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O prêmio Nobel de Economia de 2022 foi dado aos americanos Ben Bernanke, Douglas
Diamond e Philip Dybvig, por suas pesquisas sobre o setor bancário e as crises
financeiras.
Bernanke, 68, foi presidente do Fed, o banco central americano, entre 2006 e 2014, e
enfrentou a crise de 2008.
"Nós não sabíamos na época, mas há 15 anos, boa parte do mundo estava à beira de
uma crise econômica devastadora. A maioria de nós estava despreparada para isso. No
entanto, alguns economistas estavam preparados e preocupados", disse Hans Ligurian,
secretário-geral da Real Academia de Ciências da Suécia, que organiza o prêmio, ao
anunciar os vencedores.
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"Eles tinham estudado a teoria de corridas bancárias, acreditavam em suas evidências, e
suspeitavam que a possibilidade de corridas bancárias estava se tornando irrelevante.
Conforme os eventos se desenrolaram em 2008, nove de cada dez evidências se
mostraram em favor da teoria", prosseguiu Ligurian,
Em resumo, a teoria das corridas bancárias aponta que os bancos só estão seguros se
estiverem regulados adequadamente.
O anúncio foi feito nesta segunda (10). O Nobel de Economia já premiou 89 pessoas
desde sua criação, em 1969. O prêmio foi concedido pela primeira vez em 1901.
Inicialmente, eram cinco categorias: paz, literatura, química, física e medicina.
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