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Abstract: Considered a branch of computing, Artificial Intelligence is characterized in simulating the human
capacity to reason, to perceive, to solve and to make decisions. Being strongly driven by the rapid advances in
rapid advances in information technology and computing, innovating and creating new technologies. Its
beginning occurred in 1940 without being briefly called '' Artificial '', because the principle was to create new
functionalities for the computer advent of World War II, seeking greater alternatives in the war industry. Only in
1960 began the study of '' IA '' (Artificial Intelligence Acronym), starting in the biological area. The aim was to
create machines that could mimic human neural networks.
1. INTRODUÇÃO
Estudo das redes neurais que relaciona com a capacidade dos computadores
aprenderem e reconhecerem padrões;
Baseado na biologia molecular na tentativa de construir vida artificial;
Robótica ligada à biologia, buscando construir máquinas que alojem vida artificial;
Estudos embasados na área da psicologia, epistemologia e à sociologia, que tentam
representar na máquina os mecanismos de raciocínio e de procura.
2. OBJETIVOS
Os objetivos deste presente artigo se relacionam no que diz respeito à evolução da Inteligência
Artificial, como a nossa vida tem sido impactada a partir do surgimento da mesma e como poderá
impactar futuramente, visto que é um campo que tem se expandido mais na medida em que se
avançam as pesquisas nos campos tanto tecnológicos, quanto biológicos.
3. CONEXIONISMO
O conexionismo é definido como um paradigma cognitivo baseados na neurociência. Os
processos cognitivos ocorrem no cérebro e a mente nada mais é do que um conjunto desses
processos. De uma maneira mais clara, o cérebro contem milhões de neurônios ligados em paralelo
que formam redes interneuronais. Cada neurônio é constituído de massa central, e de dois tipos de
filamentos, os axônios, transmissores de eletricidade e os dendritos, receptores de impulsos elétricos.
No encontro desses filamentos existe um espaço, onde se processam reações químicas, conhecidas
como sinapses. Essas sinapses são as responsáveis pelo aprendizado.
O cérebro se caracteriza como um computador de alta complexidade, que trabalha diferente
do computador digital. Capaz de organizar os neurônios de tal maneira que consiga realizar
computações mais ágeis que um computador digital. Podendo construir suas próprias regras a partir
de experiências.
Entre o modelo conexionista existe uma teia interconectada de unidade de processamento.
Cada unidade de processamento, neurônio, é ativada por outro neurônio, através das conexões
sinápticas. A atividade de um neurônio conexionista vai depender da quantidade de ativação que lhe
atinge. O padrão de conectividade dessa rede determina a maneira como ela responderá a entrada das
informações vindas de outras redes com que se comunica. Os modelos conexionistas se apresentam
por meio de diversas arquiteturas, cada qual com sua regra e premissas de como o ambiente é
apresentado ao modelo.
Seguindo nesse contexto, foram criadas Redes Neurais para que tais características do
conexionismo sejam expandidas e transportadas para o mundo das máquinas, pois, podemos dizer
que as redes neurais constituem uma máquina projetada para simular como o cérebro realiza uma
determinada tarefa ou função. A rede é implementada normalmente por componentes elétricos, ou
simulada através de softwares, que realizam operações através de um processo de aprendizagem
utilizando uma maciça conexão de unidades de simples processamento.
Cada neurônio possui um estado interno que é chamado de Activity Level (AC), que é
basicamente uma função de entradas que o mesmo recebe. A partir da entrada de informações, um
neurônio envia o AC como sinal para vários outros neurônios. Por mais que esse sinal seja enviado à
vários outros neurônios, um neurônio consegue apenas enviar um sinal de cada vez.
Como um neurônio consegue realizar apenas um único processamento, em cada entrada feita
ele recebe apenas um tipo de informação, porém pode possuir várias entradas de diferentes sinais.
Dessa maneira, ao ligar vários neurônios similares em rede, é possível fazer com que o sistema
processe mais informações e, consequentemente, ofereça mais resultados.
A operação de um neurônio em rede se resume da seguinte forma:
Os sinais são indicados na entrada;
Em cada sinal recebido, multiplica-se o mesmo por um determinado peso, indicando a
sua influência na saída;
A partir daí, é feita a somatória dos sinais que reproduzem certo nível de atividade;
Se tal nível exceder um limite, chamado de threshold, a unidade expede uma saída.
No entanto, deve-se também levar em consideração algumas das desvantagens das redes
neurais artificiais (RNAs). Uma das desvantagens mais óbvia é que os modelos que são baseados nesse
tipo de redes são gigantescos, o que consome muita energia e recursos computacionais. Outro ponto é
que se possui uma extrema dificuldade no treinamento de uma RNA, dado o formato não convexo da
função orçamentária, além de que, devido a sua alta capacidade, elas estão sujeitas a se auto
ajustarem facilmente.
Portanto, em termos práticos, quando a quantidade de dados não é satisfatoriamente alta, os
resultados que são obtidos com modelos RNA não costumam ser melhores do que aqueles que são
obtidos com outros algoritmos de aprendizado de máquina.
5. INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Para que se possa falar sobre Inteligência Artificial, antes é necessário saber qual o real
significado da palavra “inteligência”. Por mais que tenhamos noção do que tal palavra possa significar,
ainda existe a dificuldade de defini-la em termos que sejam práticos e de forma concisa, precisa.
Então, o que é inteligência? O que podemos definir como um “ser inteligente”?
