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• vender um produto (cartazes, anúncios, em- • Que tipo de aprendizado os artistas preci- BIBLIOGRAFIA HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-
balagens) sam obter para confeccionar esses objetos modernidade. São Paulo: DP&A, 2001.
• criticar a sociedade (charges, histórias em
O QUE É UM DOCUMENTÁRIO A IDENTIDADE CULTURAL NA PÓS-MODERNIDADE –
de arte? Arte
quadrinhos, pinturas, esculturas, instalações, • De que forma a opinião do público influen- CRISE OU CONSEQÜÊNCIA? Arte-educação
O documentário é o gênero do cinema que mais se aproxima do jornalismo eletrônico. Embora ARGAN, Giulio Carlo. Arte e crítica de arte.
performances) cia a produção desse tipo de arte? tenha como característica transformar o banal em espetáculo cinematográfico, não deixa de ser subje- ARGAN, G. C. Arte Moderna. São Paulo: Com-
• transcender (pinturas e esculturas sacras) A identidade individual estabiliza o mundo so- cheios de significados e simbologias, com o fim Lisboa: Estampa, 1988.
• A opinião da crítica especializada influencia tivo e poético, carregando a marca de seu autor. Em outras palavras, apesar de ser uma produção em panhia das Letras, 1998.
• servir como terapia psicológica (desenhos, a produção dessa forma de arte? equipe, o documentário é de autoria do diretor do filme. cial e dá a âncora necessária para que vivamos em de seduzir e convencer o consumidor a escolher . Clássico e Anticlássico. São Paulo:
BARBOSA, A. M. Arte-educação: conflitos /
pinturas, esculturas, colagens) • Quais são as características estéticas dos ob- sociedade, já que ela define posturas, atitudes, um determinado produto entre tantos exatamen- Companhia das Letras, 1999. acertos. São Paulo: Ateliê Editorial, 1997.
• servir para a apreciação estética (qualquer gostos, vontades. A identidade cultural é o aspec- te iguais. O que pode diferenciar um produto in- ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual.
jetos de arte dessa função? (Seguir o rotei- Como produzir um documentário na escola . A imagem do ensino da arte: anos
to da identidade que determina nossa ligação dustrializado de outro são os símbolos que ele São Paulo: Pioneira/Edusp, 1980.
trabalho artístico) ro de apreciação de obras de arte mencio- 1a etapa: definir as funções dos alunos. oitenta e novos tempos. São Paulo / Porto Ale-
com determinada cultura, com suas característi- carrega. Além disso, a indústria cultural imprimiu BACHELARD, Gaston. A poética do espaço.
• registrar um tempo histórico (qualquer tra- nado anteriormente.) Diretor: é o responsável pela equipe; precisa ter liderança. gre: Perspectiva /Fundação Iochpe, 1981.
cas étnicas, raciais, lingüísticas, artísticas, religio- um ritmo acelerado à produção de objetos cultu-
balho artístico) • Com o passar do tempo esses mesmos obje- Redator: redige o texto para o apresentador e para o repórter. São Paulo: Martins Fontes, 1988. . Arte-educação no Brasil: das origens
sas e nacionais. O compartilhar da cultura só é rais, influenciando a produção de arte. As mudan-
tos adquiriram outra função social (passan- Repórter/narrador: faz entrevistas e narra o texto. BENJAMIN, Walter. A obra de arte no tem- ao modernismo. São Paulo: Perspectiva,1997.
Divida a classe em grupos de três a quatro possível através da linguagem e do meio social ças e rupturas estéticas aconteceram tão rapida-
do de objetos utilitários a objetos de apreci- Diretor de arte: é o responsável pela criação visual e musical (logotipo, cenário, figurino do apre- po de suas técnicas de reprodução. In: VELHO, GOMBRICH, E. H. Arte e ilusão. São Paulo:
alunos. Cada grupo terá de fazer uma pesquisa em que os sujeitos se inserem. mente na modernidade que a profissionalização
ação ou registros históricos, por exemplo)? sentador, trilha sonora). Edusp,1992.
sobre uma das funções da arte, listadas na lousa. Para compreendermos melhor a identidade cul- do crítico de arte tornou-se necessária para ten- Gilberto (org.). Sociologia da Arte IV. Rio de Ja-
Diretor de imagem e operador de câmera: é o responsável pela gravação. IAVELBERG, Rosa. Para gostar de aprender
A pesquisa deverá enfocar os seguintes aspectos: Os alunos deverão transformar sua pesquisa tural do nosso tempo é preciso antes definir os tar explicar e organizar essa profusão. neiro: Zahar, 1969.
em uma dissertação e ilustrá-la com imagens de conceitos de modernidade e de contemporanei- Com a estetização do cotidiano, a produção GOMBRICH, E. H. Arte e ilusão. São Paulo: arte: sala de aula e formação de professores. Por-
• tecnologia 2a etapa: criar a sinopse do documentário. (Sinopse é a história contada em poucas frases. Serve como
obras de arte. Juntas, as pesquisas podem tor- dade. de arte equiparou-se à produção da indústria cul- Martins Fontes, 1986. to Alegre: Artmed, 2002.
