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REDAÇÃO

JANAINA
ARRUDA
1.  REDAÇÃO��������������������������������������������������������������������������������������������������������3
1.1 O que evitar em uma dissertação�������������������������������������������������������������������������������������������������������������3
1.2 Algumas Dicas���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3
1.3 PROPOSTA DE REDAÇÃO 1������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3
1.4 PROPOSTA DE REDAÇÃO 2��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 4

Redação
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1.  REDAÇÃO 1.3 PROPOSTA DE REDAÇÃO 1
Dados do Levantamento Nacional de Informações Peni-
1.1 O que evitar em uma dissertação tenciárias (Infopen), produzido pelo Departamento Penitenciário
01. Uso da primeira pessoa do singular (EU); Nacional (Depen), revelam que o número de presos no Brasil au-
mentou 168% de 2000 a 2014. O grande número de detentos – em
02. Linguagem coloquial, gírias ou qualquer construção que não
dezembro de 2014, eram 622 mil – não foi suportado pelas prisões
corresponda à norma culta da língua portuguesa; brasileiras, que, apesar de ter recebido mais vagas (triplicou no
03. Rasuras ou rabiscos que comprometam a apresentação do período 2000-2014, segundo a Rede Justiça Criminal), passou a
texto; operar em permanente superlotação. Hoje, o país teria capacidade
de encarcerar apenas 371 mil pessoas – ou seja, há um déficit de
04. Ideias que representem senso comum, pouco aprofundadas
250 mil vagas. O Brasil também está no sentido contrário de paí-
ou sem conexão com o texto;
ses como os Estados Unidos, em que o encarceramento tem caído.
05. Uso de palavras rebuscadas, arcaicas ou que comprometam Essa deterioração do sistema prisional, segundo o Depen, o
a compreensão do texto; Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e entidades da sociedade civil,
06. Períodos muito longos ou sequência de ideias muito curtas, tem relação com diversos fatores, que não se resumem apenas ao
o bom senso é fundamental; aumento da criminalidade. Várias ações do Estado brasileiro nos
últimos anos explicariam em grande parte os problemas que es-
07. Parágrafos desalinhados, distancia diferente do início do pa-
tamos vivenciando hoje. Uma observação importante: estes não
rágrafo com a margem; são os únicos fatores que levaram à crise atual; por si só, eles não
08. Separação silábica inadequada, o que representa erro gra- explicam totalmente o problema.
matical; Fonte: http://www.politize.com.br/crise-do-sistema-prisional-brasileiro-causas/

09. Acentuação ausente, pois a falta de um acento pode ser con- Desenvolva um texto dissertativo sobre o tema:
siderada erro; O Sistema Carcerário Brasileiro e os Seus Efeitos no Século XXI
10. Ultrapassar margens ou quantidade de linhas permitidas Comentário:
pela proposta.
Na obra “Memórias do Cárcere”, o autor Graciliano Ramos,
preso durante o regime do Estado Novo, relata os maus tratos, as 3
1.2 Algumas Dicas péssimas condições de higiene e a falta de humanidade vivencia-
01. Escrever uma ideia por dia, sobre qualquer assunto, para das na rotina carcerária. Hoje, ainda que não vivamos mais em um
exercitar a capacidade de organizar os pensamentos em período opressor, o sistema prisional brasileiro continua sendo
palavras; visto como um símbolo de tortura. Desse modo, rever a situação
social a qual o penitenciário está submetido é indispensável para
02. Armazenar ideias, pois podem ser bons argumentos para avaliar seus efeitos na contemporaneidade.
um futuro texto;
Primeiramente, a má infraestrutura na maioria das cadeias
03. Observar e absorver, é importante estar atento ao que se faz com que os presos firmem uma luta diária pela sobrevivência.
observa; Mesmo que eles vivam em um regime fechado, a superlotação e
04. Desenvolver a curiosidade, pois aguçamos o nosso interesse deterioração das celas, e até a falta de água potável, provam a fal-
em conhecer as coisas; ta de subsídio à integridade humana, visto que os indivíduos são
postos à margem do descaso. Ademais, tal condição supre a visão
05. Compreender e não julgar: para desenvolver o pensamento Determinista do século XIX, que afirma que o homem é fruto de
crítico, devemos compreender situações ou pessoas, mesmo seu meio. Porém, se esse olhar não for combatido, ao final da pe-
que não concordemos, assim, ampliamos nossa capacidade na o indivíduo terá dificuldades para se reintegrar na sociedade e
de dar mais significados ao mundo; tenderá a viver do trabalho informal ou, em muitos casos, voltar
06. Estar sempre disposto a aprender, manter a mente aberta ao crime.
para o novo; Outro problema vigente é a negligência às condições higiê-
nicas do público feminino. A jornalista Nana Queiroz, autora do
07. Ter atitude positiva e otimista maximizam nossas chances livro “Presos que menstruam”, retratou a realidade de detentos
de aprender, pois estaremos dispostos ao novo; que sofreram com o tratamento idêntico entre os gêneros, sen-
08. Pensar diariamente sobre assuntos diversos, é importante do excluídos os cuidados íntimos da mulher, vide a falta de ab-
reservar um momento do dia para as reflexões; sorventes, em algumas prisões, e ausência de acompanhamento
ginecológico. Esses aspectos revelam a falta de políticas públicas
09. Associar ideias, adaptar, combinar, modificar. O pensado
que prezem pela saúde feminina e esconde, ainda, o tratamento
pode ser repensado, modificado ou ampliado; destinado às gestantes, que não possuem um zelo diferenciado
10. Colocar as ideias em prática, a escrita precisa de prática, na gravidez e tampouco o auxílio médico na maioria do sistema
muita prática. carcerário brasileiro.

