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VIº Encontro:

JESUS, CRISTO E SERVO, LUZ DE NOSSA VOCAÇÃO E MISSÃO


“Eis meu Filho, o Eleito! Escutai-o” (Lc 9,29)

I. ACOLHIDA E ABERTURA
Preparando o ambiente: Uma mesa para colocar a Bíblia, uma grande vela, como um Círio; a
Imagem da Imaculada Conceição; capelinha de Oração pelas Vocações.

Anim.: Irmãos e irmãs, Jesus é a Palavra Eterna do Pai, que ilumina e transfigura nossa vida.
Lendo e meditando a Palavra de Deus, queremos contemplar seu Rosto Transfigurado e
compreender que nossa vocação e nossa missão só são realizadas quando “renunciamos a nós
mesmos, tomamos nossa cruz de cada dia e O seguimos”. Cantemos expressando nossa alegria
de estarmos juntos:
Canto de Entrada:
Anim.: Tracemos o sinal da Cruz, sinal que nos transfigura em Jesus, Cristo e Servo de Deus
Pai: Em nome do Pai...

II. ESCUTANDO A PALAVRA (Acender a grande vela)


Anim.: Supliquemos a luz do Espírito Santo, a fim de que pela escuta, meditação e oração
da Palavra nossa vida seja transfigurada:
Oração ou canto ao Espírito Santo:

Leitura: Lc 9,28-36 (Ler duas vezes intercalando com o refrão: “Então da nuvem luminosa
dizia uma voz: ‘Este é meu Filho Amado, escutem sempre o que Ele diz’”)
L.1.: Chegando ao capítulo 9, o leitor do Evangelho de Lucas é chamado a aprofundar ainda
mais sua compreensão sobre a identidade de Jesus. Ele é o Cristo de Deus proclamado por
Pedro. E sendo Cristo de Deus, é o Filho do Homem rejeitado, Servo sofredor, que morrerá
e, três dias depois, ressuscitará. No relato da Transfiguração que lemos, o que mais nos
chamou atenção? (Cada participante deve escolher um versículo)
L.2.: Lemos esta profunda experiência da transfiguração de Jesus. Por que Jesus sobe a uma
montanha? O que fazia Jesus no momento da transfiguração? Por que a roupa de Jesus ficou
branca? O que nos lembra a brancura da roupa de Jesus? Por que Moisés e Elias vêm ao
encontro de Jesus? Sobre o que conversavam? Qual foi a reação dos discípulos? Qual a
identidade de Jesus revelada pela Voz vinda da nuvem? Em qual outro momento do
Evangelho, escutamos esta proclamação? Há diferenças entre esta proclamação e a outra?
(Conversar, tentando responder cada pergunta).
L.1.: O relato da transfiguração de Jesus manifesta duas dimensões de sua pessoa. Ele é, de
fato, o Cristo de Deus, seu Eleito. Mas sendo o Cristo, Ele é o Servo Sofredor. Por isso, a voz
proclama: “Este é o meu Filho, o Eleito”, fazendo alusão ao Servo Sofredor de Isaías (Is 42,1;
49,7). Além disso, na cruz, também aqueles que zombam de Jesus, dirão: “Que se salva a si
mesmo, se é o Cristo de Deus o Eleito” (Lc 23,35).
Anim.: Sendo Eleito, Jesus vive sua missão na doação total de sua vida. Somos
transfigurados quando entendemos que nossa eleição, vocação e missão só podem ser
vividas numa atitude de doação. Digamos juntos: “Queremos perder nossa vida por tua
causa, Senhor” (bis).

