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Investigação e compreensão lógico, semiótico, científico e tecnológico, en- (publicidade): produção de cartaz publicitá- Roteiro de crítica de imagens

POR QUE TRABALHAR COM O LIVRO QUESTÕES DE ARTE?


Questões de Arte O livro de Cristina Costa oferece ao leitor um através dessa compreensão que o sentido cul-
• Analisar, refletir e compreender os diferentes
processos da arte, com seus diferentes instru-
mentos de ordem material e ideal, como mani-
tre outros.
Contextualização sociocultural
• Analisar, refletir, respeitar e preservar as diversas
rio ou anúncio de revista.
• Arte visual aplicada à construção de mora-
dias (arquitetura): produção de maquete de
reproduzidas no livro
Para o trabalho de leitura de uma obra de
arte, apresentamos algumas sugestões de per-
recorte sociológico em relação à disciplina Arte. um prédio. guntas:
tural da arte se revela. festações socioculturais e históricas. manifestações de arte — em suas múltiplas fun-
O belo, a percepção estética Esse recorte, caracterizado pelo enfoque nas re- Ao produzir, apreciar e contextualizar a arte • Conhecer, analisar, refletir e compreender ções — utilizadas por diferentes grupos sociais
• Arte visual aplicada à produção industrial
• Que sentimentos essa imagem despertou em
(desenho industrial): criação de embalagem
e o fazer artístico lações entre o homem, a sociedade e a expres- na história e na sociedade, o aluno atravessa sa- critérios culturalmente construídos e e étnicos, interagindo com o patrimônio nacional
para um produto.
vocês?
são artística, se propõe a entender o papel da beres que “podem favorecer a formação da embasados em conhecimentos afins, de cará- e internacional, que se deve conhecer e compre- • Trata-se da reprodução de um trabalho bi
• Arte visual aplicada ao cinema e à televisão:
arte na sociedade, a função social do artista, o identidade e de uma nova cidadania do jovem ter filosófico, histórico, sociológico, antropo- ender em sua dimensão sócio-histórica. ou tridimensional?
criação de storyboard para um roteiro cria-
sentido dos signos das linguagens artísticas que se educa na escola de Ensino Médio, fecun- • Quais são os tipos de linguagem presentes
do pelo grupo.
num determinado contexto social, o processo dando uma consciência de uma sociedade • Arte visual aplicada ao teatro (cenografia e nessa obra?
Cristina Costa de consagração artística, a dinâmica do proces- multicultural, onde ele confronte seus valores, figurino): produção de maquetes e dese- • De que forma as diversas linguagens pre-
(Doutora em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia, Letras e so artístico e a relação existente entre a arte crenças e competências culturais no mundo no SUGESTÃO DE PROJETO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO MÉDIO nhos de figurino para um texto de teatro sentes na obra influenciam sua interpre-
Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Livre-docente em consagrada e a de vanguarda. Nas palavras da qual está inserido” (PCN Ensino Médio, 2000). escolhido pelo grupo. tação?
Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da autora: “[...] a presente obra não se destina A arte é uma disciplina/linguagem que pro- • Arte visual para apreciação (bidimensional): • Qual foi a técnica utilizada pelo autor da
Interdisciplinaridade e temas obra e de que modo ela influencia sua inter-
Universidade de São Paulo. Professora de Estética dos Meios de apenas ao estudo da expressão artística e da picia trabalhos interdisciplinares. A partir das • O que é arte? o grupo pode escolher a técnica.
transversais pretação?
Comunicação.) história da arte, mas a uma ampla área informações do livro, o professor de arte ou de • Para que serve? • Arte visual para apreciação (tridi-mensional):
interdisciplinar que envolve também a ciência, outras disciplinas poderá planejar seqüências Pela sua natureza transdisciplinar, o ensino das • Por que os homens fazem arte? o grupo pode escolher a técnica. • É uma obra abstrata ou figurativa? De
a política, a indústria e a tecnologia”. didáticas e atividades interligadas de modo sig- linguagens propicia o trabalho interdisciplinar, • O contexto em que vive o artista pode in- Depois da oficina, em conjunto com os alu- que maneira suas cores, formas, linhas,
Desse modo, o conteúdo do livro casa-se per- nificativo e articuladas a conhecimentos cultu- unindo saberes em um mesmo projeto pedagógi- fluenciar em sua obra? nos, aprecie os trabalhos, ressaltando que eles texturas, representação do espaço, do
feitamente com as orientações dos PCN do en- co. Este projeto pode ser trabalhado com Língua • O contexto em que vive o leitor pode influ- são únicos e carregam a marca de seu autor ou tempo, do movimento, tratamento da luz,
rais aprendidos pelos alunos, a fim de desper-
Portuguesa, História, Sociologia e Informática. enciar sua leitura da obra de arte? a marca do trabalho do grupo. Converse sobre influenciam a interpretação? Existem ele-
sino médio em relação ao ensino de arte: pro- tar neles o interesse por novas possibilidades de
Os temas transversais que podem ser traba- • A interpretação de uma obra depende do as diversas funções da arte, sobre como o con- mentos de outras linguagens presentes
piciar ao aluno a compreensão da dinâmica aprendizado, de ações e de trabalho ao longo
SUPLEMENTO DIDÁTICO sociocultural da arte na vida humana, pois é da vida.
lhados nessa atividade são Pluralidade Cultural
material de que é feita? Da técnica utilizada texto histórico-social influencia a produção e a nessa obra? Eles podem ser interpretados
e Trabalho e Consumo. interpretação da obra, que ela pode ser feita a de que forma?
em sua construção?
• Qual é a função do artista em nosso tempo? partir de uma ou várias linguagens, etc. • Essa imagem conta alguma história? Qual?
Elaborado por: ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA • Que título você daria a esse trabalho?
E em outros tempos?
ATIVIDADE PARA DURANTE A LEITURA
POR QUE ESTUDAR ARTE NO ENSINO MÉDIO Conversa inicial
• A arte serve ou serviu ao poder? De que for- Marque um dia para que as resenhas e as crí-
Eliana Pougy – Mestranda em Psicologia e Educação pela Faculdade de Edu- ma? Peça aos alunos que escrevam resenhas críticas ticas escritas pelos grupos sejam socializadas.
cação da USP. Autora de livros didáticos de Artes Visuais para a Educação Infantil Antes da leitura, converse com os alunos so- • A tecnologia permite que mais pessoas te- do livro. Você pode organizar a turma em grupos, Peça que eles tirem cópias ou apresentem uma
e o Ensino Fundamental I. Ministra cursos de capacitação de professores e presta A disciplina Arte faz parte da área do conhe- Ensinar arte no ensino médio significa fortale- bre o assunto do livro: a sociologia da arte, uma nham acesso à produção de obras de arte cabendo a cada um a resenha de um capítulo. transparência com as resenhas e críticas da ima-
serviços em diversas entidades de formação de professores, entre elas: FAFE, Ins- cimento Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, cer a experiência sensível e inventiva dos estudan- ciência de quase cem anos voltada para o cará- por um custo menor? Uma resenha crítica deve contemplar as se- gem. Caso a escola possua laboratório de
tituto Singularidades e Centro Universitário Mariantonia. conforme a LDB no 9.394/96. A linguagem, de na- tes e exercitar a ética construtora de identidades ter cultural das manifestações estéticas. Você • Como era a tecnologia usada no feitio de guintes etapas: informática com impressora, os grupos poderão
tureza transdisciplinar, é a área de conhecimen- artísticas. Significa, também, compreender a arte pode promover um debate mostrando imagens obras de arte em outras épocas? • referência bibliográfica; juntar os textos e preparar um livreto com as
to básica para a formação de todas as outras. É como um conhecimento que engloba o fazer e o de obras de arte para a classe, de preferência de • Qual é a diferença entre o artista e o homem • informações gerais sobre o autor; resenhas do livro e as críticas das imagens.
com ela que articulamos significados coletivos e apreciar artísticos e estéticos, contextualizados na diversos tempos e lugares. Também valem ima- que utiliza as linguagens apenas para se co- • apresentação do objeto de crítica (no caso,
os compartilhamos com os outros. Desse modo, a história e na sociedade humanas. gens de objetos utilitários, fotografias de jornal, municar? um capítulo do livro); ATIVIDADE PARA DEPOIS DA LEITURA
disciplina Arte encontra-se no mesmo patamar Com base nos PCN de arte, é possível traba- cartazes publicitários. Quanto mais variedade, • Existe diferença entre comunicação e arte? • comentários de avaliação sobre os elemen-
Professor das outras disciplinas da área: Língua Portu- lhar com a classe no sentido de desenvolver as melhor. Deixe-os apreciar as imagens, ofereça Introdução
tos da estrutura formal: gênero de texto, es-
Tomando como base o conteúdo do livro Questões de Arte, apresentamos guesa, Língua Estrangeira Moderna, Informática seguintes competências e habilidades: essa oportunidade a eles. Deixe que seus alunos participem da dis- Num primeiro debate com seus alunos, sinte-
tilo do texto, conteúdo da obra, contexto
neste suplemento uma sugestão de projeto pedagógico para ser desenvolvi- e Educação Física. Depois da apreciação, peça-lhes que comen- cussão e que se envolvam. Estimule-os a dar tize um quadro na lousa com as diversas funções
histórico-social do autor, etc.
do com alunos do ensino médio. Fica a seu critério aproveitar as atividades Representação e comunicação tem uma das imagens. Chame a atenção deles sua opinião, expressar o conhecimento que que a arte pode ter em nossos dias:
O objetivo da linguagem é a interação, a co- • comentário crítico, procurando convencer o
em outros projetos, adaptando-as ao perfil de sua turma. para a técnica utilizada, o nome do autor. Dei- têm sobre o assunto; levante questões, mes-
municação com o outro, e destaca-se pelo seu ca- • Realizar produções artísticas, individuais e/ou leitor sobre os pontos positivos e negativos • comunicar (placas, símbolos, marcas)
A Editora xe-os perguntar mais sobre a obra e também fa- mo que algumas, aparentemente, não te- da obra.
ráter dialógico e criativo, múltiplo e ao mesmo coletivas, nas linguagens da arte (música, dança, • divertir (filmes, programas de TV, histórias
zer comentários sobre as demais — aos poucos, nham resposta. Além da resenha, cada grupo deve escolher em quadrinhos)
tempo singular. É por meio da linguagem que nos teatro, artes audiovisuais).
todas as obras serão analisadas. Finalize com uma oficina de arte. Forme gru- uma imagem do capítulo que o tenha impres- • informar (jornais, revistas)
relacionamos socialmente e é através da arte que • Apreciar produtos de arte, em suas várias lin-
Dessa conversa podem surgir indagações in- pos e proponha a eles os seguintes temas: sionado. Peça aos alunos que apreciem e criti- • ter utilidade (artesanato, produtos indus-
experimentamos criações e percepções estéticas, guagens, desenvolvendo tanto a fruição quanto
teressantes como: • Arte visual aplicada à comunicação social quem a imagem. trializados, moradias)
nascidas do sentir, tão próprias do ser humano. a análise estética.
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Investigação e compreensão lógico, semiótico, científico e tecnológico, en- (publicidade): produção de cartaz publicitá- Roteiro de crítica de imagens
POR QUE TRABALHAR COM O LIVRO QUESTÕES DE ARTE?
Questões de Arte O livro de Cristina Costa oferece ao leitor um através dessa compreensão que o sentido cul-
• Analisar, refletir e compreender os diferentes
processos da arte, com seus diferentes instru-
mentos de ordem material e ideal, como mani-
tre outros.
Contextualização sociocultural
• Analisar, refletir, respeitar e preservar as diversas
rio ou anúncio de revista.
