Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
Apresentação.
Boa Sorte.
2
Antes de começarmos a matéria propriamente dita, vamos rever rapidamente alguns conceitos
bastantes importantes para nós.
FORÇA : É uma grandeza vetorial, caracterizada pôr sua direção, intensidade e sentido.
MOMENTO : De uma força F em relação a um ponto O é um vetor tal que a sua intensidade é igual
ao produto do módulo da força pela sua distância ao ponto º
o
Z
M= F . z
BINÁRIO :
Z
2
Z Z
M0 = F . z 2- F . z 1 M 0= F ( z 2- z 1)= F . z
RESULTANTE DE FORÇAS :
F2
F F F
2 4 F3
F
1
3 F1
R F4
MOMENTO RESULTANTE :
0
2m 2m
4t 1n 5t
∑M = 5 x 2 – 4 x 2 – 4 x 1 = - 2 tfm
3
CONDIÇÕES DE EQUILIBRIO :
Y
F2
F3
∑Fx = 0
F4 ∑Fy = 0 ⇒ ∑F = 0
F1
∑M = 0
0 X
Todos estes conceitos apresentados acima, já devem ser do conhecimento da maioria dos alunos
que já os viram em Física ou Matemática, porém os que se apresentam a seguir, já são de um
conhecimento mais restrito à área técnica e portanto devemos nos ater mais a eles, pois se tratam de
conceitos novos e com os quais os alunos devem já ir se habituando.
Vejamos então alguns deles:
Veremos no transcorrer do curso que barras e chapas são desenhadas de maneiras distintas.
Porém os nós e os vínculos recebem a mesma representação, devendo ficar bem claro que a diferença é o
fato de uma une peças sujeitas somente esforços de tração e compressão e a outra peças sujeitas a todos os
tipos de esforços que ocorram na estrutura.
Com a utilização das peças descritas acima, poderemos representar através de um desenho,
qualquer tipo de estrutura, devendo porém tomar cuidado de utilizar as representação específica para cada
caso.
Vejamos então a representação das ligações das estruturas com o solo (chapa terra ), que por
ligarem chapas denominam-se VINCULOS .
1. APOIO MÓVEL
OU OU
2. APOIO FIXO.
OU
R
4
3. ENGASTE:
3tf
4tf 42
45°
3m 2m
3)
3tf
2m
3tf
2m
3tf
2m 2m 2m 2m
Ficando claro como as estruturas se ligam e como ocorrem as ligações entre elas , deveremos
estudar agora quais os efeitos que as cargas externas provocam internamente nas estruturas e para isso
vamos estudar os esforços solicitantes, que são o resultado interno das cargas externas.
ESFORÇOS SOLICITANTES
Suponhamos, uma viga (chapa ) sujeita a varias cargas e suportada por dois apoios, um fixo e
outro móvel como no desenho abaixo.
P1 P2 P3 P4 Pn
R3
R1 R2
5
Se no traço indicado, seccionarmos a peça, ela evidentemente cairá, o que não ocorria antes do
seccionamento, indicando ocorrerem ali esforços que não permitiam a separação da mesmas. Estes
esforços, denominam-se ESFORÇOS SOLICITANTES e representam aqueles esforços que ocorrem
internamente às peças e são devidos à interação entre as partículas dos materiais que a compõe; interação
esta que não permite a separação das partes sem que haja sobre elas um força de elevado valor.
P1 P2 P3 P4 Pn
R3
R1 R2
Na realidade, ocorrem ali, esforços atuando em todas as direções e que devem ser agrupados
segundo algum critério para facilitar o nosso entendimento. Assim, agrupou-se estes esforços em várias
categorias , associando-se a elas um tipo de carga específico, como vemos abaixo.
Mt
Q
Mt
N
SIMPLIFICAÇÃO NO CASO PLANO: Com a finalidade de facilitar nosso trabalho, vamos agrupar
as cargas, conforme o plano em que atuam e estudá-las . Verificamos que os esforços Mf, Q e N atuam no
plano de cargas ( do papel ) e Mt no plano perpendicular a ele. Estudaremos inicialmente os três
primeiros e oportunamente Mt.
