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Ree NCelsVN TONS INI a8 CARNE E PEDRA O CORPO E A CIDADE NA CIVILIZAGAO OCIDENTAL CIP-Brasil, Catalogacto-na-fonte Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ. Sennett, Richard, 1943- S48ic Came e pedra / Richard Sennett; tradugdo de Marcos Aarlio Reis. Rio de Janeiro: BestBolso, 2008. Tradugio de: Flesh and Stone ISBN 978-85-7799-060-3 1. Cidades e vilas ~ Hist6ria. 2. Corpo humano ~ Aspectos sociais. 3. Civilizagio ocidental. 1. Titulo, 08-0545 CDD - 307.76 CDU ~ 316.334 Para Hitary Carne e pedra, de autoria de Richard Sennett. Titulo ndmero 057 das Edigdes BestBolso. Titulo original inglés: FLESH AND STONE Copyright © 1994 by Richard Sennett. {Al rights reserved including the rights of reproduction in whole or in part in any form. Copyright da tradugio © by Distribuidora Record de Servigos de Imprensa S.A. Direitos de reprodugao da tradugiio cedidos para Edigdes BestBolso, um selo da Editora Best Seller Ltda. Distribuidora Record de Servigos de Imprensa S. A. ¢ Editora Best Seller Ltda. sdio empresas do Grupo Editorial Record. it to especial a Random House pela permissiio do uso de alguns versos do poema “Musée des Beaux Arts”, de W. H. Auden © Random House, 1976. www.edicoesbestbolso.com.br Tlustragao e design de capa: Luciana Gobbo Todos os direitos reservados. Proibida a reprodugao, no todo ou em parte, sem autorizacao prévia por escrito da editora, sejam quais forem os meios empregados. Direitos exclusives de publicagao em Ifngua portuguesa para O Brasil em formato Argentina 171 - 20921-380 Rio de Janeiro, RJ. - Tel: 2585-2000 Impresso no Brasil ISBN 978-85-7799-060-3 Introdugado Corpo e cidade eras € pedra é uma histéria da cidade contada por meio da experiéncia corporal do povo; como mulheres e homens se moviam, o que viam e ouviam, os odores que penetra- vam em suas narinas, onde comiam, seus habitos de vestir, de banhar-se e de que forma faziam amor, desde a Atenas antiga 4 Nova York atual. Embora este livro tome o corpo das pessoas como referéncia para entender 0 passado, ele é mais do que um catilogo histérico das sensagoes fisicas no espaco urbano. A civilizacao ocidental nao tem respeitado a dignidade dos corpos humanos e a sua diversidade; procu- rei compreender como as questées do corpo foram expres- sas na arquitetura, no urbanismo e na vida cotidiana, Fui tentado a escrever esta historia sem levar em conta um problema contemporaneo: a privacao sensorial a que aparentemente estamos condenados pelos projetos arqui- tetdnicos dos mais modernos edificios; a passividade, a mo- notonia ¢ o cerceamento tactil que aflige o ambiente urbano. Essa caréncia dos sentidos tornou-se ainda mais nitida nos tempos modernos, em que tanto se privilegiam as sensagdes do corpo ea liberdade de movimentos, Minhas investigacdes sobre como 0 espaco pode tolhé-las sinalizaram um proble- ma que de inicio parecia uma falha profissional - em seus 13

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