• Arte visual aplicada à construção de mora-
dias (arquitetura): produção de maquete de
reproduzidas no livro
Para o trabalho de leitura de uma obra de
arte, apresentamos algumas sugestões de per-
recorte sociológico em relação à disciplina Arte. um prédio. guntas:
tural da arte se revela. festações socioculturais e históricas. manifestações de arte — em suas múltiplas fun-
O belo, a percepção estética Esse recorte, caracterizado pelo enfoque nas re- Ao produzir, apreciar e contextualizar a arte • Conhecer, analisar, refletir e compreender ções — utilizadas por diferentes grupos sociais
• Arte visual aplicada à produção industrial
• Que sentimentos essa imagem despertou em
(desenho industrial): criação de embalagem
e o fazer artístico lações entre o homem, a sociedade e a expres- na história e na sociedade, o aluno atravessa sa- critérios culturalmente construídos e e étnicos, interagindo com o patrimônio nacional
para um produto.
vocês?
são artística, se propõe a entender o papel da beres que “podem favorecer a formação da embasados em conhecimentos afins, de cará- e internacional, que se deve conhecer e compre- • Trata-se da reprodução de um trabalho bi
• Arte visual aplicada ao cinema e à televisão:
arte na sociedade, a função social do artista, o identidade e de uma nova cidadania do jovem ter filosófico, histórico, sociológico, antropo- ender em sua dimensão sócio-histórica. ou tridimensional?
criação de storyboard para um roteiro cria-
sentido dos signos das linguagens artísticas que se educa na escola de Ensino Médio, fecun- • Quais são os tipos de linguagem presentes
do pelo grupo.
num determinado contexto social, o processo dando uma consciência de uma sociedade • Arte visual aplicada ao teatro (cenografia e nessa obra?
Cristina Costa de consagração artística, a dinâmica do proces- multicultural, onde ele confronte seus valores, figurino): produção de maquetes e dese- • De que forma as diversas linguagens pre-
(Doutora em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia, Letras e so artístico e a relação existente entre a arte crenças e competências culturais no mundo no SUGESTÃO DE PROJETO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO MÉDIO nhos de figurino para um texto de teatro sentes na obra influenciam sua interpre-
Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Livre-docente em consagrada e a de vanguarda. Nas palavras da qual está inserido” (PCN Ensino Médio, 2000). escolhido pelo grupo. tação?
Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da autora: “[...] a presente obra não se destina A arte é uma disciplina/linguagem que pro- • Arte visual para apreciação (bidimensional): • Qual foi a técnica utilizada pelo autor da
Interdisciplinaridade e temas obra e de que modo ela influencia sua inter-
Universidade de São Paulo. Professora de Estética dos Meios de apenas ao estudo da expressão artística e da picia trabalhos interdisciplinares. A partir das • O que é arte? o grupo pode escolher a técnica.
transversais pretação?
Comunicação.) história da arte, mas a uma ampla área informações do livro, o professor de arte ou de • Para que serve? • Arte visual para apreciação (tridi-mensional):
interdisciplinar que envolve também a ciência, outras disciplinas poderá planejar seqüências Pela sua natureza transdisciplinar, o ensino das • Por que os homens fazem arte? o grupo pode escolher a técnica. • É uma obra abstrata ou figurativa? De
a política, a indústria e a tecnologia”. didáticas e atividades interligadas de modo sig- linguagens propicia o trabalho interdisciplinar, • O contexto em que vive o artista pode in- Depois da oficina, em conjunto com os alu- que maneira suas cores, formas, linhas,
Desse modo, o conteúdo do livro casa-se per- nificativo e articuladas a conhecimentos cultu- unindo saberes em um mesmo projeto pedagógi- fluenciar em sua obra? nos, aprecie os trabalhos, ressaltando que eles texturas, representação do espaço, do
feitamente com as orientações dos PCN do en- co. Este projeto pode ser trabalhado com Língua • O contexto em que vive o leitor pode influ- são únicos e carregam a marca de seu autor ou tempo, do movimento, tratamento da luz,
rais aprendidos pelos alunos, a fim de desper-
Portuguesa, História, Sociologia e Informática. enciar sua leitura da obra de arte? a marca do trabalho do grupo. Converse sobre influenciam a interpretação? Existem ele-
sino médio em relação ao ensino de arte: pro- tar neles o interesse por novas possibilidades de
Os temas transversais que podem ser traba- • A interpretação de uma obra depende do as diversas funções da arte, sobre como o con- mentos de outras linguagens presentes
piciar ao aluno a compreensão da dinâmica aprendizado, de ações e de trabalho ao longo
SUPLEMENTO DIDÁTICO sociocultural da arte na vida humana, pois é da vida.
lhados nessa atividade são Pluralidade Cultural
material de que é feita? Da técnica utilizada texto histórico-social influencia a produção e a nessa obra? Eles podem ser interpretados
e Trabalho e Consumo. interpretação da obra, que ela pode ser feita a de que forma?
em sua construção?
• Qual é a função do artista em nosso tempo? partir de uma ou várias linguagens, etc. • Essa imagem conta alguma história? Qual?
Elaborado por: ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA • Que título você daria a esse trabalho?
E em outros tempos?
ATIVIDADE PARA DURANTE A LEITURA
POR QUE ESTUDAR ARTE NO ENSINO MÉDIO Conversa inicial
• A arte serve ou serviu ao poder? De que for- Marque um dia para que as resenhas e as crí-
Eliana Pougy – Mestranda em Psicologia e Educação pela Faculdade de Edu- ma? Peça aos alunos que escrevam resenhas críticas ticas escritas pelos grupos sejam socializadas.
cação da USP. Autora de livros didáticos de Artes Visuais para a Educação Infantil Antes da leitura, converse com os alunos so- • A tecnologia permite que mais pessoas te- do livro. Você pode organizar a turma em grupos, Peça que eles tirem cópias ou apresentem uma
e o Ensino Fundamental I. Ministra cursos de capacitação de professores e presta A disciplina Arte faz parte da área do conhe- Ensinar arte no ensino médio significa fortale- bre o assunto do livro: a sociologia da arte, uma nham acesso à produção de obras de arte cabendo a cada um a resenha de um capítulo. transparência com as resenhas e críticas da ima-
serviços em diversas entidades de formação de professores, entre elas: FAFE, Ins- cimento Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, cer a experiência sensível e inventiva dos estudan- ciência de quase cem anos voltada para o cará- por um custo menor? Uma resenha crítica deve contemplar as se- gem. Caso a escola possua laboratório de
tituto Singularidades e Centro Universitário Mariantonia. conforme a LDB no 9.394/96. A linguagem, de na- tes e exercitar a ética construtora de identidades ter cultural das manifestações estéticas. Você • Como era a tecnologia usada no feitio de guintes etapas: informática com impressora, os grupos poderão
tureza transdisciplinar, é a área de conhecimen- artísticas. Significa, também, compreender a arte pode promover um debate mostrando imagens obras de arte em outras épocas? • referência bibliográfica; juntar os textos e preparar um livreto com as
to básica para a formação de todas as outras. É como um conhecimento que engloba o fazer e o de obras de arte para a classe, de preferência de • Qual é a diferença entre o artista e o homem • informações gerais sobre o autor; resenhas do livro e as críticas das imagens.
com ela que articulamos significados coletivos e apreciar artísticos e estéticos, contextualizados na diversos tempos e lugares. Também valem ima- que utiliza as linguagens apenas para se co- • apresentação do objeto de crítica (no caso,
os compartilhamos com os outros. Desse modo, a história e na sociedade humanas. gens de objetos utilitários, fotografias de jornal, municar? um capítulo do livro); ATIVIDADE PARA DEPOIS DA LEITURA
disciplina Arte encontra-se no mesmo patamar Com base nos PCN de arte, é possível traba- cartazes publicitários. Quanto mais variedade, • Existe diferença entre comunicação e arte? • comentários de avaliação sobre os elemen-
Professor das outras disciplinas da área: Língua Portu- lhar com a classe no sentido de desenvolver as melhor. Deixe-os apreciar as imagens, ofereça Introdução
tos da estrutura formal: gênero de texto, es-
Tomando como base o conteúdo do livro Questões de Arte, apresentamos guesa, Língua Estrangeira Moderna, Informática seguintes competências e habilidades: essa oportunidade a eles. Deixe que seus alunos participem da dis- Num primeiro debate com seus alunos, sinte-
tilo do texto, conteúdo da obra, contexto
neste suplemento uma sugestão de projeto pedagógico para ser desenvolvi- e Educação Física. Depois da apreciação, peça-lhes que comen- cussão e que se envolvam. Estimule-os a dar tize um quadro na lousa com as diversas funções
histórico-social do autor, etc.
do com alunos do ensino médio. Fica a seu critério aproveitar as atividades Representação e comunicação tem uma das imagens. Chame a atenção deles sua opinião, expressar o conhecimento que que a arte pode ter em nossos dias:
O objetivo da linguagem é a interação, a co- • comentário crítico, procurando convencer o
em outros projetos, adaptando-as ao perfil de sua turma. para a técnica utilizada, o nome do autor. Dei- têm sobre o assunto; levante questões, mes-
municação com o outro, e destaca-se pelo seu ca- • Realizar produções artísticas, individuais e/ou leitor sobre os pontos positivos e negativos • comunicar (placas, símbolos, marcas)
A Editora xe-os perguntar mais sobre a obra e também fa- mo que algumas, aparentemente, não te- da obra.
ráter dialógico e criativo, múltiplo e ao mesmo coletivas, nas linguagens da arte (música, dança, • divertir (filmes, programas de TV, histórias
zer comentários sobre as demais — aos poucos, nham resposta. Além da resenha, cada grupo deve escolher em quadrinhos)
tempo singular. É por meio da linguagem que nos teatro, artes audiovisuais).
todas as obras serão analisadas. Finalize com uma oficina de arte. Forme gru- uma imagem do capítulo que o tenha impres- • informar (jornais, revistas)
relacionamos socialmente e é através da arte que • Apreciar produtos de arte, em suas várias lin-
Dessa conversa podem surgir indagações in- pos e proponha a eles os seguintes temas: sionado. Peça aos alunos que apreciem e criti- • ter utilidade (artesanato, produtos indus-
experimentamos criações e percepções estéticas, guagens, desenvolvendo tanto a fruição quanto
teressantes como: • Arte visual aplicada à comunicação social quem a imagem. trializados, moradias)
nascidas do sentir, tão próprias do ser humano. a análise estética.
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Investigação e compreensão lógico, semiótico, científico e tecnológico, en- (publicidade): produção de cartaz publicitá- Roteiro de crítica de imagens
POR QUE TRABALHAR COM O LIVRO QUESTÕES DE ARTE?
Questões de Arte O livro de Cristina Costa oferece ao leitor um através dessa compreensão que o sentido cul-
• Analisar, refletir e compreender os diferentes
processos da arte, com seus diferentes instru-
mentos de ordem material e ideal, como mani-
tre outros.
Contextualização sociocultural
• Analisar, refletir, respeitar e preservar as diversas
rio ou anúncio de revista.
• Arte visual aplicada à construção de mora-
dias (arquitetura): produção de maquete de
reproduzidas no livro
Para o trabalho de leitura de uma obra de
arte, apresentamos algumas sugestões de per-
recorte sociológico em relação à disciplina Arte. um prédio. guntas:
tural da arte se revela. festações socioculturais e históricas. manifestações de arte — em suas múltiplas fun-
O belo, a percepção estética Esse recorte, caracterizado pelo enfoque nas re- Ao produzir, apreciar e contextualizar a arte • Conhecer, analisar, refletir e compreender ções — utilizadas por diferentes grupos sociais
• Arte visual aplicada à produção industrial
• Que sentimentos essa imagem despertou em
(desenho industrial): criação de embalagem
e o fazer artístico lações entre o homem, a sociedade e a expres- na história e na sociedade, o aluno atravessa sa- critérios culturalmente construídos e e étnicos, interagindo com o patrimônio nacional
para um produto.
vocês?
são artística, se propõe a entender o papel da beres que “podem favorecer a formação da embasados em conhecimentos afins, de cará- e internacional, que se deve conhecer e compre- • Trata-se da reprodução de um trabalho bi
• Arte visual aplicada ao cinema e à televisão:
arte na sociedade, a função social do artista, o identidade e de uma nova cidadania do jovem ter filosófico, histórico, sociológico, antropo- ender em sua dimensão sócio-histórica. ou tridimensional?
criação de storyboard para um roteiro cria-
sentido dos signos das linguagens artísticas que se educa na escola de Ensino Médio, fecun- • Quais são os tipos de linguagem presentes
do pelo grupo.
num determinado contexto social, o processo dando uma consciência de uma sociedade • Arte visual aplicada ao teatro (cenografia e nessa obra?
Cristina Costa de consagração artística, a dinâmica do proces- multicultural, onde ele confronte seus valores, figurino): produção de maquetes e dese- • De que forma as diversas linguagens pre-
(Doutora em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia, Letras e so artístico e a relação existente entre a arte crenças e competências culturais no mundo no SUGESTÃO DE PROJETO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO MÉDIO nhos de figurino para um texto de teatro sentes na obra influenciam sua interpre-
Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Livre-docente em consagrada e a de vanguarda. Nas palavras da qual está inserido” (PCN Ensino Médio, 2000). escolhido pelo grupo. tação?
Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da autora: “[...] a presente obra não se destina A arte é uma disciplina/linguagem que pro- • Arte visual para apreciação (bidimensional): • Qual foi a técnica utilizada pelo autor da
Interdisciplinaridade e temas obra e de que modo ela influencia sua inter-
Universidade de São Paulo. Professora de Estética dos Meios de apenas ao estudo da expressão artística e da picia trabalhos interdisciplinares. A partir das • O que é arte? o grupo pode escolher a técnica.
transversais pretação?
Comunicação.) história da arte, mas a uma ampla área informações do livro, o professor de arte ou de • Para que serve? • Arte visual para apreciação (tridi-mensional):
interdisciplinar que envolve também a ciência, outras disciplinas poderá planejar seqüências Pela sua natureza transdisciplinar, o ensino das • Por que os homens fazem arte? o grupo pode escolher a técnica. • É uma obra abstrata ou figurativa? De
a política, a indústria e a tecnologia”. didáticas e atividades interligadas de modo sig- linguagens propicia o trabalho interdisciplinar, • O contexto em que vive o artista pode in- Depois da oficina, em conjunto com os alu- que maneira suas cores, formas, linhas,
Desse modo, o conteúdo do livro casa-se per- nificativo e articuladas a conhecimentos cultu- unindo saberes em um mesmo projeto pedagógi- fluenciar em sua obra? nos, aprecie os trabalhos, ressaltando que eles texturas, representação do espaço, do
feitamente com as orientações dos PCN do en- co. Este projeto pode ser trabalhado com Língua • O contexto em que vive o leitor pode influ- são únicos e carregam a marca de seu autor ou tempo, do movimento, tratamento da luz,
rais aprendidos pelos alunos, a fim de desper-
Portuguesa, História, Sociologia e Informática. enciar sua leitura da obra de arte? a marca do trabalho do grupo. Converse sobre influenciam a interpretação? Existem ele-
sino médio em relação ao ensino de arte: pro- tar neles o interesse por novas possibilidades de
Os temas transversais que podem ser traba- • A interpretação de uma obra depende do as diversas funções da arte, sobre como o con- mentos de outras linguagens presentes
piciar ao aluno a compreensão da dinâmica aprendizado, de ações e de trabalho ao longo
SUPLEMENTO DIDÁTICO sociocultural da arte na vida humana, pois é da vida.
lhados nessa atividade são Pluralidade Cultural
material de que é feita? Da técnica utilizada texto histórico-social influencia a produção e a nessa obra? Eles podem ser interpretados
e Trabalho e Consumo. interpretação da obra, que ela pode ser feita a de que forma?
em sua construção?
• Qual é a função do artista em nosso tempo? partir de uma ou várias linguagens, etc. • Essa imagem conta alguma história? Qual?
Elaborado por: ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA • Que título você daria a esse trabalho?
E em outros tempos?
ATIVIDADE PARA DURANTE A LEITURA
POR QUE ESTUDAR ARTE NO ENSINO MÉDIO Conversa inicial
• A arte serve ou serviu ao poder? De que for- Marque um dia para que as resenhas e as crí-
Eliana Pougy – Mestranda em Psicologia e Educação pela Faculdade de Edu- ma? Peça aos alunos que escrevam resenhas críticas ticas escritas pelos grupos sejam socializadas.
cação da USP. Autora de livros didáticos de Artes Visuais para a Educação Infantil Antes da leitura, converse com os alunos so- • A tecnologia permite que mais pessoas te- do livro. Você pode organizar a turma em grupos, Peça que eles tirem cópias ou apresentem uma
e o Ensino Fundamental I. Ministra cursos de capacitação de professores e presta A disciplina Arte faz parte da área do conhe- Ensinar arte no ensino médio significa fortale- bre o assunto do livro: a sociologia da arte, uma nham acesso à produção de obras de arte cabendo a cada um a resenha de um capítulo. transparência com as resenhas e críticas da ima-
serviços em diversas entidades de formação de professores, entre elas: FAFE, Ins- cimento Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, cer a experiência sensível e inventiva dos estudan- ciência de quase cem anos voltada para o cará- por um custo menor? Uma resenha crítica deve contemplar as se- gem. Caso a escola possua laboratório de
tituto Singularidades e Centro Universitário Mariantonia. conforme a LDB no 9.394/96. A linguagem, de na- tes e exercitar a ética construtora de identidades ter cultural das manifestações estéticas. Você • Como era a tecnologia usada no feitio de guintes etapas: informática com impressora, os grupos poderão
tureza transdisciplinar, é a área de conhecimen- artísticas. Significa, também, compreender a arte pode promover um debate mostrando imagens obras de arte em outras épocas? • referência bibliográfica; juntar os textos e preparar um livreto com as
to básica para a formação de todas as outras. É como um conhecimento que engloba o fazer e o de obras de arte para a classe, de preferência de • Qual é a diferença entre o artista e o homem • informações gerais sobre o autor; resenhas do livro e as críticas das imagens.
com ela que articulamos significados coletivos e apreciar artísticos e estéticos, contextualizados na diversos tempos e lugares. Também valem ima- que utiliza as linguagens apenas para se co- • apresentação do objeto de crítica (no caso,
os compartilhamos com os outros. Desse modo, a história e na sociedade humanas. gens de objetos utilitários, fotografias de jornal, municar? um capítulo do livro); ATIVIDADE PARA DEPOIS DA LEITURA
disciplina Arte encontra-se no mesmo patamar Com base nos PCN de arte, é possível traba- cartazes publicitários. Quanto mais variedade, • Existe diferença entre comunicação e arte? • comentários de avaliação sobre os elemen-
Professor das outras disciplinas da área: Língua Portu- lhar com a classe no sentido de desenvolver as melhor. Deixe-os apreciar as imagens, ofereça Introdução
tos da estrutura formal: gênero de texto, es-
Tomando como base o conteúdo do livro Questões de Arte, apresentamos guesa, Língua Estrangeira Moderna, Informática seguintes competências e habilidades: essa oportunidade a eles. Deixe que seus alunos participem da dis- Num primeiro debate com seus alunos, sinte-
tilo do texto, conteúdo da obra, contexto
neste suplemento uma sugestão de projeto pedagógico para ser desenvolvi- e Educação Física. Depois da apreciação, peça-lhes que comen- cussão e que se envolvam. Estimule-os a dar tize um quadro na lousa com as diversas funções
histórico-social do autor, etc.
do com alunos do ensino médio. Fica a seu critério aproveitar as atividades Representação e comunicação tem uma das imagens. Chame a atenção deles sua opinião, expressar o conhecimento que que a arte pode ter em nossos dias:
O objetivo da linguagem é a interação, a co- • comentário crítico, procurando convencer o
em outros projetos, adaptando-as ao perfil de sua turma. para a técnica utilizada, o nome do autor. Dei- têm sobre o assunto; levante questões, mes-
municação com o outro, e destaca-se pelo seu ca- • Realizar produções artísticas, individuais e/ou leitor sobre os pontos positivos e negativos • comunicar (placas, símbolos, marcas)
A Editora xe-os perguntar mais sobre a obra e também fa- mo que algumas, aparentemente, não te- da obra.
ráter dialógico e criativo, múltiplo e ao mesmo coletivas, nas linguagens da arte (música, dança, • divertir (filmes, programas de TV, histórias
zer comentários sobre as demais — aos poucos, nham resposta. Além da resenha, cada grupo deve escolher em quadrinhos)
tempo singular. É por meio da linguagem que nos teatro, artes audiovisuais).
todas as obras serão analisadas. Finalize com uma oficina de arte. Forme gru- uma imagem do capítulo que o tenha impres- • informar (jornais, revistas)
relacionamos socialmente e é através da arte que • Apreciar produtos de arte, em suas várias lin-
Dessa conversa podem surgir indagações in- pos e proponha a eles os seguintes temas: sionado. Peça aos alunos que apreciem e criti- • ter utilidade (artesanato, produtos indus-
experimentamos criações e percepções estéticas, guagens, desenvolvendo tanto a fruição quanto
teressantes como: • Arte visual aplicada à comunicação social quem a imagem. trializados, moradias)
nascidas do sentir, tão próprias do ser humano. a análise estética.
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3
Investigação e compreensão lógico, semiótico, científico e tecnológico, en- (publicidade): produção de cartaz publicitá- Roteiro de crítica de imagens
POR QUE TRABALHAR COM O LIVRO QUESTÕES DE ARTE?
Questões de Arte O livro de Cristina Costa oferece ao leitor um através dessa compreensão que o sentido cul-
• Analisar, refletir e compreender os diferentes
processos da arte, com seus diferentes instru-
mentos de ordem material e ideal, como mani-
tre outros.
Contextualização sociocultural
• Analisar, refletir, respeitar e preservar as diversas
rio ou anúncio de revista.
• Arte visual aplicada à construção de mora-
dias (arquitetura): produção de maquete de
reproduzidas no livro
Para o trabalho de leitura de uma obra de
arte, apresentamos algumas sugestões de per-
recorte sociológico em relação à disciplina Arte. um prédio. guntas:
tural da arte se revela. festações socioculturais e históricas. manifestações de arte — em suas múltiplas fun-
O belo, a percepção estética Esse recorte, caracterizado pelo enfoque nas re- Ao produzir, apreciar e contextualizar a arte • Conhecer, analisar, refletir e compreender ções — utilizadas por diferentes grupos sociais
• Arte visual aplicada à produção industrial
• Que sentimentos essa imagem despertou em
(desenho industrial): criação de embalagem
e o fazer artístico lações entre o homem, a sociedade e a expres- na história e na sociedade, o aluno atravessa sa- critérios culturalmente construídos e e étnicos, interagindo com o patrimônio nacional
para um produto.
vocês?
são artística, se propõe a entender o papel da beres que “podem favorecer a formação da embasados em conhecimentos afins, de cará- e internacional, que se deve conhecer e compre- • Trata-se da reprodução de um trabalho bi
• Arte visual aplicada ao cinema e à televisão:
arte na sociedade, a função social do artista, o identidade e de uma nova cidadania do jovem ter filosófico, histórico, sociológico, antropo- ender em sua dimensão sócio-histórica. ou tridimensional?
criação de storyboard para um roteiro cria-
sentido dos signos das linguagens artísticas que se educa na escola de Ensino Médio, fecun- • Quais são os tipos de linguagem presentes
do pelo grupo.
num determinado contexto social, o processo dando uma consciência de uma sociedade • Arte visual aplicada ao teatro (cenografia e nessa obra?
Cristina Costa de consagração artística, a dinâmica do proces- multicultural, onde ele confronte seus valores, figurino): produção de maquetes e dese- • De que forma as diversas linguagens pre-
(Doutora em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia, Letras e so artístico e a relação existente entre a arte crenças e competências culturais no mundo no SUGESTÃO DE PROJETO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO MÉDIO nhos de figurino para um texto de teatro sentes na obra influenciam sua interpre-
Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Livre-docente em consagrada e a de vanguarda. Nas palavras da qual está inserido” (PCN Ensino Médio, 2000). escolhido pelo grupo. tação?
Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da autora: “[...] a presente obra não se destina A arte é uma disciplina/linguagem que pro- • Arte visual para apreciação (bidimensional): • Qual foi a técnica utilizada pelo autor da
Interdisciplinaridade e temas obra e de que modo ela influencia sua inter-
Universidade de São Paulo. Professora de Estética dos Meios de apenas ao estudo da expressão artística e da picia trabalhos interdisciplinares. A partir das • O que é arte? o grupo pode escolher a técnica.
transversais pretação?
