Você está na página 1de 2

O que é o vírus Mayaro:

sintomas, transmissão,
prevenção e tratamento
Causador da febre do Mayaro, esse vírus é disseminado por mosquitos e pode provocar
dores nas articulações, como o chikungunya. Conheça a doença
Por Da Redação
access_time17 maio 2019, 13h16 - Publicado em 17 maio 2019, 13h10

O vírus Mayaro pode ser transmitido por diferentes mosquitos. (Ilustração: Ana Cossermelli/SAÚDE é Vital)

O vírus Mayaro é transmitido por diferentes mosquitos –


principalmente o Haemogogus – e causa principalmente febre e
dores nas articulações, que podem persistir por meses. Ele já é
considerado endêmico na região Amazônica, mas há indícios de que
pode ter se espalhado para outros locais, como o estado do Rio de
Janeiro. Não há vacina que previna contra a chamada febre do Mayaro. Por outro lado, é
possível evitar a infecção e, se for o caso, controlar seus sintomas.

Sintomas da febre do Mayaro

 Febre
 Dores musculares
 Dores e inchaço nas articulações, que podem persistir por meses
 Manchas vermelhas pelo corpo
 Náuseas
Há relatos de complicações graves, que envolvem problemas neurológicos, hemorragia e até
morte. Contudo, esses casos são raríssimos. Na maioria das vezes, os sintomas desaparecem
com o tempo.

A transmissão

O ciclo é muito parecido com o da febre amarela. Ou seja, um mosquito com o vírus Mayaro
infecta um ser humano ou um macaco. Esses hospedeiros, então, contribuem para a
disseminação da doença, uma vez que outro inseto pode picá-los, receber o vírus e passá-lo pra
frente.
Atualmente, o Mayaro circula mais em regiões de mata ou próximas a elas no Brasil. Seu vetor
mais conhecido é o mosquito Haemagogus, que também espalha a febre amarela. Esse é um
inseto eminentemente restrito a ambientes com muitas árvores.

No entanto, estudos indicam que o Aedes aegypti e mesmo o famoso pernilongo têm potencial
para transmitir o vírus Mayaro. Essa é uma preocupação, porque, se isso começar a acontecer, o
número de casos no Brasil pode se multiplicar.

Nesse sentido, uma pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro sugere que esse
agente infeccioso já está no estado desde 2015 – possivelmente por uma adaptação do
Haemagogus. O Ministério da Saúde, por sua vez, afirma que não há episódios urbanos
confirmados de febre do Mayaro

Você também pode gostar