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OBRAS RODOVIÁRIAS (QUESTÕES COMENTADAS) + DISCURSIVAS P/ O TCU

PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES

Olá pessoal!

Hoje veremos um assunto bastante importante para a atividade de


um Auditor Federal de Controle Externo especializado na área de
Obras Públicas: a fiscalização de contratos. Levando em conta a
atividade que será exercida por vocês aqui no TCU, considero esta a
aula mais importante do curso, seguida da aula sobre o Sicro. Para a
prova, se houver coerência da Banca, pode ser que isso se confirme.

Antes de começarmos, gostaria de comentar que não iremos abordar


neste curso aspectos puramente relacionados ao Direito
Administrativo, como cláusulas exorbitantes de contratos
administrativos, modalidades de licitação, princípios da licitação, etc.
Iremos priorizar os pontos importantes para os contratos de obras
públicas.

Cabe ressaltar que resolvi incluir um ponto que aparentemente


estava fora do conteúdo, que são as alterações contratuais, mais
especificamente a recomposição, o reajuste e a repactuação de
preços. Observem que os editais do CESPE e da ESAF costumam
abordar o “cálculo de reajustamento”, que é um ponto distinto.
Entretanto, entendo que esses três tipos de alteração contratual
estão intimamente ligados ao acompanhamento de aplicação de
recurso, além de fazerem parte do cotidiano da atividade do
AUFC/Obras Públicas, motivo pelo qual resolvi abordar o assunto
nesta aula.

Para finalizar, lembro que nesta aula teremos a nossa primeira


questão discursiva. As instruções detalhadas se encontram na parte
apropriada, depois das questões objetivas comentadas.

Dando continuidade ao curso, o assunto da aula de hoje é o seguinte:

Fiscalização:
Aula 5
- acompanhamento da aplicação de recursos (medições,
cálculos de reajustamento, mudança de data-base),
- análise e interpretação de documentação técnica (editais,
contratos, aditivos contratuais, cadernos de encargos,
projetos, diário de obras).
- proposição da 1ª questão discursiva.

(CESPE/TCU/2007 – ACE – Obras públicas) Aspectos


importantes da fiscalização de uma obra pública em que o
pagamento é feito por serviços executados são a medição dos
quantitativos e o atestado da qualidade desses serviços.
Acerca desse assunto, julgue os itens subseqüentes.
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1 - (CESPE/TCU/2007 – ACE – Obras públicas – Item 144) É


recomendável que toda medição seja acompanhada do
memorial de cálculo detalhado, indicando o local onde os
serviços estão sendo aferidos.

A MEDIÇÃO é a apuração dos quantitativos e valores


realizados das obras ou serviços.

Em obras públicas, somente poderão ser considerados para efeito de


medição e pagamento os serviços e obras efetivamente
executados pela Contratada e aprovados pela Fiscalização,
respeitada a rigorosa correspondência com o projeto e suas
modificações expressa e previamente aprovadas pelo Contratante.

Cláudio Sarian Altounian, em seu livro “Obras públicas: licitação,


contratação, fiscalização e utilização”, páginas 314 e 315, destaca
que uma das principais atividades da fiscalização está relacionada à
realização das medições dos quantitativos dos serviços executados
e ao ateste da qualidade desses serviços. Segundo ele, a
dificuldade se acentua quando ocorre troca dos responsáveis pela
fiscalização no decorrer da obra. Para reduzir os riscos de futuros
problemas, é recomendável que:

“a) toda medição seja acompanhada de memorial de cálculo


detalhado, indicando os setores e áreas em que o serviço está sendo
aferido;

b) as planilhas de medição demonstrem os serviços executados


no mês e os serviços acumulados desde o início da obra;

c) sejam feitas comparações entre as quantidades de serviços


executadas e as previstas para aquela etapa da obra e, de
imediato, consultado o projetista a respeito de eventuais distorções;

d) sejam avaliados os saldos dos serviços contratados para a


verificação da devida adequação à conclusão do empreendimento;

e) os fiscais que estejam entrando ou saindo realizem inventário,


inclusive por meio de foto ou filme, a respeito da real situação da
obra. Para aqueles que, ao assumir o novo encargo, encontrarem
distorções quando comparados os serviços já medidos com os
aferidos no inventário, é importante que haja registro da informação
e consulta ao fiscal anterior para saneamento de qualquer dúvida e,
em casos críticos, comunicação a seus superiores.”

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Analisando o item, observamos que de fato é recomendável que toda


medição seja acompanhada do memorial de cálculo detalhado,
indicando o local onde os serviços estão sendo aferidos. Observem
que o item foi copiado do livro citado. Item correto.

Gabarito: CERTO

2 - (CESPE/TCU/2007 – ACE – Obras públicas – Item 145) Se


a fiscalização comprova que o serviço foi executado em
conformidade com os padrões de qualidade do respectivo
edital, mas o quantitativo executado difere do previsto, o
pagamento deve ser liberado de imediato, proporcionalmente
ao quantitativo executado.

Somente poderão ser considerados para efeito de medição e


pagamento os serviços e obras efetivamente executados pela
Contratada e aprovados pela Fiscalização, respeitada a rigorosa
correspondência com o projeto e suas modificações expressa e
previamente aprovadas pelo Contratante.

O pagamento dos serviços, além de ser feito com base em medições


atestadas e detalhadas pela Fiscalização, deve ser feito mediante a
comprovação do recolhimento dos devidos tributos e da
implementação das demais condições eventualmente exigidas no
edital.

Desse modo, se a fiscalização comprova que o serviço foi executado


em conformidade com os padrões de qualidade do respectivo edital,
mas o quantitativo executado difere do previsto, NÃO se deve liberar
o pagamento de imediato, proporcionalmente ao quantitativo
executado. O pagamento só deve ser realizado após a execução
efetiva do quantitativo previsto.

Cabe ressaltar que, em casos EXCEPCIONAIS, o TCU tem admitido


a antecipação de pagamento mediante as indispensáveis cautelas
ou garantias, efetuando-se, posteriormente, os respectivos
descontos nos créditos da empresa contratada em valores atualizados
na forma do contrato. Entretanto, essa não é a regra. É a exceção!

Conforme visto, o item está errado.

Gabarito: ERRADO

3 - (CESPE/TCU/2007 – ACE – Obras públicas – Item 146) No


caso de a executora comprovar a necessidade de recursos
para pagamentos de encargos sociais, o pagamento dos

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serviços pode ser liberado com base em medições provisórias,


as quais deverão ser atestadas posteriormente.

Pessoal, as despesas públicas seguem um rito particular, cuja base


legal é a Lei 4.320/64. No setor público, a execução da despesa é
composta por três estágios: empenho, liquidação e pagamento.

O empenho é uma reserva orçamentária para determinado gasto.


Cria para o Estado uma obrigação de pagamento. A obrigação
registrada pela contabilidade pública representa a possibilidade de
exigibilidade por parte de terceiros.

A liquidação consiste na verificação da prestação do serviço e da


entrega dos bens, bem como do credor e do valor a ser pago. Só
pode ser efetuada após o empenho.

O pagamento é a entrega de numerário ao credor e somente pode


ser efetuado após a liquidação.

Conforme visto, cada estágio depende do anterior. De acordo com


os arts. 62 e 63 da Lei 4.320/64, o pagamento da despesa só será
efetuado quando ordenado após sua regular liquidação, entendida
esta como a verificação do direito adquirido pelo credor tendo por
base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

Tudo bem, mas qual é a importância disso pra nós? É simples: a


regra para pagamento dos serviços é a efetiva liquidação da despesa.
No caso de obras, essa liquidação se faz com base em medição
ATESTADA e detalhada pela fiscalização competente, bem como
pela comprovação do recolhimento dos devidos tributos e da
implementação das demais condições eventualmente exigidas no
edital.

Portanto, pessoal, mesmo que a executora comprove a necessidade


de recursos para pagamentos de encargos sociais, o pagamento dos
serviços NÃO pode ser liberado com base em medições provisórias,
visto que não pode haver o pagamento antes que os serviços sejam
atestados (ou seja, que haja a liquidação da despesa). Por conta
disso, o item está errado.

Gabarito: ERRADO

4 - (CESPE/SERPRO/2004 - Cargo 6: Analista – Recursos


Logísticos – Item 117) A medição é a apuração dos
quantitativos e valores realizados das obras ou serviços.

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Já vimos que é exatamente isso, pessoal. Item correto.

Gabarito: CERTO

(ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão –


MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 42) Com
relação às medições e aos pagamentos de serviços executados
em obras, constitui irregularidade:

5 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão –


MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 42 – Alternativa
A) o pagamento de serviços efetivamente executados.

Claro que não, pessoal. O pagamento de serviços efetivamente


executados não constitui uma irregularidade. Muito pelo
contrário, já que a regra, conforme já foi visto, é que somente podem
ser considerados para efeito de medição e pagamento os serviços e
obras efetivamente executados pela Contratada e aprovados pela
Fiscalização.

Gabarito: ERRADO

6 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão –


MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 42 – Alternativa
B) a divergência entre os valores medidos pela empresa e os
valores pagos pela fiscalização.

Vamos dar um exemplo para ficar mais claro o que a ESAF quis dizer
com esse item:

Suponha que a empresa realizou sua própria medição e chegou a um


quantitativo de 10 m2 para um serviço “X”.

Entretanto, a fiscalização aprovou somente 7 m2, visto que o restante


não estava de acordo com as especificações do contrato. Assim, o
pagamento foi feito com base nesses 7 m2 que foram aprovados pela
Fiscalização.

Esse é um procedimento totalmente aceitável, respaldado pelos


preceitos legais. Portanto, não há qualquer irregularidade na
divergência entre os valores medidos pela empresa e os valores
pagos pela fiscalização.

Gabarito: ERRADO

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7 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão –


MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 42 – Alternativa
C) o pagamento de serviços em conformidade ao estipulado no
edital de licitação e contrato.

O Contratante deverá efetuar os pagamentos das faturas emitidas


pela Contratada com base nas medições de serviços aprovadas pela
Fiscalização, obedecidas as condições estabelecidas no edital de
licitação e no contrato. Novamente, não há irregularidade no
procedimento descrito nesta alternativa. Item errado.

Gabarito: ERRADO

8 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão –


MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 42 – Alternativa
D) inconsistências e incoerências entre o relatório da empresa
e o relatório da fiscalização.

A ideia aqui é a mesma da alternativa B. Não há problema em haver


inconsistências e incoerências entre o relatório da empresa e o
relatório da fiscalização. Aliás, é até normal que isso ocorra na
prática. Entretanto, nesses casos, para efeito de ateste dos serviços
(liquidação) e posterior pagamento, vale o que foi aprovado pela
Fiscalização. Não há irregularidade no procedimento descrito nesta
alternativa.

Gabarito: ERRADO

9 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão –


MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 42 – Alternativa
E) pagamentos relativos a contrato de supervisão, apesar da
obra estar paralisada.

Aqui sim há uma irregularidade, pessoal. Se a obra está paralisada,


não há como o serviço de supervisão ser realizado, concordam?
Portanto, caso houvesse algum pagamento por esse serviço, tal fato
configuraria um pagamento por serviços não realizados, o que não é
permitido.

Cabe ressaltar que o TCU considera irregular a realização de


pagamentos relativos a contrato de supervisão com obra paralisada.
Conforme Acórdão 1.552/2004-TCU-Plenário, por exemplo, na
hipótese de obra paralisada, não se deve dar prosseguimento à
execução de contrato de natureza acessória, cujo objeto compreenda,
especialmente, os serviços de supervisão, acompanhamento,
fiscalização e assessoramento, uma vez que, nessa circunstância, os
gastos realizados representam ato de gestão antieconômico.
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Desse modo, o procedimento apontado constitui uma irregularidade.


Portanto, o item está correto.

Gabarito: CERTO

(CESPE/CETURB/2009 – Cargo 8: Analista em Transportes


Ocupação: Analista em Engenharia de Construção e
Manutenção) Acerca de acompanhamento da aplicação de
recursos, medições e emissão de faturas de obras públicas,
julgue os próximos itens.

10 - (CESPE/CETURB/2009 – Cargo 8: Analista em


Transportes Ocupação: Analista em Engenharia de Construção
e Manutenção – Item 109) Para o registro dos quantitativos
dos serviços executados, utilizam-se relatórios ou planilhas de
medição.

O Manual de Obras Públicas-Edificações – Construções - Práticas da


SEAP, disponível em <http://www.comprasnet.gov.br>, em seu
Anexo 4, traz as condições gerais que devem ser obedecidas para a
Medição e Recebimento de serviços em obras públicas, quais sejam:

“3.1 Somente poderão ser considerados para efeito de medição e


pagamento os serviços e obras efetivamente executados pela
Contratada e aprovados pela Fiscalização, respeitada a rigorosa
correspondência com o projeto e suas modificações expressa e
previamente aprovadas pelo Contratante.

3.2 A medição de serviços e obras será baseada em relatórios


periódicos elaborados pela Contratada, registrando os
levantamentos, cálculos e gráficos necessários à discriminação e
determinação das quantidades dos serviços efetivamente
executados.

3.3 A discriminação e quantificação dos serviços e obras


considerados na medição deverão respeitar rigorosamente as
planilhas de orçamento anexas ao contrato, inclusive
CRITÉRIOS de medição e pagamento.

3.4 O Contratante deverá efetuar os pagamentos das faturas emitidas


pela Contratada com base nas medições de serviços aprovadas
pela Fiscalização, obedecidas as condições estabelecidas no
contrato.”

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Portanto, para o registro dos quantitativos dos serviços executados,


são utilizados relatórios ou planilhas de medição. Nada de errado com
item, pessoal.

Gabarito: CERTO

11 - (CESPE/CETRUB/2009 – Cargo 8: Analista em


Transportes Ocupação: Analista em Engenharia de Construção
e Manutenção – Item 110) Conforme previsto em lei, deve ser
pago um serviço executado em obra pública, mesmo em
situações em que o critério de medição seja diferente do
previsto na planilha orçamentária ou no contrato.

Acabamos de ver que a discriminação e quantificação dos serviços


e obras considerados na medição deverão respeitar rigorosamente
as planilhas de orçamento anexas ao contrato, inclusive
CRITÉRIOS de medição e pagamento.

Desse modo, caso o critério de medição de um serviço seja diferente


do previsto na planilha orçamentária ou no contrato, não deve haver
pagamento por esse serviço. Item errado.

Gabarito: ERRADO

(CESPE/ANA/2006 - Cargo 1: Analista Administrativo / Área


8: Engenharia Civil) A medição de obras e serviços públicos
executados e o pagamento relativo a esses serviços e obras
devem ser realizados de forma a atender as disposições legais
vigentes. A respeito desse assunto, julgue os próximos itens.

12 - (CESPE/ANA/2006 - Cargo 1: Analista Administrativo /


Área 8: Engenharia Civil – Item 100) Para efeito de medição e
pagamento, somente podem ser considerados os serviços e as
obras efetivamente executados pela empresa contratada.

Pessoal, esse item é extremamente maldoso. Para efeito de medição


e pagamento, somente podem ser considerados os serviços e as
obras efetivamente executados pela empresa contratada E
APROVADOS PELA FISCALIZAÇÃO, respeitada a rigorosa
correspondência com o projeto.

Pois é, faltou esse pequeno detalhe. Geralmente, para o CESPE, um


item incompleto não está necessariamente errado. Mas neste caso, a
omissão da parte destacada anteriormente acabou tornando o item
errado. Simplesmente porque de nada adianta que os serviços e as
obras tenham sido efetivamente executados pela empresa contratada

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se eles não foram aprovados pela Fiscalização. Neste caso, não pode
haver pagamento, já que não houve a liquidação da despesa.

Vou ainda um pouco além na discussão, extrapolando um pouco o


assunto para dar uma opinião. Pode haver uma situação extrema em
que o serviço tenha sido efetivamente executado, depois aprovado
pela fiscalização, mas não esteja previsto no contrato. Neste caso o
pagamento pelo serviço também seria irregular, visto que não
haveria cobertura contratual para a realização do mesmo.

Diante do exposto, o item está errado.

Gabarito: ERRADO

DICA
Geralmente, para o CESPE, um item incompleto NÃO está
necessariamente errado. Pelo contrário. A Banca costuma
considerar corretos itens incompletos, visto que, na maioria dos
casos, a apresentação de apenas parte da informação não deixa
a assertiva errada.

Vamos a um exemplo. Suponha que houvesse na sua prova o


seguinte item:

Goleiro, zagueiros, laterais, meias e atacantes fazem parte de


um time de futebol. (Certo)

Tudo certo com o item, já que está completo. Agora veja como
seria um item incompleto:

Zagueiros e atacantes fazem parte de um time de futebol.


(Certo)

Perceberam que o fato de terem sido omitidas informações não


deixou o item errado? Observem agora o próximo exemplo:

Um time de futebol é formado apenas por zagueiros e


atacantes. (Errado)

Agora mudou tudo, não é mesmo? Foi incluído um termo


restritivo (apenas), e a estrutura da oração foi modificada,
mudando todo o sentido do item e tornando-o errado.

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Observem que é isso que o CESPE faz a todo momento com os


itens da prova. Por mais besta que seja o exemplo apresentado,
acredito ser válido mostrar esse tipo de coisa, pois assim vocês
podem começar a se familiarizar com esses detalhes estruturais
dos itens da prova. Às vezes, perdemos pontos por causa de
bobagens assim. E isso pode ser fatal em um concurso público.

(CESPE/STM 2010 - CARGO 4: ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA:


APOIO ESPECIALIZADO – ESPECIALIDADE: ENGENHARIA
CIVIL) Com relação à fiscalização de obras, que é realizada
com o objetivo de se verificar o cumprimento das disposições
contratuais, técnicas e administrativas, em todos os seus
aspectos, julgue os próximos itens.