Comunicação.) história da arte, mas a uma ampla área informações do livro, o professor de arte ou de • Para que serve? • Arte visual para apreciação (tridi-mensional):
interdisciplinar que envolve também a ciência, outras disciplinas poderá planejar seqüências Pela sua natureza transdisciplinar, o ensino das • Por que os homens fazem arte? o grupo pode escolher a técnica. • É uma obra abstrata ou figurativa? De
a política, a indústria e a tecnologia”. didáticas e atividades interligadas de modo sig- linguagens propicia o trabalho interdisciplinar, • O contexto em que vive o artista pode in- Depois da oficina, em conjunto com os alu- que maneira suas cores, formas, linhas,
Desse modo, o conteúdo do livro casa-se per- nificativo e articuladas a conhecimentos cultu- unindo saberes em um mesmo projeto pedagógi- fluenciar em sua obra? nos, aprecie os trabalhos, ressaltando que eles texturas, representação do espaço, do
feitamente com as orientações dos PCN do en- co. Este projeto pode ser trabalhado com Língua • O contexto em que vive o leitor pode influ- são únicos e carregam a marca de seu autor ou tempo, do movimento, tratamento da luz,
rais aprendidos pelos alunos, a fim de desper-
Portuguesa, História, Sociologia e Informática. enciar sua leitura da obra de arte? a marca do trabalho do grupo. Converse sobre influenciam a interpretação? Existem ele-
sino médio em relação ao ensino de arte: pro- tar neles o interesse por novas possibilidades de
Os temas transversais que podem ser traba- • A interpretação de uma obra depende do as diversas funções da arte, sobre como o con- mentos de outras linguagens presentes
piciar ao aluno a compreensão da dinâmica aprendizado, de ações e de trabalho ao longo
SUPLEMENTO DIDÁTICO sociocultural da arte na vida humana, pois é da vida.
lhados nessa atividade são Pluralidade Cultural
material de que é feita? Da técnica utilizada texto histórico-social influencia a produção e a nessa obra? Eles podem ser interpretados
e Trabalho e Consumo. interpretação da obra, que ela pode ser feita a de que forma?
em sua construção?
• Qual é a função do artista em nosso tempo? partir de uma ou várias linguagens, etc. • Essa imagem conta alguma história? Qual?
Elaborado por: ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA • Que título você daria a esse trabalho?
E em outros tempos?
ATIVIDADE PARA DURANTE A LEITURA
POR QUE ESTUDAR ARTE NO ENSINO MÉDIO Conversa inicial
• A arte serve ou serviu ao poder? De que for- Marque um dia para que as resenhas e as crí-
Eliana Pougy – Mestranda em Psicologia e Educação pela Faculdade de Edu- ma? Peça aos alunos que escrevam resenhas críticas ticas escritas pelos grupos sejam socializadas.
cação da USP. Autora de livros didáticos de Artes Visuais para a Educação Infantil Antes da leitura, converse com os alunos so- • A tecnologia permite que mais pessoas te- do livro. Você pode organizar a turma em grupos, Peça que eles tirem cópias ou apresentem uma
e o Ensino Fundamental I. Ministra cursos de capacitação de professores e presta A disciplina Arte faz parte da área do conhe- Ensinar arte no ensino médio significa fortale- bre o assunto do livro: a sociologia da arte, uma nham acesso à produção de obras de arte cabendo a cada um a resenha de um capítulo. transparência com as resenhas e críticas da ima-
serviços em diversas entidades de formação de professores, entre elas: FAFE, Ins- cimento Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, cer a experiência sensível e inventiva dos estudan- ciência de quase cem anos voltada para o cará- por um custo menor? Uma resenha crítica deve contemplar as se- gem. Caso a escola possua laboratório de
tituto Singularidades e Centro Universitário Mariantonia. conforme a LDB no 9.394/96. A linguagem, de na- tes e exercitar a ética construtora de identidades ter cultural das manifestações estéticas. Você • Como era a tecnologia usada no feitio de guintes etapas: informática com impressora, os grupos poderão
tureza transdisciplinar, é a área de conhecimen- artísticas. Significa, também, compreender a arte pode promover um debate mostrando imagens obras de arte em outras épocas? • referência bibliográfica; juntar os textos e preparar um livreto com as
to básica para a formação de todas as outras. É como um conhecimento que engloba o fazer e o de obras de arte para a classe, de preferência de • Qual é a diferença entre o artista e o homem • informações gerais sobre o autor; resenhas do livro e as críticas das imagens.
com ela que articulamos significados coletivos e apreciar artísticos e estéticos, contextualizados na diversos tempos e lugares. Também valem ima- que utiliza as linguagens apenas para se co- • apresentação do objeto de crítica (no caso,
os compartilhamos com os outros. Desse modo, a história e na sociedade humanas. gens de objetos utilitários, fotografias de jornal, municar? um capítulo do livro); ATIVIDADE PARA DEPOIS DA LEITURA
disciplina Arte encontra-se no mesmo patamar Com base nos PCN de arte, é possível traba- cartazes publicitários. Quanto mais variedade, • Existe diferença entre comunicação e arte? • comentários de avaliação sobre os elemen-
Professor das outras disciplinas da área: Língua Portu- lhar com a classe no sentido de desenvolver as melhor. Deixe-os apreciar as imagens, ofereça Introdução
tos da estrutura formal: gênero de texto, es-
Tomando como base o conteúdo do livro Questões de Arte, apresentamos guesa, Língua Estrangeira Moderna, Informática seguintes competências e habilidades: essa oportunidade a eles. Deixe que seus alunos participem da dis- Num primeiro debate com seus alunos, sinte-
tilo do texto, conteúdo da obra, contexto
neste suplemento uma sugestão de projeto pedagógico para ser desenvolvi- e Educação Física. Depois da apreciação, peça-lhes que comen- cussão e que se envolvam. Estimule-os a dar tize um quadro na lousa com as diversas funções
histórico-social do autor, etc.
do com alunos do ensino médio. Fica a seu critério aproveitar as atividades Representação e comunicação tem uma das imagens. Chame a atenção deles sua opinião, expressar o conhecimento que que a arte pode ter em nossos dias:
O objetivo da linguagem é a interação, a co- • comentário crítico, procurando convencer o
em outros projetos, adaptando-as ao perfil de sua turma. para a técnica utilizada, o nome do autor. Dei- têm sobre o assunto; levante questões, mes-
municação com o outro, e destaca-se pelo seu ca- • Realizar produções artísticas, individuais e/ou leitor sobre os pontos positivos e negativos • comunicar (placas, símbolos, marcas)
A Editora xe-os perguntar mais sobre a obra e também fa- mo que algumas, aparentemente, não te- da obra.
ráter dialógico e criativo, múltiplo e ao mesmo coletivas, nas linguagens da arte (música, dança, • divertir (filmes, programas de TV, histórias
zer comentários sobre as demais — aos poucos, nham resposta. Além da resenha, cada grupo deve escolher em quadrinhos)
tempo singular. É por meio da linguagem que nos teatro, artes audiovisuais).
todas as obras serão analisadas. Finalize com uma oficina de arte. Forme gru- uma imagem do capítulo que o tenha impres- • informar (jornais, revistas)
relacionamos socialmente e é através da arte que • Apreciar produtos de arte, em suas várias lin-
Dessa conversa podem surgir indagações in- pos e proponha a eles os seguintes temas: sionado. Peça aos alunos que apreciem e criti- • ter utilidade (artesanato, produtos indus-
experimentamos criações e percepções estéticas, guagens, desenvolvendo tanto a fruição quanto
teressantes como: • Arte visual aplicada à comunicação social quem a imagem. trializados, moradias)
nascidas do sentir, tão próprias do ser humano. a análise estética.
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• vender um produto (cartazes, anúncios, em- • Que tipo de aprendizado os artistas preci- BIBLIOGRAFIA HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-
balagens) sam obter para confeccionar esses objetos modernidade. São Paulo: DP&A, 2001.
• criticar a sociedade (charges, histórias em
O QUE É UM DOCUMENTÁRIO A IDENTIDADE CULTURAL NA PÓS-MODERNIDADE –
de arte? Arte
quadrinhos, pinturas, esculturas, instalações, • De que forma a opinião do público influen- CRISE OU CONSEQÜÊNCIA? Arte-educação
O documentário é o gênero do cinema que mais se aproxima do jornalismo eletrônico. Embora ARGAN, Giulio Carlo. Arte e crítica de arte.
performances) cia a produção desse tipo de arte? tenha como característica transformar o banal em espetáculo cinematográfico, não deixa de ser subje- ARGAN, G. C. Arte Moderna. São Paulo: Com-
• transcender (pinturas e esculturas sacras) A identidade individual estabiliza o mundo so- cheios de significados e simbologias, com o fim Lisboa: Estampa, 1988.
• A opinião da crítica especializada influencia tivo e poético, carregando a marca de seu autor. Em outras palavras, apesar de ser uma produção em panhia das Letras, 1998.
• servir como terapia psicológica (desenhos, a produção dessa forma de arte? equipe, o documentário é de autoria do diretor do filme. cial e dá a âncora necessária para que vivamos em de seduzir e convencer o consumidor a escolher . Clássico e Anticlássico. São Paulo:
BARBOSA, A. M. Arte-educação: conflitos /
pinturas, esculturas, colagens) • Quais são as características estéticas dos ob- sociedade, já que ela define posturas, atitudes, um determinado produto entre tantos exatamen- Companhia das Letras, 1999. acertos. São Paulo: Ateliê Editorial, 1997.
• servir para a apreciação estética (qualquer gostos, vontades. A identidade cultural é o aspec- te iguais. O que pode diferenciar um produto in- ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual.
jetos de arte dessa função? (Seguir o rotei- Como produzir um documentário na escola . A imagem do ensino da arte: anos
to da identidade que determina nossa ligação dustrializado de outro são os símbolos que ele São Paulo: Pioneira/Edusp, 1980.
trabalho artístico) ro de apreciação de obras de arte mencio- 1a etapa: definir as funções dos alunos. oitenta e novos tempos. São Paulo / Porto Ale-
com determinada cultura, com suas característi- carrega. Além disso, a indústria cultural imprimiu BACHELARD, Gaston. A poética do espaço.
• registrar um tempo histórico (qualquer tra- nado anteriormente.) Diretor: é o responsável pela equipe; precisa ter liderança. gre: Perspectiva /Fundação Iochpe, 1981.
cas étnicas, raciais, lingüísticas, artísticas, religio- um ritmo acelerado à produção de objetos cultu-
balho artístico) • Com o passar do tempo esses mesmos obje- Redator: redige o texto para o apresentador e para o repórter. São Paulo: Martins Fontes, 1988. . Arte-educação no Brasil: das origens
sas e nacionais. O compartilhar da cultura só é rais, influenciando a produção de arte. As mudan-
tos adquiriram outra função social (passan- Repórter/narrador: faz entrevistas e narra o texto. BENJAMIN, Walter. A obra de arte no tem- ao modernismo. São Paulo: Perspectiva,1997.
Divida a classe em grupos de três a quatro possível através da linguagem e do meio social ças e rupturas estéticas aconteceram tão rapida-
do de objetos utilitários a objetos de apreci- Diretor de arte: é o responsável pela criação visual e musical (logotipo, cenário, figurino do apre- po de suas técnicas de reprodução. In: VELHO, GOMBRICH, E. H. Arte e ilusão. São Paulo:
alunos. Cada grupo terá de fazer uma pesquisa em que os sujeitos se inserem. mente na modernidade que a profissionalização
ação ou registros históricos, por exemplo)? sentador, trilha sonora). Edusp,1992.
sobre uma das funções da arte, listadas na lousa. Para compreendermos melhor a identidade cul- do crítico de arte tornou-se necessária para ten- Gilberto (org.). Sociologia da Arte IV. Rio de Ja-
Diretor de imagem e operador de câmera: é o responsável pela gravação. IAVELBERG, Rosa. Para gostar de aprender
A pesquisa deverá enfocar os seguintes aspectos: Os alunos deverão transformar sua pesquisa tural do nosso tempo é preciso antes definir os tar explicar e organizar essa profusão. neiro: Zahar, 1969.
em uma dissertação e ilustrá-la com imagens de conceitos de modernidade e de contemporanei- Com a estetização do cotidiano, a produção GOMBRICH, E. H. Arte e ilusão. São Paulo: arte: sala de aula e formação de professores. Por-
• tecnologia 2a etapa: criar a sinopse do documentário. (Sinopse é a história contada em poucas frases. Serve como
obras de arte. Juntas, as pesquisas podem tor- dade. de arte equiparou-se à produção da indústria cul- Martins Fontes, 1986. to Alegre: Artmed, 2002.
• economia (local, regional, do país, global) ponto de partida para o autor e como cartão de visita do filme, no processo inicial de captação de
nar-se um livro coletivo sobre o assunto. A modernidade a que me refiro consiste no tural e uniu-se às manifestações de arte popular SANTOS, Jair Ferreira dos. O que é pós-mo- JANSON, H. W. Iniciação à História da Arte.
• trabalho (recursos financeiros) recursos.)
