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O autor sugere que as grandes recomposições sofrem enormes atrasos justamente onde

ainda reina a redução e a compartimentação, como no caso das Ciências Humanas e


Ciências Biológicas.

Para comprovar isso, ele cita o exemplo da família Leakey, que é uma família responsável
por importantes descobertas arqueológicas e que o mesmo considera o primeiro elo
inseparável entre ciências da vida e ciências humanas.

A família procura compreender a hominização que realiza a passagem do animal ao


humano e da natureza à cultura. E para entender esse processo, foi necessário a junção
de várias grandes áreas, como (Lista que está no slide).

Nas Ciências Cognitivas, onde um outro elo é pesquisado entre o cérebro, a mente e a
inteligência artificial, há mais justaposição do que ligação e o grande problema é que o
objeto de conhecimento é da mesma natureza que seu instrumento de conhecimento.

Nas Ciências da vida e Ciências do homem, existe o elo entre Física, química e biologia,
pois é pela organização que a vida se diferencia do mundo físico-químico. O problema é
que a organização ainda sim é reducionista, uma vez que ela é simplificada em um
simples movimento de DNA -> RNA -> Proteína.

Conclusão:

As ciências biológicas se dividem em múltiplas partes, porém essas partes não estão
coordenadas e levam a ideias divergentes.

As ciências humanas são compartimentadas e elas raramente se comunicam.

Deve-se então investir na proposta de favorecer a inteligência geral, a aptidão para


problematizar e fazer a ligação entre os conhecimentos.

Uma educação para uma cabeça bem-feita que acabe com a separação entre as duas
culturas daria a capacidade necessária para responder aos desafios globais e
complexidade da vida humana.

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