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por
Rio de Janeiro
2011.1
1
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Por:
Professor-Orientador:
Henriete
Rio de Janeiro
2011
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DEDICATÓRIA
Aluna: Maria da Conceição Machado da Silva
Por primazia, dedico este trabalho acadêmico a Deus que me deu forças
diuturnamente na torcida;
Aos meus filhos Letícia, Bruno e Felipe José, por também terem dado suas
importantes parcelas de ajuda neste TCC e por terem me suportado nos dias de
elaboração.
A minha mãe Ruth e minha tia e madrinha Lucia por cuidarem tanto de
mim; as minhas irmãs Ruth e Irene e meu sobrinho José Vitor por terem me
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RESUMO
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.......................................................................................................07
EDUCACIONAL.....................................................................................................18
E A AFETIVIDADE ...............................................................................................32
5.2 Comprometimento............................................................................................43
5.3 Auto-estima......................................................................................................45
5.4 Empatia............................................................................................................46
5.5 Afetividade.......................................................................................................48
5
5.6 Transparência..................................................................................................49
CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................51
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................53
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INTRODUÇÃO
desenvolvimento cognitivo, sua interação com o meio social no qual vive e sua
precisa estar atento as dificuldades que o aluno possa ter, desde as dificuldades
que o aluno possa estar passando dentro do seu lar ou no meio social.
as limitações que o aluno possa ter. É preciso que o educador nunca esqueça
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Encontramos em Cerqueira (2005) a abordagem dos valores culturais que
afetividade.
CAPÍTULO 1
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
(DA) são:
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sistema nervoso central, saúde física deficiente ou alimentação
inadequada.
No entanto, além destes fatores acima citados outro fator externo que
bem como seus modos de responder e estudar na escola, não são conseqüências
sujeito e o meio familiar e social em que vive” (Escott, 2004, p66), podendo
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1.1 - Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade – TDAH
Possui dificuldade para andar de bicicletas, patins, pular cordas, subir em árvores,
abotoar roupas, amarrar sapatos, fazer recortes com tesoura, arremessar bola
etc.
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desatencioso, que não se concentra, não termina as tarefas. Por não conseguir
terminar suas tarefas, não parar quieto na sala, mexer com todo mundo
várias causas:
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complexo considerando que a anatomia e fisiologia deste sistema ainda não são
escolar:
oralmente, sendo assim, não conseguem guardar os fatos, isto lhe incapacitaria
b) Distúrbios de leitura
identificados.
problema é lido em voz alta. É bom lembrar que os disléxicos podem ser
8 ou 2 por 5 por exemplo. Por não conseguirem se lembrar da aparência elas tem
c) Distúrbios de escrita
[...] eu digo escrita entendendo que não falo somente de produção de marcas gráficas
por parte das crianças; também falo de interpretação dessas marcas gráficas. [...] algo
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que também supõe conhecimento acerca deste objeto tão complexo – a língua escrita
- , que se apresenta em uma multiplicidade de usos sociais (Ferreiro,
1992, p.79).
associada à escrita.
d) Discalculia
mal) e do latim (calculare, contar) formando: contando mal”. Essa palavra por
calculare vem, por sua vez, de cálculo, que significa o seixo ou um dos
contadores em um ábaco”.
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inicio, são utilizados apenas no sentido absoluto de “ o que tem mais”,
“o que é maior” e não no sentido relativo de “ter mais que’ ou “ser maior
que”. A compreensão dessas expressões como indicando uma relação
ou uma comparação entre duas coisas parece depender da aquisição
da capacidade de usar da lógica que é adquirida no estágio das
operações concretas”... “O problema passa então a ser algo sem
sentido e a solução, ao invés de ser procurada através do uso da lógica,
torna-se uma questão de adivinhação.
matemáticos. Este transtorno não é causado por deficiência mental, nem por
déficits visuais ou auditivos, nem por má escolarização, por isso é importante não
que não causa lesão e que não é causada por nenhuma deficiência mental,
compreensão de números .
conteúdos escolares.
frágil, não permite a fixação dos grafemas ou dos fonemas corretamente. Uma
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escrever. Igualmente, numa etapa posterior, a aprendizagem deficiente de
somente a quem ‘pode’ aprender, ou seja, a quem aprende sem dificuldade o que
espaciais, contagem.