Marque um dia para que os grupos sociali- período que vai do século XVIII a meados do sé- e de massa. Isso aconteceu nas artes plásticas, na derno. São Paulo: Brasiliense, 1986. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
• aprendizado
zem sua pesquisa com os colegas de classe. culo XX. Quanto à contemporaneidade, estamos música, na dança, no teatro e na literatura. MARTINS, M. C. et alii. Didática do ensino da
• autoria (individual ou em grupo, declarada 3a etapa: escrever o roteiro do documentário. (Roteiro é o texto técnico detalhado e descritivo. Serve
Essa socialização pode ser feita em forma de para levantamento das necessidades de cada cena e como guia de filmagem. Por convenção os
ainda numa fase em que os sólidos se derreteram Para Stuart Hall (2001), um dos motivos para arte: a língua do mundo — Poetizar, fruir e co-
ou anônima) Sociologia
em conseqüência do espírito de profanação do que a crise da identidade cultural contemporânea nhecer arte. São Paulo: FTD, 1998.
• público/mercado seminário: organize as apresentações dos re- diálogos são escritos com travessão.)
sagrado, de destronamento da tradição e de es- ocorresse foi o fenômeno da globalização. A po- BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. PARSONS, M. J. Compreender a arte. 1. ed.
• estética sumos das pesquisas, cabendo dez minutos a
4a etapa: fazer o storyboard do documentário. (Storyboard é o roteiro de filme cinematográfico ou
magamento da armadura das crenças e lealdades. pulação mundial cresceu enormemente em três Rio de Janeiro: Zahar, 2001. Lisboa: Presença, 1992.
• crítica cada grupo. Peça que os grupos utilizem re- Como resultado desse processo, também conside- séculos; as pessoas passaram a conviver com di-
de uma produção de vídeo ilustrado por imagens. Descreve e mostra como será feito o plano a ser . O mal-estar da pós-modernidade. ROSSI, M. H. W. A compreensão das imagens
• história cursos visuais nessa apresentação. rado libertador, vivemos numa sociedade em versidades de grupos tanto em relação a idade,
filmado, a fala do narrador, o diálogo da cena, enfim, mostra a seqüência de planos que formam o Rio de Janeiro: Zahar, 1997. da arte. Arte & Educação em revista. Porto Ale-
constante transformação. sexo, nacionalidade, como em relação a interes- FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. gre: UFRGS/Iochpe. I: 27-35, out. 1995.
Mão na massa filme.)
Sugestão de questões para a pesquisa Se quisermos compreender a identidade cul- ses e nível econômico. A contemporaneidade,
São Paulo: Forense, 1995.
• Com quais matérias-primas os objetos de Agora que seus alunos já realizaram a pesquisa tural da contemporaneidade devemos ficar aten- com sua economia sem fronteiras e sua comuni- Dicionários
5a etapa: proceder à gravação. . As palavras e as coisas. São Paulo:
arte dessa função são confeccionados? É teórica, analisaram, dissertaram e socializaram o tra- tos ao uso da tecnologia para produzir e divulgar cação de massa mundial, destruiu o espaço atra-
cultura. Em seu texto “A obra de arte na época vés do tempo, criando fluxos culturais e identida- Martins Fontes, 1981. DICIONÁRIO DA PINTURA MODERNA. São
necessário o uso de algum tipo de balho para o grupo, está na hora de produzir arte. 6a etapa: preparar a edição. (A edição poderá ser feita de forma caseira, utilizando-se dois aparelhos
da reprodutibilidade técnica”, Walter Benjamin des compartilhadas, desalojadas, efêmeras e flu- FREIRE COSTA, J. Ética e o espelho da cultu- Paulo: Hemus, 1981.
tecnologia para a produção desses objetos Forme grupos de no mínimo cinco alunos para de videocassete e uma televisão. Se o grupo preferir e tiver recursos para isso, poderá fazê-la
nos fala do processo de reprodução técnica da tuantes. Assim nasceram as identidades híbridas: ra. In: www.jfreirecosta.hpg.ig.com.br, 1994. DICIONÁRIO OXFORD DE ARTE. São Paulo:
de arte? a realização de um documentário audiovisual so- em empresa especializada no assunto.)
arte e da cultura e nos mostra como esse proces- uma mistura de identidades locais e nacionais, de . Não mais, não ainda: a palavra na Martins Fontes, 1996.
• Esses objetos são comercializados? De que bre produção de arte. Cada grupo será responsá-
so mudou os conceitos de autoria, autenticidade culturas regionais e mundiais. A fragmentação da democracia e na psicanálise. In: MARCONDES, Luis Fernando (org.). Dicioná-
forma? vel por um tipo de produção de arte que consi-
e responsabilidade. Segundo Benjamim, quando identidade cultural e o nascimento das identida- www.jfreirecosta.hpg.ig.com.br, 1997. rio de termos artísticos. Rio de Janeiro:
• Os objetos de arte dessa função carregam al- dere importante, relevante ou significativo. Pinakotheke, 1988.
a cultura é mediada pela tecnologia, tanto na sua des híbridas são características da contem- . Ordem médica e norma familiar.
gum tipo de valor (status, capacidade profissi- Oriente os alunos a procurar uma forma de READ, Herbert (org.). Dicionário da arte e dos
produção quanto na sua divulgação, o produtor poraneidade.
onal do artista, contato com divindades, etc.)? arte representativa da cidade ou região onde Avaliação e autocrítica Rio de Janeiro: Graal, 1999.
nos quanto ao conteúdo do documentário e e o leitor/receptor da obra sentem-se desri- Quando a identidade cultural da sociedade artistas. Lisboa: Edições 70, 1989.
• Como são considerados os artistas que con- moram. Vale, também, fazer um documentário FREUD, Sigmund. O mal-estar da civilização.
A avaliação dessa seqüência didática pode quanto à qualidade estética do filme. Você pode tualizados. As obras de arte reproduzidas moderna passou da arte para a anti-arte, da re-
feccionam esses objetos (artesãos, trabalha- sobre um artista local, sobre uma mostra que es- tecnologicamente emanciparam-se do ritual, tor- presentação para o simulacro, da autenticidade Rio de Janeiro: Imago, 1997. Enciclopédias
ocorrer em diversos momentos e de diversos mo- dar uma nota para os grupos e pedir a eles que a
dores, criadores, loucos, etc.)? teja ocorrendo num museu ou centro cultural da naram-se rotineiras, passaram a fazer parte da para a reprodutibilidade técnica, da vida eterna GIDDENS, Anthony. As conseqüências da
dos: pode-se avaliar a participação da classe nos multipliquem pelo número de participantes. De- ENCICLOPÉDIA DOS MUSEUS. Museu de Arte
• De onde os artistas que produzem essa for- cidade, sobre uma produção artesanal que valo- vida cotidiana, perderam o valor de culto. É a des- para a vida terrena, do nacional para o global, modernidade. São Paulo: Unesp, 1991.
debates iniciais, seu interesse pelas oficinas de pois peça que distribuam entre eles o número de São Paulo. São Paulo: Melhoramentos, 1978.
ma de arte retiram recursos financeiros? rize a cultura da região, etc. truição da aura da criação cultural. quando passou a se apoiar nos objetos (não no
arte, a participação do aluno no momento da obtido. Em geral, os alunos fazem uma auto-ava-
No começo do século XIX, o desenvolvimento homem), na matéria (não no espírito), no mo-
apreciação das obras, a competência do grupo liação sincera. (Por exemplo: você considerou
industrial englobou a cultura e assim nasceram a mento (não no eterno) e no riso (não no sério),
em relação ao acabamento da obra feita por eles, que o trabalho de um grupo de cinco integran- indústria cultural, o marketing e o design, ela caminhou para o niilismo, para zerar a pró-
a pesquisa plástica, seu apuro estético. tes mereceu nota 8. Multiplique 8 por 5. Depois profissionalizando o artista; os objetos culturais, pria arte e a própria cultura, e, finalmente, para
Especificamente em relação à atividade do peça aos alunos que distribuam entre eles a nota produzidos pelos artistas profissionais, tornaram- a “crise de identidade cultural” que vivemos em
documentário, o grupo é que deverá ser avalia- 40. Alguns podem ficar com 10, outros com 7, se informações estéticas, pequenos espetáculos nossos dias, em todos os lugares do mundo.
do, levando-se em conta o desempenho dos alu- dependendo da auto-avaliação do grupo.)

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• vender um produto (cartazes, anúncios, em- • Que tipo de aprendizado os artistas preci- BIBLIOGRAFIA HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-
balagens) sam obter para confeccionar esses objetos modernidade. São Paulo: DP&A, 2001.
• criticar a sociedade (charges, histórias em
O QUE É UM DOCUMENTÁRIO A IDENTIDADE CULTURAL NA PÓS-MODERNIDADE –
de arte? Arte
quadrinhos, pinturas, esculturas, instalações, • De que forma a opinião do público influen- CRISE OU CONSEQÜÊNCIA? Arte-educação
O documentário é o gênero do cinema que mais se aproxima do jornalismo eletrônico. Embora ARGAN, Giulio Carlo. Arte e crítica de arte.
performances) cia a produção desse tipo de arte? tenha como característica transformar o banal em espetáculo cinematográfico, não deixa de ser subje- ARGAN, G. C. Arte Moderna. São Paulo: Com-
• transcender (pinturas e esculturas sacras) A identidade individual estabiliza o mundo so- cheios de significados e simbologias, com o fim Lisboa: Estampa, 1988.
• A opinião da crítica especializada influencia tivo e poético, carregando a marca de seu autor. Em outras palavras, apesar de ser uma produção em panhia das Letras, 1998.
• servir como terapia psicológica (desenhos, a produção dessa forma de arte? equipe, o documentário é de autoria do diretor do filme. cial e dá a âncora necessária para que vivamos em de seduzir e convencer o consumidor a escolher . Clássico e Anticlássico. São Paulo:
BARBOSA, A. M. Arte-educação: conflitos /
pinturas, esculturas, colagens) • Quais são as características estéticas dos ob- sociedade, já que ela define posturas, atitudes, um determinado produto entre tantos exatamen- Companhia das Letras, 1999. acertos. São Paulo: Ateliê Editorial, 1997.
• servir para a apreciação estética (qualquer gostos, vontades. A identidade cultural é o aspec- te iguais. O que pode diferenciar um produto in- ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual.
jetos de arte dessa função? (Seguir o rotei- Como produzir um documentário na escola . A imagem do ensino da arte: anos
to da identidade que determina nossa ligação dustrializado de outro são os símbolos que ele São Paulo: Pioneira/Edusp, 1980.
trabalho artístico) ro de apreciação de obras de arte mencio- 1a etapa: definir as funções dos alunos. oitenta e novos tempos. São Paulo / Porto Ale-
com determinada cultura, com suas característi- carrega. Além disso, a indústria cultural imprimiu BACHELARD, Gaston. A poética do espaço.
• registrar um tempo histórico (qualquer tra- nado anteriormente.) Diretor: é o responsável pela equipe; precisa ter liderança. gre: Perspectiva /Fundação Iochpe, 1981.
cas étnicas, raciais, lingüísticas, artísticas, religio- um ritmo acelerado à produção de objetos cultu-
balho artístico) • Com o passar do tempo esses mesmos obje- Redator: redige o texto para o apresentador e para o repórter. São Paulo: Martins Fontes, 1988. . Arte-educação no Brasil: das origens
sas e nacionais. O compartilhar da cultura só é rais, influenciando a produção de arte. As mudan-
tos adquiriram outra função social (passan- Repórter/narrador: faz entrevistas e narra o texto. BENJAMIN, Walter. A obra de arte no tem- ao modernismo. São Paulo: Perspectiva,1997.