• economia (local, regional, do país, global) ponto de partida para o autor e como cartão de visita do filme, no processo inicial de captação de
nar-se um livro coletivo sobre o assunto. A modernidade a que me refiro consiste no tural e uniu-se às manifestações de arte popular SANTOS, Jair Ferreira dos. O que é pós-mo- JANSON, H. W. Iniciação à História da Arte.
• trabalho (recursos financeiros) recursos.)
Marque um dia para que os grupos sociali- período que vai do século XVIII a meados do sé- e de massa. Isso aconteceu nas artes plásticas, na derno. São Paulo: Brasiliense, 1986. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
• aprendizado
zem sua pesquisa com os colegas de classe. culo XX. Quanto à contemporaneidade, estamos música, na dança, no teatro e na literatura. MARTINS, M. C. et alii. Didática do ensino da
• autoria (individual ou em grupo, declarada 3a etapa: escrever o roteiro do documentário. (Roteiro é o texto técnico detalhado e descritivo. Serve
Essa socialização pode ser feita em forma de para levantamento das necessidades de cada cena e como guia de filmagem. Por convenção os
ainda numa fase em que os sólidos se derreteram Para Stuart Hall (2001), um dos motivos para arte: a língua do mundo — Poetizar, fruir e co-
ou anônima) Sociologia
em conseqüência do espírito de profanação do que a crise da identidade cultural contemporânea nhecer arte. São Paulo: FTD, 1998.
• público/mercado seminário: organize as apresentações dos re- diálogos são escritos com travessão.)
sagrado, de destronamento da tradição e de es- ocorresse foi o fenômeno da globalização. A po- BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. PARSONS, M. J. Compreender a arte. 1. ed.
• estética sumos das pesquisas, cabendo dez minutos a
4a etapa: fazer o storyboard do documentário. (Storyboard é o roteiro de filme cinematográfico ou
magamento da armadura das crenças e lealdades. pulação mundial cresceu enormemente em três Rio de Janeiro: Zahar, 2001. Lisboa: Presença, 1992.
• crítica cada grupo. Peça que os grupos utilizem re- Como resultado desse processo, também conside- séculos; as pessoas passaram a conviver com di-
de uma produção de vídeo ilustrado por imagens. Descreve e mostra como será feito o plano a ser . O mal-estar da pós-modernidade. ROSSI, M. H. W. A compreensão das imagens
• história cursos visuais nessa apresentação. rado libertador, vivemos numa sociedade em versidades de grupos tanto em relação a idade,
filmado, a fala do narrador, o diálogo da cena, enfim, mostra a seqüência de planos que formam o Rio de Janeiro: Zahar, 1997. da arte. Arte & Educação em revista. Porto Ale-
constante transformação. sexo, nacionalidade, como em relação a interes- FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. gre: UFRGS/Iochpe. I: 27-35, out. 1995.
Mão na massa filme.)
Sugestão de questões para a pesquisa Se quisermos compreender a identidade cul- ses e nível econômico. A contemporaneidade,
São Paulo: Forense, 1995.
• Com quais matérias-primas os objetos de Agora que seus alunos já realizaram a pesquisa tural da contemporaneidade devemos ficar aten- com sua economia sem fronteiras e sua comuni- Dicionários
5a etapa: proceder à gravação. . As palavras e as coisas. São Paulo:
arte dessa função são confeccionados? É teórica, analisaram, dissertaram e socializaram o tra- tos ao uso da tecnologia para produzir e divulgar cação de massa mundial, destruiu o espaço atra-
cultura. Em seu texto “A obra de arte na época vés do tempo, criando fluxos culturais e identida- Martins Fontes, 1981. DICIONÁRIO DA PINTURA MODERNA. São
necessário o uso de algum tipo de balho para o grupo, está na hora de produzir arte. 6a etapa: preparar a edição. (A edição poderá ser feita de forma caseira, utilizando-se dois aparelhos
da reprodutibilidade técnica”, Walter Benjamin des compartilhadas, desalojadas, efêmeras e flu- FREIRE COSTA, J. Ética e o espelho da cultu- Paulo: Hemus, 1981.
tecnologia para a produção desses objetos Forme grupos de no mínimo cinco alunos para de videocassete e uma televisão. Se o grupo preferir e tiver recursos para isso, poderá fazê-la
nos fala do processo de reprodução técnica da tuantes. Assim nasceram as identidades híbridas: ra. In: www.jfreirecosta.hpg.ig.com.br, 1994. DICIONÁRIO OXFORD DE ARTE. São Paulo:
de arte? a realização de um documentário audiovisual so- em empresa especializada no assunto.)
arte e da cultura e nos mostra como esse proces- uma mistura de identidades locais e nacionais, de . Não mais, não ainda: a palavra na Martins Fontes, 1996.
