Ressurreição uma esperança (APOC 1.
9-20) – os cristãos eram responsabilizados pelos romanos
Estamos vivendo dias de ansiedade e preocupação.
Estamos vivendo num tempo onde todos os princípios
estão sendo contrariados e por consequente estão
sendo ensinados de outra forma para nossa sociedade.
Os princípios morais, cristãos e éticos (Princípios de
família, honestidade, amor ao próximo, obediência aos
pais) estão sendo deixados para trás. Os valores estão
se invertendo.
Nós continuamos enfrentando o desemprego, o
aumento dos impostos, o aumento dos alimentos.
E a gente percebe a ansiedade e a preocupação
surgindo no coração das pessoas e creio que a temática
da ressurreição de Cristo é a chave para enfrentarmos
qualquer crise.
Então vamos ver hoje a esperança que surge a partir da
certeza de que Cristo está vivo, que ele de fato
ressuscitou!
Vejamos o contexto histórico do texto que lemos: O
Início do cristianismo o primeiro século foi muito difícil
para os cristãos. Dois períodos se tornaram ícones
dessas dificuldades.
1. O primeiro deles debaixo do governo de Nero que
governou Roma de 54-68 dC, quando inúmeros cristãos
passaram a ser perseguidos, torturados e mortos.
Por quê?
> porque no início os cristãos eram responsabilizados
por toda e qualquer catástrofe natural – terremotos,
enchentes;
altamente supersticiosos que achavam que os deuses
estavam irados com os cristãos que se negavam a
adora-los!
>, Mas uma das razões mais conhecidas de todos é a de
que Nero passa a acusar os cristãos como responsáveis
pelo grande incêndio de Roma em 64 dC, incêndio que
é creditado a Nero.
> nesse período nós temos alguns mártires cristãos:
Paulo, Pedro e Barnabé morrem nesse período.
2. Mas outro período que se torna ícone do sofrimento
dos cristãos é o período do imperador Domiciano (81-
96 dC). > Nesse período o culto ao imperador se
consolida. Essa tese da divindade de César começou
antes, mas no governo de Domiciano essa ideia se
consolida e se passa a exigir que os súditos de Roma
demonstrem lealdade ao imperador se curvando e o
adorando como Senhor e Deus. E quando os cristãos se
negavam a isso eram perseguidos e executados.
> nesse período Dionísio, Nicodemos e Timóteo são
martirizados. > é também nesse período que acontece
o exilio de João para a Ilha de Patmos.
Veja o seguinte Joao é colocado nessa ilha que era
usada pelos romanos para isolar líderes que exerciam
qualquer espécie de influencia. João é o último apostolo
vivo e já estava numa idade avançada e isolado dos
demais cristãos e quando lhe chegam noticias de que
irmãos e amigos estão sendo perseguidos, torturados e
mortos.
Por favor: se coloque no lugar de João. Idoso e
exilado e percebe que seus amigos e irmãos estão
sendo perseguidos, torturados e mortos. Onde buscar
e encontrar esperança numa situação dessas?
Interessante que é aqui que o tema da ressurreição se
liga a João.
Em Apocalipse 1 tem o início de uma longa visão,
mas esse inicio de uma longa visão é marcado pela
voz daquele que diz:
“Eu estive morto, mas agora vivo e vivo para todo o
sempre”. E essa voz leva João gradativamente do
desespero à esperança, do desanimo a um novo animo,
da fraqueza à força.
O Cristo ressurreto é a nossa esperança. Foi ele quem
foi até João num momento de profunda angústia e
solidão para animá-lo e incutir esperança no seu
coração amargurado.
Assim o texto de Apocalipse 1.9-20 nos convida a ter
esperança diante das crises que enfrentamos.
1º. Uma esperança que emerge com uma voz.
O texto do apocalipse 1.9 diz: Eu, João, irmão e
companheiro de vocês no sofrimento, ...
(O momento que João vive não é fácil, ele está
enfrentando lutas e ele escreve a outros que
também estão enfrentando adversidades e lutas e
ele diz- irmão e companheiro de vocês no
sofrimento) no Reino e na perseverança em Jesus, estava
na ilha de Patmos por causa da palavra de Deus e do
testemunho de Jesus.