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desenvolvem a criatividade individual favorecendo a diminuição e a exclusão das
disfunções cognitivas.
cognitivas.
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O assunto que será tratado no próximo capitulo é a intervenção
CAPÍTULO 2
EDUCACIONAL
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A Psicopedagogia e a especialização em Dificuldades de Aprendizagem
um processo, no qual tudo e todos a sua volta estão envolvidos, ajuda o professor
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possibilitando: a observação do processo de construção do símbolo e os
papel crucial no desenvolvimento humano. Piaget (apud Kamii, 1992) afirma que
para que o aluno construa algum conhecimento, é necessário que este tenha
significado para ele. Pain (apud Parente, 2000, p.19) afirma: “temos que tornar o
individualidade, tem que propor atividades que eles necessitem e que dêem
conta, tem que observá-las perceber o que ela necessita e tentar suprir essas
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necessidades, sem esquecer que ela aprende com as outras crianças também,
ser único, embora complexo, pois segundo Bossa (2000, p.90) “cada sujeito tem
umas histórias pessoais, das quais fazem parte várias histórias: a familiar, a
aprendizagem, as externas que indicam o ambiente que este aluno está inserido e
que o professor tenha um olhar crítico e investigativo em relação aos seus alunos,
percebendo cada sujeito como individual e fruto de uma história que contribui para
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aprendizagem. Desta forma, se faz necessário perceber que cada grupo de
relações de aprendizagem.
CAPÍTULO 3
21
Wallon (apud ALMEIDA, 1999) demonstrou em seus trabalhos, toda a
comunicam pela fala,a tentativa de manter uma relação com as pessoas próximas
centros nervosos, que faz com que a afetividade seja desenvolvida precocemente
mais rápida que a inteligência a à medida que forem se formando, fará com que a
criança se comporte diferente no meio ao qual vive e sendo estes gestos afetivos
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vai desenvolvendo sua comunicação através da linguagem, em que a palavra tem
relação chamada simbiose alimentar, que é a relação que existe no início da vida
girando em torno dos três meses de vida do recém nascido, que é quando o bebê
(ALMEIDA, 1999)
do indivíduo, em que o mesmo irá realizar conquistas afetivas que irão constituir a
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Inicialmente, vamos ver que o bebê encontra-se submetido a expressar-se
somente por suas necessidades básicas no início da vida, mas pouco a pouco,
inicialmente suas necessidades alimentares. Para tal feito, o bebê expressa sua
encontra-se nos seus seis meses de idade, ela consegue se expressar de tal
maneira que começa haver uma interação muito maior com o meio do que antes,
Fica claro toda importância dos gestos apresentados pelo bebê, gestos
começa a ter um controle do seu corpo, ele tenta através de movimentos simples,
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expressar suas emoções. Quando o bebê está feliz, vemos claramente como ele
pedido de passeio por parte do mesmo e conforme ela leva a criança pelo
ambiente, nota-se que a criança fica olhando atentamente ao seu redor, podendo
Mais tarde, nos deparamos com o outro tipo de afetividade que atua
evoluindo. Wallon (apud ALMEIDA, 1999) afirma que quanto mais habilidade a
com outro indivíduo, com isso ele começa a questionar a si mesmo e se auto
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Num processo de querer se libertar, o adolescente acaba passando
conhecer acaba deixando-o desorientado, fazendo com que ele fique surpreso
próximo, ele pode ao mesmo tempo ser ambivalente, ou seja, sentir ódio e amor
perante a mesma pessoa, pode ser egoísta e ao mesmo tempo humanitário, ele
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pela sua cultura constroem uma idéia de desenvolvimento. A idade na qual a
criança se encontra vai proporcionar uma interação maior com o seu meio,
suas necessidades, logo, vamos observar que o meio não é algo estático, ele
Nesse sentido, a sua determinação em manter uma relação com o seu meio,
muito relativo.