13 - (CESPE/STM 2010 - CARGO 4: ANALISTA JUDICIÁRIO –


ÁREA: APOIO ESPECIALIZADO – ESPECIALIDADE:
ENGENHARIA CIVIL - Item 90) Somente serão considerados,
para efeito de medição e pagamento, os serviços e obras
efetivamente executados pela contratada e aprovados pela
fiscalização; porém, a medição dos serviços executados
baseia-se em relatórios periódicos elaborados pela própria
contratada.

Agora sim o CESPE colocou a ideia completa: somente serão


considerados, para efeito de medição e pagamento, os serviços e
obras efetivamente executados pela contratada E APROVADOS
PELA FISCALIZAÇÃO.

Na segunda parte do item, encontra-se outro dispositivo do Manual


da SEAP, já estudado:

"3.2 A medição de serviços e obras será baseada em relatórios


periódicos elaborados pela Contratada, registrando os
levantamentos, cálculos e gráficos necessários à discriminação e
determinação das quantidades dos serviços efetivamente
executados."

Portanto, não há nada de errado com este item. Ele está completo e
correto.

Gabarito: CERTO

(CESPE/HEMOBRAS/2008 - Emprego 14: Especialista em


Produção de Hemoderivados e Biotecnologia – Engenheiro
Elétrico/Eletrotécnico) Durante procedimento de fiscalização

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de serviços de engenharia de uma obra pública, os


profissionais encarregados dessa função constataram algumas
irregularidades no que diz respeito às medições dos serviços e
pagamentos executados. Com relação a esse assunto, julgue
os itens a seguir quanto à irregularidade das ações.

14 - (CESPE/HEMOBRAS/2008 - Emprego 14: Especialista em


Produção de Hemoderivados e Biotecnologia – Engenheiro
Elétrico/Eletrotécnico – Item 118) Medições e pagamentos
executados com critérios diferentes dos que foram estipulados
no edital de licitação e contrato.

Pessoal, já vimos que medições e pagamentos executados com


critérios diferentes dos que foram estipulados no edital de licitação e
contrato constitui uma irregularidade. Observem que o comando da
questão solicita que os itens sejam julgados quanto à irregularidade
das ações. Portanto, se a ação descrita é irregular, o item está
correto.

Gabarito: CERTO

15 - (CESPE/HEMOBRAS/2008 - Emprego 14: Especialista em


Produção de Hemoderivados e Biotecnologia – Engenheiro
Elétrico/Eletrotécnico – Item 119) Falta de pagamento de
serviços pendentes por falta de material no mercado ou que
não chegaram dentro do prazo previsto.

Se os serviços estão pendentes, ainda que por falta de material no


mercado ou porque não chegaram dentro do prazo previsto,
obviamente eles não foram executados. E já sabemos que se não
foram executados, não pode haver pagamento. Portanto,
seguindo o mesmo raciocínio do item anterior, constatamos que não
há qualquer irregularidade com a ação descrita. O item está errado.

Gabarito: ERRADO

16 - (CESPE/TCU/2007 – ACE – Obras públicas – Item 147) Os


reajustamentos têm como principal objetivo a atualização dos
preços contratuais em função da inflação registrada no setor e
somente serão permitidos se definidos nas regras do edital,
sem qualquer exceção.

Cláudio Sarian Altounian, em seu livro “Obras públicas: licitação,


contratação, fiscalização e utilização”, página 331 afirma que,
definidas as regras no edital, não serão aceitos reajustamentos

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não previstos, caso atrasos não tenham ocorrido por culpa da


Administração.

Logo, podemos concluir que no caso de atrasos ocorridos em


decorrência de culpa da Administração, admite-se a possibilidade de
reajustes não previstos, mesmo que as regras tenham sido definidas
no edital. Desse modo, existe uma exceção, o que torna o item
errado.

DICA
Pessoal, quando batemos o olho nesse item já percebemos que
ele tem “cara” de errado, não é mesmo? O trecho “sem
qualquer exceção” é bastante restritivo, e já há um indício
muito forte de que o item esteja errado. Quando nos
deparamos com termos muito restritivos como esse, há uma
grande chance de o item estar errado. Mas atenção, não vá
marcar errado no item somente por conta disso. Antes de
assinalar a resposta, você deve pensar em uma situação que
confirme que o item esteja de fato errado.

Gabarito: ERRADO

DÚVIDA
- Professor, existe diferença entre os termos reajuste,
reajustamento e ajustamento?

E entre recomposição e revisão?

E quanto ao trecho "somente serão permitidos reajustes se


definidos nas regras do edital", se o reajuste não for previsto no
edital, não é um direito do contratado devido à garantia da
manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do contrato?

Resposta:

Reajuste e reajustamento são a mesma coisa. Já o termo


ajustamento não é muito comum de ser utilizado.

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Recomposição e revisão podem ser usados para o mesmo fim.


Observem o trecho do Acórdão 1159/2008-TCU-Plenário, a
seguir:

"4.1.2. Diante de qualquer motivo suficiente para causar esse


desequilíbrio, fica a Administração obrigada a reequilibrar o
contrato, quer seja para diminuir ou aumentar o valor pago,
através dos seguintes institutos:

a) revisão: tem lugar sempre que circunstância extraordinária


e imprevisível, ou previsível de efeitos incalculáveis,
comprometer o equilíbrio do contrato administrativo, para
adequá-lo à realidade, mediante a recomposição dos interesses
pactuados. Aplica-se aqui a teoria da imprevisão, buscando-se
fora do contrato soluções que devolvam o equilíbrio entre as
obrigações das partes. É desvinculada de quaisquer índices de
variação inflacionária;

b) reajuste: tem lugar quando ocorram previsíveis elevações


dos preços dos bens, serviços ou salários, face à instabilidade
econômica. Não se aplica aqui a teoria da imprevisão, porque
ditos fatos são previsíveis e que, por isso mesmo, devem estar
expressos no contrato as formas de reajuste. Em outras
palavras, o próprio contrato dará a solução para o reequilíbrio.
Aplica-se, conforme o caso, índices gerais ou setoriais de
inflação, desde que oficiais;

c) correção monetária: ocorre em virtude do processo


inflacionário e da desvalorização da moeda. É aplicada como
fator de atualização do valor da moeda, independentemente de
estar prevista no contrato, que deverá, no entanto, expressar
qual o fator de correção que será utilizado."

Teoricamente, o reajuste só é cabível quando previsto no edital


e no contrato. Tanto é que nos casos em que não há tal
previsão, o TCU costuma fazer determinações aos órgãos para
que façam constar dos editais de licitações e respectivos
contratos, especialmente nos casos de serviços continuados,
cláusulas que estabeleçam os critérios, data-base e
periodicidade do reajustamento de preços e de critérios de
atualização monetária, contendo expressamente o índice de
reajuste contratual a ser adotado no referido instrumento.

É claro que, no caso concreto, existe a garantia do contratado à


manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do contrato.
Nesses casos, mesmo que não esteja previsto no contrato, a

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empresa tem direito ao reajuste em decorrência da variação


nos preços, observado o prazo mínimo de um ano. O
problema, nesses casos, está em como calcular o reajuste. Já
que não houve previsão no contrato, fica difícil saber qual índice
utilizar. Mas é pacífico o entendimento de que o contratado tem
direito ao reajuste.

17 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e


Fiscalização/Obras Públicas – Questão 45- Um determinado
serviço foi contratado pelo valor de R$ 200.000,00 (duzentos
mil reais), com data-base novembro de 2006. Baseado na
minuta de contrato, cláusula sétima – reajustamento de
preços, qual será o valor do reajuste?

Pessoal, essa questão é muito confusa, sendo impossível que se


chegue a uma resposta, motivo pelo qual foi anulada pela Banca.

O primeiro problema está no fato de não estar claro o mês em que o


reajuste será feito. O correto seria fazer a atualização em
Nov/2007, partindo da data-base (Nov/2006). O valor do índice
deve ser retirado da última coluna da tabela. Desse modo, o
valor reajustado, de Nov/2006 até Nov/2007 seria:

Data-base: novembro de 2006

I (Nov/2007) = 886,3228

Io (Nov/2006) = 834,4189

P = Po x (I/Io) = 200.000 x (886,3228 / 834,4189) =

= 200.000 x 1,062216 = 212.443,10


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Outro problema da questão é que ela solicita o valor do reajuste, e


não o valor reajustado. São parâmetros distintos. No caso, o valor
reajustado seria de 212.443,10, enquanto que o reajuste seria
12.443,10 (212.443,10 – 200.000).

Em princípio, como o valor reajustado seria de aproximadamente


12.000, não haveria resposta correta. Por outro lado, forçando a
barra, supondo que a banca quisesse o valor reajustado, a resposta
seria letra B, 212.000,00. Entretanto, a resposta do gabarito
preliminar foi a letra A!

Para que a resposta fosse a letra A, o reajuste teria que ser feito de
Nov/2006 até Jan/2008, o que não está de acordo com a cláusula 7.1
apresentada, que estipula que “os preços contratuais estão referidos
ao mês de apresentação da proposta da CONTRATADA e serão
reajustados anualmente, a partir daquele mês”. Ora, se os preços
serão ajustados anualmente, significa que 1 ano após a data-base
haverá o reajuste, isto é, em Nov/2007.

Desse modo, percebemos que a questão foi equivocada em vários


aspectos, e nada mais justo que a sua anulação mesmo. Entretanto,
o que deve ficar claro é que a coluna que deve ser utilizada para os
cálculos é a última, a do número índice acumulado. Este era o
ponto fundamental para a solução da questão.

a) R$ 216.000,00.
b) R$ 212.000,00.
c) R$ 215.400,00.
d) R$ 218.000,00.
e) R$ 206.000,00.

Gabarito: ANULADA

18 - (CESPE/DPF/NACIONAL/Cargo 8: Perito Criminal Federal


/ Área 7 – Item 68) O Índice Nacional de Custo da Construção
(INCC) é um índice trimestral que contabiliza os custos e
índices da construção civil, a partir do levantamento de preços
de materiais e salários pagos na construção civil.

Um índice bastante usado no reajuste de preços de insumos e de


valores contratuais na construção civil é o INCC, o Índice Nacional de
Custo da Construção, que de fato contabiliza os custos e índices da
construção civil, a partir do levantamento de preços de materiais e
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salários pagos na construção civil. Entretanto, o INCC é um índice


mensal, e não trimestral, como afirmado na assertiva. Item errado.

Gabarito: ERRADO

19 - (CESPE/STJ/2004 - Cargo 1: Analista Judiciário / Área:


Administrativa – Item 95) Nos contratos administrativos, o
reajuste ocorre nos casos de existência de situações novas
que coloquem em xeque o equilíbrio econômico-financeiro do
ajuste, enquanto a recomposição de preço significa a
alteração do valor a ser pago em função da variabilidade do
valor determinante da composição do preço.

Quando tratamos das alterações efetuadas nos valores dos


contratados, é fundamental distinguirmos os conceitos de
reajustamento, recomposição e repactuação de preços.

Nos contratos administrativos, a RECOMPOSIÇÃO ocorre nos casos


de existência de situações novas que coloquem em xeque o equilíbrio
econômico-financeiro do ajuste. O que deve ficar claro é que a
recomposição de preços deriva da ocorrência de eventos
extraordinários que oneram os encargos do contrato. As alterações
dessa natureza, em função da sua imprevisibilidade, devem ser
formalizadas por meio da celebração de termo aditivo ao contrato,
respaldado pela comprovação dos fatos que provocaram tais
anomalias. Devido ao seu caráter extraordinário e, por conseguinte,
imprevisível, a recomposição de preços pode ser invocada, no
decorrer da execução do contrato, a qualquer tempo.

Já o REAJUSTE significa a alteração do valor a ser pago em função


da variabilidade do valor determinante da composição do preço. Em
outras palavras, o reajustamento decorre da necessidade de
alteração dos valores pactuados, em virtude da previsível perda do
valor da moeda devido a variações da taxa inflacionária ocorridas
em um determinado período. Tais alterações devem ser efetivadas,
portanto, por meio da utilização de índices específicos aplicáveis ao
objeto contratado, que, se previstos no termo de contrato,
eliminam a necessidade de celebração de termos aditivos, podendo
se realizar por simples apostilamento.

Cabe ressaltar que o reajustamento dos contratos em que seja parte


órgão ou entidade da Administração Pública direta ou indireta da
União, dos Estados, do DF e dos Municípios somente poderá ser
realizado em periodicidade igual ou superior a um ano, contado
da data limite para apresentação da proposta ou do orçamento a que
essa se referir.

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Existe, ainda, a figura da REPACTUAÇÃO DE PREÇOS, que tem sido


utilizada principalmente para os contratos de natureza
continuada, em virtude de alterações nos custos do contrato
proporcionadas, em maior grau, por acordos, convenções e
dissídios coletivos de trabalho. Tais ocorrências têm a mesma
natureza dos reajustamentos, em função da sua previsibilidade,
haja vista que decorrem da necessidade de alteração dos valores
pactuados, em virtude, majoritariamente, de mudanças anuais
promovidas nas bases salariais utilizadas para compor os preços
ofertados referentes à mão-de-obra contratada para esses serviços.

Nesse contexto, a IN/MPOG nº 02, de 30/04/2008, que disciplina a


contratação de serviços contínuos, estabelece que a repactuação
contratual somente será permitida caso seja observado o
interregno mínimo de um ano, a contar da “data limite para
apresentação das propostas constante do instrumento convocatório”,
ou da “data do orçamento a que a proposta se referir, admitindo-se,
como termo inicial, a data do acordo, convenção ou dissídio coletivo
de trabalho ou equivalente, vigente à época da apresentação da
proposta, quando a maior parcela do custo da contratação for
decorrente de mão-de-obra e estiver vinculado às datas-base destes
instrumentos.”

Analisando o item, observamos que a Banca trocou os conceitos de


reajuste com o de recomposição, tornando-o errado.

Gabarito: ERRADO

(CESPE/SERPRO/2008 - Cargo 11: Analista – Especialização:


Gestão Logística) Em matéria contratual, um dos aspectos
mais controvertidos — sobretudo em relação aos contratos de
execução continuada — diz respeito à necessidade de
definição dos mecanismos necessários à manutenção do
equilíbrio econômico-financeiro do acordo.

Lucas Rocha Furtado. Curso de direito administrativo. Belo


Horizonte: Forum, 2007.

Acerca do reequilíbrio econômico dos contratos


administrativos, julgue os próximos itens.

20 - (CESPE/SERPRO/2008 - Cargo 11: Analista –


Especialização: Gestão Logística - Item 71) Na repactuação
contratual, busca-se recompor as perdas inflacionárias que
atingiram o contrato, mediante a aplicação de um índice

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específico de correção monetária previamente fixado em


cláusula contratual.

Vimos que a situação descrita refere-se ao reajuste, e não à


repactuação. Item errado.

Gabarito: ERRADO

21 - (CESPE/SERPRO/2008 - Cargo 11: Analista –


Especialização: Gestão Logística - Item 72) Em caso de
repactuação contratual o interregno mínimo para ocorrer a
revisão contratual, é de 24 meses e deve ser contado
conforme dispuserem o contrato e o edital da licitação,
podendo ser contado da data da apresentação das propostas
ou da data da assinatura do contrato.

A repactuação contratual somente será permitida caso seja


observado o interregno mínimo de um ano, a contar da "data limite
para apresentação das propostas constante do instrumento
convocatório", ou da "data do orçamento a que a proposta se referir",
admitindo-se, como termo inicial, a data do acordo, convenção ou
dissídio coletivo de trabalho ou equivalente, vigente à época da
apresentação da proposta, quando a maior parcela do custo da
contratação for decorrente de mão-de-obra e estiver vinculado às
datas-base destes instrumentos.

O prazo de 24 meses apontado na assertiva está equivocado. Item


errado.

Gabarito: ERRADO

22 - (CESPE/SERPRO/2008 - Cargo 11: Analista –


Especialização: Gestão Logística - Item 73) A repactuação
contratual é uma modalidade especial de reajustamento de
contrato, aplicável apenas aos contratos de serviços
contínuos.

A REPACTUAÇÃO aplica-se aos contratos de natureza


continuada, em virtude de alterações nos custos do contrato
proporcionadas, em maior grau, por acordos, convenções e dissídios
coletivos de trabalho. Tais ocorrências têm a mesma natureza dos
reajustamentos, em função da sua previsibilidade. O item está
correto.

Observação: Aqui está um exemplo de item em que o termo


"apenas" não o deixou errado. Questão bastante perigosa esta!

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Gabarito: CERTO

23 - (CESPE/INSS - Cargo 8: Analista do Seguro Social com


Formação em Engenharia Civil – Item 126) Para pagamento
dos serviços executados, a empresa contratada deve
encaminhar nota fiscal, acompanhada de boletim de medição,
à unidade competente para a liberação dos respectivos
valores.

É exatamente esse o procedimento, pessoal. A empresa contratada


encaminha nota fiscal, acompanhada de boletim de medição, à
unidade competente para a liberação dos valores referentes aos
serviços executados.

Lembrando apenas que, antes disso, para efeito de medição, os


serviços devem ser ter sido efetivamente executados e aprovados
pela Fiscalização, com base no projeto e nas especificações do
contrato. É esse ateste do Fiscal que dá valor legal ao boletim de
medição, fazendo com que seja verificada a prestação do serviço e
permitindo que seja feito o pagamento ao Contratado. Item correto.

Gabarito: CERTO

(CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área:


Civil) A fiscalização da execução de obras e serviços públicos
contempla, entre outras atividades, a medição dos serviços
executados e a emissão das faturas correspondentes. Com
relação a essas atividades, julgue os itens a seguir.

24 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área:


Civil – Item 59) Se a fiscalização autorizar, será permitido
adiantar serviços, assim como a sua medição e a emissão da
fatura correspondente.

Nada de errado com o item, pessoal. Notem que não está havendo
medição do serviço sem a sua prévia e efetiva execução. O que está
ocorrendo neste caso é a autorização da fiscalização para a
antecipação da execução do serviço. Concluída a etapa de conclusão
do serviço, há a medição e emissão da fatura correspondente, desde
que autorizado pelo fiscal.