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Portanto, a maneira que os indivíduos são tratados no cárcere fere os direitos humanos e, por isso, mudanças fazem-se urgentes. O
governo deve investir na extensão de cadeias para evitar a lotação e, como solução paliativa, usar caminhões pipa para suprir a carência
de água potável. Além disso, atividades pedagógicas ou esportivas, intermediadas por ONGs, darão aos detentos a oportunidade de rein-
serção social. O acesso à saúde pública é um direito universal, logo, são imprescindíveis equipes médicas e a fiscalização desses cuidados,
principalmente em relação à saúde da mulher. Assim, garantiríamos que as condições dos detentos não fossem enfrentadas de forma
desumana.

1.4 PROPOSTA DE REDAÇÃO 2


Uma hora é a bebida. Na outra, é o ciúme, a raiva acumulada, a não aceitação da separação. Com desculpas como essas, todos os
dias centenas de homens batem, queimam, espancam, ameaçam e às vezes chegam a matar suas esposas, namoradas, filhas e outras
mulheres da família.
No Brasil, uma a cada cinco mulheres é vítima de violência doméstica, segundo dados da Secretaria de Política para Mulheres. Cerca
de 80% dos casos são cometidos por parceiros ou ex-parceiros.
Há dez anos, uma lei foi criada no país para punir os autores da violência no ambiente familiar. Batizada de Maria da Penha, em ho-
menagem a uma das tantas vítimas de agressão, ela é considerada uma das melhores legislações do mundo no combate à violência contra
as mulheres pela ONU (Organização das Nações Unidas).
Mas ainda há desafios, como a não aplicação da lei em alguns casos, a falta de grupos de recuperação para agressores e de atendi-
mento especializado às vítimas, a não conscientização de parte da população sobre o que é violência doméstica.
Fonte: http://especiais.g1.globo.com/politica/2016/maria-da-penha---10-anos-em-10-historias/
Desenvolva um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema:
A violência contra a mulher 12 anos após a Lei Maria da Penha
Comentário:
Embora constitua um crime grave, a violência contra a mulher persiste no Brasil. As notícias de agressões a mulheres são constan-
tes, tanto no que se refere a violência física, como psicológica e sexual. Na última década, o índice de assassinatos de mulheres brasileiras
aumentou. Como reverter esse quadro?
4 A violência contra a mulher tem raízes profundas, ligadas a relações de classe, etnia, gênero e poder. A sociedade ocidental con-
figurou-se de forma que aos homens coubessem as atividades consideradas nobres, enquanto as mulheres ficariam restritas ao âmbito
doméstico. Ainda que se tenha avançado bastante, com a emancipação progressiva do gênero feminino, não foram superados os para-
digmas de um modelo patriarcal, no qual é naturalizado o direito dos homens de controlar as mulheres, podendo chegar, até mesmo, à
violência.
A Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, no Brasil, foi um marco significativo no combate à prática infame da violência do-
méstica. Até então, o crime era tido como algo de “menor potencial ofensivo” e julgado junto com brigas comuns, como disputas entre
vizinhos. Essa lei alterou o Código Penal, permitindo que os agressores passem a ser presos e aumentando as penas. Entretanto, ela não é
suficiente, em si mesma, para desconstruir uma realidade cristalizada. Para alcançar avanços significativos, ao menos duas ações devem
ser empreendidas.
Em primeiro lugar, há que trazer o tema para o processo educativo, tanto na escola como na família. Crianças que vivenciam rela-
ções de igualdade de direitos entre os gêneros ficam menos suscetíveis aos preconceitos baseados em relações obsoletas de poder. Há
que educar as jovens para não ver as agressões como normais e orientá-las sobre como se proteger. Os jovens, por sua vez, precisam ser
formados para ver as mulheres como semelhantes, e não como inferiores.
Ao mesmo tempo, faz-se necessário zelar pela aplicação severa das leis de proteção da mulher, garantindo segurança às vítimas
que procuram as delegacias especializadas. As redes sociais e a mídia podem ser boas aliadas nessa causa, com campanhas de conscien-
tização e denúncia, para que o Brasil supere o quanto antes esse cenário aviltante e desonroso.
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