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2. Quais são as espécies do poder constituinte derivado? Explique cada uma delas.
Derivado de Decorrente – Poder dos entes federais de fazerem suas próprias constituições.
Art. 25 – Estado - Constituição Estadual; Art. 29 – Municipal – Lei Orgânica; Art. 32 – Distrito
Federal – Lei Orgânica.
3. Quais os limites para o poder constituinte derivado? Explique cada um deles. O art.
60, § 4º, I, II, III e IV, da Constituição da República Federativa do Brasil é um desses
limites? Qual?
II - Do Presidente da República;
Formais - 3/5 - 2 Turnos, 2C, 2CN (Formal porque só pode ser feito por esse
procedimento as emendas constitucionais).
O art. 60, § 4º, I, II, III e IV configura um limite material, trata-se de cláusulas pétreas.
R= Código Tributário Nacional 5172 foi apresentado como lei ordinária, ou seja, uma espécie
normativa diferente da prevista na constituição nesse caso, mas a CF88 dá a ela o “status” de
lei complementar. Há uma incompatibilidade formal e, pelo princípio da recepção, a
legislação que contraria formalmente a Constituição é recepcionada por ela.
Normas Constitucionais de Eficácia Limitada - Não produzem efeitos até que sejam
regulamentadas.
Ex.: Imposto sobre grandes fortunas = Está previsto na constituição, mas não foi formalizado
seu efeito;
Ex2.: Art. 37, VII, CF = Direito de greve e livre associação sindical dos servidores públicos. O
STF, por sua vez, regulamentou a lei para ter efeitos concretos: Aplicou a lei do direto de
greve dos trabalhadores privados ao servidor público, naquilo que couber.
R= A teoria da reserva do possível surge no Direito como uma forma de limitar a atuação do
Estado no âmbito da efetivação de direitos sociais e fundamentais, afastando o direito
constitucional de interesse privado e prezando pelo direito da maioria. Nesse caso o
judiciário se sobrepõe aos outros poderes na implementação de políticas públicas (Ativismo
judicial)
R= A luz do art. 5º, § 2º, CF, os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos
que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três
quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas à Constituição
R = Quanto ao conteúdo:
Constituição Formal – Trata de muitos assuntos, tudo que está na constituição além da
organização política dos estados + direitos e garantias.
R = Quanto à forma:
R = Quanto à estabilidade:
Poder ser flexível, rígidas, imutáveis (históricas); * Super rígidas (Ministro Alexandre de
Moraes).
R= Quanto à Elaboração:
Históricas - construídas ao longo do tempo (Ex.: Continente Europeu que tem uma vasta
história).
R = Quanto à origem:
1 – Por Ação: formal – foi violado um procedimento previsto na constituição federal (nesse
caso, toda a lei é declarada inconstitucional) e pode ser por:
C) Espécie Normativa = Se é aprovada apenas por 1 espécie normativa, não poderá ser a
matéria vinculada por outra espécie.
2 – Material: Violado 1 direito previsto na constituição. Ex.: Art. 5, L, CF. (Pode declarar a lei
inconstitucional totalmente ou parte dela.
No caso do Poder Executivo (PL) - Sanção ou veto. O veto por sua vez pode ser político (fere
o interesse público) ou jurídico (fere a CF – apenas esse é de controle de
constitucionalidade).
No caso do Poder Jurídico (exceção - nunca age de ofício) - Por provocação de parlamentar
federal em mandado de segurança que fere o devido processo legislativo.
No caso difuso, estamos tratando modelo norte-americano, onde o pedido para declarar a
lei inconstitucional é incidental (acessório/ secundário) e pode vir em qualquer ação (A.O,
N.S, etc.) ou recurso. Nesse caso o foro competente é qualquer juiz com competência para
aquela ação. Seu efeito é apenas interpartes, mas pode ser encaminhada para o Senado
Federal (art;52,X,CF) para que o efeito seja transformado em erga omines (válido para todos).
A autoria da ação pode ser feita por qualquer pessoa.
I – O Estado é laico, leigo ou não confessional/ Não pode dar preferência a nenhuma
religião.
III - Não pode haver discriminação entre nacionais. Ex.: estatuto de Igualdade Racional – Lei
12.288.
• Competência exclusiva - União art. 21, CF. Ex.: organizar serviços de correio; emissão
de moedas.
• Competência comum – De todos os entes. Art. 23, CF Ex.: saúde e assistência pública;
proteção da fauna/flora/florestas/meio ambiente; segurança alimentar e
agronegócio.
• Competência exclusiva - União art. 21, CF. Cria leis de anistia para crimes políticos.
• Competência privativa - União art. 22, CF. Delegação pode ser feita por Lei
Complementar pelo Congresso Nacional (compete a União legislar sobre: Direito civil,
comercial, penal, eleitoral, trabalhista, processual, agrário, aloco espacial, marítimo,
especial.
• Competência Concorrente – art. 24, CF. Trata do direito urbanístico, direito
econômico, direito financeiro, direito tributário. Funciona da seginte maneira:
= Se não há norma geral, os estados mantêm competências plenas para legislar sobre
essas matérias.
= Se supervenientemente ou posteriormente criada das normas gerais pela União, tudo
o que for contrário a ela deverá ser suprimida.
Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem,
observados os princípios desta Constituição.
§ 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por
esta Constituição.
25. O que é o estado de intervenção federal? Quando ele ocorre e qual seu
procedimento?
