/objetos/descobrin-
do-historia-arquitetura/horta.php
Hotel de Tassel, disponivel em:
https://www.ufrgs.br/napead/repositorio/objetos/descobrin-
do-historia-arquitetura/tassel.php
Hotel de Solvay, disponivel em:
https://www.ufrgs.br/napead/repositorio/objetos/descobrin-
do-historia-arquitetura/solvay.php
Hôtel d’Horta, disponivel em:
https://www.ufrgs.br/napead/repositorio/objetos/descobrin-
do-historia-arquitetura/hotelhorta.php
Louis Comfort Tiffany
Louis Comfort Tiffany stained glass art, disponivel em:
http://vsemart.com/louis-comfort-tiffany-stained-glass-art/
Louis Comfort Tiffany (1848–1933), disponivel em:
https://www.metmuseum.org/toah/hd/tiff/hd_tiff.htm
Emile Gallé
Biography Emille Galle, disponivel em:
https://www.britannica.com/biography/Emile-Galle
Todos os links foram testados e acessados em 05/06/2018.
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Biography, disponivel em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89mile_Gall%C3%A9
The beautiful glass vases made by Émile Gallé, a leading
figure in the French Art Nouveau movement, disponivel em:
http://www.wallswithstories.com/household/the-beautiful-
glass-vases-made-by-emile-galle-a-leading-figure-in-the-
french-art-nouveau-movement.html
Alfons Maria Mucha
Biography, disponivel em:
https://www.mucha.cz/en/biography
Mucha, Alphonse, disponivel em:
http://warburg.chaa-unicamp.com.br/artistas/view/728
Mucha, disponivel em:
http://www.bpib.com/illustrat/mucha.htm
Scènes et Épisodes de l’Histoire d’Allemagne, disponivel em:
http://richet.christian.free.fr/seignobos/seignobos.html
Jan Toorop
Jan Toorop, disponivel em:
http://designefilatelia.blogspot.com/2007/03/jan-toorop.html
Jan Toorop (1858-1928), disponivel em:
https://aboutartnouveau.wordpress.com/2016/05/19/jan-
toorop-1858-1928/
Jan Toorop Biography, disponivel em:
https://www.widewalls.ch/artist/jan-toorop/
Toorop in Vienna: inspiring Klimt, disponivel em:
https://www.gemeentemuseum.nl/en/exhibitions/
toorop-in-vienna-inspiring-klimt
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 Unip - Universidade Paulista
Curso: Design Gráfico
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Turma: DP1A30

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