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RESUMOS
Workshop Ubatuba – SP
17 a 18 de julho 2018
Cultivo e Monitoramento
de Algas Marinhas
COMISSÃO ORGANIZADORA
COMISSÃO DE APOIO
Organização: Apoio:
Workshop Ubatuba – SP
17 a 18 de julho 2018
Cultivo e Monitoramento
de Algas Marinhas
APRESENTAÇÃO
Este evento foi idealizado a partir das ações do projeto de Pós-doutorado “Cultivo de
Kappaphycus alvarezii (Doty) Doty ex P.C. Silva (Rhodophyta) no litoral de São Paulo, Brasil:
monitoramento ambiental, produção de biomassa e avaliação de produtos naturais”,
desenvolvido no IB-USP em parceria com o Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento do Litoral
Norte, Instituto de Pesca/APTA/SAA.
Comissão Organizadora
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PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
09:15 – 09:30 h - Abertura do evento (Dra. Fungyi Chow – Instituto de Biociências/USP e Dr.
Luiz Ayroza – Diretor Geral do Instituto de Pesca/APTA/SAA)
09:30 – 10:15 h – Palestra: Projeto SeaFeed: Ingredientes sustentáveis para alimento e ração
animal baseados em macroalgas (Dra. Fungyi Chow – Instituto de Biociências/USP)
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09:15 – 11:30 h – Discussão dos temas abordados nas mesas redondas com os participantes
de cada grupo de trabalho e elaboração de documentos.
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RESUMOS
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Cultivo e Monitoramento
de Algas Marinhas
A busca por novas fronteiras e tecnologias para a produção de alimentos, tanto para
humanos como para animais, tem se tornado urgente para suprir mundialmente uma
população em crescimento exponencial. A costa do Brasil, com extensão de 7.416 km, pode
oferecer enorme potencial para cultivo sustentável de macroalgas e aproveitamento de
espécies arribadas às praias. Nesse contexto, as macroalgas destacam-se não apenas por
suas características nutricionais, mas também por suas propriedades bioativas que melhoram
o bem-estar e os sistemas de defesa biológicos. O projeto SeaFeed é uma iniciativa
colaborativa entre parceiros da Alemanha (Instituto Fraunhofer IVV) e do Brasil (USP, IBT, IP,
Unesp) que tem como objetivos diagnosticar o potencial de algas arribadas, avaliar práticas
para maricultura e produção de biomassa de algas, estabelecer estratégias de monitoramento
de cultivo, avaliar metodologias de fraccionamento, purificação e modificação de macroalgas
e produzir uma matriz alimentar para ser testado como ração. Um dos principais gargalhos na
explotação das algas como recurso no Brasil, é o limitado volume de biomassa disponível,
pela qual a algicultura (cultivo de algas) deve ser intensificada como meio de produção de
biomassa para suprir as diversas demandas do setor. O atrativo das macroalgas como fonte
de alimento e insumos radica no seu reconhecido valor nutricional e nas suas diversas
propriedades capazes em combater o envelhecimento (estresse oxidativo), melhorar o
sistema imunológico, combater o câncer, proteger contra a radiação UV, contribuir para o
tratamento de doenças e minorar o efeito da arteriosclerose. Por sua vez, uma das vertentes
em sistemas produtivos aquáticos é a Aquicultura Multi-Trófica Integrada (AMTI), que promete
ser uma alternativa sustentável de cultivo com múltiplos bens e serviços ecossistêmicos, visto
que promove uma maior responsabilidade ambiental e aumenta os benefícios econômicos
para os produtores e as comunidades.