fatores sociais, mas que eles não garantem um padrão no tempo de duração de
cada estágio e eles podem inclusive, serem alterados em relação aos modos de
vida do indivíduo perante o seu meio social. Por esta razão, a duração de cada
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para o desenvolvimento da inteligência e da pessoa em si, isso é determinado
pelos recursos oferecidos pelo meio e uso que o indivíduo faz destes recursos,
sucedendo.
estágio para outro, não é apenas uma ampliação e sim uma reformulação, uma
reestruturação das idéias, ocorrendo diversas vezes, uma crise nos momentos de
relação ao seu meio, por isso, ela precisa se readaptar com suas novas
criança e para Wallon (apud ALMEIDA, 1999) são justamente esses conflitos que
como uma construção progressiva, indo por fases, pendendo em momentos ora
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para o lado afetivo, ora para o lado cognitivo, tendo cada etapa um valor único,
personalidade. Porem cada estágio tem uma relação direta com o qual o precede
afetividade, por causa de suas limitações físicas e mentais, essa é a única forma
dele se comunicar com o mundo à sua volta, através de simples gestos corporais.
(ALMEIDA, 1999)
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descrever o ato do funcionamento mental precisar da ajuda de gestos para chegar
abrange dos três aos seis anos, a afetividade volta a ter uma força, maior, pois
(ALMEIDA, 1999)
Em seguida, após os seis anos, indo até os onze, nos deparamos com
pessoas, para o mundo e para a conquista do conhecimento, ela está indo rumo à
trazendo novamente uma reflexão pessoal, moral e de relação para com o meio.
(ALMEIDA, 1999)
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Iremos encontrar nesta troca de estágio para estágio, mudanças nas
indivíduo, pois sempre quando uma assume a predominância num estágio, acaba
CAPÍTULO 4
AFETIVIDADE
criança. Segundo Piletti (1993), quando a criança nasce ela não traz consigo o
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ato de amar, odiar, sentir raiva, medo, aproximar-se ou afastar-se das pessoas.
criança vai depender da interação com a mãe ou com seu responsável que toma
conta dela no seu primeiro ano de vida, por isso, se faz necessário destacar que
tudo o que é feito perto de uma criança a constituirá enquanto ser humano
singular.
Piletti (1993) afirmou que a criança por volta do quarto ou quinto mês
de vida já consegue diferenciar a pessoa que cuida dela e com isso não aceita
afeição por crianças, por volta de um ano e quatro meses manifesta o ciúme e a
seja, quando os processos internos dela se manifestam expondo o que ela está
engatinhando, são algumas das muitas demonstrações de afeto que uma criança
demonstra para com sua mãe ou responsável. A criança também tende a mudar
que um adulto chora bem menos que uma criança. As expressões emocionais
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variam muito dependendo dos costumes e a cultura em que o indivíduo foi
inserido, como exemplo, podemos observar que em nosso país os homens não
beijam uns aos outros para manifestar a amizade como fazem os homens na
determina seus significados conforme sua cultura, com isso fica claro entender o
social e cultural.
criança vive com quem cuida dela facilitando assim, a ligação afetiva entre
ambas.
idade, pois a tendência para aproximar-se das pessoas é para que a mesma se
sinta bem, segura e sem medo. Conforme Piletti (1993) descreveu as primeiras
relacionada à alimentação, pois quando a criança está com fome ela chora e a
mãe a alimenta, com isso ela se satisfaz. Desta maneira, a criança aprende a
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chorar ao sentir a satisfação de comer, a criança acaba ligando essa idéia com
Vale lembrar que não são apenas esses requisitos que fazem o bebê
se ligar afetivamente à mãe, esse querer do bebê em querer ficar junto da mãe é
uma tendência natural, pois além da alimentação que a mãe lhe fornece, a
mesma associa outros comportamentos da mãe que são muito importantes para
manipulação, são inúmeras atitudes que fazem com que o mesmo se sinta
tentativas de expressar suas emoções, tais como o choro ou sorriso, pois são as
maneiras que o mesmo encontra para se comunicar com o mundo à sua volta
pessoas a sua volta, pois ela ainda não compreende que no mundo que ela vive,
também existem outras pessoas que também merecem atenção. Com isso,
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conforme vai crescendo, começa a perceber que ela precisa dividir esta atenção
com outras pessoas, que precisa dividir o mesmo ambiente ou até mesmo o
custo nossa atenção, não importando em qual situação estejamos, ela pode
até chorona, pode demonstrar muitas vezes falsos desejos, tudo em prol de ser
Segundo Sisto (1999), a criança aprende tudo o que ela queira fazer vai
depender da permissão do adulto que cuida dela, por isso, conforme descrito por
Oliveira, (2001), ela irá usar de todos os artifícios possíveis para conseguir seus
ausência dessa prática pode gerar uma crise de valores, uma volta a um estado
social saudável.