Divida a classe em grupos de três a quatro possível através da linguagem e do meio social ças e rupturas estéticas aconteceram tão rapida-
do de objetos utilitários a objetos de apreci- Diretor de arte: é o responsável pela criação visual e musical (logotipo, cenário, figurino do apre- po de suas técnicas de reprodução. In: VELHO, GOMBRICH, E. H. Arte e ilusão. São Paulo:
alunos. Cada grupo terá de fazer uma pesquisa em que os sujeitos se inserem. mente na modernidade que a profissionalização
ação ou registros históricos, por exemplo)? sentador, trilha sonora). Edusp,1992.
sobre uma das funções da arte, listadas na lousa. Para compreendermos melhor a identidade cul- do crítico de arte tornou-se necessária para ten- Gilberto (org.). Sociologia da Arte IV. Rio de Ja-
Diretor de imagem e operador de câmera: é o responsável pela gravação. IAVELBERG, Rosa. Para gostar de aprender
A pesquisa deverá enfocar os seguintes aspectos: Os alunos deverão transformar sua pesquisa tural do nosso tempo é preciso antes definir os tar explicar e organizar essa profusão. neiro: Zahar, 1969.
em uma dissertação e ilustrá-la com imagens de conceitos de modernidade e de contemporanei- Com a estetização do cotidiano, a produção GOMBRICH, E. H. Arte e ilusão. São Paulo: arte: sala de aula e formação de professores. Por-
• tecnologia 2a etapa: criar a sinopse do documentário. (Sinopse é a história contada em poucas frases. Serve como
obras de arte. Juntas, as pesquisas podem tor- dade. de arte equiparou-se à produção da indústria cul- Martins Fontes, 1986. to Alegre: Artmed, 2002.
• economia (local, regional, do país, global) ponto de partida para o autor e como cartão de visita do filme, no processo inicial de captação de
nar-se um livro coletivo sobre o assunto. A modernidade a que me refiro consiste no tural e uniu-se às manifestações de arte popular SANTOS, Jair Ferreira dos. O que é pós-mo- JANSON, H. W. Iniciação à História da Arte.
• trabalho (recursos financeiros) recursos.)
Marque um dia para que os grupos sociali- período que vai do século XVIII a meados do sé- e de massa. Isso aconteceu nas artes plásticas, na derno. São Paulo: Brasiliense, 1986. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
• aprendizado
zem sua pesquisa com os colegas de classe. culo XX. Quanto à contemporaneidade, estamos música, na dança, no teatro e na literatura. MARTINS, M. C. et alii. Didática do ensino da
• autoria (individual ou em grupo, declarada 3a etapa: escrever o roteiro do documentário. (Roteiro é o texto técnico detalhado e descritivo. Serve
Essa socialização pode ser feita em forma de para levantamento das necessidades de cada cena e como guia de filmagem. Por convenção os
ainda numa fase em que os sólidos se derreteram Para Stuart Hall (2001), um dos motivos para arte: a língua do mundo — Poetizar, fruir e co-
ou anônima) Sociologia
em conseqüência do espírito de profanação do que a crise da identidade cultural contemporânea nhecer arte. São Paulo: FTD, 1998.
• público/mercado seminário: organize as apresentações dos re- diálogos são escritos com travessão.)
sagrado, de destronamento da tradição e de es- ocorresse foi o fenômeno da globalização. A po- BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. PARSONS, M. J. Compreender a arte. 1. ed.
• estética sumos das pesquisas, cabendo dez minutos a
4a etapa: fazer o storyboard do documentário. (Storyboard é o roteiro de filme cinematográfico ou
magamento da armadura das crenças e lealdades. pulação mundial cresceu enormemente em três Rio de Janeiro: Zahar, 2001. Lisboa: Presença, 1992.
• crítica cada grupo. Peça que os grupos utilizem re- Como resultado desse processo, também conside- séculos; as pessoas passaram a conviver com di-
de uma produção de vídeo ilustrado por imagens. Descreve e mostra como será feito o plano a ser . O mal-estar da pós-modernidade. ROSSI, M. H. W. A compreensão das imagens
• história cursos visuais nessa apresentação. rado libertador, vivemos numa sociedade em versidades de grupos tanto em relação a idade,
filmado, a fala do narrador, o diálogo da cena, enfim, mostra a seqüência de planos que formam o Rio de Janeiro: Zahar, 1997. da arte. Arte & Educação em revista. Porto Ale-
constante transformação. sexo, nacionalidade, como em relação a interes- FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. gre: UFRGS/Iochpe. I: 27-35, out. 1995.
Mão na massa filme.)
Sugestão de questões para a pesquisa Se quisermos compreender a identidade cul- ses e nível econômico. A contemporaneidade,
São Paulo: Forense, 1995.
• Com quais matérias-primas os objetos de Agora que seus alunos já realizaram a pesquisa tural da contemporaneidade devemos ficar aten- com sua economia sem fronteiras e sua comuni- Dicionários
5a etapa: proceder à gravação. . As palavras e as coisas. São Paulo:
arte dessa função são confeccionados? É teórica, analisaram, dissertaram e socializaram o tra- tos ao uso da tecnologia para produzir e divulgar cação de massa mundial, destruiu o espaço atra-
cultura. Em seu texto “A obra de arte na época vés do tempo, criando fluxos culturais e identida- Martins Fontes, 1981. DICIONÁRIO DA PINTURA MODERNA. São
necessário o uso de algum tipo de balho para o grupo, está na hora de produzir arte. 6a etapa: preparar a edição. (A edição poderá ser feita de forma caseira, utilizando-se dois aparelhos
da reprodutibilidade técnica”, Walter Benjamin des compartilhadas, desalojadas, efêmeras e flu- FREIRE COSTA, J. Ética e o espelho da cultu- Paulo: Hemus, 1981.
tecnologia para a produção desses objetos Forme grupos de no mínimo cinco alunos para de videocassete e uma televisão. Se o grupo preferir e tiver recursos para isso, poderá fazê-la
nos fala do processo de reprodução técnica da tuantes. Assim nasceram as identidades híbridas: ra. In: www.jfreirecosta.hpg.ig.com.br, 1994. DICIONÁRIO OXFORD DE ARTE. São Paulo:
de arte? a realização de um documentário audiovisual so- em empresa especializada no assunto.)
arte e da cultura e nos mostra como esse proces- uma mistura de identidades locais e nacionais, de . Não mais, não ainda: a palavra na Martins Fontes, 1996.
• Esses objetos são comercializados? De que bre produção de arte. Cada grupo será responsá-
so mudou os conceitos de autoria, autenticidade culturas regionais e mundiais. A fragmentação da democracia e na psicanálise. In: MARCONDES, Luis Fernando (org.). Dicioná-
forma? vel por um tipo de produção de arte que consi-
e responsabilidade. Segundo Benjamim, quando identidade cultural e o nascimento das identida- www.jfreirecosta.hpg.ig.com.br, 1997. rio de termos artísticos. Rio de Janeiro:
• Os objetos de arte dessa função carregam al- dere importante, relevante ou significativo. Pinakotheke, 1988.
a cultura é mediada pela tecnologia, tanto na sua des híbridas são características da contem- . Ordem médica e norma familiar.
gum tipo de valor (status, capacidade profissi- Oriente os alunos a procurar uma forma de READ, Herbert (org.). Dicionário da arte e dos
produção quanto na sua divulgação, o produtor poraneidade.
onal do artista, contato com divindades, etc.)? arte representativa da cidade ou região onde Avaliação e autocrítica Rio de Janeiro: Graal, 1999.
nos quanto ao conteúdo do documentário e e o leitor/receptor da obra sentem-se desri- Quando a identidade cultural da sociedade artistas. Lisboa: Edições 70, 1989.
• Como são considerados os artistas que con- moram. Vale, também, fazer um documentário FREUD, Sigmund. O mal-estar da civilização.
A avaliação dessa seqüência didática pode quanto à qualidade estética do filme. Você pode tualizados. As obras de arte reproduzidas moderna passou da arte para a anti-arte, da re-
feccionam esses objetos (artesãos, trabalha- sobre um artista local, sobre uma mostra que es- tecnologicamente emanciparam-se do ritual, tor- presentação para o simulacro, da autenticidade Rio de Janeiro: Imago, 1997. Enciclopédias
ocorrer em diversos momentos e de diversos mo- dar uma nota para os grupos e pedir a eles que a
dores, criadores, loucos, etc.)? teja ocorrendo num museu ou centro cultural da naram-se rotineiras, passaram a fazer parte da para a reprodutibilidade técnica, da vida eterna GIDDENS, Anthony. As conseqüências da
dos: pode-se avaliar a participação da classe nos multipliquem pelo número de participantes. De- ENCICLOPÉDIA DOS MUSEUS. Museu de Arte
• De onde os artistas que produzem essa for- cidade, sobre uma produção artesanal que valo- vida cotidiana, perderam o valor de culto. É a des- para a vida terrena, do nacional para o global, modernidade. São Paulo: Unesp, 1991.
debates iniciais, seu interesse pelas oficinas de pois peça que distribuam entre eles o número de São Paulo. São Paulo: Melhoramentos, 1978.
ma de arte retiram recursos financeiros? rize a cultura da região, etc. truição da aura da criação cultural. quando passou a se apoiar nos objetos (não no
arte, a participação do aluno no momento da obtido. Em geral, os alunos fazem uma auto-ava-
No começo do século XIX, o desenvolvimento homem), na matéria (não no espírito), no mo-
apreciação das obras, a competência do grupo liação sincera. (Por exemplo: você considerou
industrial englobou a cultura e assim nasceram a mento (não no eterno) e no riso (não no sério),
em relação ao acabamento da obra feita por eles, que o trabalho de um grupo de cinco integran- indústria cultural, o marketing e o design, ela caminhou para o niilismo, para zerar a pró-
a pesquisa plástica, seu apuro estético. tes mereceu nota 8. Multiplique 8 por 5. Depois profissionalizando o artista; os objetos culturais, pria arte e a própria cultura, e, finalmente, para
Especificamente em relação à atividade do peça aos alunos que distribuam entre eles a nota produzidos pelos artistas profissionais, tornaram- a “crise de identidade cultural” que vivemos em
documentário, o grupo é que deverá ser avalia- 40. Alguns podem ficar com 10, outros com 7, se informações estéticas, pequenos espetáculos nossos dias, em todos os lugares do mundo.
do, levando-se em conta o desempenho dos alu- dependendo da auto-avaliação do grupo.)

5 6 7
• vender um produto (cartazes, anúncios, em- • Que tipo de aprendizado os artistas preci- BIBLIOGRAFIA HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-
balagens) sam obter para confeccionar esses objetos modernidade. São Paulo: DP&A, 2001.
• criticar a sociedade (charges, histórias em
O QUE É UM DOCUMENTÁRIO A IDENTIDADE CULTURAL NA PÓS-MODERNIDADE –
de arte? Arte
quadrinhos, pinturas, esculturas, instalações, • De que forma a opinião do público influen- CRISE OU CONSEQÜÊNCIA? Arte-educação
O documentário é o gênero do cinema que mais se aproxima do jornalismo eletrônico. Embora ARGAN, Giulio Carlo. Arte e crítica de arte.
performances) cia a produção desse tipo de arte? tenha como característica transformar o banal em espetáculo cinematográfico, não deixa de ser subje- ARGAN, G. C. Arte Moderna. São Paulo: Com-
• transcender (pinturas e esculturas sacras) A identidade individual estabiliza o mundo so- cheios de significados e simbologias, com o fim Lisboa: Estampa, 1988.
• A opinião da crítica especializada influencia tivo e poético, carregando a marca de seu autor. Em outras palavras, apesar de ser uma produção em panhia das Letras, 1998.
• servir como terapia psicológica (desenhos, a produção dessa forma de arte? equipe, o documentário é de autoria do diretor do filme. cial e dá a âncora necessária para que vivamos em de seduzir e convencer o consumidor a escolher . Clássico e Anticlássico. São Paulo:
BARBOSA, A. M. Arte-educação: conflitos /
pinturas, esculturas, colagens) • Quais são as características estéticas dos ob- sociedade, já que ela define posturas, atitudes, um determinado produto entre tantos exatamen- Companhia das Letras, 1999. acertos. São Paulo: Ateliê Editorial, 1997.
• servir para a apreciação estética (qualquer gostos, vontades. A identidade cultural é o aspec- te iguais. O que pode diferenciar um produto in- ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual.
jetos de arte dessa função? (Seguir o rotei- Como produzir um documentário na escola . A imagem do ensino da arte: anos
to da identidade que determina nossa ligação dustrializado de outro são os símbolos que ele São Paulo: Pioneira/Edusp, 1980.
trabalho artístico) ro de apreciação de obras de arte mencio- 1a etapa: definir as funções dos alunos. oitenta e novos tempos. São Paulo / Porto Ale-
com determinada cultura, com suas característi- carrega. Além disso, a indústria cultural imprimiu BACHELARD, Gaston. A poética do espaço.