Toda sociedade humana em qualquer momento
histórico, em toda e qualquer cultura, quando um
discípulo de Jesus decide viver em profunda coerência
os ensinos de Jesus não vai agradar a todos.
Ele vai gerar desestabilização, ele vai gerar reação e
vai gerar perseguição. É por isso que João se encontra
na Ilha de Patmos.
E o texto diz mais ainda no v.10: No dia do Senhor
(Uma maneira de se referir ao Domingo) achei-me
no Espírito (Uma forma da comunidade cristã do primeiro
século se referir a adoração – No dia do Senhor João está
em adoração, e de repente diz o texto) e ouvi por trás de
mim uma voz forte, como de trombeta, que dizia: “Escreva
num livro o que você vê e envie a estas sete igrejas: Éfeso,
Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e
Laodicéia”.
A voz irá entregar a João uma mensagem que é para
ele, mas também para essas sete igrejas.
Vejam algumas coisas nesses versos:
Verso 9, enquanto João olha para a história ele se
depara com uma realidade que abate o seu coração –
ele está exilado na ilha de Patmos por causa da
palavra de Deus e do testemunho de Jesus, o restante
dos cristãos estão sendo perseguidos, torturados e
mortos.
Enquanto João olha pra história ele se dá conta que
seus primeiros amigos todos já morreram ele é o
último dos apóstolos e o seu coração é tomado pela
desesperança.
Quando João olha para seu momento de vida e
história, é assaltado pelo desânimo, medo, dor e
ansiedade tanto quanto nós.
Muitas vezes deparamos com momentos na vida em
que olhamos ao nosso redor e não vemos nada que
nos dê animo. – nada que nos dê esperança – nada
que nos mostre uma luz no fim do túnel.
Mas perceba que o verso 10 diz que é nesse contexto
que vem uma voz e quando João escuta a voz de
Jesus, ele é lembrado de quem realmente está no
controle da sua história e da história humana.
João estava sofrendo e começou a pensar que
Domiciano é que controlava a história e quando ele
escuta a voz daquele que esteve morto, mas agora
vive para sempre, ele é relembrado de que não é
Domiciano que está construindo a história, não é a
sua ideologia que está construindo ou irá levar a
história a um bom termo.
Quem levará a história á um bom final é Jesus Cristo,
que esteve morto, mas agora vive!
Quando nós estamos cercados pela mídia e pelas
imagens que a mídia coloca em nossa mente, pelas
noticias e conversas ao nosso redor, e nos deixamos
ser formatados por essas vozes que ouvimos e coisas
que vemos vamos gradativamente sendo tomados
pela desesperança.
Mas quando ouvimos a voz do Senhor Jesus que
esteve morto, mas está vivo, somos lembrados de
outra perspectiva da história.
No capítulo 5 do apocalipse nós encontramos uma
grande tensão.
João diz que ele está observando e diante do trono de
Deus está um livro fechado e para que a história
humana tenha o seu desencadear na direção do
estabelecimento do Reino de Deus de maneira plena
aquele livro precisa ser aberto.
E aí uma crise se instala: Quem será capaz de abrir o
livro e levar a história a um bom final?
Apocalipse 5.3 diz: Mas não havia ninguém, nem no céu
nem na terra nem debaixo da terra, que pudesse abrir o
livro, ou sequer olhar para ele.
João se desespera porque ninguém podia abrir aquele
livro e começa a chorar e ouve a voz do anjo dizendo:
Não se desespere João. O Leão da tribo de Judá Ele
abrirá o livro e conduzirá a história ao seu final!
E quando João olha procurando um leão ele vê um
cordeiro, e os anjos cantando:
"Tu és digno de receber o livro e de abrir os seus selos,
pois foste morto, e com teu sangue compraste para Deus
homens de toda tribo, língua, povo e nação (Apocalipse
5:9)
- O cordeiro é Jesus! Jesus é essa figura: O Leão
poderoso e o cordeiro que se deixa morrer na cruz
por amor a nós.
E Jesus toma o livro da história humana e abre o livro
e a história passa a ser conduzida para o seu final.
Estamos nos últimos dias que tem inicio quando Jesus
se levanta daquele túmulo e se apresenta vivo.
Quem está conduzindo a sua história, quem está
conduzindo toda a história e irá conduzir toda a
história ao bom final se chama Jesus Cristo quer as
pessoas queiram ou não!
Eu não faço a menor idéia de como Jesus vai desatar
alguns nós da sua história de vida; eu não sei como irá
desatar alguns nós do nosso país, mas uma coisa eu
sei – Ele irá conduzir a história até à plenitude da
justiça, da paz, da alegria, da vida e isso jamais será
construído por qualquer ideologia humana, mas pela
palavra e sabedoria do Rei dos reis.
É a presença dele que devemos buscar. Isso não
significa ser alienado do mundo, mas no nosso
engajamento na história não pode perder de vista
quem é o Senhor da história e a verdadeira história
que Ele está construindo através de nós, através da
sua Igreja.
Esse Jesus da uma ordem para João (Apocalipse
1:11): “Escreva num livro o que você vê e envie a estas
sete igrejas”.
(Ai você vê um mapa de onde se localizavam as sete
igrejas que hoje compreende a Turquia e parte da síria)
Acontece que existiam outras igrejas locais no
primeiro século.
Porque Jesus não mandou mensagem para as outras
igrejas? Será que está desprezando essas outras
igrejas?
O livro do apocalipse é cheio de símbolos e isso faz
com que se criem muitas heresias em torno do livro.
O numero 7 é repetido inúmeras vezes no livro e a
idéia do numero 7 na bíblia é que ele é símbolo de
plenitude, é símbolo de inteiro, completo.
A ideia aqui é de que o livro é escrito para a Igreja na
sua totalidade, a igreja que estava em todas as partes,
em todos os tempos, inclusive nós hoje no século 21.
Jesus é a nossa esperança! Esperança que emerge
quando ouvimos a sua voz que nos dá a certeza de
que ele está vivo, e porque Ele vive posso crer no
amanhã!
2. Em segundo lugar essa esperança se consolida
com uma visão: A visão do Cristo vivo andando
com sua Igreja. Veja o que diz o verso 12. Voltei-me
para ver quem falava comigo. Voltando-me, vi sete
candelabros de ouro e entre os candelabros alguém
“semelhante a um filho de homem”, com uma veste que
chegava aos seus pés e um cinturão de ouro ao redor do
peito. Sua cabeça e seus cabelos eram brancos como a lã,
tão brancos quanto a neve, e seus olhos eram como
chama de fogo. Seus pés eram como o bronze numa
fornalha ardente e sua voz como o som de muitas águas.
Tinha em sua mão direita sete estrelas, e da sua boca saía
uma espada afiada de dois gumes. Sua face era como o
sol quando brilha em todo o seu fulgor.
Essa é a visão que João tem quando se volta para ver
quem estava falando com ele.
Você já percebeu que quando ele se volta para ver
quem falava com ele a primeira coisa que ele vê
não é quem está falando, mas os sete candelabros
de ouro?
O que significam os sete candelabros de ouro?
Vejam o verso 20: Este é o mistério das sete estrelas e
dos sete candelabros: as sete estrelas são os anjos das
sete igrejas, e os sete candelabros são as sete igrejas.
A primeira coisa que João vê não é Jesus, mas a Igreja!
Quando nós anunciamos Jesus ao mundo, a primeira
coisa que o mundo vê não é Jesus é a igreja.
A primeira coisa que se destaca aos olhos dos seus
amigos e familiares não é a mensagem que Jesus traz,
mas o quanto essa mensagem tá sendo realizada na
sua vida.
A sua vida é a hermenêutica pela qual seus amigos e
parentes interpretam a mensagem que você anuncia.
Se em nossa sociedade existe um descrédito para com
a mensagem do evangelho é porque a igreja que se
diz anunciar essa mensagem não tem feito juz, não
tem encarnado essa mensagem no seu modo de
vida.
A visão continua e diz: e entre os candelabros (no
meio das sete igrejas) alguém “semelhante a um
filho de homem”...
Essa é uma figura tirada de Daniel 7.13-14 que é
um conceito messiânico que João toma para dizer que
aquele que está no meio da Igreja é o Messias
prometido, é aquele que entrou na história para nos
reconduzir, reconectar ao criador.
O que quero destacar aqui é o que Jesus diz: “Eis que
estou convosco todos os dias até a consumação dos
séculos!”
O que João vê é Jesus andando no meio da sua Igreja!