Gabarito: CERTO

25 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área:


Civil – Item 60) Quando, por condições climáticas adversas,

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não se consegue a conclusão de serviços, ainda assim não se


deve autorizar a emissão da fatura dos serviços inacabados.

A regra é a execução dos serviços, medição e aprovação por parte da


fiscalização, emissão da fatura e pagamento. Mesmo em caso de
condições climáticas adversas, fato que gera atraso na conclusão de
serviços, ainda assim não se deve autorizar a emissão da fatura dos
serviços inacabados.

Cabe aqui um comentário a respeito do assunto. É muito comum que


as empresas aleguem que as condições climáticas adversas
provocaram atrasos e tentem entrar com pedidos de prorrogação do
contrato e até mesmo de reajustes dos valores contratados.
Entretanto, pessoal, o art. 57 da Lei nº 8.666/93 estabelece as
hipóteses em que se admite a prorrogação dos contratos e os
reajustes dos valores fixados, como forma de manter o equilíbrio
econômico-financeiro. A alegação de que adversidades climáticas
seriam a causa do atraso das obras não se enquadra em nenhuma
das situações previstas na norma legal. Fiquem atentos a isso não só
na prova, mas quando estiverem trabalhando no TCU.

Gabarito: CERTO

26 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área:


Civil – Item 61) A emissão de fatura de material posto-obra e
o correspondente pagamento será permitido somente com a
comprovação prévia, por parte da fiscalização, de que ele
atende às especificações estabelecidas no projeto.

Pessoal, quem deve comprovar previamente que o material posto-


obra atende às especificações estabelecidas no projeto é a
CONTRATADA, e não a fiscalização.

É claro que, constatada qualquer irregularidade nos serviços ou no


material posto na obra, é assegurado à Fiscalização o direito de
ordenar a suspensão da obra e/ou serviços e a retirada do material
impugnado, sem prejuízo das penalidades a que ficar sujeita a
CONTRATADA. Mas quem deve comprovar a fidedignidade entre o
material e as especificações do projeto é a CONTRATADA. Item
errado.

Gabarito: ERRADO

(CESPE/MPE/AM/2007 - Cargo 5: Agente Técnico – Função:


Engenheiro Civil) Dois aspectos de vital importância na
construção de qualquer obra pública são a medição dos

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serviços executados e a emissão das faturas. Julgue os


seguintes itens, referentes a esses dois tópicos.

27 - (CESPE/MPE/AM/2007 - Cargo 5: Agente Técnico –


Função: Engenheiro Civil – Item 98) Com a autorização da
fiscalização, é permitido adiantar serviços, assim como a sua
medição e a emissão da fatura correspondente.

Item praticamente igual ao da prova da UNIPAMPA. Já vimos que


está correto.

Gabarito: CERTO

28 - (CESPE/MPE/AM/2007 - Cargo 5: Agente Técnico –


Função: Engenheiro Civil 99) Quando condições climáticas
adversas impedem a conclusão de serviços, mas fica
comprovada a compra do material e a contratação da mão-de-
obra necessárias a sua execução, é autorizada a emissão da
fatura dos serviços a executar.

Já vimos que quando, por condições climáticas adversas, não se


consegue a conclusão de serviços, ainda assim não se deve autorizar
a emissão da fatura dos serviços inacabados. Mesmo que fique
comprovada a compra do material e a contratação da mão-de-obra
necessárias à execução do serviço, ainda assim a fatura não deve ser
emitida, pois os serviços não foram executados. Novamente o item
foi bastante parecido com a prova da UNIPAMPA. Item errado.

Gabarito: ERRADO

29 - (CESPE/MPE/AM/2007 - Cargo 5: Agente Técnico –


Função: Engenheiro Civil 100) Para que seja emitida fatura de
material posto-obra e efetuado o correspondente pagamento,
é imprescindível comprovação prévia, por parte da
fiscalização, de que esse material atende às especificações
estabelecidas no projeto.

Também já resolvemos um item praticamente igual. A comprovação


em tela deve ser feita pela CONTRATADA, não pela fiscalização. Item
errado.

Gabarito: ERRADO

30 - (CESPE/ANA/2006 - Cargo 1: Analista Administrativo /


Área 8: Engenharia Civil – Item 101) O recebimento provisório
deve ser efetuado somente após a conclusão dos serviços, a

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solicitação oficial da empresa contratada e a realização de


vistoria pela fiscalização e(ou) pela comissão de recebimento
de obras e serviços.

O recebimento do objeto é um assunto recorrente em provas.


Portanto, devemos estar muito atentos a esse assunto. O art. 73,
inciso I, da Lei de Licitações especifica as etapas para o recebimento
de obras e serviços: a primeira, provisória, realizada diretamente
pelo responsável pelo acompanhamento e fiscalização do
empreendimento; a segunda, definitiva, realizada por servidor ou
comissão designada pela autoridade competente.

No recebimento PROVISÓRIO, deverão ser saneadas todas as


pendências relativas à execução dos serviços, seja em relação a
prazos, seja em relação a pagamentos. O fiscal deverá providenciar
uma relação detalhada dos vícios encontrados e fixar prazo para a
correção. A empresa, após a execução dos devidos reparos,
comunicará por escrito a fiscalização e, no prazo de até 15 dias,
será assinado o termo circunstanciado. É momento de extrema
importância para fiscalização em virtude da responsabilidade
assumida com a assinatura do referido termo.

Há, entretanto, uma exceção para o recebimento PROVISÓRIO de


obras e serviços. A lei 8.666/93 dispensa, em seu art. 74, inciso III, o
recebimento PROVISÓRIO quando o valor não exceder o limite
definido para a contratação por carta convite (R$ 80 mil), em face
da pequena magnitude do empreendimento, desde que as obras e
serviços não se componham de aparelhos, equipamentos e
instalações sujeitos à verificação de funcionamento e produtividade.

Já no recebimento DEFINITIVO, o principal objetivo é propiciar que


profissionais não envolvidos diretamente na fiscalização façam uma
avaliação final independente a respeito da viabilidade do
recebimento.

De acordo com a Lei 8.666/93, em seu art. 73, inciso I, o


recebimento do objeto, em se tratando de obras e serviços,
ocorre da seguinte forma:

9 PROVISORIAMENTE, pelo responsável por seu


acompanhamento e fiscalização, mediante termo
circunstanciado, assinado pelas partes em até 15 dias da
comunicação escrita do contratado.

9 DEFINITIVAMENTE, por servidor ou comissão designada


pela autoridade competente, mediante termo

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circunstanciado, assinado pelas partes, após o decurso do prazo


de observação (nunca superior a 90 dias), ou vistoria que
comprove a adequação do objeto aos termos contratuais.

Atenção! Uma curiosidade com relação à hipótese citada


anteriormente, de dispensa do recebimento provisório nos termos do
art. 74, inciso III, é que neste caso o recebimento será feito
mediante RECIBO e não por termo circunstanciado. Dessa forma,
nem sempre uma obra é recebida mediante termo circunstanciado,
havendo esta exceção.

Os recebimentos provisório e definitivo NÃO excluem a


responsabilidade civil e criminal da contratada pela solidez e
segurança da obra, nem a ético-profissional pela perfeita execução do
contrato. A empresa executora deve responder civilmente pela
qualidade, solidez e segurança da obra, no prazo de cinco anos,
conforme arts. 69 e 73 da Lei 8.666/93 c/c art. 618 do Código Civil
Brasileiro, devendo ainda efetuar a reparação de quaisquer falhas,
vícios, defeitos ou imperfeições que se apresentem nesse período,
sem ônus para a contratante. Se houver recusa ou demora na
correção dos vícios identificados, a Administração poderá executar os
serviços e deverá adotar todos os procedimentos cabíveis a fim de ter
reparados os custos incorridos.

Muito utilizado em provas de concursos, o Manual de Obras Públicas-


Edificações – Construções - Práticas da SEAP, disponível em
<http://www.comprasnet.gov.br>, em seu Anexo 4, traz as
condições gerais que devem ser obedecidas para a Medição e
Recebimento de serviços em obras públicas. Consta nesse documento
que o Recebimento dos serviços e obras executados pela
Contratada será efetivado em duas etapas sucessivas:

9 na primeira etapa, após a conclusão dos serviços e solicitação


oficial da Contratada, mediante uma vistoria realizada pela
Fiscalização e/ou Comissão de Recebimento de Obras e
Serviços, será efetuado o Recebimento Provisório;

9 nesta etapa, a Contratada deverá efetuar a entrega dos


catálogos, folhetos e manuais de montagem, operação e
manutenção de todas as instalações, equipamentos e
componentes pertinentes ao objeto dos serviços e obras,
inclusive certificados de garantia;

9 após a vistoria, através de comunicação oficial da Fiscalização,


serão indicadas as correções e complementações consideradas

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necessárias ao Recebimento Definitivo, bem como estabelecido


o prazo para a execução dos ajustes;

9 na segunda etapa, após a conclusão das correções e


complementações e solicitação oficial da Contratada, mediante
nova vistoria realizada pela Fiscalização e/ou Comissão
de Recebimento de Obras e Serviços, será realizado o
Recebimento Definitivo;

9 o Recebimento Definitivo somente será efetivado pelo


Contratante após a apresentação pela Contratada da Certidão
Negativa de Débito fornecida pelo INSS, certificado de
Recolhimento de FGTS e comprovação de pagamento das
demais taxas, impostos e encargos incidentes sobre o
objeto do contrato.

Analisando o item, observa-se que ele foi retirado do Manual de


Práticas da SEAP, onde consta que o recebimento provisório deve ser
efetuado somente após a conclusão dos serviços, a solicitação oficial
da empresa contratada e a realização de vistoria pela fiscalização
e(ou) pela comissão de recebimento de obras e serviços. Item
correto.

Gabarito: CERTO

31 - (CESPE/TCEES/2004 - Cargo 3: Controlador de Recursos


Públicos – Área: Engenharia Civil – Item 83) Para efeito de
contagem do prazo global para a realização de todas as obras
ou serviços, as datas de início dos serviços e de lavratura do
recebimento provisório são consideradas como datas de início
e de conclusão dos trabalhos.

Inicialmente, esse item havia sido considerado como correto pelo


CESPE. Entretanto, o gabarito foi modificado após o julgamento dos
recursos.

O erro do item está no fato de se afirmar que para “todas as obras” o


prazo global é contado com base nas datas de início dos serviços e
lavratura do termo de recebimento provisório.

Sabemos que nem sempre há o termo de recebimento provisório de


obras, já que a lei 8.666/93 dispensa tal termo, em seu art. 74,
inciso III, quando o valor não exceder o limite definido para a
contratação por carta convite (R$ 80 mil), em face da pequena
magnitude do empreendimento. Item errado.

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Gabarito: ERRADO

32 - (CESPE/ANA/2006 - Cargo 1: Analista Administrativo /


Área 8: Engenharia Civil – Item 102) O recebimento definitivo
relativo a serviços e obras executados somente deve ser
efetivado pelo contratante após a apresentação, pela empresa
contratada, da certidão negativa de débito junto ao INSS, do
certificado de recolhimento de FGTS e de comprovação de
pagamento das demais taxas, impostos e encargos incidentes
sobre o objeto do contrato.

Acabamos de ver que o item está correto, conforme Manual de


Práticas da SEAP:

9 o Recebimento Definitivo somente será efetivado pelo


Contratante após a apresentação pela Contratada da Certidão
Negativa de Débito fornecida pelo INSS, certificado de
Recolhimento de FGTS e comprovação de pagamento das
demais taxas, impostos e encargos incidentes sobre o
objeto do contrato.

Gabarito: CERTO

(ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão –


MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 39) Para o
recebimento definitivo da obra pela contratante a empresa
contratada deverá apresentar, entre outros, os seguintes
documentos:

33 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão –


MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 39 – Alternativa
A) habite-se, ordem de serviço e certidão de quitação com o
INSS.

Vimos que o Recebimento Definitivo somente será efetivado pelo


Contratante após a apresentação pela Contratada da Certidão
Negativa de Débito fornecida pelo INSS, certificado de
Recolhimento de FGTS e comprovação de pagamento das
demais taxas, impostos e encargos incidentes sobre o objeto do
contrato.

Apesar de o Manual da SEAP discriminar apenas esses documentos,


outros podem ser citados. De acordo com a NBR 5675/1980, que
trata do recebimento de serviços e obras de engenharia e
arquitetura, existe uma relação de documentos necessários e
exigíveis para o recebimento de serviços e obras de

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engenharia e arquitetura. Essa relação é variável, conforme as


exigências dos órgãos municipais e dos órgãos concessionários de
serviços públicos do local do serviço ou obra.

De acordo com essa norma, os documentos são os seguintes:

“A-1.1 Documentos básicos

“A-1.1.1 Cópia autenticada da licença de construção e seus


condicionamentos, passada pela autoridade local competente.

A-1.1.2 Auto de conclusão da obra ou aceite e o habite-se passados


pelas autoridades locais competentes.

A-1.1.3 Cópia autenticada do contrato de execução, com a


contratada e respectivos cronogramas físico e físico-financeiro da
obra.

A-1.1.4 Cópia autenticada do projeto executivo, incluindo todos os


projetos complementares.

A-1.1.5 Cópia autenticada do projeto como construído, aprovado,


incluindo todos os projetos complementares da Edificação e/ou de
cada edifício e respectivo (s) memorial (is) descritivo (s) das
discriminações técnicas, atualizados.

A-1.1.6 Livro de ocorrências diárias.

A-1.1.7 Boletim diário da obra.

A-1.1.8 Boletim de desempenho.

A-1.1.9 Relatório de recomendações e de instruções de


utilização e uso das instalações e equipamentos, em ordem às
condições de funcionamento, de segurança, de higiene e de conforto
da edificação, elaborado e autenticado pela contratada, acompanhado
de eventuais catálogos e tabelas de fabricantes e montadores,
devidamente visado pela fiscalização da obra.

A-1.1.10 Termo de garantia dos principais componentes da


construção, das instalações e dos equipamentos, devidamente
avalisados pela contratada e visados pela fiscalização da obra.

A-1.2 Documentos circunstanciais

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A-1.2.1 Comprovante da vistoria do corpo de bombeiros local,


acompanhado de cópia do seu regulamento.

A-1.2.2 Comprovantes das vistorias das companhias concessionárias


de abastecimento de água, gás, de telefones e de energia elétrica.

A-1.2.3 Comprovante de desinfecção sanitária.

A-1.2.4 Comprovantes das vistorias das autoridades oficiais


competentes de instalação de equipamentos eletromecânicos.

A-1.2.5 Comprovantes do pagamento de taxas de ligação de esgotos


e às redes das companhias concessionárias.

A-1.2.6 Cópias dos contratos de fornecimentos firmados pela


contratada.

A-1.2.7 Certidão negativa do tribunal de justiça competente de que


não pendem sobre o imóvel, quaisquer ações , por prejuízos causados
a terceiros.”

Desse modo, constatamos que o habite-se e a certidão de


quitação com o INSS fazem parte da relação de documentos que a
contratada deve apresentar para que haja o recebimento definitivo da
obra. Entretanto, a “ordem de serviço” NÃO faz parte dessa lista
de documentos, invalidando a alternativa.

Gabarito: ERRADO

34 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão –


MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 39 – Alternativa
B) relatório de recomendações e de instruções de uso e
termos de garantia dos principais componentes da construção
e especificações de materiais e serviços.

O relatório de recomendações e de instruções de uso e os termos ou


certificados de garantia dos principais componentes da construção
devem ser entregues para o recebimento definitivo da obra.

As especificações de materiais e serviços, a rigor, não fazem parte da


lista. Vejam que a Norma fala em “cópia autenticada do projeto
como construído, aprovado, incluindo todos os projetos
complementares da Edificação e/ou de cada edifício e respectivo (s)
memorial (is) descritivo (s) das discriminações técnicas,
atualizados”.

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Caso não houvesse uma alternativa melhor, esta até poderia ser a
reposta da questão, podendo ser considerada a menos errada pela
ESAF. Entretanto, como será visto mais adiante, existe uma resposta
que está mais correta do que esta, fazendo com que esta alternativa
tenha sido considerada incorreta pela ESAF.

Gabarito: ERRADO

35 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão –


MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 39 – Alternativa
C) cronograma físico-financeiro, cópia autenticada dos
projetos “as built” e certidão de quitação do INSS.

Pessoal, a NBR 5675/1980, que trata do recebimento de serviços e


obras de engenharia e arquitetura, foi CANCELADA no final de 2008.
Portanto, à época da realização da prova em questão, ela estava
vigorando.

Nessa Norma, existia uma relação de documentos necessários e


exigíveis para o recebimento de serviços e obras de engenharia e
arquitetura, entre eles os projetos "as built". ATENÇÃO, pois apesar
dessa Norma não valer mais, as Bancas continuam cobrando esse
conhecimento de que os "as built" são necessários para o
recebimento definitivo da obra. Cuidado com isso!

Voltando à resolução do item, a cópia autenticada dos projetos “as


built” e certidão de quitação do INSS são documentos exigidos para o
recebimento definitivo da obra. A Norma também especificava o
seguinte:

A-1.1.3 Cópia autenticada do contrato de execução, com a


contratada e respectivos cronogramas físico e físico-financeiro da
obra.

Portanto, os três documentos aqui descritos faziam parte da relação


de documentos. Curiosamente, esta não foi a resposta da questão, o
que nos leva a concluir que a ESAF não considerou a certidão de
quitação do INSS como sendo um documento necessário ao
recebimento da obra, possivelmente porque ele não é citado
expressamente pela Norma. Entretanto, como já vimos, este é sim
um documento exigido para o recebimento definitivo da obra,
conforme consta no Manual de Práticas da SEAP.

