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1.

Decoração clássica

É sempre bom começar a falar de decoração pelo estilo clássico, já que ele nunca sai de moda. Marcado por linhas
elegantes, essa decoração teve origem na arquitetura romana e grega, com todo o requinte e opulência que você já
pode imaginar.
Os traços clássicos são marcantes e pedem ambientes mais amplos e altos. Isso é fundamental, já que é necessário ter
bastante espaço para receber o mobiliário e as peças sofisticadas e igualmente grandes que o estilo pede.
E, por falar em mobília, vale lembrar que as madeiras nobres e escuras são as mais utilizadas: o mogno, a nogueira, a
cerejeira, e por aí vai. Um ambiente com esses materiais combinados a tonalidades mais dramáticas destacam os
ornamentos clássicos de uma forma bastante rica, sem igual!
Passando da madeira para o mármore, você também encontra nele outra matéria-prima para decorar os demais
ambientes da sua casa no estilo clássico — principalmente as cozinhas e os banheiros. Aqui, vale ressaltar a
importância de predominar o branco total com a leve presença das madeiras nobres. Na ornamentação, você
pode investir nos papéis de parede, nas molduras douradas, nos acabamentos em colunas, arcos, rodapés, dentre
outros detalhes.
Com relação às cores, a paleta clássica traz sempre elementos pastéis combinados com o bordeaux, o verde-
esmeralda, o azul-marinho e até mesmo o preto. Mas também é possível adicionar detalhes dourados, prateados, o
ferrugem, algumas estampas florais, outras listradas e tonalidades que seguem a linguagem do castanho, do creme e
do bege. Isso vale para as paredes, os tecidos e também para outras peças da ornamentação.
Nas paredes, por sinal, vale investir em obras de arte antigas, papéis e aplicações clássicas e padronizadas, retratos,
natureza-morta, tapeçarias… Já nos detalhes decorativos, o destaque fica com os cristais, a porcelana, os bustos, os
candelabros, os livros, os lustres, os arranjos florais e os espelhos com molduras ornamentadas, por exemplo. O
segredo está em criar composições com duplas de alguns objetos, garantindo a simetria harmoniosa da decoração
clássica.
2. Decoração retrô

Se você quer uma casa com estilo mais dinâmico e com um forte impacto visual, então a decoração retrôpode ser uma
ótima opção. Marcada pelas suas peças icônicas e por outros elementos de design que sobreviveram várias décadas,
principalmente as de 1950 a 1970, ela traz elementos que dizem muito sobre a personalidade de quem mora na casa.
Aqui, você pode se soltar um pouco mais e misturar formas e materiais, fazendo com que os objetos não sejam apenas
decorativos, mas também funcionais. Então, abuse de formas abstratas, geométricas, florais e xadrez, por exemplo, e
misture algumas texturas como o veludo, o plástico, o vinil, e por aí vai.
No caso das cores, o padrão retrô traz o laranja, o amarelo, o rosa, o azul ou até mesmo a mistura do preto com branco
e vermelho. É importante apenas tomar cuidado na combinação dessas tonalidades, já que você corre o risco de
ultrapassar o retrô e chegar no estilo brega. Então, cuidado! Use o bom senso e equilibre os tons na sua decoração.
Já o mobiliário é bem característico, com linhas simples, pernas pontiagudas, sofás longos, superfícies lisas e brilhantes,
móveis baixos e poltronas arredondadas, por exemplo. Somado a isso, você ainda tem várias possibilidades nas
paredes, com quadros de artes e ilustrações vintage, espelhos em dimensões variadas, fotografias no estilo
hollywoodiano, e outras ideias divertidas e inspiradoras. Para o efeito ser melhor, escolha uma cor neutra para o fundo
e deixe as cores mais vibrantes nos elementos decorativos!
3. Decoração Boho

Outra ideia que também está fazendo sucesso no mundo da decoração é a pegada boho chic, já ouviu falar? O Boho,
na verdade, é uma derivação da expressão Bohemian, o que explica a influência cigana e boêmia que marcou algumas
décadas passadas. Aqui, podemos incluir também um pouco da intervenção oriental, hippie e étnica, misturando
estilos exóticos, repletos de elementos estampados e rústicos.
Mas quando falamos de decoração boho, devemos lembrar que todo esse exotismo foi trazido para a
contemporaneidade de um passado não muito remoto. Então, é possível criar ambientes incríveis, aconchegantes e
com um toque requintado, apenas utilizando alguns detalhes do boho chic: cortinas, almofadas, pendentes, dentre
outros detalhes. A ideia é decorar de forma despojada, livre e bastante colorida, com objetos adquiridos em viagens,
peças artesanais, e outros itens decorativos.
4. Decoração Noir