• Esses objetos são comercializados? De que bre produção de arte. Cada grupo será responsá-
so mudou os conceitos de autoria, autenticidade culturas regionais e mundiais. A fragmentação da democracia e na psicanálise. In: MARCONDES, Luis Fernando (org.). Dicioná-
forma? vel por um tipo de produção de arte que consi-
e responsabilidade. Segundo Benjamim, quando identidade cultural e o nascimento das identida- www.jfreirecosta.hpg.ig.com.br, 1997. rio de termos artísticos. Rio de Janeiro:
• Os objetos de arte dessa função carregam al- dere importante, relevante ou significativo. Pinakotheke, 1988.
a cultura é mediada pela tecnologia, tanto na sua des híbridas são características da contem- . Ordem médica e norma familiar.
gum tipo de valor (status, capacidade profissi- Oriente os alunos a procurar uma forma de READ, Herbert (org.). Dicionário da arte e dos
produção quanto na sua divulgação, o produtor poraneidade.
onal do artista, contato com divindades, etc.)? arte representativa da cidade ou região onde Avaliação e autocrítica Rio de Janeiro: Graal, 1999.
nos quanto ao conteúdo do documentário e e o leitor/receptor da obra sentem-se desri- Quando a identidade cultural da sociedade artistas. Lisboa: Edições 70, 1989.
• Como são considerados os artistas que con- moram. Vale, também, fazer um documentário FREUD, Sigmund. O mal-estar da civilização.
A avaliação dessa seqüência didática pode quanto à qualidade estética do filme. Você pode tualizados. As obras de arte reproduzidas moderna passou da arte para a anti-arte, da re-
feccionam esses objetos (artesãos, trabalha- sobre um artista local, sobre uma mostra que es- tecnologicamente emanciparam-se do ritual, tor- presentação para o simulacro, da autenticidade Rio de Janeiro: Imago, 1997. Enciclopédias
ocorrer em diversos momentos e de diversos mo- dar uma nota para os grupos e pedir a eles que a
dores, criadores, loucos, etc.)? teja ocorrendo num museu ou centro cultural da naram-se rotineiras, passaram a fazer parte da para a reprodutibilidade técnica, da vida eterna GIDDENS, Anthony. As conseqüências da
dos: pode-se avaliar a participação da classe nos multipliquem pelo número de participantes. De- ENCICLOPÉDIA DOS MUSEUS. Museu de Arte
• De onde os artistas que produzem essa for- cidade, sobre uma produção artesanal que valo- vida cotidiana, perderam o valor de culto. É a des- para a vida terrena, do nacional para o global, modernidade. São Paulo: Unesp, 1991.
debates iniciais, seu interesse pelas oficinas de pois peça que distribuam entre eles o número de São Paulo. São Paulo: Melhoramentos, 1978.
ma de arte retiram recursos financeiros? rize a cultura da região, etc. truição da aura da criação cultural. quando passou a se apoiar nos objetos (não no
arte, a participação do aluno no momento da obtido. Em geral, os alunos fazem uma auto-ava-
No começo do século XIX, o desenvolvimento homem), na matéria (não no espírito), no mo-
apreciação das obras, a competência do grupo liação sincera. (Por exemplo: você considerou
industrial englobou a cultura e assim nasceram a mento (não no eterno) e no riso (não no sério),
em relação ao acabamento da obra feita por eles, que o trabalho de um grupo de cinco integran- indústria cultural, o marketing e o design, ela caminhou para o niilismo, para zerar a pró-
a pesquisa plástica, seu apuro estético. tes mereceu nota 8. Multiplique 8 por 5. Depois profissionalizando o artista; os objetos culturais, pria arte e a própria cultura, e, finalmente, para
Especificamente em relação à atividade do peça aos alunos que distribuam entre eles a nota produzidos pelos artistas profissionais, tornaram- a “crise de identidade cultural” que vivemos em
documentário, o grupo é que deverá ser avalia- 40. Alguns podem ficar com 10, outros com 7, se informações estéticas, pequenos espetáculos nossos dias, em todos os lugares do mundo.
do, levando-se em conta o desempenho dos alu- dependendo da auto-avaliação do grupo.)
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• vender um produto (cartazes, anúncios, em- • Que tipo de aprendizado os artistas preci- BIBLIOGRAFIA HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-
balagens) sam obter para confeccionar esses objetos modernidade. São Paulo: DP&A, 2001.
• criticar a sociedade (charges, histórias em
O QUE É UM DOCUMENTÁRIO A IDENTIDADE CULTURAL NA PÓS-MODERNIDADE –
de arte? Arte
quadrinhos, pinturas, esculturas, instalações, • De que forma a opinião do público influen- CRISE OU CONSEQÜÊNCIA? Arte-educação
O documentário é o gênero do cinema que mais se aproxima do jornalismo eletrônico. Embora ARGAN, Giulio Carlo. Arte e crítica de arte.
performances) cia a produção desse tipo de arte? tenha como característica transformar o banal em espetáculo cinematográfico, não deixa de ser subje- ARGAN, G. C. Arte Moderna. São Paulo: Com-
• transcender (pinturas e esculturas sacras) A identidade individual estabiliza o mundo so- cheios de significados e simbologias, com o fim Lisboa: Estampa, 1988.
• A opinião da crítica especializada influencia tivo e poético, carregando a marca de seu autor. Em outras palavras, apesar de ser uma produção em panhia das Letras, 1998.
• servir como terapia psicológica (desenhos, a produção dessa forma de arte? equipe, o documentário é de autoria do diretor do filme. cial e dá a âncora necessária para que vivamos em de seduzir e convencer o consumidor a escolher . Clássico e Anticlássico. São Paulo:
BARBOSA, A. M. Arte-educação: conflitos /
pinturas, esculturas, colagens) • Quais são as características estéticas dos ob- sociedade, já que ela define posturas, atitudes, um determinado produto entre tantos exatamen- Companhia das Letras, 1999. acertos. São Paulo: Ateliê Editorial, 1997.