Gabarito: ERRADO

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RECURSO
Segue uma sugestão de recurso para esta questão da ESAF,
lembrando que na época da prova a NBR 5675/80 ainda estava
vigente:

“No gabarito preliminar, consta que a resposta da questão 39 é


a alternativa D.

Com as vênias de estilo à Banca, não concordo com a resposta.

Na alternativa “C”, é afirmado que cronograma físico-


financeiro, cópia autenticada dos projetos “as built” e
certidão de quitação do INSS são documentos que a
empresa contratada deverá apresentar para o recebimento
definitivo da obra. Tal alternativa foi considerada incorreta pela
resposta apresentada no gabarito preliminar.

A Norma NBR 5675/1980 especifica que os seguintes


documentos são necessários para o recebimento da obra:

“A-1.1.3 Cópia autenticada do contrato de execução, com a


contratada e respectivos cronogramas físico e físico-
financeiro da obra.

(...)

A-1.1.5 Cópia autenticada do projeto como construído,


aprovado, incluindo todos os projetos complementares da
Edificação e/ou de cada edifício e respectivo (s) memorial (is)
descritivo (s) das discriminações técnicas, atualizados.”

Já o Manual de Obras Públicas-Edificações – Construções -


Práticas da SEAP, disponível em
<http://www.comprasnet.gov.br>, em seu Anexo 4, traz as
condições gerais que devem ser obedecidas para a Medição e
Recebimento de serviços em obras públicas. Consta nesse
documento o seguinte:

“O Recebimento Definitivo somente será efetivado pelo


Contratante após a apresentação pela Contratada da Certidão
Negativa de Débito fornecida pelo INSS, certificado de
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Recolhimento de FGTS e comprovação de pagamento das


demais taxas, impostos e encargos incidentes sobre o objeto do
contrato.”

Cabe ressaltar que a Certidão Negativa de Débito – CND


equivale à certidão de quitação do INSS.

Portanto, os três documentos citados na alternativa “C” fazem


parte da relação de documentos que a empresa contratada
deverá apresentar para o recebimento definitivo da obra. Com
isso, estão corretas as alternativas “C” e “D”.

Com base nesse argumento, solicito a ANULAÇÃO desta


questão, visto que foram apresentadas duas respostas corretas.

Nesses termos, peço DEFERIMENTO.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

ABNT. NBR 5675:1980 - Recebimento de serviços e obras de


engenharia e arquitetura - Procedimento.

Manual de Obras Públicas-Edificações – Construções - Práticas


da SEAP, disponível em <http://www.comprasnet.gov.br>,
Acesso em 10 Jul 2010.”

36 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão –


MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 39 – Alternativa
D) certidão negativa de ações pendentes sobre o imóvel junto
ao Tribunal de Justiça, habite-se e cópia autenticada dos
projetos “as built”.

Vimos que todos esses documentos constam na Norma para que haja
o recebimento da obra. Item correto.

Gabarito: CERTO

37 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão –


MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 39 – Alternativa
E) diário da obra, caderno de encargos e relatório de
recomendações e de instruções de uso.

O caderno de encargos não é arrolado pela Norma. Já os demais


constam na relação. Item errado.

Gabarito: ERRADO

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(CESPE/SERPRO/2004 - Cargo 6: Analista – Recursos


Logísticos) O recebimento das obras é etapa importante nos
trabalhos de fiscalização. Para tanto, alguns procedimentos
são fundamentais para o desfecho da atividade de fiscalização.
Em relação a esse tema, julgue os itens que se seguem.

38 - (CESPE/SERPRO/2004 - Cargo 6: Analista – Recursos


Logísticos – Item 96) A figura do recebimento provisório só é
cabível para obras emergenciais.

Logo de cara, já temos indícios de que o item esteja errado, visto que
há um termo restritivo nele. O que fazemos? Marcamos errado e
vamos para o próximo item? Claro que não, pessoal. Devemos
analisar o item com calma.

Vimos que, de acordo com a Lei 8.666/93, em seu art. 73, inciso I, o
recebimento do objeto, em se tratando de obras e serviços,
ocorre da seguinte forma:

9 PROVISORIAMENTE, pelo responsável por seu


acompanhamento e fiscalização, mediante termo
circunstanciado, assinado pelas partes em até 15 dias da
comunicação escrita do contratado.

9 DEFINITIVAMENTE, por servidor ou comissão designada


pela autoridade competente, mediante termo
circunstanciado, assinado pelas partes, após o decurso do prazo
de observação (nunca superior a 90 dias), ou vistoria que
comprove a adequação do objeto aos termos contratuais.

Vimos também que há uma exceção para o recebimento


PROVISÓRIO de obras e serviços. A lei 8.666/93 dispensa, em seu
art. 74, inciso III, o recebimento PROVISÓRIO quando o valor não
exceder o limite definido para a contratação por carta convite (R$ 80
mil), em face da pequena magnitude do empreendimento, desde que
não as obras e serviços não se componham de aparelhos,
equipamentos e instalações sujeitos à verificação de funcionamento e
produtividade.

Portanto, não existe qualquer previsão legal de que o recebimento


provisório somente seja cabível para obras emergenciais. Item
errado.

Gabarito: ERRADO

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39 - (CESPE/SERPRO/2004 - Cargo 6: Analista – Recursos


Logísticos – Item 97) O recebimento definitivo depende de
cópia autenticada do projeto “como construído”.

Já vimos anteriormente que o recebimento definitivo depende de


cópia autenticada do projeto “como construído” ou “as built”. Item
correto.

Gabarito: CERTO

40 - (CESPE/TCEES/2004 - Cargo 3: Controlador de Recursos


Públicos – Área: Engenharia Civil – Item 84) O construtor da
obra assume integral responsabilidade pela boa execução e
eficiência dos serviços efetuados, com obediência às normas e
especificações pertinentes, sendo de cinco anos o prazo de
garantia de tais serviços.

Inicialmente, o gabarito desse item foi dado como correto.


Entretanto, após os recursos, foi modificado para errado.
Possivelmente, tal mudança decorreu da nova interpretação dada ao
PRAZO DE GARANTIA À LUZ DO CÓDIGO CIVIL/2002
em conjunto com o CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, conforme
tratado a seguir:

A) PRAZO DE GARANTIA NOS CONTRATOS DE EMPREITADA


A questão da responsabilidade de empreiteiros e construtores estava
disciplinada no art. 1245 do Código Civil de 1916, sendo assimilada
pelo Código Civil de 2002, no seu art. 618:

“Art. 618. Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras


construções consideráveis, o empreiteiro de materiais e execução
responderá, durante o prazo irredutível de 5 (cinco) anos, pela
solidez e segurança do trabalho, assim em razão dos materiais, como
do solo.”

B) PRAZOS DE GARANTIA NO CÓDIGO DE DEFESA DO


CONSUMIDOR (LEI 8.078/90)

O Código de Defesa do Consumidor, no seu art. 26, prevê que o


direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação
caduca, ou seja, decai, em 30 (trinta) dias, tratando-se de
fornecimento de serviço e produto não duráveis, e em 90 (noventa)
dias, tratando-se de fornecimento de serviço e produtos duráveis.

A contagem do referido prazo inicia-se com a entrega efetiva do


produto ou da execução dos serviços, exceto quando se tratar de

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vício oculto, cujo prazo inicia-se no momento em que for constatado


o defeito.

Vale ressaltar que, após a edição do Código de Defesa do


Consumidor, vários condomínios vêm ajuizando ações judiciais,
pleiteando indenização das construtoras ou a condenação desta na
obrigação de realizar reparos, mesmo depois de ultrapassado o prazo
de 05 (cinco) anos da entrega dos empreendimentos, fundamentando
a sua pretensão na alegação de existência de vício oculto.

Recentemente, o Superior Tribunal de Justiça pacificou o


entendimento de que o prazo para o proprietário reclamar
indenização por defeito na obra coincide com o prazo de
prescrição ordinário nas relações obrigacionais, que era de 20 (vinte)
anos nos termos do Código Civil de 1916, e passou a ser de 10 (dez)
anos de acordo com a disciplina do Código Civil de 2002. Esse
entendimento veio a ser objeto do enunciado da Súmula 194 do
STJ, que se baseou no argumento de que o prazo de 05 (cinco)
anos previsto no art. 618 do Código Civil é prazo de garantia e não
de prescrição ou decadência.

Ou seja, o defeito tem que aparecer no prazo de 05 (cinco)


anos, mas o direito a reclamar indenização por esse defeito
prescreve apenas no prazo de 10 (dez) anos (no Código Civil de
16, era de 20 (vinte) anos).

Importante: se a obra houver sido entregue até 10 de janeiro de


2003, quando entrou em vigor o novo Código Civil aplica-se o prazo
do Código anterior, observada a regra de transição do art. 2028.

Por conta dessa confusão, o item acabou tendo o gabarito invertido,


tendo sido considerado errado pela Banca.

Gabarito: ERRADO

41 -(CESPE/STM 2010 - CARGO 4: ANALISTA JUDICIÁRIO –


ÁREA: APOIO ESPECIALIZADO – ESPECIALIDADE:
ENGENHARIA CIVIL – Item 91) A fiscalização da obra, ao
prestar auxílio para interpretação do projeto executivo, exime
a contratada da responsabilidade pela execução dos serviços.

Claro que não, pessoal. Observem o disposto no Art. 70 da Lei


8.666/93:

“Art. 70 O contratado é responsável pelos danos causados


diretamente à Administração ou a terceiros, decorrentes de sua culpa

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ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo


essa responsabilidade a fiscalização ou o acompanhamento
pelo órgão interessado.” (Grifos nossos)

Portanto, o construtor da obra assume integral


responsabilidade pela boa execução e eficiência dos serviços
efetuados, com obediência às normas e especificações pertinentes.
Mesmo que a fiscalização da obra preste auxílio para interpretação do
projeto executivo, a responsabilidade pela execução dos serviços
continua sendo do contratado. Item errado.

Gabarito: ERRADO

(CESPE/SEPLAG/SEAPA/DF/2009 - Cargo 5: Analista de


Desenvolvimento e Fiscalização Agropecuária – Especialidade:
Engenheiro Civil) Na construção civil, a fiscalização deve ser
exercida pelo contratante e seus prepostos, objetivando a
verificação do cumprimento das disposições contratuais,
técnicas e administrativas, em todos os seus aspectos. Em
relação à fiscalização de obras públicas, julgue os próximos
itens.

42 - (CESPE/SEPLAG/SEAPA/DF/2009 - Cargo 5: Analista de


Desenvolvimento e Fiscalização Agropecuária – Especialidade:
Engenheiro Civil 82) A fiscalização deverá exigir da contratada
relatórios semanais de execução dos serviços e obras,
contendo o registro de fatos normais do andamento dos
serviços.

O Manual de Obras Públicas-Edificações – Construções - Práticas da


SEAP, disponível em <http://www.comprasnet.gov.br>, em seu
Anexo 3, traz atividades que devem ser realizadas pela Fiscalização,
quais sejam:

“3.4 A Fiscalização deverá realizar, dentre outras, as seguintes


atividades:

9 manter um arquivo completo e atualizado de toda a


documentação pertinente aos trabalhos, incluindo o
contrato, Caderno de Encargos, orçamentos, cronogramas,
caderneta de ocorrências, correspondência, relatórios diários,
certificados de ensaios e testes de materiais e serviços,
protótipos e catálogos de materiais e equipamentos aplicados
nos serviços e obras;

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9 obter da Contratada o Manual de Qualidade contendo o


Sistema de Gestão de Qualidade e verificar a sua efetiva
utilização;

9 promover reuniões periódicas no canteiro de serviço para


análise e discussão sobre o andamento dos serviços e obras,
esclarecimentos e providências necessárias ao cumprimento do
contrato;

9 esclarecer ou solucionar incoerências, falhas e omissões


eventualmente constatadas nos desenhos, memoriais,
especificações e demais elementos de projeto, bem como
fornecer informações e instruções necessárias ao
desenvolvimento dos trabalhos;

9 solucionar as dúvidas e questões pertinentes à prioridade ou


seqüência dos serviços e obras em execução, bem como às
interferências e interfaces dos trabalhos da Contratada com as
atividades de outras empresas ou profissionais eventualmente
contratados pelo Contratante;

9 promover a presença dos Autores dos projetos no canteiro de


serviço, sempre que for necessária a verificação da exata
correspondência entre as condições reais de execução e os
parâmetros, definições e conceitos de projeto;

9 paralisar e/ou solicitar o refazimento de qualquer serviço


que não seja executado em conformidade com projeto,
norma técnica ou qualquer disposição oficial aplicável ao
objeto do contrato;

9 solicitar a substituição de materiais e equipamentos que


sejam considerados defeituosos, inadequados ou
inaplicáveis aos serviços e obras;

9 solicitar a realização de testes, exames, ensaios e


quaisquer provas necessárias ao controle de qualidade
dos serviços e obras objeto do contrato;

9 exercer rigoroso controle sobre o cronograma de


execução dos serviços e obras, aprovando os eventuais
ajustes que ocorrerem durante o desenvolvimento dos
trabalhos;

9 aprovar partes, etapas ou a totalidade dos serviços


executados, verificar e atestar as respectivas medições,

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bem como conferir, vistar e encaminhar para pagamento


as faturas emitidas pela Contratada;

9 verificar e aprovar a substituição de materiais, equipamentos e


serviços solicitada pela Contratada e admitida no Caderno de
Encargos, com base na comprovação da equivalência entre os
componentes, de conformidade com os requisitos estabelecidos
no Caderno de Encargos;

9 verificar e aprovar os relatórios periódicos de execução dos


serviços e obras, elaborados de conformidade com os
requisitos estabelecidos no Caderno de Encargos;

9 solicitar a substituição de qualquer funcionário da


Contratada que embarace ou dificulte a ação da
Fiscalização ou cuja presença no local dos serviços e obras
seja considerada prejudicial ao andamento dos trabalhos;

9 verificar e aprovar os desenhos “como construído” elaborados


pela Contratada, registrando todas as modificações introduzidas
no projeto original, de modo a documentar fielmente os
serviços e obras efetivamente executados.

3.5 Qualquer auxílio prestado pela Fiscalização na interpretação dos


desenhos, memoriais, especificações e demais elementos de projeto,
bem como na condução dos trabalhos, não poderá ser invocado para
eximir a Contratada da responsabilidade pela execução dos serviços e
obras.

3.6 A comunicação entre a Fiscalização e a Contratada será realizada


através de correspondência oficial e anotações ou registros na
Caderneta de Ocorrências.

3.7 A Caderneta de Ocorrências, com páginas numeradas em 3


(três) vias, 2 (duas) destacáveis, será destinada ao registro de fatos
e comunicações que tenham implicação contratual, como:
modificações de projeto, conclusão e aprovação de serviços e etapas
construtivas, autorizações para execução de trabalho adicional,
autorização para substituição de materiais e equipamentos, ajustes
no cronograma e plano de execução dos serviços e obras,
irregularidades e providências a serem tomadas pela Contratada e
Fiscalização.

3.8 A Fiscalização deverá exigir relatórios diários de execução dos


serviços e obras (Diário de Obra), com páginas numeradas em
3(três) vias, 2(duas) destacáveis, contendo o registro de fatos

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normais do andamento dos serviços, como: entrada e saída de


equipamentos, serviços em andamento, efetivo de pessoal, condições
climáticas, visitas ao canteiro de serviço, inclusive para as atividades
de suas subcontratadas.

3.9 As reuniões realizadas no local dos serviços e obras serão


documentadas por Atas de Reunião, elaboradas pela
Fiscalização e que conterão, no mínimo, os seguintes elementos:
data, nome e assinatura dos participantes, assuntos tratados,
decisões e responsáveis pelas providências a serem tomadas.”

Analisando o item, vemos que a fiscalização deverá exigir da


contratada relatórios DIÁRIOS, e não semanais, de execução dos
serviços e obras, contendo o registro de fatos normais do andamento
dos serviços. Item errado.

Gabarito: ERRADO

43 - (CESPE/SEPLAG/SEAPA/DF/2009 - Cargo 5: Analista de


Desenvolvimento e Fiscalização Agropecuária – Especialidade:
Engenheiro Civil 83) Nas reuniões realizadas no local dos
serviços e obras, a fiscalização deve exigir da contratada a
elaboração de atas de reunião, para posterior aprovação.

Vimos que as reuniões realizadas no local dos serviços e obras serão


documentadas por Atas de Reunião, ELABORADAS PELA
FISCALIZAÇÃO e que conterão, no mínimo, os seguintes elementos:
data, nome e assinatura dos participantes, assuntos tratados,
decisões e responsáveis pelas providências a serem tomadas.

Portanto, não é a contratada que elabora as atas de reunião, mas sim


a própria fiscalização. Item errado.

Gabarito: ERRADO

(ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão –


MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 41) Com
relação à celebração e administração de contratos, considera-
se irregularidade:

44 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão –


MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 41 – Alternativa
A) a ausência de aditivos contratuais contemplando eventuais
alterações de projeto.

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O TERMO ADITIVO é instrumento utilizado para modificar


convênios, contratos ou similares cuja modificação seja autorizada
em lei.

Pode ser usado para efetuar acréscimos ou supressões no objeto,


prorrogações, além de outras modificações admitidas em lei
que possam ser caracterizadas como alterações do contrato.

Recurso usado, via de regra, para alterar o instrumento principal,


seja ele valor, vigência ou qualquer outra cláusula, sendo vedado
quando tratar de alteração do objeto do instrumento principal.

Toda prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e


previamente autorizada pela autoridade competente. (art. 57, inciso
VI, § 2º da Lei n. 8.666/93).

No caso de prorrogação de vigência, deve-se ficar atento para o


seguinte: Após cinco anos de vigência do instrumento principal,
deverá ser formalizado um novo instrumento (art. 57, inciso II da Lei
n. 8.666/93 e Instrução Normativa do STN n. 001/1997.