Jesus está no meio da sua igreja em qualquer lugar:
na Ásia, na Europa, na América, na Oceania, em
qualquer lugar Jesus se faz presente andando no meio
da sua Igreja!
Com que finalidade ele está no meio da sua Igreja?
Perceba o seguinte: Quando lemos a mensagem de
Jesus às sete igrejas a partir do capitulo 2,
percebemos Jesus andando no meio da sua Igreja e
porque anda no meio da sua igreja Ele conhece
profundamente as suas obras, por isso sua voz
falando com sua Igreja consola, repreende e encoraja
a sua Igreja.
Em seguida a essa visão vem a descrição deste
alguém:
> ... com uma veste que chegava aos seus pés e um
cinturão de ouro ao redor do peito. (1.13b)
É uma referencia às vestes sacerdotais – Jesus é o
sumo, o supremo sacerdote. Quem era e o que fazia
o sumo sacerdote?
>Sua cabeça e seus cabelos eram brancos como a lã,
tão brancos quanto a neve... Apocalipse 1:14ª – Ele é a
sabedoria de Deus pra nós! Vale a pena ouvi-lo para
uma vida plena.
>E seus olhos eram como chama de fogo... Apocalipse
1:14b - Ele tudo vê tudo prova! Alguns falam de ética,
mas não tem moral para falar isso! Jesus vê os
interesses escusos do coração dos homens.
>Seus pés eram como o bronze numa fornalha
ardente... Apocalipse 1:15ª – Ele tem o poder e a força!
>sua voz como o som de muitas águas. Apocalipse
1:15b – Ele é o Deus soberano a quem as ondas e o
mar furioso obedecem!
>Tinha em sua mão direita sete estrelas... Apocalipse
1:16ª – Ele ampara e sustenta a sua Igreja. Por pior
que seja a situação, por mais infiel que a igreja esteja
na história Deus sempre levanta homens e mulheres
ora contra a Igreja, ora encorajando a Igreja, mas
Deus jamais desampara a sua igreja.
>... e da sua boca saía uma espada afiada de dois
gumes... Apocalipse 1:16b – Ele é justo e faz justiça.
O seu partido político não tem senso de justiça pra
fazer justiça. Você precisa clamar para aquele que é o
Senhor Justo Juiz pra que Ele nos dê discernimento
pra atuarmos como servos dele na história.
>sua face era como o sol quando brilha em todo o seu
fulgor. Apocalipse 1:16c – Dele é toda a glória!
João vive um momento complicado. De repente uma
voz emerge ao encontro dele e ele se volta pra ver de
quem era aquela voz e ele vê Jesus o nosso
reconciliador; Jesus nossa fonte de Sabedoria;
aquele que tudo vê e tudo prova; aquele que tem o
poder e a força; Jesus que é soberano, Jesus nosso
sustentador; Jesus que é o Justo Juiz; Jesus que é
digno de toda glória!
É esse Jesus que você segue? Se é esse Jesus que você
segue, porque o medo, a desesperança?
Quem está no controle das coisas? Quem está
construindo a história? E João tinha que responder:
Domiciano ou Jesus?
Quem está no controle da história do Brasil hoje?
Quando temos a visão de quão grande, poderoso e
maravilhoso é o Cristo vivo que caminha conosco,
quando temos esta visão do Cristo Vivo, podemos sim
ter esperança diante das adversidades que
enfrentamos!
O Senhor é o meu pastor e nada me faltará!
3. Sendo assim, em último lugar, essa esperança
que surge de uma voz que vem ao nosso encontro
e se consolida numa visão, nos desafia a não
temer.
Veja o que diz o verso 17: Quando o vi, caí aos seus pés
como morto (caí aos seus pés – símbolo de
reconhecimento de que não está diante de um
homem, mas diante do Senhor dos senhores.
É interessante que Isaías quando vê cai. Daniel
quando vê cai prostrado na sua presença) João continua:
Então ele colocou sua mão direita sobre mim e disse: “Não
tenha medo. Eu sou o Primeiro e o Último”.
“Não tenha medo”. Essa é uma das frases mais
repetida em toda a Bíblia – não temas!
Porque será ao longo da história Deus precisa falar
tantas vezes pra nós – não temas?