• servir para a apreciação estética (qualquer gostos, vontades. A identidade cultural é o aspec- te iguais. O que pode diferenciar um produto in- ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual.
jetos de arte dessa função? (Seguir o rotei- Como produzir um documentário na escola . A imagem do ensino da arte: anos
to da identidade que determina nossa ligação dustrializado de outro são os símbolos que ele São Paulo: Pioneira/Edusp, 1980.
trabalho artístico) ro de apreciação de obras de arte mencio- 1a etapa: definir as funções dos alunos. oitenta e novos tempos. São Paulo / Porto Ale-
com determinada cultura, com suas característi- carrega. Além disso, a indústria cultural imprimiu BACHELARD, Gaston. A poética do espaço.
• registrar um tempo histórico (qualquer tra- nado anteriormente.) Diretor: é o responsável pela equipe; precisa ter liderança. gre: Perspectiva /Fundação Iochpe, 1981.
cas étnicas, raciais, lingüísticas, artísticas, religio- um ritmo acelerado à produção de objetos cultu-
balho artístico) • Com o passar do tempo esses mesmos obje- Redator: redige o texto para o apresentador e para o repórter. São Paulo: Martins Fontes, 1988. . Arte-educação no Brasil: das origens
sas e nacionais. O compartilhar da cultura só é rais, influenciando a produção de arte. As mudan-
tos adquiriram outra função social (passan- Repórter/narrador: faz entrevistas e narra o texto. BENJAMIN, Walter. A obra de arte no tem- ao modernismo. São Paulo: Perspectiva,1997.
Divida a classe em grupos de três a quatro possível através da linguagem e do meio social ças e rupturas estéticas aconteceram tão rapida-
do de objetos utilitários a objetos de apreci- Diretor de arte: é o responsável pela criação visual e musical (logotipo, cenário, figurino do apre- po de suas técnicas de reprodução. In: VELHO, GOMBRICH, E. H. Arte e ilusão. São Paulo:
alunos. Cada grupo terá de fazer uma pesquisa em que os sujeitos se inserem. mente na modernidade que a profissionalização
ação ou registros históricos, por exemplo)? sentador, trilha sonora). Edusp,1992.
sobre uma das funções da arte, listadas na lousa. Para compreendermos melhor a identidade cul- do crítico de arte tornou-se necessária para ten- Gilberto (org.). Sociologia da Arte IV. Rio de Ja-
Diretor de imagem e operador de câmera: é o responsável pela gravação. IAVELBERG, Rosa. Para gostar de aprender
A pesquisa deverá enfocar os seguintes aspectos: Os alunos deverão transformar sua pesquisa tural do nosso tempo é preciso antes definir os tar explicar e organizar essa profusão. neiro: Zahar, 1969.
em uma dissertação e ilustrá-la com imagens de conceitos de modernidade e de contemporanei- Com a estetização do cotidiano, a produção GOMBRICH, E. H. Arte e ilusão. São Paulo: arte: sala de aula e formação de professores. Por-
• tecnologia 2a etapa: criar a sinopse do documentário. (Sinopse é a história contada em poucas frases. Serve como
obras de arte. Juntas, as pesquisas podem tor- dade. de arte equiparou-se à produção da indústria cul- Martins Fontes, 1986. to Alegre: Artmed, 2002.
• economia (local, regional, do país, global) ponto de partida para o autor e como cartão de visita do filme, no processo inicial de captação de
nar-se um livro coletivo sobre o assunto. A modernidade a que me refiro consiste no tural e uniu-se às manifestações de arte popular SANTOS, Jair Ferreira dos. O que é pós-mo- JANSON, H. W. Iniciação à História da Arte.
• trabalho (recursos financeiros) recursos.)
Marque um dia para que os grupos sociali- período que vai do século XVIII a meados do sé- e de massa. Isso aconteceu nas artes plásticas, na derno. São Paulo: Brasiliense, 1986. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
• aprendizado
zem sua pesquisa com os colegas de classe. culo XX. Quanto à contemporaneidade, estamos música, na dança, no teatro e na literatura. MARTINS, M. C. et alii. Didática do ensino da
• autoria (individual ou em grupo, declarada 3a etapa: escrever o roteiro do documentário. (Roteiro é o texto técnico detalhado e descritivo. Serve
Essa socialização pode ser feita em forma de para levantamento das necessidades de cada cena e como guia de filmagem. Por convenção os
ainda numa fase em que os sólidos se derreteram Para Stuart Hall (2001), um dos motivos para arte: a língua do mundo — Poetizar, fruir e co-
ou anônima) Sociologia
em conseqüência do espírito de profanação do que a crise da identidade cultural contemporânea nhecer arte. São Paulo: FTD, 1998.
• público/mercado seminário: organize as apresentações dos re- diálogos são escritos com travessão.)
sagrado, de destronamento da tradição e de es- ocorresse foi o fenômeno da globalização. A po- BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. PARSONS, M. J. Compreender a arte. 1. ed.
• estética sumos das pesquisas, cabendo dez minutos a
4a etapa: fazer o storyboard do documentário. (Storyboard é o roteiro de filme cinematográfico ou
magamento da armadura das crenças e lealdades. pulação mundial cresceu enormemente em três Rio de Janeiro: Zahar, 2001. Lisboa: Presença, 1992.