Algumas dessas definições podem ser encontradas em algumas literaturas, tais como:
Quando falávamos de máquinas, pensávamos em algo físico manipulável, sem vontade própria
com capacidade de resolução de problemas matemáticos, capacidade de armazenamento e
processamento de dados incompreensíveis para a maioria de nós seres humanos, capazes de
simularem os acontecimentos futuros a partir de dados. O surgimento de tais máquinas se deu
exatamente pela limitação humana de processamento desses dados, tanto em quantidade, quanto em
velocidade e precisão.
A Inteligência Artificial surge para tentar difundir toda essa capacidade de processamento de
dados das máquinas, à capacidade incontestável dos seres humanos em aprender, comunicar e se
interar com o meio em que vive, levando em consideração as seguintes questões:
As máquinas tão eficientes são apenas instrumentos que realizam tarefas para as quais foram
programadas, utilizando de técnicas de programação, tais como algoritmos, princípios matemáticos
mais ou menos complexos. A técnica mais comum aplicada em IA é o “aprendizado de máquina”
(“machine learning”, em inglês), trata-se de fazer com que um sistema empregando as informações
que lhe foram aplicadas execute a tarefa de modo que obtenha o melhor resultado sem que dependa
da intervenção humana. Simulando os processos de raciocino humano, a “rede neural” (“neural
network”) avalia possibilidades e chegam à um entendimento que apresenta as soluções que
consideram mais adequadas à determinado processo.
Um conceito ainda mais recente denominado “aprendizado profundo” (“deep learning”), une
a técnica de redes neurais com uma quantidade imensa de dados, em diversas formas, como textos,
imagem e voz e a partir daí, a máquina cria “padrões” de reconhecimento que possibilita a
identificação de feições.
5.2 RECAPTCHA
O RECAPTCHA foi produzido por um cientista da computação, cujo nome é Luis Von Ahn, que
teve auxilio da Sociedade MacArthur para o seu desenvolvimento. CAPTCHA (ilustrado na figura 2) é
um acrônimo que significa Completely Automated Public Turing to Tell Computers and Humans Apart,
que traduzido significa Teste de Turing Público Automatizado para Dizer se você é um Computador ou
um Humano, ou seja, nada mais é do que um programa que identifica e diferenciar se o usuário é um
humano ou não. Os CAPTCHAS são imagens distorcidas e coloridas que costumam aparecer em alguns
sites que contém informações de cadastros. Por mais que não sejam muito agradáveis, eles não são
desnecessários como pensamos muitas vezes.
Aquelas imagens distorcidas não são possíveis de ser lidas por computadores, pois os mesmos
não são capazes de identificar imagens adulteradas, então, dessa forma, ao digitarmos as palavras
“códigos”, esse tipo de programa oferece aos usuários proteção contra spam, spywares (programas
espiões) e também colaboram para a digitalização de materiais antigos de pesquisa como jornais e
livros.
FIGURA 2 – RECAPTCHA
FONTE: (Morton, 2017)
A Google comprou o sistema e as palavras capturadas pelo RECAPTCHA são usadas para livros
do Google Books, Google News Search e central do projeto, que faz o fornecimento das palavras que
devem ser decifradas e digitadas. Tudo isso é feito por meio de uma API em JavaScript, onde o servidor
faz uma chamada de volta para o RECAPTCHA. A partir daí, os textos são escaneados e passam por dois
tipos de programas de reconhecimento ótico de caracteres, conhecido como Optical Character
Recognition (OCR). Em caso dos caracteres serem digitados corretamente, as palavras são comparadas
e se o OCR considerar que são similares aos caracteres propostos pelo programa, o sistema então
permitira que seja concluído, considerando como válido o reconhecimento do usuário como um ser
humano.
Seguem abaixo alguns outros pontos positivos que o sistema CAPTCHA pode apresentar:
No entanto, algumas mudanças vêm surgindo nesse tipo de sistema e em alguns sites essa
tecnologia já vem sendo utilizada a partir da marcação de uma caixa que permite que o usuário se
identifique como um não robô. A Google está lançando o Invisible reCaptcha (ilustrado na figura 3),
que não solicita mais esse tipo de procedimento dos usuários.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A consolidação da Inteligência Artificial está se tornando cada vez mais concreta e
indispensável no mundo de hoje. Com todas as possibilidades de melhorias que a tecnologia tem nos
proporcionado, maior se torna o leque de amplitude da IA, visto que ela se faz presente em nosso dia a
dia sem que percebamos isso.
Apesar de trazer supostos receios sobre a dominação futura desse tipo de tecnologia sobre nós
seres humanos, não há mais como viver rumo ao progresso sem que façamos o uso dela.
Então, concluí-se que estamos fadados e destinados à caminhar cada vez mais no sentido
direto do desenvolvimento e uso da Inteligência Artificial, nos envolvendo mais a cada dia que passa e
nos tornando dependentes dela devido à fatores externos que nos remetem ao uso de tal tecnologia.
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Facure, M. (14 de Abril de 2017). Introdução às Redes Neurais Artificiais . Acesso em 5 de Abril de
2018, disponível em Quinhentos: Nove: https://matheusfacure.github.io/2017/03/05/ann-intro/
[Nikolopoulos 97] NIKOLOPOULOS, Chris. Expert Systems – Introduction to First and Second
Generation and Hybrid Knowledge Based Systems. Marcel Dekker Inc. Press. 1997.
[Larousse 99] LAROUSSE. Grande Enciclopédia Larousse Cultural. Editora Nova Cultural, 1999.
Yates, I. (13 de Janeiro de 2015). Como Integrar o "No CAPTCHA reCAPTCHA" em Seu Site. Acesso em
5 de Abril de 2018, disponível em EnvatoTuts+: https://webdesign.tutsplus.com/pt/tutorials/how-to-
integrate-no-captcha-recaptcha-in-your-website--cms-23024