ALTERAÇÕES DOS CONTRATOS

Os contratos poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos


seguintes casos:

UNILATERALMENTE pela Administração:

a) quando houver modificação do projeto ou das especificações,


para melhor adequação técnica aos seus objetivos (alteração
qualitativa);

b) quando necessária a modificação do valor contratual em


decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto,
nos seguintes limites em relação ao valor inicial atualizado
contratado (alteração quantitativa):

9 25% - nos casos de acréscimos ou supressão de quantitativos


em obras, serviços ou compras;

9 50% - nos casos de acréscimos dos quantitativos e, reforma de


edifício ou de equipamento.

Observação: nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os


limites estabelecidos, salvo as supressões resultantes de acordo
celebrado entre os contratantes.

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Portanto, considerando que eventuais alterações de projeto são


consideradas pela Lei 8.666/93 como alterações contratuais e que o
termo aditivo é o instrumento utilizado para efetuar modificações
admitidas em lei que possam ser caracterizadas como alterações do
contrato, observamos que a ausência de aditivos contratuais
contemplando eventuais alterações de projeto constitui uma
IRREGULARIDADE. A alternativa está correta.

Gabarito: CERTO

45 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão –


MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 41 – Alternativa
B) acréscimos de serviços, cujos preços unitários são
contemplados na planilha original, porém dentro dos valores
praticados no mercado.

Os acréscimos de serviços cujos preços unitários são contemplados


na planilha original, ou seja, respaldados pelo contrato, não
constituem irregularidade se obedecidos os limites descritos na
alternativa anterior.

Além dessa condição, os preços devem estar dentro dos valores


praticados no mercado, ou seja, os preços unitários dos serviços
devem ser menores do que os preços de referência (SICRO, SINAPI,
etc.). Caso contrário, estaria configurada a prática de sobrepreço,
irregularidade muito comum em obras públicas no Brasil e um dos
grandes problemas que os órgãos de controle (TCU, CGU, TCEs,
CGEs, etc.) tentam combater.

Apesar de mal elaborado, visto que nem todos os acréscimos


quantitativos de serviços são regulares, o item está correto.
Lembrem-se de que essa é uma questão da ESAF. Assim, como a
alternativa anterior contemplou uma irregularidade, esta aqui está
incorreta.

Gabarito: ERRADO

46 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão –


MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 41 – Alternativa
C) a subcontratação admitida no edital e no contrato.

O contratado, na execução do contrato, sem prejuízo das


responsabilidades contratuais e legais, poderá subcontratar partes
da obra, serviço ou fornecimento, até o limite admitido, em cada
caso, pela Administração.

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Ou seja, desde que admitida no edital e no contrato, é permitida


a subcontratação total ou parcial do seu objeto.

Vale lembrar que a subcontratação total ou parcial do objeto, quando


não admitida no edital e no contrato, constitui motivo para a rescisão
unilateral do contrato por parte da Administração.

Portanto, a subcontratação admitida no edital e no contrato não


constitui irregularidade. Alternativa incorreta.

Gabarito: ERRADO

47 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão –


MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 41 – Alternativa
D) a ausência de aditivo contratual, no caso de meros
reajustes decorrentes de correção monetária prevista no
contrato.

A variação do valor contratual para fazer face ao reajuste de preços


previsto no próprio contrato, as atualizações, compensações ou
penalizações financeiras decorrentes das condições de pagamento
nele previstas, bem como o empenho de dotações orçamentárias
suplementares até o limite do seu valor corrigido, não caracterizam
alteração do mesmo, podendo ser registrados por simples
APOSTILA, dispensando a celebração de aditamento.

Atualização monetária por atraso no pagamento, também


denominada correção monetária, é a alteração do valor contratual em
face da desvalorização nominal da moeda, durante do atraso no
pagamento (art. 40, inc. XIV, alínea "c", da Lei 8.666/93).

Desse modo, a ausência de aditivo contratual, no caso de meros


reajustes decorrentes de correção monetária prevista no contrato,
não constitui irregularidade, já que tais reajustes podem ser
registrados por apostilamento.

Gabarito: ERRADO

DÚVIDA 1
- Professor, o que é APOSTILAMENTO?

Resposta:
40

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O apostilamento deriva-se de apostila, que nada mais é do


que fazer anotação ou registro administrativo no próprio termo
de contrato ou nos demais instrumentos hábeis que o
substituem. Assim sendo, podemos conceituar o apostilamento
como sendo “a anotação ou registro administrativo, que pode
ser realizado no verso do próprio termo de contrato, ou por
termo ato separado, juntado aos autos do processo
administrativo respectivo”.

O ato administrativo pelo qual se materializa o apostilamento é


a apostila.

O apostilamento pode ser utilizado nos seguintes casos:

9 Variação do valor contratual decorrente de reajuste previsto


no contrato;
9 Compensações ou penalizações financeiras decorrentes das
condições de pagamento;
9 Empenho de dotações orçamentárias suplementares até o
limite do seu valor corrigido.

DÚVIDA 2
- Professor, qual a DIFERENÇA entre termo aditivo e
apostilamento?

Resposta:

O apostilamento se diferencia do termo aditivo. O primeiro é


utilizado para registrar variações no valor do contrato que não
caracterizem alteração do mesmo. Geralmente, essas variações
são decorrentes de aplicação de reajuste previsto no próprio
contrato, de atualizações, compensações ou penalizações
financeiras decorrentes das condições de pagamento nele
previstas, bem como, nos casos de empenho e dotações
orçamentárias suplementares. Ainda pode ser feito por
apostilamento o caso de mudança de fonte de recursos
inicialmente previsto no termo do contrato. Outras pequenas
alterações que não tenham maiores implicações na execução
contrato, como mudança de endereço das partes, retificações
de CNPJ, também podem ser feitas por apostila. Já o termo
aditivo é o instrumento utilizado para modificar convênios,
contratos ou similares cuja modificação seja autorizada em lei.
41

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Vimos que o termo aditivo pode ser usado para efetuar


acréscimos ou supressões no objeto (alterações quantitativas
do objeto), prorrogações, além de outras modificações
admitidas em lei que possam ser caracterizadas como
alterações do contrato.

Outra diferença é que, no caso do termo aditivo,


obrigatoriamente o Órgão deverá publicá-lo no Diário Oficial, o
que é condição indispensável para a sua eficácia. Entretanto, no
caso de apostila, por não se tratar de alteração do contrato,
não há necessidade de sua publicação.

48 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão –


MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 41 – Alternativa
E) a vinculação do contrato ao edital de licitação ou ao termo
que a dispensou ou a inexigiu.

São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam a


vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a
inexigiu, ao convite e à proposta do licitante vencedor. Portanto, essa
não é uma irregularidade, estando a alternativa incorreta.

Gabarito: ERRADO

(ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras


Públicas - Questão 44) O contrato administrativo é todo e
qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da administração
pública e particulares, em que haja um acordo de vontades, no
qual são estabelecidos vínculos e estipuladas obrigações
recíprocas. Com relação à celebração e à administração de
contratos, assinale a opção que constitui exemplo de
irregularidade.

49 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e


Fiscalização/Obras Públicas - Questão 44 - Alternativa A)
Aditivos contratuais contemplando eventuais alterações de
projeto ou cronograma físico-financeiro.

Já vimos que o termo aditivo pode ser usado para efetuar


acréscimos ou supressões no objeto (alterações quantitativas do
objeto), prorrogações, além de outras modificações admitidas em lei
que possam ser caracterizadas como alterações do contrato, como
eventuais alterações de projeto ou cronograma físico-
financeiro. Desse modo, essa não é uma irregularidade, fazendo
com que a alternativa seja incorreta.

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Gabarito: ERRADO

50 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e


Fiscalização/Obras Públicas - Questão 44 - Alternativa B)
Vinculação do contrato ao edital de licitação ou ao termo que a
dispensou ou a inexigiu e à proposta do licitante vencedor,
conforme disposto no § 1° do art. 54 da Lei n. 8.666/93.

Também já estudamos que esse procedimento está de acordo com o


disposto na Lei de Licitações. Item incorreto.

Gabarito: ERRADO

51 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e


Fiscalização/Obras Públicas - Questão 44 - Alternativa C)
Supressões, nas obras ou serviços, superiores a 25% do valor
inicial atualizado do contrato, nas mesmas condições
contratuais, resultantes de acordo entre as partes.

Outro ponto já estudado anteriormente. De acordo com a Lei nº


8.666/93, a regra é que os aumentos e supressões são de até no
máximo 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do
contrato. Tratando-se de reformas de edifícios e equipamentos,
apenas o ACRÉSCIMO pode ser de até 50% (cinquenta por cento).
Neste último caso, o limite para as supressões permanece em 25%
(vinte e cinco por cento).

Além disso, no caso de supressões resultantes de acordo


celebrado entre os contratantes, os limites anteriores poderão ser
excedidos. Portanto, o procedimento descrito não caracteriza uma
irregularidade. Alternativa incorreta.

Gabarito: ERRADO

52 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e


Fiscalização/Obras Públicas - Questão 44 - Alternativa D)
Alteração, unilateralmente pela Administração, respeitando os
ditames legais e com as devidas justificativas, quando houver
modificações do projeto ou das especificações para melhor
adequação técnica dos seus objetivos, sem a necessidade de
aditivo contratual.

Alteração, unilateralmente pela Administração, respeitando os


ditames legais e com as devidas justificativas, quando houver
modificações do projeto ou das especificações para melhor adequação
técnica dos seus objetivos, necessita de aditivo contratual. Desse
modo, a alternativa constitui uma irregularidade, estando correta.
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Gabarito: CERTO

53 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e


Fiscalização/Obras Públicas - Questão 44 - Alternativa E)
Correção monetária prevista no contrato, com registro do fato
nos autos do processo de licitação.

A alternativa está um tanto quanto incompleta, pois o procedimento


adequado seria o registro do fato nos autos do processo de licitação
por meio de apostilamento. Entretanto, como a alternativa anterior
descreve um procedimento "mais irregular", considerou-se que esta
alternativa esteja incorreta, não constituindo propriamente uma
irregularidade.

Gabarito: ERRADO

(CESPE/ABIN 2010 - Cargo 12: Oficial Técnico de Inteligência


– Área de Engenharia Civil) Em relação aos contratos
administrativos previstos na Lei n.º 8.666/1993, julgue os
seguintes itens.

54 - (CESPE/ABIN 2010 - Cargo 12: Oficial Técnico de


Inteligência – Área de Engenharia Civil – Item 127) Os
contratos regidos pela referida lei poderão ser alterados, com
as devidas justificativas, unilateralmente pela administração,
quando necessária a modificação do valor contratual em
decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu
objeto, nos limites permitidos pela lei em questão.

Pessoal, os contratos regidos pela Lei 8.666/93 poderão ser


alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

I - unilateralmente pela Administração;


II - por acordo das partes.

As alterações UNILATERAIS por parte da Administração, conforme


disposto no Art. 65 da Lei, são cabíveis em 2 situações:

a) quando houver modificação do projeto ou das especificações,


para melhor adequação técnica aos seus objetivos; e

b) quando necessária a modificação do valor contratual em


decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu
objeto, nos limites permitidos pela lei em questão.

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Já vimos quais são esses limites permitidos pela lei: aumentos e


supressões de até no máximo 25% (vinte e cinco por cento) do
valor inicial atualizado do contrato. Tratando-se de reformas de
edifícios e equipamentos, apenas o ACRÉSCIMO pode ser de até
50% (cinquenta por cento). Neste último caso, o limite para as
supressões permanece em 25% (vinte e cinco por cento).

Conforme visto, o item é cópia do Art. 65, I-b, da Lei 8.666/93,


estando, portanto, correto.

Gabarito: CERTO

(CESPE/TCU/2005 - ACE - Obras Públicas) Supondo que a


União publicou edital de concorrência pública para a
construção de uma biblioteca em Brasília – DF, julgue os itens
subseqüentes.

55 - (CESPE/TCU/2005 - ACE - Obras Públicas - Item 95) É


ilícita cláusula que determina que o projeto executivo seja
desenvolvido concomitantemente à execução das obras,
porque a existência dele é requisito necessário para a validade
do edital de licitação.

A própria Lei 8.666/93 permite que o projeto executivo seja


desenvolvido concomitantemente à execução das obras, conforme
segue:

"Art. 7o As licitações para a execução de obras e para a prestação de


serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à
seguinte seqüência:

I - projeto básico;
II - projeto executivo;
III - execução das obras e serviços.

§ 1o A execução de cada etapa será obrigatoriamente precedida


da conclusão e aprovação, pela autoridade competente, dos trabalhos
relativos às etapas anteriores, à exceção do projeto executivo, o
qual poderá ser desenvolvido concomitantemente com a
execução das obras e serviços, desde que também autorizado
pela Administração."

Desse modo, a cláusula descrita não é ilícita. Item errado.

Gabarito: ERRADO

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56 - (CESPE/TCU/2005 - ACE - Obras Públicas - Item 96) É


ilícita cláusula que determina, na fase de habilitação, que
somente sejam admitidos documentos apresentados em
original.

A Lei 8.666/93, em seu art. 32, dispõe que os documentos


necessários à habilitação poderão ser apresentados em original, por
qualquer processo de cópia autenticada por cartório competente ou
por servidor da administração ou publicação em órgão da
imprensa oficial.

Portanto, cláusula que determina que, na fase de habilitação,


somente sejam admitidos documentos apresentados em original é
realmente ilícita. Item correto.

Gabarito: CERTO

57 - (CESPE/TCU/2005 - ACE - Obras Públicas - Item 97) É


ilícita cláusula que estabelece que podem concorrer na
referida licitação somente empresas com sede e administração
no Distrito Federal.

Uma cláusula que estabelecesse que pudessem participar da licitação


somente empresas com sede e administração no Distrito Federal
estaria restringindo o caráter competitivo do certame, violando o
princípio constitucional da isonomia. Tal cláusula seria absolutamente
ilícita. Item correto.

Gabarito: CERTO

(CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área:


Civil) Considerando o processo licitatório para obras de
engenharia civil, julgue os itens seguintes.

58 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área:


Civil - Item 87) O contrato de reforma de um edifício pode ser
alterado unilateralmente pela administração, com acréscimo
de 50% do valor inicial do contrato.

Pessoal, também já estudamos esse assunto. No caso de reforma de


um edifício, permite-se que o contrato seja alterado unilateralmente
pela administração, com acréscimo limitado em 50% do valor inicial
do contrato. Item correto.

Gabarito: CERTO

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59 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área:


Civil - Item 88) O regime de empreitada integral, utilizado no
caso de execução indireta de obras de engenharia, enquadra-
se quando se contrata a execução da obra ou serviço por
preço certo e total.

A Lei 8.666/93 define que a execução dos contratos administrativos


pode ser feita de duas formas: direta e indireta.

A execução direta é aquela que é feita pelos órgãos e entidades


da Administração, pelos próprios meios.

Já a execução indireta é aquela em que o órgão ou entidade


contrata com terceiros sob qualquer dos seguintes regimes:

9 empreitada por preço global - quando se contrata a


execução da obra ou do serviço por preço certo e total;
9 empreitada por preço unitário - quando se contrata a
execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades
determinadas;
9 tarefa - quando se ajusta mão-de-obra para pequenos
trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de
materiais;
9 empreitada integral - quando se contrata um
empreendimento em sua integralidade, compreendendo todas
as etapas das obras, serviços e instalações necessárias, sob
inteira responsabilidade da contratada até a sua entrega ao
contratante em condições de entrada em operação, atendidos
os requisitos técnicos e legais para sua utilização em condições
de segurança estrutural e operacional e com as características
adequadas às finalidades para que foi contratada;

Segundo Cláudio Sarian Altounian, temos o seguinte:

“A diferença básica entre os regimes de execução dos contratos


está na forma como os serviços contratados serão medidos e
pagos.

Na empreitada por preços unitários, a regra de medição é a


aferição dos serviços na exata dimensão em que foram executados
no local da obra. Os riscos dos contratantes em relação a diferenças
entre o previsto e o realizado são pequenos.

Na empreitada global, a licitante vencedora se compromete a


realizar o serviço por preço certo e total, ou seja, assume o risco de
eventuais distorções de quantitativos a serem executados a maior do
que os previstos no contrato. Por outro lado, a Administração
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também assume o risco em pagar serviços cujas quantidades foram


avaliadas em valor superior no momento da licitação. O que importa
é o preço ajustado.

Claro se faz que o regime de preço global é aquele que, se


materializado com base em PROJETO BÁSICO BEM ELABORADO,
representa maior facilidade de gerenciamento pela administração,
visto possibilitar o pleno conhecimento do valor final do
empreendimento e o pagamento por etapa da obra concluída,
enquanto o de preço unitário permite a variação do preço
inicialmente previsto em face de alteração de quantitativos aferidos
durante a medição. A constatação, prática relativa a este regime
demonstra que os valores finais são, na maioria dos casos,
extremamente superiores aos previstos no projeto básico.

(...)

Já a empreitada por preço integral é caracterizada pela


“abrangência da prestação imposta ao contratado, que tem o dever
de executar e entregar um empreendimento em sua integralidade,
pronto, acabado e em condições de funcionamento”. É recomendável
que haja detalhado estudo preliminar que justifique a vantagem da
opção por esse tipo de regime, visto que, em regra, o parcelamento
da contratação traz maiores benefícios econômicos ao erário.” (grifos
nossos)

Analisando o item, observa-se que a Banca misturou os conceitos da


empreitada por preço global e da empreitada integral. Item errado.

Gabarito: ERRADO

DÚVIDA
- Professor, existe diferença entre regime de contratação e
regime de execução?

Resposta:

Pessoal, o regime de execução é diferente do regime de


contratação.
Regime de contratação diz respeito à forma de contratação
dos serviços: direta ou indireta. A direta é a aquela executada
sem licitação (dispensa ou inexigibilidade). A execução direta é
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quando a Administração faz ela mesma o serviço, com seus


próprios servidores. A contratação indireta seria aquela na
qual se exige a prévia realização do processo de licitação para a
formalização do contrato.