• crítica cada grupo. Peça que os grupos utilizem re- Como resultado desse processo, também conside- séculos; as pessoas passaram a conviver com di-
de uma produção de vídeo ilustrado por imagens. Descreve e mostra como será feito o plano a ser . O mal-estar da pós-modernidade. ROSSI, M. H. W. A compreensão das imagens
• história cursos visuais nessa apresentação. rado libertador, vivemos numa sociedade em versidades de grupos tanto em relação a idade,
filmado, a fala do narrador, o diálogo da cena, enfim, mostra a seqüência de planos que formam o Rio de Janeiro: Zahar, 1997. da arte. Arte & Educação em revista. Porto Ale-
constante transformação. sexo, nacionalidade, como em relação a interes- FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. gre: UFRGS/Iochpe. I: 27-35, out. 1995.
Mão na massa filme.)
Sugestão de questões para a pesquisa Se quisermos compreender a identidade cul- ses e nível econômico. A contemporaneidade,
São Paulo: Forense, 1995.
• Com quais matérias-primas os objetos de Agora que seus alunos já realizaram a pesquisa tural da contemporaneidade devemos ficar aten- com sua economia sem fronteiras e sua comuni- Dicionários
5a etapa: proceder à gravação. . As palavras e as coisas. São Paulo:
arte dessa função são confeccionados? É teórica, analisaram, dissertaram e socializaram o tra- tos ao uso da tecnologia para produzir e divulgar cação de massa mundial, destruiu o espaço atra-
cultura. Em seu texto “A obra de arte na época vés do tempo, criando fluxos culturais e identida- Martins Fontes, 1981. DICIONÁRIO DA PINTURA MODERNA. São
necessário o uso de algum tipo de balho para o grupo, está na hora de produzir arte. 6a etapa: preparar a edição. (A edição poderá ser feita de forma caseira, utilizando-se dois aparelhos
da reprodutibilidade técnica”, Walter Benjamin des compartilhadas, desalojadas, efêmeras e flu- FREIRE COSTA, J. Ética e o espelho da cultu- Paulo: Hemus, 1981.
tecnologia para a produção desses objetos Forme grupos de no mínimo cinco alunos para de videocassete e uma televisão. Se o grupo preferir e tiver recursos para isso, poderá fazê-la
nos fala do processo de reprodução técnica da tuantes. Assim nasceram as identidades híbridas: ra. In: www.jfreirecosta.hpg.ig.com.br, 1994. DICIONÁRIO OXFORD DE ARTE. São Paulo:
de arte? a realização de um documentário audiovisual so- em empresa especializada no assunto.)
arte e da cultura e nos mostra como esse proces- uma mistura de identidades locais e nacionais, de . Não mais, não ainda: a palavra na Martins Fontes, 1996.
• Esses objetos são comercializados? De que bre produção de arte. Cada grupo será responsá-
so mudou os conceitos de autoria, autenticidade culturas regionais e mundiais. A fragmentação da democracia e na psicanálise. In: MARCONDES, Luis Fernando (org.). Dicioná-
forma? vel por um tipo de produção de arte que consi-
e responsabilidade. Segundo Benjamim, quando identidade cultural e o nascimento das identida- www.jfreirecosta.hpg.ig.com.br, 1997. rio de termos artísticos. Rio de Janeiro:
• Os objetos de arte dessa função carregam al- dere importante, relevante ou significativo. Pinakotheke, 1988.
a cultura é mediada pela tecnologia, tanto na sua des híbridas são características da contem- . Ordem médica e norma familiar.
gum tipo de valor (status, capacidade profissi- Oriente os alunos a procurar uma forma de READ, Herbert (org.). Dicionário da arte e dos
produção quanto na sua divulgação, o produtor poraneidade.
onal do artista, contato com divindades, etc.)? arte representativa da cidade ou região onde Avaliação e autocrítica Rio de Janeiro: Graal, 1999.
nos quanto ao conteúdo do documentário e e o leitor/receptor da obra sentem-se desri- Quando a identidade cultural da sociedade artistas. Lisboa: Edições 70, 1989.
• Como são considerados os artistas que con- moram. Vale, também, fazer um documentário FREUD, Sigmund. O mal-estar da civilização.
A avaliação dessa seqüência didática pode quanto à qualidade estética do filme. Você pode tualizados. As obras de arte reproduzidas moderna passou da arte para a anti-arte, da re-
feccionam esses objetos (artesãos, trabalha- sobre um artista local, sobre uma mostra que es- tecnologicamente emanciparam-se do ritual, tor- presentação para o simulacro, da autenticidade Rio de Janeiro: Imago, 1997. Enciclopédias
ocorrer em diversos momentos e de diversos mo- dar uma nota para os grupos e pedir a eles que a
dores, criadores, loucos, etc.)? teja ocorrendo num museu ou centro cultural da naram-se rotineiras, passaram a fazer parte da para a reprodutibilidade técnica, da vida eterna GIDDENS, Anthony. As conseqüências da
dos: pode-se avaliar a participação da classe nos multipliquem pelo número de participantes. De- ENCICLOPÉDIA DOS MUSEUS. Museu de Arte
• De onde os artistas que produzem essa for- cidade, sobre uma produção artesanal que valo- vida cotidiana, perderam o valor de culto. É a des- para a vida terrena, do nacional para o global, modernidade. São Paulo: Unesp, 1991.