Se você gosta de decoração básica, vai se identificar muito com a decoração noir. O conceito se baseia principalmente
no preto, que deixa um efeito elegante e sofisticado em qualquer ambiente. Aliás, o preto e as tonalidades mais
escuras podem estar presentes também em elementos do mobiliário, como na madeira e nos demais detalhes
decorativos contrastados com o branco de fundo.
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Não é uma regra, mas a junção do branco e do preto dá uma suavizada no aspecto carregado da decoração noir, e
permite também a adição de cores complementares, como os tons terrosos em tapetes e almofadas, por exemplo. A
sobriedade e o ar contemporâneo marcam o estilo, mas os tons claros também são muito bem-vindos para garantir o
equilíbrio aconchegante que os seus ambientes precisam. Afinal, o clima convidativo e familiar deve permanecer em
casa! Concorda?
5. Decoração industrial

A queridinha do momento é a decoração industrial, que tem feito sucesso em diversos projetos de interiores no
Brasil e no mundo. Aliás, as alternativas funcionais que esse estilo traz vão muito além de uma simples forma de
decorar. Você vai saber o porquê!
A ideia surgiu na selva de pedra norte-americana — Nova York —, entre as décadas de 1950 e 1970. Os espaços
industriais amplos, repletos de tubulações aparentes, madeira, metal e muito concreto, deram lugar a lares
improvisados. Na época, esses estúdios e galpões foram se transformando, aos poucos, em lofts e apartamentos de
improviso, criando um estilo único, dispensando paredes acabadas e produzindo ambientes integrados.
Mas é bom ter cuidado ao incluir esse estilo de decoração em casa. Não é só deixar as paredes sem pintura, com os
tijolos aparentes! O ar industrial também está nos detalhes — móveis e acessórios —, que precisam ficar em harmonia
com o restante do ambiente. Se isso não acontece, a sensação de excesso deixa um ar de desleixo um pouco exagerado,
e não industrial, como deve ser.
Abuse, então, de janelas grandes, para entrada de luz, pisos rústicos em cimento queimado e coloque cor nos objetos
menores, por exemplo.
6. Decoração rústica

O estilo country, vindo das casas antigas de campo e da vida rural, também está sendo muito procurado por pessoas
que querem reproduzir um aspecto mais aconchegante no lar. A principal característica da decoração rústica, é claro,
é a madeira gasta pelo tempo ou de demolição, os móveis mais antigos e a prioridade por tudo que é mais natural,
sem deixar de lado o acabamento.
Na decoração rústica, também vale incluir as peças artesanais, principalmente quando se trata de tapeçaria,
almofadas, colchas e mantas. Trabalhos em patchwork, por exemplo, ficam muito charmosos em sofás, e a presença
de cadeiras de balanço, de cestos de vime e palha e de cerâmicas dão um toque especial ao conjunto.
Se você possui peças decorativas repassadas entre gerações na família, então saiba que elas podem fazer parte do
novo ambiente também, desde que dialoguem com os tons das paredes e do mobiliário, é claro. E, por falar nas
paredes, peças como quadros de paisagens, retratos envelhecidos, murais, ferraduras e espelhos com molduras
antigas dão um toque completamente rústico e especial aos espaços.
7. Decoração minimalista

Quando se fala em estilo minimalista, é bom pensar em duas coisas principais: estética e funcionalidade. Uma deve
estar sempre alinhada à outra para que os ambientes sejam cuidadosamente planejados de forma que sejam úteis,
além de bem decorados.
O minimalismo surgiu, por sinal, em um período difícil que forçou as pessoas a viverem somente com o essencial — o
período Pós-Segunda Guerra Mundial. Muita gente tinha perdido quase tudo, então os espaços eram montados apenas
com o que era necessário para continuar a viver, sem adornos e sem luxos, apenas com o mínimo, o funcional,
tentando ao máximo manter o ambiente agradável.
Aqui no Brasil, o estilo minimalista despontou na década de 1980, com uma expressão singular, que caracteriza os
ambientes com clareza, dizendo exatamente qual é sua real função. Como se trata de decoração de interiores, o estilo
pede poucos móveis, superfícies lisas e polidas, com qualidade nos materiais e sem muitas peças decorativas.
Os elementos adicionais até existem, mas de forma reduzida, trazendo consigo uma função. Eles se destacam e se
equilibram de forma a criar um ambiente minimalista, com um conjunto de formas, cores e elementos modesto, mas
de muito bom gosto.
Muita gente critica o minimalismo por ser uma maneira fria de decorar, já que ele traz mais cores neutras, claras,
mesclando com tons cinzentos e pretos. Mas é possível usar outras cores e adicionar tonalidades mais vibrantes nos
detalhes, de forma que quebre o tom dramático, dando a sensação de tranquilidade e não de impessoalidade. No
mais, algumas características também fazem parte da decoração minimalista, como a difusão de luz natural, as linhas
mais estreitas e as janelas e rodapés planos.
8. Decoração contemporânea

