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O mal de Alzheimer e a vitamina B1

ANDRÉA GALANTE colunista da Folha Online

Responsáveis por vários processos metabólicos no organismo, os


minerais e as vitaminas exercem papéis fundamentais em várias
patologias. A tiamina, conhecida também como vitamina B1, é co-
fator essencial de importantes enzimas envolvidas no
metabolismo cerebral, ou melhor, auxilia no funcionamento do
sistema nervoso

Algumas pesquisas indicam que indivíduos portadores de mal de


Alzheimer têm diminuição nos níveis dessas enzimas e
apresentam deficiência plasmática. A recomendação de B1 para
indivíduos adultos saudáveis é de 1,2mg, mas pode mudar em
casos de doenças. No caso do Alzheimer alguns estudos
demonstram que a suplementação de 3 g a 8 g diariamente pode
ser benéfica .

A niacinamida (B3), o ácido fólico, a vitamina B12 e o magnésio


também devem fazer parte do cardápio, principalmente para
quem tem a doença. Veja as principais fontes e procure
acrescentar esses alimentos no cardápio diário:

- Fontes de B1: levedo de cerveja, grãos de cereais integrais,


aveia, amendoim, carnes, leite
- Fontes de B3: fígado, carne magra, trigo integral, levedo de
cerveja, frango, tâmara, ameixa
- Fontes de ácido fólico: folhas verde escuro, cenoura, gema de
ovo, melão, abacate, abóbora, trigo integral
- Fonte de vitamina B12: fígado, carnes bovina, ovos
- Fontes de magnésio: chocolate, aveia, cereais integrais e frutas
secas (como o damasco)

Só use suplementos nutricionais com indicação do nutricionista ou


médico!

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