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ESTADO DE ALAGOAS

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DA LAJE – PMSJL


SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO – SMED
DIRETORIA DO DEPARTAMENTO GERAL DO ENSINO – DDGE
Avenida da Saudade, S/N Cep: 57860 – 000 Tel: (82) 3285 – 1322E-mail: smeclaje@hotmail.com
Escola Municipal Presidente Médici
Professor (a): ELIENE VIEIRA COIMBRA
Turma: 4º ano “A” Planos de aula Tempo estimado: De 26/02 2019 à
Componente (s) Curricular (es): Língua Portuguesa
Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula

 Ler diferentes relatos.


 Reconhecer as características dos relatos.
 Fazer atividades sobre um relato em blog.

Duração das atividades

5 aulas de 60 minutos cada

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

 Habilidade de leitura e escrita.

Estratégias e recursos da aula

 Professor, o relato pessoal possui os mesmos elementos do texto narrativo, pois contém personagens, o fato acontece em um
determinado lugar, num determinado momento e, sem dúvida, é narrado por alguém. Assim, qualquer pessoa pode revelar
fatos interessantes de sua vida, permitindo assim que todos possam conhecê-los.

ATIVIDADE 1 - SENSIBILIZANDO PARA ESTUDO DO TEMA


Professor, inicie suas atividades, mostrando o slideshare disponível em: http://pt.slideshare.net/portalc7s/redao-relato-pessoal para os alunos.
Utilize um datashow em um local amplo ou em sua sala de aula. Vá explicando slide a slide as informações mais importantes.
ATIVIDADE 2 - MAIS INFORMAÇÕES SOBRE O GÊNERO RELATO
Professor, logo após a atividade acima, entregue cópias do texto Relato para os estudantes.
RELATO
Sempre compartilhamos com nossos amigos, familiares e colegas de classe, as experiências do cotidiano. Geralmente, quando algo de novo
nos acontece, mal esperamos o momento certo de relatar tudo o que ocorreu, não é verdade? Trata-se de algo tão rotineiro e natural, que nem
nos damos conta de seus muitos aspectos.