meio social a qual está inserida, irá procurar o auxílio de um adulto quando se
encontrar desamparada num mundo que começa a mostrar conflitos com suas
idéias e desejos, e o que ela quer e não consegue ter, pode acabar em choro,
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brigas ou mordidas e com base nesses fatos, é evidente que a educação pode
ajudar a criança nessa empreitada, para que ela compreenda seus sentimentos e
o dos outros.
importância ensinar sobre o respeito que ela deve ter em relação à raça ou classe
destacou, a educação moral não deve se restringir a uma aula específica, mas
deve estar presente a todo momento, estar integrada a toda vida escolar, pois ela
Infantil (1998), é preciso dar atenção à criança como pessoa que está numa
Desse modo, precisamos sentir interesse no que a criança pensa, no que ela
sente, como ela vê o mundo e como ela enxerga a si mesma, facilitando assim, a
à sua volta graças ao laço afetivo que foi estabelecido com um adulto, onde se
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Baseando-se nessa idéia, conforme Ferreira (1998) também descreve, é
de suma importância que este adulto que está servindo de exemplo e guia para
esta criança perceba essa relação que está se formando, frisando ser necessário
dificuldade etc.
Essa relação afetiva que se constrói com uma criança é a mesma que um
grupo, trabalhando com cada criança individualmente, pois a maneira como ele
maneira afetiva que facilitou a confiança de uma criança para com o educador
pode não funcionar para outra criança, cada uma tem seu jeito e sua maneira de
se expressar, por isso se faz necessário estabelecer vínculos com cada criança,
precisam lidar.
vivência neste mundo e em como elas o veem embora haja uma base de
conta, que as crianças sempre são únicas, cada criança tem sua própria maneira
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(1998) também descreveu, é preciso ter paciência e tolerância em compreender
assim sendo, precisamos admitir que cada ser tem seu espaço único que precisa
ser respeitado e acima de tudo, temos que aceitar que o outro é diferente de mim,
da criança faz com que a mesma se sinta segura, tanto emocional quanto física,
fazendo com que ela sinta-se confortável para explorar o ambiente ao seu redor,
funções mentais superiores da criança, se dará pela relação social com indivíduos
mais experientes.
Por isso, se faz necessário destacar conforme descrito acima, que nosso
criança, pelo afeto e confiança que nos foi depositada, precisamos fazer com que
a criança acredite que pode contar conosco, quando estiver com dúvidas, com
ser autênticos e saber levar em conta suas opiniões, desta forma ela sentirá
Conforme o tempo for passando, essa criança terá muito mais autonomia
e habilidades, pois teve um apoio, alguém que incentivou seu potencial, que
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soube dar ouvidos ao que ela pensa, graças ao afeto que estabeleceu nesta
relação, em que a mesma conseguiu mais facilmente lidar com o mundo, com
outras pessoas e soube entender seu próprio potencial e isso proporcionará que a
seus pais, irmãos e os companheiros com quem divide seus brinquedos. Com o
passar do tempo, seus contatos sociais aumentam e ela começa a interagir com
criança se vê inserida num novo mundo, que para ela é totalmente estranho, pois
ela passa a conviver com um grande número de crianças e adultos as quais não
conhece, além de que o espaço também é novo, os objetos à sua volta, enfim, a
lado de um familiar, ela se sente segura e com isso acaba achando ele
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Nesta nova rotina, o professor é quem tem a possibilidade de melhor
enxergar e interagir com estas novas mudanças, como o mesmo está em contato
direto com os alunos, ele precisará apurar sua percepção para notar o cenário
estabelecer uma relação com seus alunos, saber como estão se sentindo,
professor e aluno poderá ser facilitada quando a criança estiver mais flexível,
estando mais aberta para ouvir o que os outros têm a dizer, mostrando uma
atitude mais madura. Por outro lado, se a criança estiver muito ansiosa ou muito
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da educação, fica claro entender que, o amor para com o próximo e em especial
ensinar.