Para quem gosta de ambientes mais modernos, a decoração contemporânea agrada bastante. Essa tendência surgiu
mais ou menos na segunda metade do século XX e permanece forte até hoje, com espaços simples, diretos e funcionais,
só não tão despidos como o estilo minimalista, como vimos anteriormente.
O estilo contemporâneo, apesar de trazer alguns traços modernos, como materiais tecnologicamente avançados e
formas geométricas, tem suas peculiaridades. Ele utiliza bastante textura e cores, apesar das linhas suaves e de
elementos neutros.
A funcionalidade permanece na decoração, com um toque de impressão artística, que alinha o bom design à
praticidade do cotidiano em casa. Afinal, de que serve a beleza se não pudermos usufruir dela, não é mesmo?
Agora, com relação ao mobiliário contemporâneo, ficam visíveis as peças largas e espaçosas, com traços simples e
silhuetas angulares. Na maioria das vezes, a estrutura é baixa e rente ao chão, somada a superfícies completamente
lisas e materiais limpos, como vidros laqueados, cimento, metal, pedras polidas, aço — escovado ou inox — e madeiras
claras ou escuras bem trabalhadas.
Como a mobília é mais forte na presença, a decoração precisa ser suavizada com tecidos convidativos e leves: cabedal,
linho, corda, vinil, juta, caxemira, e por aí vai. E isso vale para a tapeçaria, as cortinas e as persianas. Você pode investir
em formas geométricas, por exemplo, nas estampas, e até mesmo nos demais elementos decorativos.
Passando das texturas para as cores, o neutro e tons-rompidos são os protagonistas da decoração contemporânea.
Como a luminosidade é um fator importante para o estilo, você pode destacar no ambiente o cinza, o branco, o
creme. As cores mais fortes, como amarelo, magenta, verde, roxo e vermelho, ficam nas aplicações dos detalhes,
somente para quebrar a sobriedade do espaço neutralizado pelas cores mais impessoais presentes nas paredes, no
teto, no chão e nos móveis.
9. Decoração romântica

Diferente do que muitos pensam, a decoração romântica não faz parte somente do estilo feminino. As criações de
ambientes nessa linguagem são para quem deseja espaços mais íntimos e serenos, marcados por elegância e conforto.
Quando se trata de mobiliário, o estilo romântico pede traços mais curvilíneos, com peças bem trabalhadas, pés
arredondados e detalhes vistosos. Os estofados, então, são os mais presentes em projetos de decoração de interiores
que fazem uso dessa linguagem. Camilhas com encostos, mesas redondas e ovais e bancos estofados ao pé da cama e
poltronas: tudo transmite o máximo de aconchego possível, nunca deixando de ser elegante e requintado.
Para as peças da mobília, no caso, os materiais mais utilizados são o ferro, a madeira — clara ou escura — e alguns
elementos que também podem ser pintados de branco, para quem gosta de um ambiente mais clean. Isso, aliás,
facilita bastante a decoração nos detalhes. Os objetos ficam dispostos de forma despretensiosa, suave, seguindo os
gostos e a estética visual da casa.
O lado bom desse estilo de decoração é que as cores também são leves, abrindo espaço para investir mais. Os tons
neutros e pastéis se fazem mais presentes, com pequenos toques de cores mais fortes, como o azul, o lilás, o fúcsia e
o amarelo — sem perder o romantismo. Mas, dentre essas tonalidades, você tem a opção de investir suavemente nas
estampas florais, com inspiração vitoriana, e até mesmo motivos adamascados, xadrezes e listrados.
Para arrematar nos detalhes, o espaço romântico permite tecidos como o veludo, a seda, acolchoados, rendas, tricô,
crochê e chenilha, por exemplo. No chão, os tapetes são mais discretos, privilegiando o revestimento do piso.
Mas o ambiente protagonista do estilo romântico é o quarto, com estruturas em ferro, camas imponentes com quatro
colunas, cabeceiras luxuosamente forradas, entre outros detalhes. Outra coisa que também não pode faltar é uma
cortina suspensa, dossel ou tule sobre a cama, que dão um toque especial.
O guarda-roupa também é outro ponto chave da decoração, com os traços tradicionais do mobiliário romântico e
puxadores bem trabalhados. Além disso, não pode faltar uma penteadeira com espelho, trazendo frascos de perfume,
escovas e um jarro de flores. Fica maravilhoso!
10. Decoração asiática

O último estilo de decoração que elencamos é o asiático. Marcada pela simplicidade e pelos ambientes projetados
especialmente para trazer equilíbrio aos moradores, a decoração asiática sabe trabalhar muito bem o artesanato, a
arte e o mobiliário de qualidade, unindo o que há de melhor da cultura oriental, principalmente a do Japão e da China.
A harmonia criada pelos elementos orientais monta ambientes visuais maravilhosos, que trazem a sensação de
descanso e tranquilidade: almofadas no chão, jardins de inverno, espelhos, lanternas de papel, biombos, tatames e
tecidos translúcidos com madeira e bambu.
As cores chinesas são mais dramáticas, como no caso do preto e vermelho, por exemplo. Mas o estilo japonês suaviza
um pouco mais a decoração, com elementos neutros, tons naturais e detalhes dourados, lembrando o ouro. O reflexo
da natureza, aliás, é importante: pedra, cedro e outras madeiras, papel de arroz, seda, bonsais e muito verde. A água
também é um elemento essencial, com fontes ou pequenos aquários. Você vai ter um espaço bem decorado e, ao
mesmo tempo, vai melhorar sua qualidade de vida.

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