III. MEDITANDO A PALAVRA


Anim.: O Rosto Transfigurado e Glorioso de Jesus ilumina o “hoje” da nossa vocação e
missão. Meditemos sobre o sentido da transfiguração para nós. (O animador conduz a
conversa, a fim de que todos possam se expressar).
L.1.: Antes da transfiguração, Jesus anuncia que o “Filho do Homem será rejeitado”; e, logo
após descer da montanha da Transfiguração, diante da admiração do povo pela cura de um
menino epilético, Jesus reafirma que ele “vai ser entregue nas mãos dos homens”. A maior glória
de Jesus se manifesta na cruz. Como tenho assumido minha cruz de cada dia? Como tenho
vivido os incompreensões, rejeições e críticas diante da missão que realizo?
L.2.: No relato da Transfiguração, S. Lucas faz uma pequena nota explicativa, no v. 33,
dizendo que Moisés e Elias vão se afastando de Jesus. Esse pequeno detalhe literário,
próprio de Lucas, nos mostra que toda a atenção da narração se concentra sobre Jesus. Nossa
vida deve estar centrada na pessoa de Jesus. Como tenho cultivado minha amizade diária
com o Senhor Jesus? Como o tenho escutado?
L.1.: Ser Eleito de Deus, tal como Jesus, significa ser servo e serva de Deus, na doação total
de si. Assim, nossa missão é doação. Cantemos:
Canto:

IV. REZANDO COM A PALAVRA


Anim.: “Enquanto rezava, seu rosto mudou de aparência”. A oração tem a força de transfigurar
nossa vida, confirmar nossa vocação e fortalecer nossa missão.
L.1.: Manifestemos a alegria de sermos os eleitos de Deus, rezando o Salmo 97 (Cada
participante deve ler um versículo).
Todos: Rezar um Pai-Nosso e dez Ave-Marias pelas Vocações em nossa Diocese.
Canto:

V. CONTEMPLANDO A VIDA À LUZ DA PALAVRA


Anim.: A Transfiguração de Jesus ilumina o mistério da Cruz. A Cruz dá sentido à
manifestação da divindade de Jesus na transfiguração. A transfiguração só pode ser bem
compreendida à luz do mistério de um Deus que se doa, por amor, na Cruz.
L.1.: O mistério da Cruz é, muitas vezes, mal compreendido em nossas comunidades. Como
gesto missionário, assumamos o compromisso de anunciar a Cruz de Cristo como força de
amor. Se possível, vamos distribuir CRUZINHAS DE MADEIRA para nossos vizinhos e amigos.
Que ao entregá-las, seja lido 1Cor 1,18-30.

VI. BÊNÇÃO DA CASA


Anim.: Que por esta água, que relembra nosso batismo, desça sobre esta casa a bênção e a
proteção divina e que o Senhor nos abençoe, nos livre de todo mal e nos conduza à vida
eterna. (Asperge com água os participantes e a residência).

AVISOS:
Marcar o dia e o local do próximo encontro: ____________________________________
- Preparando-se para o próximo encontro: Ler atentamente Lc 9,51 – 13,21 tentando
identificar os personagens, circunstâncias importantes que aparecem na narração evangélica, os
conflitos entre os personagens, as curas realizadas, os ensinamentos de Jesus. (Para uma leitura
mais atenta, identificar os verbos de movimento nestes capítulos lidos).
Perguntas para nortear a leitura:
- Qual a firme decisão tomada por Jesus em Lc 9,51-56? Qual o caminho que ele irá percorrer?
- Identificai as exigências do seguimento a Jesus e sua relação com a missão dos 72 discípulos!
- O que motiva Jesus a contar a parábola do Bom Samaritano? O que mais vos chama atenção na
parábola? Qual o significado de “estar próximo”, segundo a parábola?
- Qual relação entre Lc 10,27-20 e Lc 8,21?
- Em Lc 8,33-36, por que Jesus compara o olho com a luz?
- Qual são os motivos que levam Jesus a criticar os fariseus?
- Em todo o capítulo 12, quais ensinamentos Jesus dá às multidões e, em particular, aos seus
discípulos?
- Qual a importância de compreender os sinais dos tempos?
- Qual o significado da parábola da figueira estéril? O que ela nos revela da pedagogia de Deus e
de sua misericórdia?
- O que mais vos chama atenção na comparação feita por Jesus entre o grão de mostarda, o
fermento e o Reino de Deus?

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