• registrar um tempo histórico (qualquer tra- nado anteriormente.) Diretor: é o responsável pela equipe; precisa ter liderança. gre: Perspectiva /Fundação Iochpe, 1981.
cas étnicas, raciais, lingüísticas, artísticas, religio- um ritmo acelerado à produção de objetos cultu-
balho artístico) • Com o passar do tempo esses mesmos obje- Redator: redige o texto para o apresentador e para o repórter. São Paulo: Martins Fontes, 1988. . Arte-educação no Brasil: das origens
sas e nacionais. O compartilhar da cultura só é rais, influenciando a produção de arte. As mudan-
tos adquiriram outra função social (passan- Repórter/narrador: faz entrevistas e narra o texto. BENJAMIN, Walter. A obra de arte no tem- ao modernismo. São Paulo: Perspectiva,1997.
Divida a classe em grupos de três a quatro possível através da linguagem e do meio social ças e rupturas estéticas aconteceram tão rapida-
do de objetos utilitários a objetos de apreci- Diretor de arte: é o responsável pela criação visual e musical (logotipo, cenário, figurino do apre- po de suas técnicas de reprodução. In: VELHO, GOMBRICH, E. H. Arte e ilusão. São Paulo:
alunos. Cada grupo terá de fazer uma pesquisa em que os sujeitos se inserem. mente na modernidade que a profissionalização
ação ou registros históricos, por exemplo)? sentador, trilha sonora). Edusp,1992.
sobre uma das funções da arte, listadas na lousa. Para compreendermos melhor a identidade cul- do crítico de arte tornou-se necessária para ten- Gilberto (org.). Sociologia da Arte IV. Rio de Ja-
Diretor de imagem e operador de câmera: é o responsável pela gravação. IAVELBERG, Rosa. Para gostar de aprender
A pesquisa deverá enfocar os seguintes aspectos: Os alunos deverão transformar sua pesquisa tural do nosso tempo é preciso antes definir os tar explicar e organizar essa profusão. neiro: Zahar, 1969.
em uma dissertação e ilustrá-la com imagens de conceitos de modernidade e de contemporanei- Com a estetização do cotidiano, a produção GOMBRICH, E. H. Arte e ilusão. São Paulo: arte: sala de aula e formação de professores. Por-
• tecnologia 2a etapa: criar a sinopse do documentário. (Sinopse é a história contada em poucas frases. Serve como
obras de arte. Juntas, as pesquisas podem tor- dade. de arte equiparou-se à produção da indústria cul- Martins Fontes, 1986. to Alegre: Artmed, 2002.
• economia (local, regional, do país, global) ponto de partida para o autor e como cartão de visita do filme, no processo inicial de captação de
nar-se um livro coletivo sobre o assunto. A modernidade a que me refiro consiste no tural e uniu-se às manifestações de arte popular SANTOS, Jair Ferreira dos. O que é pós-mo- JANSON, H. W. Iniciação à História da Arte.
• trabalho (recursos financeiros) recursos.)
Marque um dia para que os grupos sociali- período que vai do século XVIII a meados do sé- e de massa. Isso aconteceu nas artes plásticas, na derno. São Paulo: Brasiliense, 1986. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
• aprendizado
zem sua pesquisa com os colegas de classe. culo XX. Quanto à contemporaneidade, estamos música, na dança, no teatro e na literatura. MARTINS, M. C. et alii. Didática do ensino da
• autoria (individual ou em grupo, declarada 3a etapa: escrever o roteiro do documentário. (Roteiro é o texto técnico detalhado e descritivo. Serve
Essa socialização pode ser feita em forma de para levantamento das necessidades de cada cena e como guia de filmagem. Por convenção os
ainda numa fase em que os sólidos se derreteram Para Stuart Hall (2001), um dos motivos para arte: a língua do mundo — Poetizar, fruir e co-
ou anônima) Sociologia
em conseqüência do espírito de profanação do que a crise da identidade cultural contemporânea nhecer arte. São Paulo: FTD, 1998.
• público/mercado seminário: organize as apresentações dos re- diálogos são escritos com travessão.)
sagrado, de destronamento da tradição e de es- ocorresse foi o fenômeno da globalização. A po- BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. PARSONS, M. J. Compreender a arte. 1. ed.
• estética sumos das pesquisas, cabendo dez minutos a
4a etapa: fazer o storyboard do documentário. (Storyboard é o roteiro de filme cinematográfico ou
magamento da armadura das crenças e lealdades. pulação mundial cresceu enormemente em três Rio de Janeiro: Zahar, 2001. Lisboa: Presença, 1992.
• crítica cada grupo. Peça que os grupos utilizem re- Como resultado desse processo, também conside- séculos; as pessoas passaram a conviver com di-
de uma produção de vídeo ilustrado por imagens. Descreve e mostra como será feito o plano a ser . O mal-estar da pós-modernidade. ROSSI, M. H. W. A compreensão das imagens
• história cursos visuais nessa apresentação. rado libertador, vivemos numa sociedade em versidades de grupos tanto em relação a idade,
filmado, a fala do narrador, o diálogo da cena, enfim, mostra a seqüência de planos que formam o Rio de Janeiro: Zahar, 1997. da arte. Arte & Educação em revista. Porto Ale-
constante transformação. sexo, nacionalidade, como em relação a interes- FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. gre: UFRGS/Iochpe. I: 27-35, out. 1995.
Mão na massa filme.)
Sugestão de questões para a pesquisa Se quisermos compreender a identidade cul- ses e nível econômico. A contemporaneidade,
São Paulo: Forense, 1995.
• Com quais matérias-primas os objetos de Agora que seus alunos já realizaram a pesquisa tural da contemporaneidade devemos ficar aten- com sua economia sem fronteiras e sua comuni- Dicionários
5a etapa: proceder à gravação. . As palavras e as coisas. São Paulo:
arte dessa função são confeccionados? É teórica, analisaram, dissertaram e socializaram o tra- tos ao uso da tecnologia para produzir e divulgar cação de massa mundial, destruiu o espaço atra-
cultura. Em seu texto “A obra de arte na época vés do tempo, criando fluxos culturais e identida- Martins Fontes, 1981. DICIONÁRIO DA PINTURA MODERNA. São
necessário o uso de algum tipo de balho para o grupo, está na hora de produzir arte. 6a etapa: preparar a edição. (A edição poderá ser feita de forma caseira, utilizando-se dois aparelhos
da reprodutibilidade técnica”, Walter Benjamin des compartilhadas, desalojadas, efêmeras e flu- FREIRE COSTA, J. Ética e o espelho da cultu- Paulo: Hemus, 1981.
tecnologia para a produção desses objetos Forme grupos de no mínimo cinco alunos para de videocassete e uma televisão. Se o grupo preferir e tiver recursos para isso, poderá fazê-la
nos fala do processo de reprodução técnica da tuantes. Assim nasceram as identidades híbridas: ra. In: www.jfreirecosta.hpg.ig.com.br, 1994. DICIONÁRIO OXFORD DE ARTE. São Paulo:
de arte? a realização de um documentário audiovisual so- em empresa especializada no assunto.)
arte e da cultura e nos mostra como esse proces- uma mistura de identidades locais e nacionais, de . Não mais, não ainda: a palavra na Martins Fontes, 1996.
• Esses objetos são comercializados? De que bre produção de arte. Cada grupo será responsá-
so mudou os conceitos de autoria, autenticidade culturas regionais e mundiais. A fragmentação da democracia e na psicanálise. In: MARCONDES, Luis Fernando (org.). Dicioná-
forma? vel por um tipo de produção de arte que consi-
e responsabilidade. Segundo Benjamim, quando identidade cultural e o nascimento das identida- www.jfreirecosta.hpg.ig.com.br, 1997. rio de termos artísticos. Rio de Janeiro:
• Os objetos de arte dessa função carregam al- dere importante, relevante ou significativo. Pinakotheke, 1988.
a cultura é mediada pela tecnologia, tanto na sua des híbridas são características da contem- . Ordem médica e norma familiar.
gum tipo de valor (status, capacidade profissi- Oriente os alunos a procurar uma forma de READ, Herbert (org.). Dicionário da arte e dos
produção quanto na sua divulgação, o produtor poraneidade.
onal do artista, contato com divindades, etc.)? arte representativa da cidade ou região onde Avaliação e autocrítica Rio de Janeiro: Graal, 1999.
nos quanto ao conteúdo do documentário e e o leitor/receptor da obra sentem-se desri- Quando a identidade cultural da sociedade artistas. Lisboa: Edições 70, 1989.
• Como são considerados os artistas que con- moram. Vale, também, fazer um documentário FREUD, Sigmund. O mal-estar da civilização.
A avaliação dessa seqüência didática pode quanto à qualidade estética do filme. Você pode tualizados. As obras de arte reproduzidas moderna passou da arte para a anti-arte, da re-
feccionam esses objetos (artesãos, trabalha- sobre um artista local, sobre uma mostra que es- tecnologicamente emanciparam-se do ritual, tor- presentação para o simulacro, da autenticidade Rio de Janeiro: Imago, 1997. Enciclopédias
ocorrer em diversos momentos e de diversos mo- dar uma nota para os grupos e pedir a eles que a
dores, criadores, loucos, etc.)? teja ocorrendo num museu ou centro cultural da naram-se rotineiras, passaram a fazer parte da para a reprodutibilidade técnica, da vida eterna GIDDENS, Anthony. As conseqüências da
dos: pode-se avaliar a participação da classe nos multipliquem pelo número de participantes. De- ENCICLOPÉDIA DOS MUSEUS. Museu de Arte
• De onde os artistas que produzem essa for- cidade, sobre uma produção artesanal que valo- vida cotidiana, perderam o valor de culto. É a des- para a vida terrena, do nacional para o global, modernidade. São Paulo: Unesp, 1991.
debates iniciais, seu interesse pelas oficinas de pois peça que distribuam entre eles o número de São Paulo. São Paulo: Melhoramentos, 1978.
ma de arte retiram recursos financeiros? rize a cultura da região, etc. truição da aura da criação cultural. quando passou a se apoiar nos objetos (não no
arte, a participação do aluno no momento da obtido. Em geral, os alunos fazem uma auto-ava-
No começo do século XIX, o desenvolvimento homem), na matéria (não no espírito), no mo-
apreciação das obras, a competência do grupo liação sincera. (Por exemplo: você considerou
industrial englobou a cultura e assim nasceram a mento (não no eterno) e no riso (não no sério),
em relação ao acabamento da obra feita por eles, que o trabalho de um grupo de cinco integran- indústria cultural, o marketing e o design, ela caminhou para o niilismo, para zerar a pró-
a pesquisa plástica, seu apuro estético. tes mereceu nota 8. Multiplique 8 por 5. Depois profissionalizando o artista; os objetos culturais, pria arte e a própria cultura, e, finalmente, para
Especificamente em relação à atividade do peça aos alunos que distribuam entre eles a nota produzidos pelos artistas profissionais, tornaram- a “crise de identidade cultural” que vivemos em
documentário, o grupo é que deverá ser avalia- 40. Alguns podem ficar com 10, outros com 7, se informações estéticas, pequenos espetáculos nossos dias, em todos os lugares do mundo.
do, levando-se em conta o desempenho dos alu- dependendo da auto-avaliação do grupo.)

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• vender um produto (cartazes, anúncios, em- • Que tipo de aprendizado os artistas preci- BIBLIOGRAFIA HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-
balagens) sam obter para confeccionar esses objetos modernidade. São Paulo: DP&A, 2001.
• criticar a sociedade (charges, histórias em
O QUE É UM DOCUMENTÁRIO A IDENTIDADE CULTURAL NA PÓS-MODERNIDADE –
de arte? Arte
quadrinhos, pinturas, esculturas, instalações, • De que forma a opinião do público influen- CRISE OU CONSEQÜÊNCIA? Arte-educação
O documentário é o gênero do cinema que mais se aproxima do jornalismo eletrônico. Embora ARGAN, Giulio Carlo. Arte e crítica de arte.
performances) cia a produção desse tipo de arte? tenha como característica transformar o banal em espetáculo cinematográfico, não deixa de ser subje- ARGAN, G. C. Arte Moderna. São Paulo: Com-
• transcender (pinturas e esculturas sacras) A identidade individual estabiliza o mundo so- cheios de significados e simbologias, com o fim Lisboa: Estampa, 1988.
• A opinião da crítica especializada influencia tivo e poético, carregando a marca de seu autor. Em outras palavras, apesar de ser uma produção em panhia das Letras, 1998.