debates iniciais, seu interesse pelas oficinas de pois peça que distribuam entre eles o número de São Paulo. São Paulo: Melhoramentos, 1978.
ma de arte retiram recursos financeiros? rize a cultura da região, etc. truição da aura da criação cultural. quando passou a se apoiar nos objetos (não no
arte, a participação do aluno no momento da obtido. Em geral, os alunos fazem uma auto-ava-
No começo do século XIX, o desenvolvimento homem), na matéria (não no espírito), no mo-
apreciação das obras, a competência do grupo liação sincera. (Por exemplo: você considerou
industrial englobou a cultura e assim nasceram a mento (não no eterno) e no riso (não no sério),
em relação ao acabamento da obra feita por eles, que o trabalho de um grupo de cinco integran- indústria cultural, o marketing e o design, ela caminhou para o niilismo, para zerar a pró-
a pesquisa plástica, seu apuro estético. tes mereceu nota 8. Multiplique 8 por 5. Depois profissionalizando o artista; os objetos culturais, pria arte e a própria cultura, e, finalmente, para
Especificamente em relação à atividade do peça aos alunos que distribuam entre eles a nota produzidos pelos artistas profissionais, tornaram- a “crise de identidade cultural” que vivemos em
documentário, o grupo é que deverá ser avalia- 40. Alguns podem ficar com 10, outros com 7, se informações estéticas, pequenos espetáculos nossos dias, em todos os lugares do mundo.
do, levando-se em conta o desempenho dos alu- dependendo da auto-avaliação do grupo.)
5 6 7
• vender um produto (cartazes, anúncios, em- • Que tipo de aprendizado os artistas preci- BIBLIOGRAFIA HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-
balagens) sam obter para confeccionar esses objetos modernidade. São Paulo: DP&A, 2001.
• criticar a sociedade (charges, histórias em
O QUE É UM DOCUMENTÁRIO A IDENTIDADE CULTURAL NA PÓS-MODERNIDADE –
de arte? Arte
quadrinhos, pinturas, esculturas, instalações, • De que forma a opinião do público influen- CRISE OU CONSEQÜÊNCIA? Arte-educação
O documentário é o gênero do cinema que mais se aproxima do jornalismo eletrônico. Embora ARGAN, Giulio Carlo. Arte e crítica de arte.
performances) cia a produção desse tipo de arte? tenha como característica transformar o banal em espetáculo cinematográfico, não deixa de ser subje- ARGAN, G. C. Arte Moderna. São Paulo: Com-
• transcender (pinturas e esculturas sacras) A identidade individual estabiliza o mundo so- cheios de significados e simbologias, com o fim Lisboa: Estampa, 1988.
• A opinião da crítica especializada influencia tivo e poético, carregando a marca de seu autor. Em outras palavras, apesar de ser uma produção em panhia das Letras, 1998.
• servir como terapia psicológica (desenhos, a produção dessa forma de arte? equipe, o documentário é de autoria do diretor do filme. cial e dá a âncora necessária para que vivamos em de seduzir e convencer o consumidor a escolher . Clássico e Anticlássico. São Paulo:
BARBOSA, A. M. Arte-educação: conflitos /
pinturas, esculturas, colagens) • Quais são as características estéticas dos ob- sociedade, já que ela define posturas, atitudes, um determinado produto entre tantos exatamen- Companhia das Letras, 1999. acertos. São Paulo: Ateliê Editorial, 1997.
• servir para a apreciação estética (qualquer gostos, vontades. A identidade cultural é o aspec- te iguais. O que pode diferenciar um produto in- ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual.
jetos de arte dessa função? (Seguir o rotei- Como produzir um documentário na escola . A imagem do ensino da arte: anos
to da identidade que determina nossa ligação dustrializado de outro são os símbolos que ele São Paulo: Pioneira/Edusp, 1980.
trabalho artístico) ro de apreciação de obras de arte mencio- 1a etapa: definir as funções dos alunos. oitenta e novos tempos. São Paulo / Porto Ale-
com determinada cultura, com suas característi- carrega. Além disso, a indústria cultural imprimiu BACHELARD, Gaston. A poética do espaço.
• registrar um tempo histórico (qualquer tra- nado anteriormente.) Diretor: é o responsável pela equipe; precisa ter liderança. gre: Perspectiva /Fundação Iochpe, 1981.
cas étnicas, raciais, lingüísticas, artísticas, religio- um ritmo acelerado à produção de objetos cultu-
balho artístico) • Com o passar do tempo esses mesmos obje- Redator: redige o texto para o apresentador e para o repórter. São Paulo: Martins Fontes, 1988. . Arte-educação no Brasil: das origens
sas e nacionais. O compartilhar da cultura só é rais, influenciando a produção de arte. As mudan-
tos adquiriram outra função social (passan- Repórter/narrador: faz entrevistas e narra o texto. BENJAMIN, Walter. A obra de arte no tem- ao modernismo. São Paulo: Perspectiva,1997.