O REGIME de execução diz respeito a um dos quatro tipos de


regime definidos na Lei 8.666/93: preço global, preço
unitário, tarefa e empreitada integral. Ocorrem no caso de
contratação indireta e, conforme visto, estão relacionados à
forma como os serviços contratados serão medidos e pagos.

Complementando o assunto, lembrem-se de que o TIPO de


licitação diz respeito aos critérios de julgamento, sendo que
a Lei 8.666/93 estabelece os quatro a seguir: menor preço,
melhor técnica, técnica e preço e maior lance ou oferta.

Já a MODALIDADE de licitação está relacionada ao conjunto de


regras que devem ser observadas na realização de um
determinado procedimento licitatório. A Lei 8.666/93 define as
modalidades convite, tomada de preços, concorrência,
concurso e leilão. Existem ainda o pregão e a consulta.

Não confundam esses conceitos!

60 - (CESPE/TRE/RS/2003 - Cargo: Analista Judiciário / Área


Judiciária - Item 82) O contrato administrativo deve conter
preço e condições de pagamento, critério, data-base e
periodicidade do reajuste de preços, além de critérios de
atualização monetária entre a data do adimplemento das
obrigações e a do efetivo pagamento.

De acordo com o art. 55 da Lei 8.666/93, são cláusulas necessárias


em todo contrato as que estabeleçam:

"I - o objeto e seus elementos característicos;

II - o regime de execução ou a forma de fornecimento;

III - o preço e as condições de pagamento, os critérios,


data-base e periodicidade do reajustamento de preços, os
critérios de atualização monetária entre a data do
adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento;

IV - os prazos de início de etapas de execução, de


conclusão, de entrega, de observação e de recebimento
definitivo, conforme o caso;

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V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da


classificação funcional programática e da categoria econômica;

VI - as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução,


quando exigidas;

VII - os direitos e as responsabilidades das partes, as


penalidades cabíveis e os valores das multas;

VIII - os casos de rescisão;

IX - o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de


rescisão administrativa prevista no art. 77 desta Lei;

X - as condições de importação, a data e a taxa de câmbio para


conversão, quando for o caso;

XI - a vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a


dispensou ou a inexigiu, ao convite e à proposta do licitante
vencedor;

XII - a legislação aplicável à execução do contrato e


especialmente aos casos omissos;

XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a


execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele
assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas
na licitação."

Conforme visto, item correto.

Gabarito: CERTO

(CESPE/PMVV/SEMAD/Curso de Formação/2007 - Cargo:


Especialista em Gestão Pública) Quanto aos contratos
administrativos, julgue os itens seguintes.

61 - (CESPE/PMVV/SEMAD/Curso de Formação/2007 - Cargo:


Especialista em Gestão Pública - Item 31) É conceituado como
contrato administrativo, independentemente da denominação
utilizada, todo e qualquer ajuste celebrado entre órgãos ou
entidades da administração pública e particulares, em que
haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a
estipulação de obrigações recíprocas.

A Lei 8666/93 apresenta, em seu art. 2º, parágrafo único, a seguinte


definição:
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“Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer


ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e
particulares, em que haja um acordo de vontades para a
formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas,
seja qual for a denominação utilizada.”

É importante observar que existem contratos celebrados pela


Administração que são regidos predominantemente por normas de
direito privado, a exemplo daqueles referentes a seguros,
financiamentos, locações em que o Poder Público seja locatário, assim
como também existem contratos em que a Administração atua como
usuária de serviço público. Nesses casos, a aplicabilidade da Lei
8.666/93 fica limitada a dispositivos específicos que não ferem as
regras estabelecidas pela legislação específica.

Conforme visto, o conceito apresentado na assertiva é exatamente


aquele da Lei 8.666/93.

Gabarito: CERTO

62 - (CESPE/PMVV/SEMAD/Curso de Formação/2007 - Cargo:


Especialista em Gestão Pública - Item 32) As cláusulas
essenciais do contrato administrativo incluem o preço e as
condições de pagamento, bem como critérios de reajuste de
preços e atualização monetária. As cláusulas referentes aos
prazos de início de etapas de execução e de conclusão
também podem constar nesse tipo de contrato, mas não são
obrigatórias.

Vimos que são obrigatórias as seguintes cláusulas do contrato


administrativo, entre outras:

“III - o preço e as condições de pagamento, os critérios, data-base e


periodicidade do reajustamento de preços, os critérios de atualização
monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do
efetivo pagamento;

IV - os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de


entrega, de observação e de recebimento definitivo, conforme o
caso;”

Portanto, as cláusulas referentes aos prazos de início de etapas de


execução e de conclusão são obrigatórias, e não facultativas. Item
errado.

Gabarito: ERRADO
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(CESPE/ABIN 2010 - Cargo 12: Oficial Técnico de Inteligência


– Área de Engenharia Civil) A respeito das normas
estabelecidas na Lei n.º 8.666/1993, julgue os itens a seguir.

63 - (CESPE/ABIN 2010 - Cargo 12: Oficial Técnico de


Inteligência – Área de Engenharia Civil – Item 128) Os prazos
para início de execução, conclusão, entrega, observação e
recebimento definitivo de obras de engenharia são cláusulas
necessárias em todos os contratos administrativos.

Repararam como o CESPE gosta desse assunto? Acabamos de ver


que, de acordo com o art. 55 da Lei 8.666/93, são cláusulas
necessárias em todo contrato as que estabeleçam, entre outras:

“IV - os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de


entrega, de observação e de recebimento definitivo, conforme o
caso;”

Alguém pode perguntar: mas essas cláusulas são obrigatórias em


TODOS os contratos? Sim, em todos aqueles regidos pela Lei de
Licitações e Contratos. E você, quando estiver fiscalizando uma obra
no TCU, deverá analisar os contratos vinculados a ela, sendo preciso
observar se as cláusulas obrigatórias fazem parte desses contratos.

Conforme visto, o item está correto.

Gabarito: CERTO

64 - (CESPE/PMVV/SEMAD/Curso de Formação/2007 - Cargo:


Especialista em Gestão Pública - Item 33) Caso a
administração pública realize contratações de obras, serviços
e compras, poderá exigir prestação de garantia, ainda que
inexista previsão para tal no instrumento convocatório.

A Administração PODE exigir prestação de garantia nas


contratações de obras, serviços e compras, desde que exista
previsão para tanto no instrumento convocatório, a qual deverá
ser liberada ou restituída após a execução do contrato
(atualizada monetariamente, se for o caso).

Essa garantia está limitada a 5% do valor do contrato, podendo


ser elevada para 10%, em casos de obras, serviços e
fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade
técnica e riscos financeiros consideráveis.

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Havendo a exigência de garantia, o CONTRATADO PODE


ESCOLHER uma das seguintes modalidades:

I – caução em dinheiro ou títulos da dívida pública;


II – seguro-garantia;
III – fiança bancária.

Portanto, caso a administração pública realize contratações de obras,


serviços e compras, poderá exigir prestação de garantia, desde que
exista previsão para tal no instrumento convocatório. Item errado.

Gabarito: ERRADO

65 - (CESPE/PMVV/SEMAD/Curso de Formação/2007 - Cargo:


Especialista em Gestão Pública - Item 34) A garantia prestada
não será devolvida após executado o objeto do contrato.

Acabamos de ver que a garantia deverá ser liberada ou restituída


após a execução do contrato (atualizada monetariamente, se for o
caso). Item errado.

Gabarito: ERRADO

(CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 4: Arquiteto e Urbanista)


Acerca do caderno de encargos, julgue o item abaixo.

66 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 4: Arquiteto e Urbanista


- Item 97) O caderno de encargos da edificação apresenta o
objeto da incorporação e seus acabamentos de forma sucinta,
com emprego de terminologia adequada à apreciação pelos
futuros adquirentes das construções, em estreita vinculação
com os desenhos de projeto.

Muita gente confunde o Caderno de Encargos com o Memorial


Descritivo.

No Memorial Descritivo, são definidos e descritos os métodos a


serem usados na execução dos serviços, assim como as
características dos materiais a serem empregados para tanto. O
memorial especifica os métodos de construção. De acordo com o
item 4.4.1 da NBR-12721/2000:

“...é feito o memorial descritivo da edificação objeto da incorporação


e dos seus acabamentos de forma sucinta e com emprego de
terminologia adequada a sua apreciação pelos futuros adquirentes de
unidades autônomas, em estreita vinculação com desenhos do

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projeto. O memorial descritivo dos acabamentos é, portanto, um


resumo das especificações técnicas, obedecendo aos limites
impostos pelos quadros que devem ser preenchidos.”

O Caderno de Encargos tem um sentido mais amplo, englobando


a descrição de vários tipos de serviços, independentemente da
obra que será executada, determinando o padrão e as normas de
execução, específicos a um órgão contratante qualquer, para os
serviços da construção civil.

No Caderno de Encargos, encontram-se, inclusive, a especificação


dos materiais básicos a serem aplicados. O mesmo deve seguir
as orientações das normas técnicas de execução de serviços da
ABNT.

O CADERNO DE ENCARGOS pode ser definido como o conjunto de


especificações, critérios, condições e procedimentos estabelecidos
pelo contratante (ou proprietário) para a contratação, execução,
fiscalização e controle de obras ou serviços.

Seguem outras definições importantes acerca da


documentação técnica comumente utilizada em obras
públicas:

CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO: Tradução gráfica de


previsão de desenvolvimento dos serviços e desembolso, em função
do tempo.

CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS: Relação de obrigações


da CONTRATADA para com o CONTRATANTE no que se refere às
“Especificações Técnicas”, às normas da ABNT e órgãos específicos
que legislam sobre o assunto.

DIÁRIO DE OBRAS – Livro em que são registrados, diariamente,


pela CONTRATADA e, a cada vistoria, pela FISCALIZAÇÃO, fatos,
observações e comunicações relevantes ao andamento da obra ou,
quando necessário, do serviço.

DISCRIMINAÇÃO TÉCNICA – Conjunto de materiais, equipamentos


e técnicas de execução a serem empregados na obra ou serviço.

ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS – Normas


destinadas a fixar as características, condições ou requisitos exigíveis
para matérias-primas, produtos semi-acabados, elementos de
construção, materiais ou produtos industriais semi-acabados.

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INSTRUÇÕES TÉCNICAS – Conjunto de indicações para se tratar e


levar a termo um serviço técnico de Engenharia e Arquitetura
definindo e caracterizando o seu objeto, nelas incluindo-se o
CADERNO DE ENCARGOS.

PROJETO – Definição qualitativa e quantitativa dos atributos


técnicos, econômicos e financeiros de uma obra ou serviço, com base
em dados, elementos, informações, estudos, discriminações técnicas,
cálculos, desenhos, normas, projeções e disposições especiais.

PROJETO BÁSICO – Conjunto de elementos que definam a obra ou


serviço ou, ainda, o complexo de obras ou de serviços objeto da
licitação, com a definição técnica e dimensional da solução adotada,
contendo a concepção clara e precisa do sistema proposto, bem como
a indicação de todos os componentes, características e materiais a
serem utilizados, que possibilitem a estimativa de seu custo final e
prazo de execução, bem como sejam suficientes à contratação de que
se trata.

PROJETO EXECUTIVO – Conjunto de desenhos, discriminações


técnicas, Caderno de Encargos e demais elementos que formam a
definição completa da obra ou serviço, suficientes à execução
completa da mesma.

PROJETO “COMO CONSTRUÍDO” (“As Built”) – Definição


qualitativa e quantitativa de todos os serviços executados, resultante
do PROJETO EXECUTIVO, com as alterações e modificações havidas
durante a execução. O TERMO DE RECEBIMENTO DEFINITIVO só
poderá ser lavrado após a entrega do PROJETO “COMO
CONSTRUÍDO” (“As Built”).

Analisando o item, observamos claramente que a Banca misturou os


conceitos. A definição apresentada se refere ao Memorial
Descritivo, e não ao Caderno de Encargos. Item errado.

Gabarito: ERRADO

67 - (CESPE/SERPRO/2004 - Cargo 6: Analista – Recursos


Logísticos - Item 114) O caderno de encargos é o conjunto de
especificações, critérios, condições e procedimentos
estabelecidos pelo proprietário da obra para a contratação,
execução, fiscalização e controle de obras ou serviços.

É exatamente essa a definição que acabamos de ver: CADERNO DE


ENCARGOS é o conjunto de especificações, critérios, condições e

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procedimentos estabelecidos pelo contratante (ou proprietário) para a


contratação, execução, fiscalização e controle de obras ou serviços.
Item correto.

Gabarito: CERTO

68 - (CESPE/TCEES/2004 - Cargo 3: Controlador de Recursos


Públicos – Área: Engenharia Civil – Item 86) O caderno de
encargos de uma construção é o conjunto de especificações,
critérios, condições e procedimentos estabelecidos pelo
construtor para a execução e fiscalização de obras ou
serviços.

O erro é que o CADERNO DE ENCARGOS é o conjunto de


especificações, critérios, condições e procedimentos estabelecidos
pelo contratante (ou proprietário) para a contratação, execução,
fiscalização e controle de obras ou serviços. Não é o construtor que
estabelece tais aspectos. Item errado.

Gabarito: ERRADO

69 - (CESPE/ANA/2006 - Cargo 1: Analista Administrativo /


Área 8: Engenharia Civil – Item 118) O memorial descritivo da
obra é documento necessário para a montagem do orçamento,
pois nele são caracterizados os métodos de execução e o
padrão de acabamento da obra.

De fato o memorial descritivo da obra é documento necessário


para a montagem do orçamento, pois nele são caracterizados os
métodos de execução e o padrão de acabamento da obra.

Para ilustrar tal fato, segue um trecho de um Memorial Descritivo:

“(...)
6 – LOCAÇÃO: A obra será marcada rigorosamente de acordo com os
projetos e plantas aprovadas pelos órgãos municipais.
7 – ESCAVAÇÕES: Devem ser executadas conforme projeto.
8 – FUNDAÇÕES E ESTRUTURA: Serão executadas conforme projeto
estrutural.
9 – PAREDES: Serão executadas em alvenaria de tijolos vazados,
com espessura de 20 cm para paredes externas e entre economias, e
15 cm para as paredes internas, com encunhamento realizado com
tijolo maciço onde necessário.
10 – COBERTURA:
A cobertura será realizada com telhas cerâmicas tipo colonial
(ROMANA), sobre estrutura de madeira assentada sobre a última laje.

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Os vazios de iluminação/ventilação serão cobertos por telhas de


policarbonato. No terraço será executada uma camada de argamassa
de regularização e correção de declividade, para dar o necessário
caimento de água até o ralo, com impermeabilizante SIKA. Sobre
esta camada será aplicado impermeabilizante betuminoso SIKA em
três demãos cruzadas. Na última etapa será executada proteção
mecânica composta por piso cerâmico assentado com argamassa
industrializada, respeitando uma declividade mínima de 1% para
escoamento das águas até o ralo.
11 – REVESTIMENTOS:
11.1 – PAREDES:
As paredes externas serão chapiscadas com argamassa de cimento e
areia regular, com espessura de 7 mm, e receberão reboco
desempenado e feltrado (massa única) de argamassa de cimento e
areia média, com espessura final de 20 mm.
As paredes internas serão chapiscadas com argamassa de cimento e
areia regular, com espessura de 7 mm e receberão emboço
desempenado de argamassa de cimento e areia média, com
espessura final de 20 mm. Nos locais onde não for aplicado
revestimento de azulejos, o acabamento será com reboco feltrado de
argamassa de cimento e areia fina.
As paredes dos banheiros, da cozinha e das áreas de serviço dos
apartamentos serão revestidas até o forro com azulejo INCEPA
25x33. A parede da pia do lavabo do salão de festas será revestida
com azulejo INCEPA 25x33.”

Conforme visto, o item está correto.

Gabarito: CERTO

70 - (CESPE/Banco da Amazônia S.A./2007 Caderno G - Cargo


5: Técnico Científico – Área: Engenharia Civil - Item 108) O
diário de obra é o livro onde são listados e identificados todos
os operários contratados para a execução da obra ou serviço.

O DIÁRIO DE OBRAS é o Livro em que são registrados,


diariamente, pela CONTRATADA e, a cada vistoria, pela
FISCALIZAÇÃO, fatos, observações e comunicações relevantes ao
andamento da obra ou, quando necessário, do serviço.

De acordo com Cláudio Sarian Altounian, o Diário de Obras é o livro


que registra todas as informações diárias relativas ao
empreendimento: equipamentos disponíveis, condições
meteorológicas, número de funcionários por categoria, presença de
subcontratadas, observações quanto a irregularidades constatadas
pela fiscalização, pendências de projetos, etc. Em regra, é composto

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de três vias, cujas folhas são assinadas pelo representante da


Administração e da empresa contratada: a primeira permanece na
obra; a segunda é destacada pelo fiscal e a terceira pela empresa.

Analisando o item, observa-se que a definição apresentada não


corresponde à do diário de obra. No DO, até são registradas
informações acerca do efetivo de pessoal que trabalhou naquele
determinado dia, mas não há uma listagem na qual são identificados
todos os operários contratados para a execução da obra ou serviço.
Item errado.

Gabarito: ERRADO

71 - (CESPE/SERPRO/2004 - Cargo 6: Analista – Recursos


Logísticos - Item 116) O diário de obra deve discriminar o
conjunto de materiais, equipamentos e técnicas de execução a
serem empregados na obra ou serviço.

A DISCRIMINAÇÃO TÉCNICA é o documento que deve discriminar


o conjunto de materiais, equipamentos e técnicas de execução a
serem empregados na obra ou serviço. Item errado.

Gabarito: ERRADO

72 - (CESPE/INSS - Cargo 8: Analista do Seguro Social com


Formação em Engenharia Civil - Item 127) A empresa
contratada para a execução da obra deve elaborar o diário de
obra (DO), cujo teor consiste no registro sistemático, objetivo,
sintético e diário dos eventos ocorridos no âmbito da obra,
bem como de comentários e observações pertinentes.