R= A intervenção federal é uma intervenção da União que pode ser típica/ comum
(intervenção da União em 1 estado da federação) ou atípica/ anômala (intervenção da União
nos munícipios do territorial). A intervenção não tem prazo e está prevista no art. 34,35 e 36,
CF e pode ser de três tipos:
26. O que é o estado de defesa? Quando ele ocorre e qual seu procedimento? Quais
direitos podem sofrer restrição neste caso?
• Direito de Reunião
• Sigilo da correspondência, comunicação telegráfica e telefônica.
Antes de sua decretação, deve ser ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa
Nacional (vale ressaltar que esses órgãos são meramente consultivos, não estando o
Presidente obrigado a adotar seus pareceres).
Uma vez emitido o Decreto Presidencial, o Presidente deve enviar o ato, juntamente com
suas justificativas, ao Congresso Nacional, no prazo de 24 horas. Caso o Congresso esteja em
recesso, será convocado em um prazo de 05 dias, tendo um prazo de 10 dias para analisar a
decisão presidencial.
Dessa forma, restam duas possibilidades: se o Congresso rejeitar a decisão, o Estado de
Defesa será imediatamente interrompido; caso aprove, por maioria absoluta, deverá
permanecer em funcionamento até que se encerre o Estado de Exceção.
27. O que é o estado de sítio? Quando ele ocorre? Qual seu procedimento.
R = Estado de sítio está previsto no art. 137, 140, 141, CF e ocorre nos casos de grave
repercussão nacional. Geralmente está associado a ineficiência do estado de defesa (tendo
um prazo de 30 dias podendo ser prorrogado por mais 30 dias) e a declaração de guerra ou
ameaça/ ataques de grupos estrangeiros (não tem prazo).
No caso do inciso I, em que a motivação para sua decretação foi comoção grave de
repercussão nacional ou a existência de fatos que comprovem a ineficácia de medida
tomada durante o Estado de Defesa, o prazo inicial previsto é de não mais que 30 dias
(similar ao do Estado de Defesa). Neste caso, a diferença reside na inexistência de limite para
a quantidade de prorrogações, que devem ser feitas por igual prazo, até a normalização da
situação.
Por sua vez, no caso do inciso II, em que haja estado de guerra ou resposta a agressão
armada estrangeira, o Estado de Sítio poderá durar enquanto perdurar a guerra ou agressão.
Dessa forma, considerando que não seria possível antecipar a duração do conflito, o Decreto
Presidencial não precisaria dizer seu prazo. Por outro lado, o Estado de Sítio continua sendo
temporário e tendo seu prazo determinado, ainda que impreciso.
No que se refere aos procedimentos, o Estado de Sítio também é acionado por Decreto
Presidencial, que deve prever: o prazo de duração; as normas necessárias para sua execução;
e as garantias constitucionais que ficarão suspensas.
28. Como são eleitos os deputados federais (sistema eleitoral)? Quem eles
representam?
R= São eleitos através do sistema proporcional de votos para mandatos de 4 anos (8-70
deputados por estado). Os deputados federais representam o povo.
R= São eleitos pelo sistema majoritário de votos para mandatos de 8 anos (3 senadores).
Dessa forma, em uma eleição renovam 1/3 da casa e na outra 2/3. Representam p estado.
30. Diferencie sessão legislativa de legislatura.
R= Sessão legislativa se refere aos períodos em que a câmara está funcionando, ou seja, o
calendário para tratar das PL, PEC e MP antes do recesso. É o período anual, em que o
Congresso se reúne anualmente, com início em 02 de fevereiro e recesso a partir de 17.07,
com retorno em 01.08 e encerramento em 22.12. Já legislatura é o tempo de duração do
mandato (no caso, 4 anos).
31. Quais são as imunidades parlamentares? Explique cada uma delas e a quem se
aplica.
• Imunidade absoluta – Parlamentares não cometem os crimes contra a honra nas suas
opiniões, palavras e votos – Conhecido como Decoro Parlamentar.
• Imunidade Relativa - Suspensão da opinião ou do processo por maioria absoluta dos
membros da casa daquele parlamentar. (Exceto nos casos de flagrante de crime
inafiançável - tortura, terrorismo, tráfico de drogas, racismo, discriminação de direitos
e liberdades fundamentais).
R = CPI são poderes investigativos para analisar 1 ato específico. Podem fazer quebra de
sigilo telefônico, bancário e fiscal.
R = São eleitos através do voto direito, com maioria absoluta dos votos, para um mandato
de quatro anos. Cada município, além de cumprir o que é previsto na Constituição Federal e
na Estadual, deve governar conforme a Lei Orgânica Municipal (que é a lei maior do
município). As leis municipais são elaboradas pelo Executivo municipal, na Câmara de
vereadores.
1ª - Juízo de admissibilidade feita pela câmara dos deputados que julgam a autoria e a
materialidade do processo
2ª - Julgamento feito pelo Senado federal presidido pelo presidente do STF, devendo ter
maioria qualificada para ser aprovado 2/3 da casa.
R= A jurisdição especializada trata das justiças específicas que há em nosso país. No nosso
caso, temos: Justiça Eleitoral, Justiça Militar e Justiça do Trabalho.
Já a jurisdição comum trata da Justiça Federal (parte da União, suas autarquias, fundações,
ou empresas públicas) e as Justiças Estaduais que tratam de todos os outros processos
corriqueiros no país (maior parte dos processos).
R= As garantias são: