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21 de março de 2018
ISO 19208:2016
Framework for specifying performance in buildings.
This first edition of ISO 19208 cancels and replaces ISO 6240:1980, ISO
6241:1984, ISO 7162:1992, ISO 9699:1994 and ISO/PAS 22539:2007,
which have been technically revised.
No Brasil o conceito de desempenho
foi introduzido desde os anos 1980
no meio acadêmico.
A linha do tempo da NBR 15575 – Edificações habitacionais – desempenho, 2013
Em Em vigor e
Projeto
vigor exigibilidade para
FINEP- 1ª Publicação
sem projetos protocolados
CAIXA- publica versão
exigibili nas prefeituras a
ABNT ção revisada
dade partir desta data
b) Habitabilidade
• Estanqueidade c) Sustentabilidade
• Desempenho térmico • Durabilidade
• Desempenho acústico • Manutenabilidade
• Desempenho lumínico • Adequação
• Saúde, higiene e qualidade do ar ambiental
• Funcionalidade e acessibilidade
• Conforto tátil e antropodinâmico
1º DESAFIO - Responsabilidades no
atendimento de normas técnicas
Código de Defesa do Consumidor
Lei 8078 / de 11 de setembro de 1990
CAPÍTULO V - Das práticas comerciais
Seção IV - Das práticas abusivas
Art. 39 - É vedado ao fornecedor de produtos e serviços
Item VIII - Colocar , no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço,
em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais
competentes ou, se normas específicas não existirem, pela Associação
Brasileira de Normas Técnicas ou outra entidade credenciada pelo
Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial -
CONMETRO.
• O grau de informação e exigência deste
consumidor vem mudando radicalmente
www.chegadebarulho.com
5- Procure saber se o problema é de abuso na utilização do
imóvel vizinho ou de defeito construtivo.
É muito comum achar o vizinho que seu problema de barulho é
de mau uso da propriedade alheia, quando há defeito de
construção consistente na falta de isolamento acústico adequado
ao tipo de imóvel que utilizam.
http://100pepinos.com.br/vistoria/
Oxley Woods, near Milton Keynes, won the 2008 Manser medal for the best new
house or housing.
Tipos de normas:
•Terminologia e classificação
• Normas gerais para viabilidade e contratação.
• Projeto
• Especificação de materiais e componentes
• Desempenho do edifício e seus sistemas
construtivos
• Execução de serviços.
• Controle tecnológico.
• Uso, operação e manutenção
5 Incumbências dos intervenientes
5.1 Generalidades
As incumbências técnicas de cada um dos intervenientes encontram-se
estabelecidas em 5.2 a 5.5 e na ABNT NBR 5671.
http://www.concretecentre.com
In Development
Lignacite are continually
researching and trialling new
concepts with their concrete and
facing masonry block range
including experimenting with
colours and finishes.
We are also happy to discuss
current or future projects with
Architects and Designers.
NESTES PAÍSES A INDÚSTRIA TRABALHA COM O CONCEITO DE
SISTEMA
2º DESAFIO: COMPROVAÇÃO E RASTREABILIDADE
6.6.5 O relatório deve ser elaborado pelo responsável pela avaliação e deve
atender aos requisitos estabelecidos.
28
5.3 Projetista
Documento 1
Documento 2
O Ministério das
Cidades promoveu a
revisão das
especificações do
Programa Minha
Casa Minha Vida
para atendimento à
ABNT NBR 15575
30
Documento 3
31
SiAC PBQP-H – Janeiro de 2017
Condições de
exposição
Exigências
de uso e operação
Ensaios, simulações,
Métodos de
verificações Avaliação
analíticas.
Uso
Vedação interna de escada de emergência
Shafts
CONDIÇÕES DE
EXPOSIÇÃO
P L B 3
R o C
n F
d I
r
i
n
a
Critério de transmitância
Estado de São Paulo – térmica e capacidade térmica
Zonas 1,2, 3, 4, 5 e 6 de paredes e coberturas
39
As pressões na fachada
podem ser conhecidas
com precisão por meio de
ensaio específico
Exposição a
ruído externo
Subsistema Fachada (vedação vertical externa)
Condição de exposição para o
desempenho acústico: Classe II
segundo a NBR 15575 Parte 4
Método de avaliação:
12.3.1.1 Método de avaliação
Devem ser avaliados os dormitórios da unidade habitacional. Deve-
se utilizar um dos métodos de
campo de 12.2.1 para a determinação dos valores da diferença
padronizada de nível, D2m,nT,w.
As medições devem ser executadas com portas e janelas fechadas,
tais como foram entregues pela empresa construtora ou
incorporadora.
Exemplo: Simulação de desempenho acústico com o uso do software CADNA
4º DESAFIO:
TER CONHECIMENTO TÉCNICO PARA SABER INTERPRETÁ-
LOS E EMPREGÁ-LOS NOS PROJETOS E NA EXECUÇÃO DA
OBRA.
Requisitos que incidem sobre os
sistemas de vedação vertical
1. Desempenho estrutural
2. Segurança contra incêndio
3. Segurança no uso e operação
4. Estanqueidade
5. Desempenho térmico
6. Desempenho acústico
7. Durabilidade e manutenabilidade
5º DESAFIO: Requisitos que não eram parte da
cultura de projeto e construtiva e que falta
conhecimento para se tornarem naturais para
toda a cadeia produtiva (conhecimento antes
que $$$$)
PARTE 5 COBERTURAS
Mas esta situação se aplica a sobressolos ou edifícios garagem de
edifícios
25 kN
As paredes de vedação comumente
utilizadas não são suficientes
Blumenau 2013
Estacionamentos muito próximos às fachadas das torres
Recomendação ABECE
58
Segurança no uso e operação
SEGURANÇA NO USO E OPERAÇÃO
9.2.3 Premissas de projeto
Devem ser previstas no projeto e na
execução formas de minimizar o risco
de:
• Ferimentos ou contusões em função da
dessolidarização ou da projeção de
materiais ou componentes a partir das
coberturas e das fachadas, tanques de
lavar, pias e lavatórios, com ou sem
pedestal, e de componentes ou
equipamentos normalmente fixáveis em
paredes.
Projeto de fachada: detalhamento
de juntas, análise de
deformações/módulo de
elasticidade da argamassa,
especificação de argamassas,
P L B 3
R o C
n F
d I
r
i
n
a
62
Transmitância e
capacidade
térmica
Absortância deve ser apresentada pelo fornecedor do revestimento
(tintas, texturas, cerâmica, etc)
Alvenaria de blocos de concreto
67
• http://projeteee.mma.gov.br/
Procedimento 1 – Simplificado (normativo): atendimento aos requisitos e
critérios para os sistemas de vedação e coberturas, conforme ABNT NBR
15575-4 e ABNT NBR 15575-5. Para os casos em que a avaliação de
transmitância térmica e capacidade térmica, conforme os critérios e métodos
estabelecidos nas ABNT NBR 15575-4 e ABNT NBR 15575-5, resultem em
desempenho térmico insatisfatório, o projetista deve avaliar o desempenho
térmico da edificação como um todo pelo método da simulação
computacional conforme 11.2.
Para a realização das simulações computacionais recomenda-se o emprego do
programa EnergyPlus.
• Determinação do Tempo de
Resistência ao Fogo
ITT Performance –
UNISINOS
São Leopoldo - RS
Elemento TRRF Práticas de mercado – variáveis de região a região e por tipologia
Vedações O mesmo 0,5 gesso internamente/ até 4,5 argamassa externa para estrutura convencional e 0,5 gesso /2,0
de da argamassa para alvenaria estrutural.
Fachadas estrutura
Vedações
de Caixa de
Elevador 120 min Aplicação de gesso apenas na face exposta (FE); paredes de blocos cerâmicos ou de concreto de 14 cm.
(de minimo Sem revestimento na face não exposta.
emergência
)
Vedações
de Caixa de Estrutura convencional, pratica-se bloco cerâmico ou de concreto e gesso em ambos os lados (com
120 ou 240
Escada / exceção do 1º andar), na alvenaria estrutural pratica-se bloco cerâmico ou de concreto (estrutural ou não
min
Rota de com gesso ou argamassa de cimento na face exposta.
Fuga
Vedações
Blocos de 9,0 cm ou 11,5 cm ou 14 cm – vedações internas podem ter revestimentos de argamassa de
de Áreas 60 min
gesso (SP e alguns estados) ou até 1,5 cm de argamassa de cimento.
Privativas
Vedações
Blocos de 9,0 cm ou 11,5 cm ou 14 cm – vedações internas podem ter revestimentos de argamassa de
de Áreas variável
gesso (SP e alguns estados) ou até 1,5 cm de argamassa de cimento.
Comuns
Shafts variável Blocos de 9,0 ou 11,5 sem revestimento na face interna do shaft; 0.5 de argamassa de gesso.
Critérios da NBR 15575 Parte 3 para definição do TRRF do edifício e da estrutura:
“Os entrepisos propriamente ditos, bem como as vigas que lhe dão sustentação, devem
atender aos critérios de resistência ao fogo conforme definido a seguir, destacando-se que
os tempos requeridos referem-se à categoria corta-fogo, onde são considerados os critérios
de isolamento térmico, estanqueidade e estabilidade:
a) unidades habitacionais assobradadas, isoladas ou geminadas: 30 min;
b) edificações multifamiliares até 12 m de altura: 30 min;
c) edificações multifamiliares com altura acima de 12 m e até 23 m: 60 min;
d) edificações multifamiliares com altura acima de 23 m e até 30 m: 90 min;
e) edificações multifamiliares com altura acima de 30 m e até 120 m: 120 min;
f) edificações multifamiliares com altura acima de 120 m: 180 min;
g) subsolos: no mínimo igual ao dos pisos elevados da edificação e não menos que 60 min
para alturas descendentes até 10 m e não menos que 90 min para alturas descendentes
superiores a 10 m.
OBS: Ao estabelecer estes critérios de forma prescritiva a NBR 15575 impede que se utilize
o Método dos tempos equivalentes previstos nas demais normas e na IT nº 8 para reduzir
o TRRF exigido nos edifícios mais altos, tornando-se assim o critério mais restritivo.
Está em análise por entidades do setor a realização de uma emenda à norma de forma a
compatibilizar a NBR 15575 com outras normas existentes.
8.6.1 Minimizar o risco de colapso estrutural
A edificação habitacional deve atender à ABNT NBR 14432 e às
normas específicas para o tipo de estrutura conforme citado em 8.6.2
Paredes que
separam uma
unidade de outra
unidade Mín = 40
dB ou Mín.=
45dB quando há
dormitório em
pelo menos um
dos lados
1
Enquadramento do
empreendimento nas
classes I,II ou III
registrado em
projeto seguindo a
NBR 10151
2 utilizará na fachada.
O ΔLfs é um fator de correção que deve ser aplicado devido ao formato da fachada, que
pode variar de -1 a 7 dB
Simplificando esta fórmula, sendo que T0=0,5 (constante), o que vai influenciar este fator
é a razão entre volume e área do elemento separador. Esta variação pode ser de até 6dB,
dependendo da situação.
Quanto maior o vão mais
isolamento deverá ser
proporcionado pela
esquadria e a alvenaria
vira coadjuvante mas deve
ter um isolamento
adequado para compor
com a esquadria
Planilha disponibilizada pelo Ministério das Cidades para cálculo
do Índice de Isolação Sonora da esquadria requerido para um
determinado projeto
http://app.cidades.gov.br/catalogo/
Instruções:
a) Nas células em tons claros, entre com a área total da fachada, a área da janela e a isolação sonora Rw da parede (em dB), medida em laboratório
b) A planilha calculará, automaticamente, qual o valor de Rw necessário para a janela (medido em laboratório) para se estimar o valor MÍNIMO
de D2m,n,Tw em obra. Admitiu-se que ocorrerão, NO MÁXIMO, 5 dB de perda de eficácia, em função de falhas de execução.
ENTRADA DE DADOS
Observações:
2 Os valores obtidos são referência para PROJETO.
Área da fachada= 6,5 m
Área de janela= 1,4 m2 Rw Parede= 44 dB A boa qualidade da execução é fundamental para que sejam alcançados os resultados de desempenho esperados.
Área da Parede= 5,1 m2 A comprovação do desempenho de uma edificação específica deverá ser feita por meio de medições na OBRA PRONTA.
RESULTADOS
Laboratórios: IPT e Concremat em São Paulo; ITT Performance – Unisinos no Rio Grande do
Sul (São Leopoldo); Laboratório da Universidade Federal de Santa Catarina.
Exemplo: Ensaios Sistemas ALCOA/KAWNEER
Controle e inspeção da instalação – máxima
Dados de ensaios do
fabricante compatíveis
com o sistema de
Requisito específico de desempenho instalação a ser usado e
acústico para para portas de entrada com o desempenho da
das unidades quando houver mais parede utilizada na
de uma unidade por pavimento
separação entre os dois
apartamentos
107
Perfis de desempenho quanto aos esforços
mecânicos e comportamento diante de
umidade – ABNT NBR 15930
Fonte: ABIMCI
109
PARTE 1
110
O atendimento das normas prescritivas como meio de atingir a
VIDA ÚTIL MÍNIMA prevista pela ABNT NBR 15575
✓ PSQ
✓ Certificação de produto
✓ Declaração de conformidade
Ou
1 2
Prazo de garantia:
1=2 ou 1>2 ou 1<2
• As mudanças necessárias no “Manual
de uso e manutenção”
• Explicar ao cliente o desempenho que está
sendo entregue em linguagem adequada a seu
entendimento;
• Explicar as condições de uso, operação e
manutenção que devem ser observadas para
manter este desempenho ao longo da vida útil
(inclusive com as restrições de uso);
• Destacar o que não pode ser feito pois afetaria
o desempenho.
O desempenho que está sendo entregue
DESEMPENHO ACÚSTICO
O desempenho acústico da edificação e de cada unidade privativa é definido pelos
projetos, a partir de soluções que proporcionem a atenuação de ruídos, conforme
previsto pela NBR 15575 no caso de edificações habitacionais.
Os itens que a norma NBR 15575 prevê para assegurar um padrão de desempenho
acústico compatível com o padrão de mercado da edificação habitacional, se
caracterizam pela atenuação acústica proporcionada pelos elementos construtivos
como paredes, pisos, esquadrias, em relação a ruídos gerados no ambiente externo e a
ruídos gerados pelas unidades vizinhas, sejam as unidades ao lado sejam as unidades no
pavimento superior.
Nas normas brasileiras, assim como nas principais normas estrangeiras, não há
requisito estabelecido para atenuar os ruídos de um ambiente interno para outro
ambiente interno da mesma unidade (tais como ruídos gerados num dormitório e
percebidos em outro dormitório da unidade. Assim, os itens que caracterizam o
desempenho acústico da edificação e das unidades são:
Atenuação do ruído externo pela fachada da edificação nos dormitórios:
consiste no nível de atenuação do som proporcionado pela parede em conjunto com
a esquadria e vidro em relação ao ruído gerado externamente.
A norma NBR 15575 estabelece um nível de atenuação mínimo exigido para cada
classe de ruído externo do local onde está a edificação e cabe ao incorporador, no
início do projeto, constatar qual é a classe do local, especificando parede, esquadria
e vidros com a capacidade de atenuar o que a norma define.
Não se pode estimar o aumento do ruído externo que pode ocorrer ao longo da vida
útil da edificação, sendo responsabilidade do incorporador projetar para o nível de
ruído identificado à época do projeto.
Atenuação do ruído gerado na unidade do pavimento superior: são dois tipos de
ruídos diferentes que devem ser atenuados, sendo o primeiro o ruído aéreo, aquele
que é transmitido pelo ar, como som de conversas, televisão, música e o segundo o
ruído de impacto, transmitido por vibração que ocorre na superfície de um piso
quando recebe a pressão de impacto de um salto de sapato no caminhar, de um
objeto caindo sobre o piso no andar de cima e ruídos similares.
Instru-
ções aos
clientes
Restrições de uso claramente explicadas
Orientações de uso e manutenção para
manter o desempenho especificado e
construído
Reformas
A parede suporta cargas de quadros, prateleiras, e
outros dispositivos segundo os requisitos da ABNT
NBR 15575:2013, desde que sejam utilizadas as
fixações previstas nas instruções a seguir.
E a pergunta que sempre está associada à
norma: quem fiscaliza seu cumprimento?
“Estamos assistindo a uma erosão da moral.
Cada vez mais, precisamos de repressão para garantir condutas de
convívio – como o uso disseminado de câmeras de segurança –, quando,
na verdade, se a moral bastasse, nada disso seria necessário.
É impressionante como, a cada dia que passa, estamos mais
submetidos à fiscalização e menos sobra espaço para o nosso
discernimento, aquela liberdade de saber o que é certo e o que é
errado. Isso empobrece a dignidade humana.
Ver o seu bom comportamento como resultado de um
constrangimento externo é apequenador da sua dignidade”.
Clovis de Barros Filho– em entrevista para o jornal Zero Hora em setembro de 2017 -
Clóvis de Barros Filho é bacharel em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero de São
Paulo (1985) e em Direito pela Universidade de São Paulo (1986), especialista em Direito
Constitucional (1988) e em Sociologia do Direito (1989) pela Université Panthéon-Assas de
Paris, mestre em Ciência Política pela Université Sorbonne Nouvelle de Paris (1990) e
doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (2002). Professor
Livre Docente da ECA/USP e professor da ESPM.
NGI Consultoria e Desenvolvimento
Fone: 11 5561-2097
macovelo@ngiconsultoria.com.br