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História da música no período Clássico

O período Clássico vai de 1750 a 1820 e tem como ideais a clareza na forma, respeito pelos
princípios estruturais, objetividade e clareza musical. Neste período a música instrumental supera a
vocal por causa de suas revoluções: músicas maiores, bem desenvolvidas, definidas, fluentes e com
leveza.
Nasce também toda a base da orquestra moderna, a preocupação com as intensidades
(dinâmica), o aperfeiçoamento técnico, sonoro e dinâmico do piano proporcionando-lhe uma grande
literatura a partir de então e a busca pela ´´cor instrumental`` , onde os compositores aproveitam as
características do instrumento para escrever uma música mais colorida.
A Sonata tornou-se a forma instrumental mais importante pois era a base das sinfonias,
quartetos, música de câmara etc. Sua estrutura é dividida em quatro diferentes movimentos (allegro;
largo, adagio etc; minueto; allegro ou presto) e dividi-se em três partes: exposição desenvolvimento
e reexposição.
Também neste período surge a figura do maestro, pois antigamente os conjuntos eram
conduzidos pelo cravo ou pelo spalla. Com o desenvolvimento da orquestra em número, timbres,
estrutura, tamanho das peças etc foi tento-se a necessidade de um líder isolado do conjunto, o
maestro, que teria a função de dar início e fim à execução, bater os tempos do compasso e dar a
entrada para os músicos.
Alguns dos principais compositores do período clássico foram: Haydn, pai dos quartetos de
cordas e principal responsável pelo amadurecimento da sonata; Mozart, um dos responsáveis de dar
grandeza a forma sinfonia e um dos principais compositores operísticos; Muzio Clementi, compositor
que praticamente padronizou a forma sonata para piano solo; Luigi Boccherini; Christopher Willibald
Gluck, compositor que fez uma grande transformação na ópera tirando-lhe todos os maneirismos e
exageros.

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