É exatamente isso, pessoal. Notem que é a EMPRESA


CONTRATADA que deve elaborar o diário de obra (DO).

Cabe à FISCALIZAÇÃO exigir da contratada o Diário de Obra, com


páginas numeradas em 3 (três) vias, 2 (duas) destacáveis, contendo
o registro de fatos normais do andamento dos serviços, como:
entrada e saída de equipamentos, serviços em andamento, efetivo de
pessoal, condições climáticas, visitas ao canteiro de serviço, inclusive
para as atividades de suas subcontratadas.

Conforme visto, o item está correto.

Gabarito: CERTO

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(CESPE/SECONT/ES/2009 - Cargo 5: Auditor do Estado –


Especialidade: Engenharia Civil) O Diário de Obra (DO) é um
documento de informação, controle e orientação, preparado,
de forma contínua e simultânea, à execução de qualquer obra
rodoviária. Em relação ao teor e à forma de elaboração desse
diário, julgue os itens subsequentes.

73 - (CESPE/SECONT/ES/2009 - Cargo 5: Auditor do Estado –


Especialidade: Engenharia Civil - Item 89) O DO é preenchido
nos campos apropriados pela construtora, pela supervisora e
pela fiscalização da contratante, não sendo permitidas
discrepâncias entre os relatos e as anotações.

Primeiramente, observem a informação trazida no comando da


questão:

“O Diário de Obra (DO) é um documento de informação, controle e


orientação, preparado, de forma contínua e simultânea, à execução
de qualquer obra rodoviária.”

Aí está mais uma definição aceita pelo CESPE a respeito do DO. Um


dia pode aparecer em alguma prova! Lembrem-se da importância de
ler o comando da questão. Já comentamos sobre essa prática

Vimos anteriormente que o Diário de Obras é o livro que registra


todas as informações diárias relativas ao empreendimento:
equipamentos disponíveis, condições meteorológicas, número de
funcionários por categoria, presença de subcontratadas,
observações quanto a irregularidades constatadas pela
fiscalização, pendências de projetos, etc. Em regra, é composto de
três vias, cujas folhas são assinadas pelo representante da
Administração e da empresa contratada: a primeira permanece
na obra; a segunda é destacada pelo fiscal e a terceira pela empresa.

Analisando o item, eu não marcaria errado nele por conta da


informação de que o DO é preenchido nos campos apropriados pela
construtora, pela supervisora e pela fiscalização da contratante.
Afinal, em casos de grandes obras rodoviárias, é bastante comum
que haja uma empresa contratada para realizar o serviço de
supervisão da obra, sendo normal que, nesses casos, a supervisora
também preencha o DO e o assine.

Porém, está errado afirmar que não são permitidas discrepâncias


entre os relatos e as anotações feitas pela construtora, pela
supervisora e pela fiscalização da contratante. É perfeitamente
possível que haja discrepâncias entre os relatos lançados pela

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construtora e pela fiscalização, haja vista que existe um conflito de


interesses potencial entre elas. Item errado.

Gabarito: ERRADO

74 - (CESPE/SECONT/ES/2009 - Cargo 5: Auditor do Estado –


Especialidade: Engenharia Civil - Item 90) O DO não se
superpõe à medição da obra, sendo dispensável, nele, o
lançamento ou registro de dados técnicos, de quantitativos e
respectivas memórias de cálculo.

A MEDIÇÃO é a apuração dos quantitativos e valores realizados das


obras ou serviços. As memórias de cálculo das medições são
registradas nos relatórios e nos boletins de medição, e não no DO.

Desse modo, o DO não se superpõe à medição da obra, sendo


dispensável, nele, o lançamento ou registro de dados técnicos, de
quantitativos e respectivas memórias de cálculo.

O DO é um documento de informação, controle e orientação,


relacionado à execução diária da obra. Ele pode ser usado como
ferramenta complementar às medições, principalmente para
dirimir algumas dúvidas. Por exemplo, a partir das informações
relativas aos equipamentos disponíveis na obra, das condições
meteorológicas e do número de funcionários que trabalharam em um
determinado período, é possível checar se a medição está coerente
com a realidade. Mas o DO não se superpõe à medição da obra.
Item correto.

Gabarito: CERTO

75 - (CESPE/SECONT/ES/2009 - Cargo 5: Auditor do Estado –


Especialidade: Engenharia Civil - Item 91) Os acidentes
ocorridos no decurso dos trabalhos, suas causas,
consequências e métodos usados para corrigi-los devem,
necessariamente, ser registrados no DO.

Muita gente poderia pensar que o item estivesse errado por causa do
uso do termo “necessariamente”. Mas, a meu ver, não há qualquer
problema na sua utilização no caso dessa assertiva, afinal de contas,
as informações a respeito de acidentes ocorridos no decurso dos
trabalhos, suas causas, consequências e métodos usados para
corrigi-los devem mesmo ser registradas no DO. Item correto.

Gabarito: CERTO

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76 - (CESPE/TCEES/2004 - Cargo 3: Controlador de Recursos


Públicos – Área: Engenharia Civil – Item 85) O diário de obra é
o livro onde são registrados, diariamente, pelo construtor e, a
cada vistoria, pela fiscalização, fatos, observações e
comunicações relevantes ao andamento da obra ou, quando
necessário, do serviço.

É exatamente essa a definição apresentada anteriormente: o


DIÁRIO DE OBRAS é o Livro em que são registrados, diariamente,
pela CONTRATADA e, a cada vistoria, pela FISCALIZAÇÃO, fatos,
observações e comunicações relevantes ao andamento da obra ou,
quando necessário, do serviço. Item correto.

Gabarito: CERTO

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ORIENTAÇÕES PARA A QUESTÃO DISCURSIVA


Pessoal, vamos às orientações gerais para a elaboração da nossa
primeira questão discursiva. Primeiramente, é fundamental que vocês
tentem reproduzir o mais fielmente possível o ambiente real do dia
do concurso, marcando o tempo, comprometendo-se em não
efetuar consulta ao material.

Sugiro que vocês façam a questão numa folha de prova da CESPE,


contando as linhas no papel. Tentei reproduzir as linhas nas páginas a
seguir, mas não sei se ficou muito bom. Se não gostarem, sugiro que
entrem no site do Cespe e imprimam a questão da própria prova.

No papel, o texto deve ter no máximo 50 linhas. Acho


interessante que vocês escrevam ao menos 35 linhas, mas isso
não é uma obrigação. Sugiro também que o texto seja redigido em
no máximo 1 hora, que é o tempo que temos mais ou menos na
prova para escrever uma questão de 50 linhas. Uma vez que seu
texto esteja redigido à mão, digite o seu conteúdo para a mídia
eletrônica (arquivo .doc), que será comentada por mim.

É importante aqui que você seja o mais honesto possível na


execução do exercício, para o seu próprio benefício.

A análise de sua discursiva será realizada da seguinte maneira: será


feita uma avaliação do texto, sendo atribuída uma nota relativa à
forma e ao conteúdo, entretanto não serão descontados pontos por
erros de português. Será apresentada, individualmente, a nota da
redação e os meus comentários gerais sobre eventuais falhas na
estrutura textual, sendo feitas sugestões para que você possa e
melhorar o seu texto no desenvolvimento do conteúdo e na forma.
Apesar de não ser o principal objetivo da correção, eventuais erros de
português serão comentados.

Atenção: as redações deverão ser enviadas em formato “.doc”


(Word 2003), por meio de ferramenta específica a ser
disponibilizada na página do nosso curso no site do ponto. O aluno
deve estar logado para ter acesso ao recurso de envio da redação.

NÃO serão admitidas redações em formatos PDF, BrOffice,


escaneadas etc. Ademais, experiências anteriores mostraram que
houve diversos problemas com correção de arquivos do tipo
“.docx” (Word 2007).

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QUESTÃO DISCURSIVA (50 linhas)


(CESPE/TCU/2007/ACE – Obras Públicas)
A fiscalização de obras de edificações públicas contempla diversas etapas,
sendo as medições e o recebimento da obra marcos importantes para a
garantia da boa aplicação dos recursos públicos. Para orientação dos
integrantes da comissão de acompanhamento da obra, torna-se necessária a
apresentação de um texto básico que contemple os principais pontos da
medição e do recebimento de uma obra.

Acerca da orientação acima referida, redija um texto que aborde,


necessariamente, os seguintes aspectos:

< relação entre medição e pagamento de serviços;


< bases para a medição e sua relação com o projeto;
< recebimento provisório e definitivo;
< aspectos importantes após o recebimento de uma obra.

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Aqui encerramos nossa Aula 5 do curso.

Espero que tenham gostado. Apesar de a aula ter sido extensa, e até
certo ponto repetitiva, acredito que essa repetição dos conceitos
principais seja importante. Só assim que fixamos o conteúdo.

Até a próxima aula pessoal.

Bons estudos!

Abraços,

Marcel Guimarães

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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NA AULA 5

(CESPE/TCU/2007 – ACE – Obras públicas) Aspectos importantes da


fiscalização de uma obra pública em que o pagamento é feito por
serviços executados são a medição dos quantitativos e o atestado da
qualidade desses serviços. Acerca desse assunto, julgue os itens
subseqüentes.

1 - (CESPE/TCU/2007 – ACE – Obras públicas – Item 144) É


recomendável que toda medição seja acompanhada do memorial de
cálculo detalhado, indicando o local onde os serviços estão sendo
aferidos.

2 - (CESPE/TCU/2007 – ACE – Obras públicas – Item 145) Se a


fiscalização comprova que o serviço foi executado em conformidade
com os padrões de qualidade do respectivo edital, mas o quantitativo
executado difere do previsto, o pagamento deve ser liberado de
imediato, proporcionalmente ao quantitativo executado.

3 - (CESPE/TCU/2007 – ACE – Obras públicas – Item 146) No caso de


a executora comprovar a necessidade de recursos para pagamentos
de encargos sociais, o pagamento dos serviços pode ser liberado com
base em medições provisórias, as quais deverão ser atestadas
posteriormente.

4 - (CESPE/SERPRO/2004 - Cargo 6: Analista – Recursos Logísticos –


Item 117) A medição é a apuração dos quantitativos e valores
realizados das obras ou serviços.

(ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP/2006 –


Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 42) Com relação às medições e
aos pagamentos de serviços executados em obras, constitui
irregularidade:

5 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão –


MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 42 – Alternativa A) o
pagamento de serviços efetivamente executados.

6 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão –


MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 42 – Alternativa B) a
divergência entre os valores medidos pela empresa e os valores
pagos pela fiscalização.

7 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão –


MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 42 – Alternativa C) o

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pagamento de serviços em conformidade ao estipulado no edital de


licitação e contrato.

8 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão –


MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 42 – Alternativa D)
inconsistências e incoerências entre o relatório da empresa e o
relatório da fiscalização.

9 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão –


MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 42 – Alternativa E)
pagamentos relativos a contrato de supervisão, apesar da obra estar
paralisada.

(CESPE/CETURB/2009 – Cargo 8: Analista em Transportes Ocupação:


Analista em Engenharia de Construção e Manutenção) Acerca de
acompanhamento da aplicação de recursos, medições e emissão de
faturas de obras públicas, julgue os próximos itens.

10 - (CESPE/CETURB/2009 – Cargo 8: Analista em Transportes


Ocupação: Analista em Engenharia de Construção e Manutenção –
Item 109) Para o registro dos quantitativos dos serviços executados,
utilizam-se relatórios ou planilhas de medição.

11 - (CESPE/CETRUB/2009 – Cargo 8: Analista em Transportes


Ocupação: Analista em Engenharia de Construção e Manutenção –
Item 110) Conforme previsto em lei, deve ser pago um serviço
executado em obra pública, mesmo em situações em que o critério
de medição seja diferente do previsto na planilha orçamentária ou no
contrato.

(CESPE/ANA/2006 - Cargo 1: Analista Administrativo / Área 8:


Engenharia Civil) A medição de obras e serviços públicos executados
e o pagamento relativo a esses serviços e obras devem ser realizados
de forma a atender as disposições legais vigentes. A respeito desse
assunto, julgue os próximos itens.

12 - (CESPE/ANA/2006 - Cargo 1: Analista Administrativo / Área 8:


Engenharia Civil – Item 100) Para efeito de medição e pagamento,
somente podem ser considerados os serviços e as obras efetivamente
executados pela empresa contratada.

(CESPE/STM 2010 - CARGO 4: ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA: APOIO


ESPECIALIZADO – ESPECIALIDADE: ENGENHARIA CIVIL) Com
relação à fiscalização de obras, que é realizada com o objetivo de se
verificar o cumprimento das disposições contratuais, técnicas e
administrativas, em todos os seus aspectos, julgue os próximos itens.

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13 - (CESPE/STM 2010 - CARGO 4: ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA:


APOIO ESPECIALIZADO – ESPECIALIDADE: ENGENHARIA CIVIL -
Item 90) Somente serão considerados, para efeito de medição e
pagamento, os serviços e obras efetivamente executados pela
contratada e aprovados pela fiscalização; porém, a medição dos
serviços executados baseia-se em relatórios periódicos elaborados
pela própria contratada.

(CESPE/HEMOBRAS/2008 - Emprego 14: Especialista em Produção de


Hemoderivados e Biotecnologia – Engenheiro Elétrico/Eletrotécnico)
Durante procedimento de fiscalização de serviços de engenharia de
uma obra pública, os profissionais encarregados dessa função
constataram algumas irregularidades no que diz respeito às medições
dos serviços e pagamentos executados. Com relação a esse assunto,
julgue os itens a seguir quanto à irregularidade das ações.

14 - (CESPE/HEMOBRAS/2008 - Emprego 14: Especialista em


Produção de Hemoderivados e Biotecnologia – Engenheiro
Elétrico/Eletrotécnico – Item 118) Medições e pagamentos
executados com critérios diferentes dos que foram estipulados no
edital de licitação e contrato.

15 - (CESPE/HEMOBRAS/2008 - Emprego 14: Especialista em


Produção de Hemoderivados e Biotecnologia – Engenheiro
Elétrico/Eletrotécnico – Item 119) Falta de pagamento de serviços
pendentes por falta de material no mercado ou que não chegaram
dentro do prazo previsto.

16 - (CESPE/TCU/2007 – ACE – Obras públicas – Item 147) Os


reajustamentos têm como principal objetivo a atualização dos preços
contratuais em função da inflação registrada no setor e somente
serão permitidos se definidos nas regras do edital, sem qualquer
exceção.

17 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras


Públicas – Questão 45- Um determinado serviço foi contratado pelo
valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), com data-base
novembro de 2006. Baseado na minuta de contrato, cláusula sétima
– reajustamento de preços, qual será o valor do reajuste?

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a) R$ 216.000,00.
b) R$ 212.000,00.
c) R$ 215.400,00.
d) R$ 218.000,00.
e) R$ 206.000,00.

18 - (CESPE/DPF/NACIONAL/Cargo 8: Perito Criminal Federal / Área 7


– Item 68) O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) é um
índice trimestral que contabiliza os custos e índices da construção
civil, a partir do levantamento de preços de materiais e salários pagos
na construção civil.

19 - (CESPE/STJ/2004 - Cargo 1: Analista Judiciário / Área:


Administrativa – Item 95) Nos contratos administrativos, o reajuste
ocorre nos casos de existência de situações novas que coloquem em
xeque o equilíbrio econômico-financeiro do ajuste, enquanto a
recomposição de preço significa a alteração do valor a ser pago em
função da variabilidade do valor determinante da composição do
preço.

(CESPE/SERPRO/2008 - Cargo 11: Analista – Especialização: Gestão


Logística) Em matéria contratual, um dos aspectos mais
controvertidos — sobretudo em relação aos contratos de execução
continuada — diz respeito à necessidade de definição dos
mecanismos necessários à manutenção do equilíbrio econômico-
financeiro do acordo.

Lucas Rocha Furtado. Curso de direito administrativo. Belo Horizonte:


Forum, 2007.

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Acerca do reequilíbrio econômico dos contratos administrativos,


julgue os próximos itens.

20 - (CESPE/SERPRO/2008 - Cargo 11: Analista – Especialização:


Gestão Logística - Item 71) Na repactuação contratual, busca-se
recompor as perdas inflacionárias que atingiram o contrato, mediante
a aplicação de um índice específico de correção monetária
previamente fixado em cláusula contratual.

21 - (CESPE/SERPRO/2008 - Cargo 11: Analista – Especialização:


Gestão Logística - Item 72) Em caso de repactuação contratual o
interregno mínimo para ocorrer a revisão contratual, é de 24 meses e
deve ser contado conforme dispuserem o contrato e o edital da
licitação, podendo ser contado da data da apresentação das
propostas ou da data da assinatura do contrato.

22 - (CESPE/SERPRO/2008 - Cargo 11: Analista – Especialização:


Gestão Logística - Item 73) A repactuação contratual é uma
modalidade especial de reajustamento de contrato, aplicável apenas
aos contratos de serviços contínuos.

23 - (CESPE/INSS - Cargo 8: Analista do Seguro Social com


Formação em Engenharia Civil – Item 126) Para pagamento dos
serviços executados, a empresa contratada deve encaminhar nota
fiscal, acompanhada de boletim de medição, à unidade competente
para a liberação dos respectivos valores.

(CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área: Civil) A


fiscalização da execução de obras e serviços públicos contempla,
entre outras atividades, a medição dos serviços executados e a
emissão das faturas correspondentes. Com relação a essas
atividades, julgue os itens a seguir.

24 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área: Civil –


Item 59) Se a fiscalização autorizar, será permitido adiantar serviços,
assim como a sua medição e a emissão da fatura correspondente.

25 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área: Civil –


Item 60) Quando, por condições climáticas adversas, não se
consegue a conclusão de serviços, ainda assim não se deve autorizar
a emissão da fatura dos serviços inacabados.