Deveremos ainda separá-las conforme os tipos de apoios, vejamos portanto a
CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS:
Para a equação B = 3C + 2N onde B - no. de barras da estrutura
C - no. de chapas da estrutura
N - no. de nós da estrutura.
Quando ocorrer:
B < 3C + 2N ⇒ Estrutura Hipostática
B = 3C + 2N ⇒ Estrutura Isostática
B > 3C + 2N ⇒ Estrutura Hiperestática
F F
1 2
R1 R1
6
ESTRUTURA ISOSTÁTICA : Quando o número de reações de apoio é igual que o número de equações.
F F F
1 2 2
R R R
1 2 3
R1 R2 R3 R4
Vejamos como se escrevem as equações que serão utilizadas para o desenho dos diagramas.
Y
a c
P1 P2
a
R3 a X
x
R1 R2
L
A viga está em equilíbrio sob a ação de P1 e P2 e das reações de apoio R1 e R2. Seccionando-se
a viga em a-a, distante x de R1 deveremos introduzir Q e M para que haja equilíbrio.
Assim:
a M M b
P1 P2
Q
x
R1
R1 L-x
7
MOMENTO FLETOR (M): O momento M da figura é chamado Momento Fletor da secção a-a, (seu
valor é obtido com a utilização da equação da estática M=0). O seu valor é produzido por todos os
esforços que atuam na parte da viga, que se conservou em equilírio, depois que se abandonou a outra
parte e que produzem momento em a-a . Deve-se sempre considerar apenas uma parte da viga , à
esquerda ou à direita do ponto para o qual se deseja o valor de M.
Neste caso o momento é calculado: Mc= R1.x – P1.(x-a) ou Mc= R2.(1-x) – P2.[(1-x) – b]
CONVENÇÃO DE SINAIS:
M > 0 tração nas fibras inferiores. M < 0 tração nas fibras superiores.
FORÇA CORTANTE ( Q ): A força cortante Q é chamada Força Cortante da secção a-a ( seu valor é
obtido com a utilização da equação da estática Fv = 0). O seu valor é obtido com a somatória de todas
as componentes verticais que atuam à esquerda ou à direita de a-a . Aqui, também deveremos considerar
apenas uma parte da viga, à esquerda ou à direita do ponto para o qual se deseja o valor de Q.
Fv = 0 -Q + R1 – P1 = 0 Q = R1 – P1
+ _
CONVENÇÃO DE SINAIS:
Exercícios: Escrever as equações para : ( desprezar o peso próprio)
1) 2)
q
X
3) X P X
1 2
3tf
4tf 42
45°
3m 2m
3tf
3)
2
m
3tf
2
m
3tf
2m 2m 2m 2m
8
FORÇA CORTANTE E MOMENTO FLETOR - RELAÇÕES DIFERENCIAIS
Quando vamos representar os diagramas, é usual que apareçam cargas distribuídas, devendo-se então
lançar mão das relações diferenciais para que se entenda o procedimento.
pdx
M M+dM
Q
X
X
Q+dQ
L
X X dx
dx
d2M = dQ = -p d2M = -p
dx dx dx
MOMENTO ESTÁTICO
Momento estático: O momento estático de um elemento de área em relação a um eixo, situado no mesmo
plano que a superfície considerada, é o produto da área do elemento pela sua distância ao eixo
considerado.
X
Y
Momento estático: O momento estático de uma superfície de área em relação a um eixo, situado no
mesmo plano que a superfície considerada, é a integral dos momentos estáticos de todos os elementos de
uperfície finita. Y
X
Y
0 X
9
CENTRO DE GRAVIDADE DE UMA SUPERFICIE PLANA
Mx = y.S ⇒ y = Mx = 1 . ∫yds
S S
Exemplos :
1) Calcular a posição do C.G. 2)
5 3 5
0
3
4
6 1 2
5
2
5 2 1 6 6 2
5 0
3) 4)
5 5 5
5 5
3 0
4 5
5
5
5
5 2 5
5 0
0
5)
1 7
1 5
5 3
0
10