Tantas vezes alguém vive uma situação difícil e a
gente ora e Deus intervem e a gente vive uma
experiência maravilhosa e chega pro pastor e diz:
Deus é maravilhoso pastor. Eu vivi uma experiência de
libertação tremenda e gostaria de testemunhar para
os meus irmãos e irmãs para que eles se mantenham
firmes e confiantes em Deus porque Deus é
maravilhoso!
Alguns meses depois essa mesma pessoa está
enfrentando outro problema e o que ela está
sentindo? Medo!
Medo do desemprego; medo da doença; medo da
morte; medo da crise familiar;
E Jesus diz pra João: Não tenha medo! Eu sou o
primeiro e o último!
A expressão grega é Alpha e Ômega – a primeira e a
última letra do alfabeto grego.
Isso significa que Jesus estava presente no inicio da
criação e está presente na nova criação como aquele
que irá conduzir a história ao seu final.
Como já disse, eu não sei como Jesus vai desatar
alguns nós que a gente arruma na vida. Mas uma
coisa é certa e não é chavão: No final vai dar tudo
certo!
Isso não é frase de autoajuda. Isso é teologia dos
últimos dias: Jesus nos prometeu que Ele mesmo
conduzirá a história na direção da plenitude do seu
reino.
E nós nos esquecemos disso com frequência.
Parte da Igreja alienada sem engajar-se de fato no
que é justiça na história.
Parte da Igreja altamente tão engajada
ideologicamente que se esquece que quem tem o
poder soberano para construir a história é Jesus que
vive e reina para sempre!
Este não é um convite à alienação, mas a
compreensão de que tudo o que conseguimos aqui
na história nossos bens, títulos, sucesso profissional,
absolutamente tudo vai passar, porque essa não é a
verdadeira história.
A verdadeira história é que é contada e se vive na
perspectiva de Jesus e essa história vai dar certo no
final.
Por quê?
Porque Jesus diz: Sou Aquele que Vive. Estive morto,
mas agora estou vivo para todo o sempre! E tenho as
chaves da morte e do Hades. Apocalipse 1:18
Uma referencia de que Jesus venceu, subjugou todo o
mal, todo o inferno e suas hostes, por isso tem o
poder de conduzir a história até à nova criação.
E a ressurreição é o início da nova criação.
Paulo em Romanos 8.18 diz: Considero que os nossos
sofrimentos atuais não podem ser comparados com a
glória que em nós será revelada.
Mas preste atenção que em 2 Coríntios 4:16-18 Paulo
afirma: Por isso não desanimamos. Embora
exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente
estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos
sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para
nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles.
Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no
que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que
não se vê é eterno.
Viva com os pés na história, mas com sua mente e o
seu coração formatados pela verdadeira história.
A ressurreição de Jesus, a certeza de que Ele está vivo
e caminha conosco é a chave para termos vitória
diante das adversidades que enfrentamos!
Ouçamos sua voz que nos desafia a não ter medo!
Contemplemos pela fé sua presença gloriosa em
nosso meio e com ousadia anunciemos que Nele e
somente Nele podemos ter o perdão dos nossos
pecados e gozarmos plenitude de vida e vida eterna
PARA REFLETIR E PRATICAR:
1. Diante das crises e adversidades que nos cercam,
temos ouvido a voz daquele que efetivamente está
construindo a história?
2. Temos exercitado nossa confiança plena de que a vitória
final já nos foi assegurada por Ele?
Esta confiança tem moldado minha mente e coração?
Oração:
Senhor todos nós aqui vivemos momentos difíceis de
ansiedade, incertezas e adversidades e te pedimos ó pai
que essa reflexão seja como a voz que chegou até João
na Ilha de Patmos abrindo nossos olhos para perceber
que quem está no controle da história é Jesus. Pai nos
ensina como discípulos desse Jesus que foi morto, mas
vive para sempre a vivermos aqui nesta história
comprometidos com os valores desse reino que está por
vir e não nos deixe senhor cair na tentação de
confiarmos mais em ideologias do que em Jesus. Abre
nossos olhos e enche nosso coração de esperança nos
livrando do medo porque Jesus está conosco na história
de nossas vidas e no final tudo vai dar certo, porque
essa é a tua promessa.
Oramos em nome de Jesus, amém!