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Embora muita gente faça confusão, esses três animais saltitantes possuem muitas diferenças entre

si, tanto na morfologia quanto no comportamento e na classificação zoológica. Em comum eles têm
o fato de serem classificados como anuros, o nome dado aos anfíbios que não têm rabo. “Os sapos,
em geral, pertencem à família dos bufonídeos, embora existam espécies distribuídas por outras
famílias de anuros”, diz o zoólogo Célio Fernando Haddad, da Universidade Estadual Paulista
(Unesp), em Rio Claro (SP). Eles preferem viver em terra firme e só procuram ambientes aquáticos
quando vão se reproduzir. No Brasil, uma das espécies mais comuns é o sapo-cururu (Bufo
marinus). As rãs são as mais habilidosas entre esses três tipos de anuros. Elas conseguem dar saltos
de até 1,5 metro de comprimento e 70 centímetros de altura. “A família dos ranídeos é a mais
numerosa, embora no Brasil ocorra uma única espécie dessa família (Rana palmipes). As demais rãs
brasileiras pertencem à outra família, a dos leptodactylídeos”, diz Célio. As pererecas, como os
sapos, também não gostam de lagoas. Elas costumam viver em árvores e pertencem a várias
famílias. A mais extensa é a dos hylídeos, da qual fazem parte a perereca-da-europa (Hyla arborea)
e a minúscula grass frog (“perereca da grama”), que mede só 1,75 centímetro.

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