Divida a classe em grupos de três a quatro possível através da linguagem e do meio social ças e rupturas estéticas aconteceram tão rapida-
do de objetos utilitários a objetos de apreci- Diretor de arte: é o responsável pela criação visual e musical (logotipo, cenário, figurino do apre- po de suas técnicas de reprodução. In: VELHO, GOMBRICH, E. H. Arte e ilusão. São Paulo:
alunos. Cada grupo terá de fazer uma pesquisa em que os sujeitos se inserem. mente na modernidade que a profissionalização
ação ou registros históricos, por exemplo)? sentador, trilha sonora). Edusp,1992.
sobre uma das funções da arte, listadas na lousa. Para compreendermos melhor a identidade cul- do crítico de arte tornou-se necessária para ten- Gilberto (org.). Sociologia da Arte IV. Rio de Ja-
Diretor de imagem e operador de câmera: é o responsável pela gravação. IAVELBERG, Rosa. Para gostar de aprender
A pesquisa deverá enfocar os seguintes aspectos: Os alunos deverão transformar sua pesquisa tural do nosso tempo é preciso antes definir os tar explicar e organizar essa profusão. neiro: Zahar, 1969.
em uma dissertação e ilustrá-la com imagens de conceitos de modernidade e de contemporanei- Com a estetização do cotidiano, a produção GOMBRICH, E. H. Arte e ilusão. São Paulo: arte: sala de aula e formação de professores. Por-
• tecnologia 2a etapa: criar a sinopse do documentário. (Sinopse é a história contada em poucas frases. Serve como
obras de arte. Juntas, as pesquisas podem tor- dade. de arte equiparou-se à produção da indústria cul- Martins Fontes, 1986. to Alegre: Artmed, 2002.
• economia (local, regional, do país, global) ponto de partida para o autor e como cartão de visita do filme, no processo inicial de captação de
nar-se um livro coletivo sobre o assunto. A modernidade a que me refiro consiste no tural e uniu-se às manifestações de arte popular SANTOS, Jair Ferreira dos. O que é pós-mo- JANSON, H. W. Iniciação à História da Arte.
• trabalho (recursos financeiros) recursos.)
Marque um dia para que os grupos sociali- período que vai do século XVIII a meados do sé- e de massa. Isso aconteceu nas artes plásticas, na derno. São Paulo: Brasiliense, 1986. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
• aprendizado
zem sua pesquisa com os colegas de classe. culo XX. Quanto à contemporaneidade, estamos música, na dança, no teatro e na literatura. MARTINS, M. C. et alii. Didática do ensino da
• autoria (individual ou em grupo, declarada 3a etapa: escrever o roteiro do documentário. (Roteiro é o texto técnico detalhado e descritivo. Serve
Essa socialização pode ser feita em forma de para levantamento das necessidades de cada cena e como guia de filmagem. Por convenção os
ainda numa fase em que os sólidos se derreteram Para Stuart Hall (2001), um dos motivos para arte: a língua do mundo — Poetizar, fruir e co-
ou anônima) Sociologia
em conseqüência do espírito de profanação do que a crise da identidade cultural contemporânea nhecer arte. São Paulo: FTD, 1998.
• público/mercado seminário: organize as apresentações dos re- diálogos são escritos com travessão.)
sagrado, de destronamento da tradição e de es- ocorresse foi o fenômeno da globalização. A po- BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. PARSONS, M. J. Compreender a arte. 1. ed.
• estética sumos das pesquisas, cabendo dez minutos a
4a etapa: fazer o storyboard do documentário. (Storyboard é o roteiro de filme cinematográfico ou
magamento da armadura das crenças e lealdades. pulação mundial cresceu enormemente em três Rio de Janeiro: Zahar, 2001. Lisboa: Presença, 1992.
• crítica cada grupo. Peça que os grupos utilizem re- Como resultado desse processo, também conside- séculos; as pessoas passaram a conviver com di-
de uma produção de vídeo ilustrado por imagens. Descreve e mostra como será feito o plano a ser . O mal-estar da pós-modernidade. ROSSI, M. H. W. A compreensão das imagens
• história cursos visuais nessa apresentação. rado libertador, vivemos numa sociedade em versidades de grupos tanto em relação a idade,
filmado, a fala do narrador, o diálogo da cena, enfim, mostra a seqüência de planos que formam o Rio de Janeiro: Zahar, 1997. da arte. Arte & Educação em revista. Porto Ale-
constante transformação. sexo, nacionalidade, como em relação a interes- FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. gre: UFRGS/Iochpe. I: 27-35, out. 1995.
Mão na massa filme.)
Sugestão de questões para a pesquisa Se quisermos compreender a identidade cul- ses e nível econômico. A contemporaneidade,
São Paulo: Forense, 1995.