CAPÍTULO 5
ENVOLVIMENTO X COMPROMETIMENTO
5.1 - Envolvimento
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Como a própria palavra traduz, significa algo que apenas envolve, sem
com outras pessoas nos diversos seguimentos que atua, assim como, os
preocupada com o coletivo, com a importância que sua ação ou omissão poderá
forma geral o envolvido sente, pensa e age guiado pelo seguinte raciocínio: “Isto
pessoas sejam meros coadjuvantes nas instituições que fazem parte de sua vida.
dispersa ou por que não está aprendendo, de modo que estas observações ao
5.2 - Comprometimento
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O que é a Cultura do Comprometimento? Comprometer-se é sentir, pensar e
sentir seus efeitos minimizados. É não ser um mero participante, mas sim um
todos. É ter o sentimento coletivo e espírito de grupo, e lutar para que eles
satisfatória, para sua vida acadêmica e para sua auto estima, é necessário
atenção para não rotular, condenando um aluno para o resto de sua vida.
levar o tema DA para dentro da escola não como assunto pontual, mas numa
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prática os compromissos assumidos internamente. Primeiro sentimos, depois
e tudo que nela está inserido, exige um maior comprometimento de todos com
maior ou menor estado de felicidade. A auto estima é a força viva que nos leva a
contente consigo mesmo. É uma verdadeira mola propulsora interna que nos
gostamos de ter nossa auto estima ferida, agredida e derrubada. Por esta razão,
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na vida de relação e principalmente na relação professor aluno, não temos o
único motivo; não gostaríamos de ter a nossa auto estima afetada. Dessa forma,
Quando agredimos a auto estima do outro, o que vamos obter dele segundo
será canalizado para algum lugar e/ou pessoa. O que vamos obter da pessoa é
e por conseguinte não aprendendo ou corrigindo aquilo que precisa ser aprendido
Envolvimento.
ADESÃO TOTAL aquilo que desejamos é muito maior. Quando agimos assim
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reflexão e ampliação de nossa percepção, a fim de mantermos no mínimo
educador .
5.4 - Empatia
tão seguro quanto a apreensão do sentido das palavras contidas numa página
impressa.”
omisso em relação às outras pessoas. Estar empático, por vezes exige uma
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Cabe definir que nosso ego poderá apresentar-se em dado momento
O nosso ego poderá em outra situação estar voltado para fora de nós,
desarmonizado.
No estado empático estamos muito mais preocupados com o coletivo. Tudo gira
5.5 - Afetividade
com um sorriso, com um olhar, com uma palavra, com um gesto, com nossas
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conhecimento, conversamos sabendo ouvir estabelecemos com o outro
expectativas recíprocas.
podemos demonstrá-la com um olhar, com um gesto, com um toque, com uma
Ela deve vir do fundo do nosso ser: não devemos servir, cumprimentar,
egocêntrico.
relações de COMPROMETIMENTO.
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5.6 - Transparência
Ser transparente é não ser hipócrita. Somos um só. Não podemos ser
afetivos num lugar e autoritário em outro. Temos uma parte escondida que para
Não nos omitirmos no caso de errarmos. Dar nossas opiniões quando necessário
sabem, evitando mal entendidos que muitas vezes acabam em conflitos. Segundo
de forma verdadeira.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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político, social e econômico, que, principalmente nós brasileiros, vivemos
defesa e por essa razão acatamos, nos tornando meros participantes nas
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atento a possível falta de sintonia entre desenvolvimento intelectual e afetivo ou
físico desses alunos, por isso ressalto mais uma vez a importância do
BIBLIOGRAFIA
2008.
2002.
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Cortez, 2007
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