• servir como terapia psicológica (desenhos, a produção dessa forma de arte? equipe, o documentário é de autoria do diretor do filme. cial e dá a âncora necessária para que vivamos em de seduzir e convencer o consumidor a escolher . Clássico e Anticlássico. São Paulo:
BARBOSA, A. M. Arte-educação: conflitos /
pinturas, esculturas, colagens) • Quais são as características estéticas dos ob- sociedade, já que ela define posturas, atitudes, um determinado produto entre tantos exatamen- Companhia das Letras, 1999. acertos. São Paulo: Ateliê Editorial, 1997.
• servir para a apreciação estética (qualquer gostos, vontades. A identidade cultural é o aspec- te iguais. O que pode diferenciar um produto in- ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual.
jetos de arte dessa função? (Seguir o rotei- Como produzir um documentário na escola . A imagem do ensino da arte: anos
to da identidade que determina nossa ligação dustrializado de outro são os símbolos que ele São Paulo: Pioneira/Edusp, 1980.
trabalho artístico) ro de apreciação de obras de arte mencio- 1a etapa: definir as funções dos alunos. oitenta e novos tempos. São Paulo / Porto Ale-
com determinada cultura, com suas característi- carrega. Além disso, a indústria cultural imprimiu BACHELARD, Gaston. A poética do espaço.
• registrar um tempo histórico (qualquer tra- nado anteriormente.) Diretor: é o responsável pela equipe; precisa ter liderança. gre: Perspectiva /Fundação Iochpe, 1981.
cas étnicas, raciais, lingüísticas, artísticas, religio- um ritmo acelerado à produção de objetos cultu-
balho artístico) • Com o passar do tempo esses mesmos obje- Redator: redige o texto para o apresentador e para o repórter. São Paulo: Martins Fontes, 1988. . Arte-educação no Brasil: das origens
sas e nacionais. O compartilhar da cultura só é rais, influenciando a produção de arte. As mudan-
tos adquiriram outra função social (passan- Repórter/narrador: faz entrevistas e narra o texto. BENJAMIN, Walter. A obra de arte no tem- ao modernismo. São Paulo: Perspectiva,1997.
Divida a classe em grupos de três a quatro possível através da linguagem e do meio social ças e rupturas estéticas aconteceram tão rapida-
do de objetos utilitários a objetos de apreci- Diretor de arte: é o responsável pela criação visual e musical (logotipo, cenário, figurino do apre- po de suas técnicas de reprodução. In: VELHO, GOMBRICH, E. H. Arte e ilusão. São Paulo:
alunos. Cada grupo terá de fazer uma pesquisa em que os sujeitos se inserem. mente na modernidade que a profissionalização
ação ou registros históricos, por exemplo)? sentador, trilha sonora). Edusp,1992.
sobre uma das funções da arte, listadas na lousa. Para compreendermos melhor a identidade cul- do crítico de arte tornou-se necessária para ten- Gilberto (org.). Sociologia da Arte IV. Rio de Ja-
Diretor de imagem e operador de câmera: é o responsável pela gravação. IAVELBERG, Rosa. Para gostar de aprender
A pesquisa deverá enfocar os seguintes aspectos: Os alunos deverão transformar sua pesquisa tural do nosso tempo é preciso antes definir os tar explicar e organizar essa profusão. neiro: Zahar, 1969.
em uma dissertação e ilustrá-la com imagens de conceitos de modernidade e de contemporanei- Com a estetização do cotidiano, a produção GOMBRICH, E. H. Arte e ilusão. São Paulo: arte: sala de aula e formação de professores. Por-
• tecnologia 2a etapa: criar a sinopse do documentário. (Sinopse é a história contada em poucas frases. Serve como
obras de arte. Juntas, as pesquisas podem tor- dade. de arte equiparou-se à produção da indústria cul- Martins Fontes, 1986. to Alegre: Artmed, 2002.
• economia (local, regional, do país, global) ponto de partida para o autor e como cartão de visita do filme, no processo inicial de captação de
nar-se um livro coletivo sobre o assunto. A modernidade a que me refiro consiste no tural e uniu-se às manifestações de arte popular SANTOS, Jair Ferreira dos. O que é pós-mo- JANSON, H. W. Iniciação à História da Arte.
• trabalho (recursos financeiros) recursos.)
Marque um dia para que os grupos sociali- período que vai do século XVIII a meados do sé- e de massa. Isso aconteceu nas artes plásticas, na derno. São Paulo: Brasiliense, 1986. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
• aprendizado
zem sua pesquisa com os colegas de classe. culo XX. Quanto à contemporaneidade, estamos música, na dança, no teatro e na literatura. MARTINS, M. C. et alii. Didática do ensino da
• autoria (individual ou em grupo, declarada 3a etapa: escrever o roteiro do documentário. (Roteiro é o texto técnico detalhado e descritivo. Serve
Essa socialização pode ser feita em forma de para levantamento das necessidades de cada cena e como guia de filmagem. Por convenção os
ainda numa fase em que os sólidos se derreteram Para Stuart Hall (2001), um dos motivos para arte: a língua do mundo — Poetizar, fruir e co-
ou anônima) Sociologia
em conseqüência do espírito de profanação do que a crise da identidade cultural contemporânea nhecer arte. São Paulo: FTD, 1998.
• público/mercado seminário: organize as apresentações dos re- diálogos são escritos com travessão.)
sagrado, de destronamento da tradição e de es- ocorresse foi o fenômeno da globalização. A po- BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. PARSONS, M. J. Compreender a arte. 1. ed.
• estética sumos das pesquisas, cabendo dez minutos a
4a etapa: fazer o storyboard do documentário. (Storyboard é o roteiro de filme cinematográfico ou
magamento da armadura das crenças e lealdades. pulação mundial cresceu enormemente em três Rio de Janeiro: Zahar, 2001. Lisboa: Presença, 1992.
• crítica cada grupo. Peça que os grupos utilizem re- Como resultado desse processo, também conside- séculos; as pessoas passaram a conviver com di-
de uma produção de vídeo ilustrado por imagens. Descreve e mostra como será feito o plano a ser . O mal-estar da pós-modernidade. ROSSI, M. H. W. A compreensão das imagens
• história cursos visuais nessa apresentação. rado libertador, vivemos numa sociedade em versidades de grupos tanto em relação a idade,
filmado, a fala do narrador, o diálogo da cena, enfim, mostra a seqüência de planos que formam o Rio de Janeiro: Zahar, 1997. da arte. Arte & Educação em revista. Porto Ale-
constante transformação. sexo, nacionalidade, como em relação a interes- FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. gre: UFRGS/Iochpe. I: 27-35, out. 1995.
Mão na massa filme.)
Sugestão de questões para a pesquisa Se quisermos compreender a identidade cul- ses e nível econômico. A contemporaneidade,
São Paulo: Forense, 1995.
• Com quais matérias-primas os objetos de Agora que seus alunos já realizaram a pesquisa tural da contemporaneidade devemos ficar aten- com sua economia sem fronteiras e sua comuni- Dicionários
5a etapa: proceder à gravação. . As palavras e as coisas. São Paulo:
arte dessa função são confeccionados? É teórica, analisaram, dissertaram e socializaram o tra- tos ao uso da tecnologia para produzir e divulgar cação de massa mundial, destruiu o espaço atra-
cultura. Em seu texto “A obra de arte na época vés do tempo, criando fluxos culturais e identida- Martins Fontes, 1981. DICIONÁRIO DA PINTURA MODERNA. São
necessário o uso de algum tipo de balho para o grupo, está na hora de produzir arte. 6a etapa: preparar a edição. (A edição poderá ser feita de forma caseira, utilizando-se dois aparelhos
da reprodutibilidade técnica”, Walter Benjamin des compartilhadas, desalojadas, efêmeras e flu- FREIRE COSTA, J. Ética e o espelho da cultu- Paulo: Hemus, 1981.
tecnologia para a produção desses objetos Forme grupos de no mínimo cinco alunos para de videocassete e uma televisão. Se o grupo preferir e tiver recursos para isso, poderá fazê-la
nos fala do processo de reprodução técnica da tuantes. Assim nasceram as identidades híbridas: ra. In: www.jfreirecosta.hpg.ig.com.br, 1994. DICIONÁRIO OXFORD DE ARTE. São Paulo:
de arte? a realização de um documentário audiovisual so- em empresa especializada no assunto.)
arte e da cultura e nos mostra como esse proces- uma mistura de identidades locais e nacionais, de . Não mais, não ainda: a palavra na Martins Fontes, 1996.
• Esses objetos são comercializados? De que bre produção de arte. Cada grupo será responsá-
so mudou os conceitos de autoria, autenticidade culturas regionais e mundiais. A fragmentação da democracia e na psicanálise. In: MARCONDES, Luis Fernando (org.). Dicioná-
forma? vel por um tipo de produção de arte que consi-
e responsabilidade. Segundo Benjamim, quando identidade cultural e o nascimento das identida- www.jfreirecosta.hpg.ig.com.br, 1997. rio de termos artísticos. Rio de Janeiro:
• Os objetos de arte dessa função carregam al- dere importante, relevante ou significativo. Pinakotheke, 1988.
a cultura é mediada pela tecnologia, tanto na sua des híbridas são características da contem- . Ordem médica e norma familiar.
gum tipo de valor (status, capacidade profissi- Oriente os alunos a procurar uma forma de READ, Herbert (org.). Dicionário da arte e dos
produção quanto na sua divulgação, o produtor poraneidade.
onal do artista, contato com divindades, etc.)? arte representativa da cidade ou região onde Avaliação e autocrítica Rio de Janeiro: Graal, 1999.
nos quanto ao conteúdo do documentário e e o leitor/receptor da obra sentem-se desri- Quando a identidade cultural da sociedade artistas. Lisboa: Edições 70, 1989.
• Como são considerados os artistas que con- moram. Vale, também, fazer um documentário FREUD, Sigmund. O mal-estar da civilização.
A avaliação dessa seqüência didática pode quanto à qualidade estética do filme. Você pode tualizados. As obras de arte reproduzidas moderna passou da arte para a anti-arte, da re-
feccionam esses objetos (artesãos, trabalha- sobre um artista local, sobre uma mostra que es- tecnologicamente emanciparam-se do ritual, tor- presentação para o simulacro, da autenticidade Rio de Janeiro: Imago, 1997. Enciclopédias
ocorrer em diversos momentos e de diversos mo- dar uma nota para os grupos e pedir a eles que a
dores, criadores, loucos, etc.)? teja ocorrendo num museu ou centro cultural da naram-se rotineiras, passaram a fazer parte da para a reprodutibilidade técnica, da vida eterna GIDDENS, Anthony. As conseqüências da
dos: pode-se avaliar a participação da classe nos multipliquem pelo número de participantes. De- ENCICLOPÉDIA DOS MUSEUS. Museu de Arte
• De onde os artistas que produzem essa for- cidade, sobre uma produção artesanal que valo- vida cotidiana, perderam o valor de culto. É a des- para a vida terrena, do nacional para o global, modernidade. São Paulo: Unesp, 1991.
debates iniciais, seu interesse pelas oficinas de pois peça que distribuam entre eles o número de São Paulo. São Paulo: Melhoramentos, 1978.
ma de arte retiram recursos financeiros? rize a cultura da região, etc. truição da aura da criação cultural. quando passou a se apoiar nos objetos (não no
arte, a participação do aluno no momento da obtido. Em geral, os alunos fazem uma auto-ava-
No começo do século XIX, o desenvolvimento homem), na matéria (não no espírito), no mo-
apreciação das obras, a competência do grupo liação sincera. (Por exemplo: você considerou
industrial englobou a cultura e assim nasceram a mento (não no eterno) e no riso (não no sério),
em relação ao acabamento da obra feita por eles, que o trabalho de um grupo de cinco integran- indústria cultural, o marketing e o design, ela caminhou para o niilismo, para zerar a pró-
a pesquisa plástica, seu apuro estético. tes mereceu nota 8. Multiplique 8 por 5. Depois profissionalizando o artista; os objetos culturais, pria arte e a própria cultura, e, finalmente, para
Especificamente em relação à atividade do peça aos alunos que distribuam entre eles a nota produzidos pelos artistas profissionais, tornaram- a “crise de identidade cultural” que vivemos em
documentário, o grupo é que deverá ser avalia- 40. Alguns podem ficar com 10, outros com 7, se informações estéticas, pequenos espetáculos nossos dias, em todos os lugares do mundo.
do, levando-se em conta o desempenho dos alu- dependendo da auto-avaliação do grupo.)

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