• Com quais matérias-primas os objetos de Agora que seus alunos já realizaram a pesquisa tural da contemporaneidade devemos ficar aten- com sua economia sem fronteiras e sua comuni- Dicionários
5a etapa: proceder à gravação. . As palavras e as coisas. São Paulo:
arte dessa função são confeccionados? É teórica, analisaram, dissertaram e socializaram o tra- tos ao uso da tecnologia para produzir e divulgar cação de massa mundial, destruiu o espaço atra-
cultura. Em seu texto “A obra de arte na época vés do tempo, criando fluxos culturais e identida- Martins Fontes, 1981. DICIONÁRIO DA PINTURA MODERNA. São
necessário o uso de algum tipo de balho para o grupo, está na hora de produzir arte. 6a etapa: preparar a edição. (A edição poderá ser feita de forma caseira, utilizando-se dois aparelhos
da reprodutibilidade técnica”, Walter Benjamin des compartilhadas, desalojadas, efêmeras e flu- FREIRE COSTA, J. Ética e o espelho da cultu- Paulo: Hemus, 1981.
tecnologia para a produção desses objetos Forme grupos de no mínimo cinco alunos para de videocassete e uma televisão. Se o grupo preferir e tiver recursos para isso, poderá fazê-la
nos fala do processo de reprodução técnica da tuantes. Assim nasceram as identidades híbridas: ra. In: www.jfreirecosta.hpg.ig.com.br, 1994. DICIONÁRIO OXFORD DE ARTE. São Paulo:
de arte? a realização de um documentário audiovisual so- em empresa especializada no assunto.)
arte e da cultura e nos mostra como esse proces- uma mistura de identidades locais e nacionais, de . Não mais, não ainda: a palavra na Martins Fontes, 1996.
• Esses objetos são comercializados? De que bre produção de arte. Cada grupo será responsá-
so mudou os conceitos de autoria, autenticidade culturas regionais e mundiais. A fragmentação da democracia e na psicanálise. In: MARCONDES, Luis Fernando (org.). Dicioná-
forma? vel por um tipo de produção de arte que consi-
e responsabilidade. Segundo Benjamim, quando identidade cultural e o nascimento das identida- www.jfreirecosta.hpg.ig.com.br, 1997. rio de termos artísticos. Rio de Janeiro:
• Os objetos de arte dessa função carregam al- dere importante, relevante ou significativo. Pinakotheke, 1988.
a cultura é mediada pela tecnologia, tanto na sua des híbridas são características da contem- . Ordem médica e norma familiar.
gum tipo de valor (status, capacidade profissi- Oriente os alunos a procurar uma forma de READ, Herbert (org.). Dicionário da arte e dos
produção quanto na sua divulgação, o produtor poraneidade.
onal do artista, contato com divindades, etc.)? arte representativa da cidade ou região onde Avaliação e autocrítica Rio de Janeiro: Graal, 1999.
nos quanto ao conteúdo do documentário e e o leitor/receptor da obra sentem-se desri- Quando a identidade cultural da sociedade artistas. Lisboa: Edições 70, 1989.
• Como são considerados os artistas que con- moram. Vale, também, fazer um documentário FREUD, Sigmund. O mal-estar da civilização.
A avaliação dessa seqüência didática pode quanto à qualidade estética do filme. Você pode tualizados. As obras de arte reproduzidas moderna passou da arte para a anti-arte, da re-
feccionam esses objetos (artesãos, trabalha- sobre um artista local, sobre uma mostra que es- tecnologicamente emanciparam-se do ritual, tor- presentação para o simulacro, da autenticidade Rio de Janeiro: Imago, 1997. Enciclopédias
ocorrer em diversos momentos e de diversos mo- dar uma nota para os grupos e pedir a eles que a
dores, criadores, loucos, etc.)? teja ocorrendo num museu ou centro cultural da naram-se rotineiras, passaram a fazer parte da para a reprodutibilidade técnica, da vida eterna GIDDENS, Anthony. As conseqüências da
dos: pode-se avaliar a participação da classe nos multipliquem pelo número de participantes. De- ENCICLOPÉDIA DOS MUSEUS. Museu de Arte
• De onde os artistas que produzem essa for- cidade, sobre uma produção artesanal que valo- vida cotidiana, perderam o valor de culto. É a des- para a vida terrena, do nacional para o global, modernidade. São Paulo: Unesp, 1991.
debates iniciais, seu interesse pelas oficinas de pois peça que distribuam entre eles o número de São Paulo. São Paulo: Melhoramentos, 1978.
ma de arte retiram recursos financeiros? rize a cultura da região, etc. truição da aura da criação cultural. quando passou a se apoiar nos objetos (não no
arte, a participação do aluno no momento da obtido. Em geral, os alunos fazem uma auto-ava-
No começo do século XIX, o desenvolvimento homem), na matéria (não no espírito), no mo-
apreciação das obras, a competência do grupo liação sincera. (Por exemplo: você considerou
industrial englobou a cultura e assim nasceram a mento (não no eterno) e no riso (não no sério),
em relação ao acabamento da obra feita por eles, que o trabalho de um grupo de cinco integran- indústria cultural, o marketing e o design, ela caminhou para o niilismo, para zerar a pró-
a pesquisa plástica, seu apuro estético. tes mereceu nota 8. Multiplique 8 por 5. Depois profissionalizando o artista; os objetos culturais, pria arte e a própria cultura, e, finalmente, para
Especificamente em relação à atividade do peça aos alunos que distribuam entre eles a nota produzidos pelos artistas profissionais, tornaram- a “crise de identidade cultural” que vivemos em
documentário, o grupo é que deverá ser avalia- 40. Alguns podem ficar com 10, outros com 7, se informações estéticas, pequenos espetáculos nossos dias, em todos os lugares do mundo.
do, levando-se em conta o desempenho dos alu- dependendo da auto-avaliação do grupo.)
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