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A utilização das tecnologias de informação para controle dos sistemas de transporte ainda
é um assunto pouco explorado e praticamente não utilizado pelos gestores públicos ou
pelos operadores privados dos serviços de transporte coletivo no Brasil, apesar de boa
parte da frota em operação nas cidades brasileiras já disporem de recursos para isso, mais
especificamente sistemas de bilhetagem eletrônica e sistemas de localização veicular por
satélite (GPS).
Etapas da Metodologia
2. Valores de Base
3. Cumprimento de Partidas: Determinar a porcentagem de viagens planejadas para
a linha que foi efetivamente cumprida pelo prestador de serviço daquela linha. O
índice de cumprimento de partidas não está ligado apenas à quantidade de viagens
realizadas. Por exemplo, eventuais partidas que deixarem de ser feitas quando a
velocidade da vida caiu muito (engarrafamento), mesmo estando toda a frota na
rua, devem ser tratadas de outra forma.
No caso do tempo de trajeto planejado para a cidade de São Paulo, para cada
trajeto há um tempo único, ou seja, o tempo planejado é único, ou seja, uma partida
as 6:00 da manhã é o mesmo às 11:00 da manhã, o que sugere que o tempo
planejado difere sensivelmente em relação ao tempo de trajeto realizado em cada
horário.
Uma das conclusões a que chegaram foi que em determinados horários “faltava”
ônibus, mas não porque havia poucos ônibus na rua, mas porque ônibus estavam
presos no engarrafamento, não chegando no horário previsto nas paradas. Da
mesma forma, ônibus que cumpriam as linhas circulares também ficavam presos,
atrasando a partida ou mesmo pulando algumas paradas.
4. Intervalo de passagem: A frequência é diretamente afetada pelo trânsito local e
pela consequente redução da velocidade média entre pontos de parada.
CONCLUSÕES
A base de dados coletada em sistemas monitorados deve ser tratada antes de gerar
informações, já que vários dados devem ser descartados por apresentarem-se inválidos
diante das limitações da tecnologia (no caso do AVL) ou erro humano (configuração
errada, inicialização a partir da garagem e não do ponto de partida da linha, etc).
As seis etapas são: (i) exploração dos dados, (ii) análise da qualidade dos dados,
(iii) detecção das viagens, (iv) construção do mapa de velocidades, (v) cálculo dos índices
de cumprimento de partidas e (vi) cálculo dos desvios da frequência de passagem.