26 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área: Civil –


Item 61) A emissão de fatura de material posto-obra e o
correspondente pagamento será permitido somente com a

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comprovação prévia, por parte da fiscalização, de que ele atende às


especificações estabelecidas no projeto.

(CESPE/MPE/AM/2007 - Cargo 5: Agente Técnico – Função:


Engenheiro Civil) Dois aspectos de vital importância na construção de
qualquer obra pública são a medição dos serviços executados e a
emissão das faturas. Julgue os seguintes itens, referentes a esses
dois tópicos.

27 - (CESPE/MPE/AM/2007 - Cargo 5: Agente Técnico – Função:


Engenheiro Civil – Item 98) Com a autorização da fiscalização, é
permitido adiantar serviços, assim como a sua medição e a emissão
da fatura correspondente.

28 - (CESPE/MPE/AM/2007 - Cargo 5: Agente Técnico – Função:


Engenheiro Civil 99) Quando condições climáticas adversas impedem
a conclusão de serviços, mas fica comprovada a compra do material e
a contratação da mão-de-obra necessárias a sua execução, é
autorizada a emissão da fatura dos serviços a executar.

29 - (CESPE/MPE/AM/2007 - Cargo 5: Agente Técnico – Função:


Engenheiro Civil 100) Para que seja emitida fatura de material posto-
obra e efetuado o correspondente pagamento, é imprescindível
comprovação prévia, por parte da fiscalização, de que esse material
atende às especificações estabelecidas no projeto.

30 - (CESPE/ANA/2006 - Cargo 1: Analista Administrativo / Área 8:


Engenharia Civil – Item 101) O recebimento provisório deve ser
efetuado somente após a conclusão dos serviços, a solicitação oficial
da empresa contratada e a realização de vistoria pela fiscalização
e(ou) pela comissão de recebimento de obras e serviços.

31 - (CESPE/TCEES/2004 - Cargo 3: Controlador de Recursos


Públicos – Área: Engenharia Civil – Item 83) Para efeito de contagem
do prazo global para a realização de todas as obras ou serviços, as
datas de início dos serviços e de lavratura do recebimento provisório
são consideradas como datas de início e de conclusão dos trabalhos.

32 - (CESPE/ANA/2006 - Cargo 1: Analista Administrativo / Área 8:


Engenharia Civil – Item 102) O recebimento definitivo relativo a
serviços e obras executados somente deve ser efetivado pelo
contratante após a apresentação, pela empresa contratada, da
certidão negativa de débito junto ao INSS, do certificado de
recolhimento de FGTS e de comprovação de pagamento das demais
taxas, impostos e encargos incidentes sobre o objeto do contrato.

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(ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP/2006 –


Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 39) Para o recebimento definitivo
da obra pela contratante a empresa contratada deverá apresentar,
entre outros, os seguintes documentos:

33 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão –


MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 39 – Alternativa A)
habite-se, ordem de serviço e certidão de quitação com o INSS.

34 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão –


MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 39 – Alternativa B)
relatório de recomendações e de instruções de uso e termos de
garantia dos principais componentes da construção e especificações
de materiais e serviços.

35 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão –


MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 39 – Alternativa C)
cronograma físico-financeiro, cópia autenticada dos projetos “as built”
e certidão de quitação do INSS.

36 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão –


MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 39 – Alternativa D)
certidão negativa de ações pendentes sobre o imóvel junto ao
Tribunal de Justiça, habite-se e cópia autenticada dos projetos “as
built ”.

37 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão –


MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 39 – Alternativa E)
diário da obra, caderno de encargos e relatório de recomendações e
de instruções de uso.

(CESPE/SERPRO/2004 - Cargo 6: Analista – Recursos Logísticos) O


recebimento das obras é etapa importante nos trabalhos de
fiscalização. Para tanto, alguns procedimentos são fundamentais para
o desfecho da atividade de fiscalização. Em relação a esse tema,
julgue os itens que se seguem.

38 - (CESPE/SERPRO/2004 - Cargo 6: Analista – Recursos Logísticos


– Item 96) A figura do recebimento provisório só é cabível para obras
emergenciais.

39 - (CESPE/SERPRO/2004 - Cargo 6: Analista – Recursos Logísticos


– Item 97) O recebimento definitivo depende de cópia autenticada do
projeto “como construído”.

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40 - (CESPE/TCEES/2004 - Cargo 3: Controlador de Recursos


Públicos – Área: Engenharia Civil – Item 84) O construtor da obra
assume integral responsabilidade pela boa execução e eficiência dos
serviços efetuados, com obediência às normas e especificações
pertinentes, sendo de cinco anos o prazo de garantia de tais serviços.

41 -(CESPE/STM 2010 - CARGO 4: ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA:


APOIO ESPECIALIZADO – ESPECIALIDADE: ENGENHARIA CIVIL –
Item 91) A fiscalização da obra, ao prestar auxílio para interpretação
do projeto executivo, exime a contratada da responsabilidade pela
execução dos serviços.

(CESPE/SEPLAG/SEAPA/DF/2009 - Cargo 5: Analista de


Desenvolvimento e Fiscalização Agropecuária – Especialidade:
Engenheiro Civil) Na construção civil, a fiscalização deve ser exercida
pelo contratante e seus prepostos, objetivando a verificação do
cumprimento das disposições contratuais, técnicas e administrativas,
em todos os seus aspectos. Em relação à fiscalização de obras
públicas, julgue os próximos itens.

42 - (CESPE/SEPLAG/SEAPA/DF/2009 - Cargo 5: Analista de


Desenvolvimento e Fiscalização Agropecuária – Especialidade:
Engenheiro Civil 82) A fiscalização deverá exigir da contratada
relatórios semanais de execução dos serviços e obras, contendo o
registro de fatos normais do andamento dos serviços.

43 - (CESPE/SEPLAG/SEAPA/DF/2009 - Cargo 5: Analista de


Desenvolvimento e Fiscalização Agropecuária – Especialidade:
Engenheiro Civil 83) Nas reuniões realizadas no local dos serviços e
obras, a fiscalização deve exigir da contratada a elaboração de atas
de reunião, para posterior aprovação.

(ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP/2006 –


Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 41) Com relação à celebração e
administração de contratos, considera-se irregularidade:

44 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão –


MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 41 – Alternativa A) a
ausência de aditivos contratuais contemplando eventuais alterações
de projeto.

45 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão –


MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 41 – Alternativa B)
acréscimos de serviços, cujos preços unitários são contemplados na
planilha original, porém dentro dos valores praticados no mercado.

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46 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão –


MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 41 – Alternativa C) a
subcontratação admitida no edital e no contrato.

47 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão –


MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 41 – Alternativa D) a
ausência de aditivo contratual, no caso de meros reajustes
decorrentes de correção monetária prevista no contrato.

48 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão –


MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 41 – Alternativa E) a
vinculação do contrato ao edital de licitação ou ao termo que a
dispensou ou a inexigiu.

(ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas


- Questão 44) O contrato administrativo é todo e qualquer ajuste
entre órgãos ou entidades da administração pública e particulares,
em que haja um acordo de vontades, no qual são estabelecidos
vínculos e estipuladas obrigações recíprocas. Com relação à
celebração e à administração de contratos, assinale a opção que
constitui exemplo de irregularidade.

49 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras


Públicas - Questão 44 - Alternativa A) Aditivos contratuais
contemplando eventuais alterações de projeto ou cronograma físico-
financeiro.

50 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras


Públicas - Questão 44 - Alternativa B) Vinculação do contrato ao
edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu e à
proposta do licitante vencedor, conforme disposto no § 1° do art. 54
da Lei n. 8.666/93.

51 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras


Públicas - Questão 44 - Alternativa C) Supressões, nas obras ou
serviços, superiores a 25% do valor inicial atualizado do contrato, nas
mesmas condições contratuais, resultantes de acordo entre as partes.

52 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras


Públicas - Questão 44 - Alternativa D) Alteração, unilateralmente pela
Administração, respeitando os ditames legais e com as devidas
justificativas, quando houver modificações do projeto ou das
especificações para melhor adequação técnica dos seus objetivos,
sem a necessidade de aditivo contratual.

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53 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras


Públicas - Questão 44 - Alternativa E) Correção monetária prevista no
contrato, com registro do fato nos autos do processo de licitação.

(CESPE/ABIN 2010 - Cargo 12: Oficial Técnico de Inteligência – Área


de Engenharia Civil) Em relação aos contratos administrativos
previstos na Lei n.º 8.666/1993, julgue os seguintes itens.

54 - (CESPE/ABIN 2010 - Cargo 12: Oficial Técnico de Inteligência –


Área de Engenharia Civil – Item 127) Os contratos regidos pela
referida lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas,
unilateralmente pela administração, quando necessária a modificação
do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição
quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos pela lei em
questão.

(CESPE/TCU/2005 - ACE - Obras Públicas) Supondo que a União


publicou edital de concorrência pública para a construção de uma
biblioteca em Brasília – DF, julgue os itens subseqüentes.

55 - (CESPE/TCU/2005 - ACE - Obras Públicas - Item 95) É ilícita


cláusula que determina que o projeto executivo seja desenvolvido
concomitantemente à execução das obras, porque a existência dele é
requisito necessário para a validade do edital de licitação.

56 - (CESPE/TCU/2005 - ACE - Obras Públicas - Item 96) É ilícita


cláusula que determina, na fase de habilitação, que somente sejam
admitidos documentos apresentados em original.

57 - (CESPE/TCU/2005 - ACE - Obras Públicas - Item 97) É ilícita


cláusula que estabelece que podem concorrer na referida licitação
somente empresas com sede e administração no Distrito Federal.

(CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área: Civil)


Considerando o processo licitatório para obras de engenharia civil,
julgue os itens seguintes.

58 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área: Civil -


Item 87) O contrato de reforma de um edifício pode ser alterado
unilateralmente pela administração, com acréscimo de 50% do valor
inicial do contrato.

59 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área: Civil -


Item 88) O regime de empreitada integral, utilizado no caso de
execução indireta de obras de engenharia, enquadra-se quando se
contrata a execução da obra ou serviço por preço certo e total.

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60 - (CESPE/TRE/RS/2003 - Cargo: Analista Judiciário / Área


Judiciária - Item 82) O contrato administrativo deve conter preço e
condições de pagamento, critério, data-base e periodicidade do
reajuste de preços, além de critérios de atualização monetária entre a
data do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento.

(CESPE/PMVV/SEMAD/Curso de Formação/2007 - Cargo: Especialista


em Gestão Pública) Quanto aos contratos administrativos, julgue os
itens seguintes.

61 - (CESPE/PMVV/SEMAD/Curso de Formação/2007 - Cargo:


Especialista em Gestão Pública - Item 31) É conceituado como
contrato administrativo, independentemente da denominação
utilizada, todo e qualquer ajuste celebrado entre órgãos ou entidades
da administração pública e particulares, em que haja um acordo de
vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações
recíprocas.

62 - (CESPE/PMVV/SEMAD/Curso de Formação/2007 - Cargo:


Especialista em Gestão Pública - Item 32) As cláusulas essenciais do
contrato administrativo incluem o preço e as condições de
pagamento, bem como critérios de reajuste de preços e atualização
monetária. As cláusulas referentes aos prazos de início de etapas de
execução e de conclusão também podem constar nesse tipo de
contrato, mas não são obrigatórias.

(CESPE/ABIN 2010 - Cargo 12: Oficial Técnico de Inteligência – Área


de Engenharia Civil) A respeito das normas estabelecidas na Lei n.º
8.666/1993, julgue os itens a seguir.

63 - (CESPE/ABIN 2010 - Cargo 12: Oficial Técnico de Inteligência –


Área de Engenharia Civil – Item 128) Os prazos para início de
execução, conclusão, entrega, observação e recebimento definitivo de
obras de engenharia são cláusulas necessárias em todos os contratos
administrativos.

64 - (CESPE/PMVV/SEMAD/Curso de Formação/2007 - Cargo:


Especialista em Gestão Pública - Item 33) Caso a administração
pública realize contratações de obras, serviços e compras, poderá
exigir prestação de garantia, ainda que inexista previsão para tal no
instrumento convocatório.

65 - (CESPE/PMVV/SEMAD/Curso de Formação/2007 - Cargo:


Especialista em Gestão Pública - Item 34) A garantia prestada não
será devolvida após executado o objeto do contrato.

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(CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 4: Arquiteto e Urbanista) Acerca do


caderno de encargos, julgue o item abaixo.

66 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 4: Arquiteto e Urbanista - Item


97) O caderno de encargos da edificação apresenta o objeto da
incorporação e seus acabamentos de forma sucinta, com emprego de
terminologia adequada à apreciação pelos futuros adquirentes das
construções, em estreita vinculação com os desenhos de projeto.

67 - (CESPE/SERPRO/2004 - Cargo 6: Analista – Recursos Logísticos


- Item 114) O caderno de encargos é o conjunto de especificações,
critérios, condições e procedimentos estabelecidos pelo proprietário
da obra para a contratação, execução, fiscalização e controle de
obras ou serviços.

68 - (CESPE/TCEES/2004 - Cargo 3: Controlador de Recursos


Públicos – Área: Engenharia Civil – Item 86) O caderno de encargos
de uma construção é o conjunto de especificações, critérios,
condições e procedimentos estabelecidos pelo construtor para a
execução e fiscalização de obras ou serviços.

69 - (CESPE/ANA/2006 - Cargo 1: Analista Administrativo / Área 8:


Engenharia Civil – Item 118) O memorial descritivo da obra é
documento necessário para a montagem do orçamento, pois nele são
caracterizados os métodos de execução e o padrão de acabamento da
obra.

70 - (CESPE/Banco da Amazônia S.A./2007 Caderno G - Cargo 5:


Técnico Científico – Área: Engenharia Civil - Item 108) O diário de
obra é o livro onde são listados e identificados todos os operários
contratados para a execução da obra ou serviço.

71 - (CESPE/SERPRO/2004 - Cargo 6: Analista – Recursos Logísticos


- Item 116) O diário de obra deve discriminar o conjunto de
materiais, equipamentos e técnicas de execução a serem empregados
na obra ou serviço.

72 - (CESPE/INSS - Cargo 8: Analista do Seguro Social com


Formação em Engenharia Civil - Item 127) A empresa contratada
para a execução da obra deve elaborar o diário de obra (DO), cujo
teor consiste no registro sistemático, objetivo, sintético e diário dos
eventos ocorridos no âmbito da obra, bem como de comentários e
observações pertinentes.

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(CESPE/SECONT/ES/2009 - Cargo 5: Auditor do Estado –


Especialidade: Engenharia Civil) O Diário de Obra (DO) é um
documento de informação, controle e orientação, preparado, de
forma contínua e simultânea, à execução de qualquer obra rodoviária.
Em relação ao teor e à forma de elaboração desse diário, julgue os
itens subsequentes.

73 - (CESPE/SECONT/ES/2009 - Cargo 5: Auditor do Estado –


Especialidade: Engenharia Civil - Item 89) O DO é preenchido nos
campos apropriados pela construtora, pela supervisora e pela
fiscalização da contratante, não sendo permitidas discrepâncias entre
os relatos e as anotações.

74 - (CESPE/SECONT/ES/2009 - Cargo 5: Auditor do Estado –


Especialidade: Engenharia Civil - Item 90) O DO não se superpõe à
medição da obra, sendo dispensável, nele, o lançamento ou registro
de dados técnicos, de quantitativos e respectivas memórias de
cálculo.

75 - (CESPE/SECONT/ES/2009 - Cargo 5: Auditor do Estado –


Especialidade: Engenharia Civil - Item 91) Os acidentes ocorridos no
decurso dos trabalhos, suas causas, consequências e métodos usados
para corrigi-los devem, necessariamente, ser registrados no DO.

76 - (CESPE/TCEES/2004 - Cargo 3: Controlador de Recursos


Públicos – Área: Engenharia Civil – Item 85) O diário de obra é o livro
onde são registrados, diariamente, pelo construtor e, a cada vistoria,
pela fiscalização, fatos, observações e comunicações relevantes ao
andamento da obra ou, quando necessário, do serviço.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ALTOUNIAN, Cláudio Sarian. Obras públicas: licitação,
contratação, fiscalização e utilização. 2 ed. rev. e ampl. Belo
Horizonte: Fórum, 2009.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5675:1980


- Recebimento de serviços e obras de engenharia e arquitetura
- Procedimento. Rio de Janeiro, 1980.

BRASIL. Secretaria de Estado da Administração e Patrimônio.


Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação. Manual de
Obras Públicas-Edificações – Construções - Práticas da SEAP.
Disponível em: <http://www.comprasnet.gov.br>. Acesso em: 4 mar
2011.

ESAF. Apostila da disciplina do curso de Direito – Licitações e


Contratos. Curso de Formação – Analista de Finanças e Controle da
CGU. 2008.

GONZÁLEZ, Marco Aurélio Stumpf. Noções de Orçamento e


Planejamento de Obras. UNISINOS - Universidade do Vale do Rio
dos Sinos. São Leopoldo: 2010. Disponível em
<http://www.exatec.unisinos.br/~gonzalez/opo/OPO-ntaula.pdf>.
Acesso em: 4 mar 2011.

Nilson José da. Apostilamento em substituição à


celebração de termo aditivo. Disponível em:
<http://www.auditoria.mt.gov.br/arquivos/A_a561202c49ad9d26f94
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UFBA. Prazo De Garantia À Luz Do Código Civil/2002


E Do Código De Defesa Do Consumidor. Apresentação disponível
em
<http://www.gerenciamento.ufba.br/MBA%20Disciplinas%20Arquivo
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A9lia%20-%20Prazo%20de%20Garantia.ppt>. Acesso em: 4 mar
2011.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA. Caderno de Encargos da


REFORMA GERAL DA COBERTURA DA TVE DA UFRR. Disponível
em
<http://www.ufrr.br/component/option,com_docman/Itemid,0/task,d
oc_view/gid,654/>. Acesso em: 4 mar 2011.

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