No Brasil, uma espécie tem chamado a atenção dos maricultores, Kappaphycus
alvarezii, uma espécie exótica introduzida em 1995 pelo Instituto de Biociências da USP
respeitando todas as recomendações de quarentena, em parceria com o Instituto de Pesca
em Ubatuba. Em 2004, a partir de material trazido independentemente por empresários, no
Estado do Rio de Janeiro foram estabelecidos os primeiros cultivos comerciais. Entretanto,
uma das principais preocupações dos órgãos reguladores são os riscos de fuga e invasão da
espécie, podendo causar algum tipo de alteração ambiental. Portanto, existe a necessidade
de atender a Instrução Normativa nº 185, de 22 de julho de 2008, que normatiza o cultivo de
K. alvarezii, recomendando o estabelecimento de um plano de monitoramento ambiental que
possa atender as exigências da legislação. Assim, o projeto SeaFeed, dentre suas múltiplas
ações, inclui práticas de monitoramento que visam a avaliação da ocorrência de estruturas
reprodutivas nas algas cultivadas, quantificação de mudas desprendidas das balsas flutuantes
e avaliação do potencial de recrutamento e viabilidade de células reprodutivas nas áreas sob
influência do cultivo. (Bolsa de Produtividade CNPq 303937/2015-7).
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Revisão recente feita por Dapper et al. (2014) mostra o grande potencial do uso de algas
marinhas na agricultura. Estes autores observaram que maioria dos artigos (40%) descreveu
a indução de resistência a doenças em plantas (principalmente fúngicas). Foi destacada a
aplicação foliar de polissacarídeos bioativos como a ulvana, a carragenana ou a laminarina.
Outro aspecto enfatizado é o efeito bioestimulante de extratos das algas marinhas – 36%
(aumento foliar, das raízes, sementes/grãos, favorecimento da germinação). Apenas 13% dos
artigos relataram a atividade antimicrobiana (antiviral, antifúngica ou antibacteriana) de
extratos ou polissacarídeos marinhos. A maioria dos compostos que apresentam atividades
biológicas pertence à classe de lectinas, terpenos, compostos fenólicos e polissacarídeos
sulfatados. Alguns compostos presentes são elicitores, moléculas capazes de acionar as
respostas de defesa de plantas contra patógenos e podem ser ferramentas alternativas no
controle de doenças de plantas. Segundo Neumann et al. (2017) o produto Acadian®
apresenta em sua composição 13,0 a 16,0% de matéria orgânica, 1,01% de aminoácidos
(alanina, ácido aspártico e glutâmico, glicina, isoleucina, leucina, lisina, metionina,
fenilalanina, prolina, tirosina, triptofano e valina), carboidratos e macro e micro nutrientes
como N, P, K, Ca, Mg, S, B, Fe, Mn, Cu e Zn, além de hormônios vegetais como auxinas,
giberelinas, citocininas e ácido abscísico, elicitores de resistência e auxiliares do transporte
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relevância da medição das trocas gasosas como forma de integrar os diversos efeitos do uso
do extrato das algas marinhas na fisiologia das plantas.
Referências bibliográficas
BRANT, L.A.C. Extrato de algas marinhas no crescimento de bananeira cv. Prata-Anã na fase
de aclimatização. Lavras: UFLA, 2016. UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS. 2016. 51 p.
Dissertação de Mestrado.
NEUMANN, E.R; RESENDE, J.T.V.; CAMARGO, L.K.P.; CHAGAS, R.R.; LIMA FILHO, R.B.
Produção de mudas de batata doce em ambiente protegido com aplicação de extrato de
Ascophyllum nodosum. Horticultura Brasileira. v. 35. p. 490-498. 2017.
PINTO, PAC; SANTOS, NGN; GERMINO, GFS; DEON, TD; SILVA, AJ. Eficiência agronômica
de extratos concentrados de algas marinhas na produção da alface em Neossolo Flúvico.
2010. Horticultura Brasileira. 28: S3980-S3986 (suplemento CD ROM).
SILVA, C.C.; ARRAIS, I.G.; ALMEIDA, J.P.N.; DANTAS, L.L.G.R.; MENDONÇA, F.S.O.
Extrato da alga Ascophyllum nodosum (L.) Le Jolis na produção de porta-enxertos de Anonna
glabra. Revista de Ciências Agrárias. v.39. n.2. p. 234-241. 2016.
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AGRADECIMENTOS:
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