Pois bem, obviamente que estamos nos referindo à fala. Já quando se trata da escrita,estudos anteriores nos permitiram conhecer os diferentes
gêneros textuais, ou seja, aqueles que se referem às várias situações de comunicação que revelam de maneira específica o que pretendemos dizer,
ou seja, um e-mail, uma reportagem, uma fábula, entre muitas outras. Você se lembra que cada um destes possui características próprias, não é
verdade?
Desta forma, conheceremos agora mais um gênero – o relato pessoal. Ele possui os mesmos elementos do texto narrativo, pois contém
personagens, o fato acontece em um determinado lugar, num determinado momento e, sem dúvida, é narrado por alguém. Assim sendo, qualquer
pessoa pode revelar fatos de sua vida, permitindo assim que todos possam conhecê-los.
Mas resta-nos ainda conhecer outros aspectos, como por exemplo, o uso dos tempos verbais, uma vez que eles geralmente são expressos no
tempo passado, por se tratar de algo que já aconteceu. E quanto à linguagem? Ela costuma ser adequada aos diferentes tipos de leitores que
existem, ou seja, para o leitor jovem, para aquele que possui um conhecimento maior, entre outros.
Há alguns relatos que depois se transformam em documentos históricos, os quais podem ser publicados por jornais, revistas, livros, sites, etc.,
funcionando, portanto, como fontes de pesquisa, de modo a servir de aprendizado para muitas pessoas.
Texto disponível em: http://ccmc1ano.blogspot.com.br/2012/05/relato-pessoal.html Acesso em: 18 abril 2014.
ATIVIDADE 3 - MODELOS DE RELATOS
Na sequência, apresente aos alunos modelos de Relatos para que possam ler e reconhecer neles as características estudadas.
 Professor, auxilie seu aluno no reconhecimento das características nos relatos.
RELATO 1
Minha travessura
Era uma sexta-feira que parecia igual às outras, porém acabou saindo um pouco fora do comum.
Minha mãe havia viajado com meu padrasto para o Rio de Janeiro, meu pai estava trabalhando e eu
tinha ficado na casa dos meus avós. Minha avó, uma adoradora de gatos, estava com uma gata que tinha
acabado de dar cria de três lindos filhotinhos.
Como eu era pequena, mal sabia de onde vinham essas pequenas criaturinhas e a única coisa que
consigo me lembrar era de que eu já os amava intensamente.
Minha avó então foi a padaria comprar um pão para o lanche e eu fiquei sozinha com os gatos. Um
deles estava se afogando em lágrima de tanto chorar e gritava como se sentisse uma dor incurável. Eu
querendo ajudar peguei-o em meus braços e o aninhei como uma mãe ao segurar seu filho em seu colo.
O amor era tanto, que eu o abracei para que ele pudesse sentir meu coração batendo por ele. Aquela
pequena gatinha branca, com manchas marrom e olhos azuis como uma piscina, que se encontrava
sendo esmagada de amor por mim, mal sabia eu que havia acabado de matá-la. Pensei que ela estava
apenas dormindo em um profundo sono após eu acalmá-la.
Assim que minha avó chegou em casa e viu aquela cena parecia desacreditada, seu queixo quase tocava o chão e seus olhos estavam tão
arregalados que eu me espantei e fui para o quarto. Depois de alguns minutos só conseguia ouvi lá chorando e gritando, porém não entendia seu
motivo. Quando meu pai chegou a casa ela contou tal história para ele, que me deixou de castigo por fazer uma coisa que nem eu mesma tinha
acreditado.
RELATO 2
MINHA PRIMEIRA PROFESSORA
A primeira presença em meu aprendizado escolar que me causou impacto, e causa até hoje, foi uma
jovem professorinha. É claro que eu uso esse termo, professorinha, com muito afeto. Chamava-se
Maria Teônia Monteiro de Souza (1978- 1981), e foi com ela que eu aprendi a fazer o que ela
chamava de "sentenças".
Eu já sabia ler e escrever quando cheguei à escolinha particular de Eunice, aos 6 anos. Era,
portanto, a década de 20. Eu havia sido alfabetizado em casa, por minha mãe e meu pai, durante
uma infância marcada por dificuldades financeiras, mas também por muita harmonia familiar. Minha
alfabetização não me foi nada enfadonha, porque partiu de palavras e frases ligadas à minha
experiência, escritas com gravetos no chão de terra do quintal.
Não houve ruptura alguma entre o novo mundo que era a escolinha de Eunice e o mundo das minhas
primeiras experiências - o de minha velha casa do Recife, onde nasci, com suas salas, seu terraço, seu quintal cheio de árvores frondosas. A
minha alegria de viver, que me marca até hoje, se transferia de casa para a escola, ainda que cada uma tivesse suas características especiais.
Isso porque a escola de Eunice não me amedrontava, não tolhia minha curiosidade.
Quando Eunice me ensinou era uma meninota, uma jovenzinha de seus 16, 17 anos. Sem que eu ainda percebesse, ela me fez o primeiro
chamamento com relação a uma indiscutível amorosidade que eu tenho hoje, e desde há muito tempo, pelos problemas da linguagem e
particularmente os da linguagem brasileira, a chamada língua portuguesa no Brasil. Ela com certeza não me disse, mas é como se tivesse dito a
mim, ainda criança pequena: "Paulo, repara bem como é bonita a maneira que a gente tem de falar!..." É como se ela me tivesse chamado.
Eu me entregava com prazer à tarefa de "formar sentenças". Era assim que ela costumava dizer. Eunice me pedia que colocasse numa folha de
papel tantas palavras quantas eu conhecesse. Eu ia dando forma às sentenças com essas palavras que eu escolhia e escrevia. Então, Eunice
debatia comigo o sentido, a significação de cada uma.
Fui criando naturalmente uma intimidade e um gosto com as ocorrências da língua - os verbos, seus modos, seus tempos... A professorinha só
intervinha quando eu me via em dificuldade, mas nunca teve a preocupação de me fazer decorar regras gramaticais.
Mais tarde ficamos amigos. Mantive um contato próximo com ela, sua família, sua irmã Débora, até o golpe de 1964. Eu fui para o exílio e, de lá,
me correspondia com Eunice. Tenho impressão de que durante dois anos ou três mandei cartas para ela. Eunice ficava muito contente.
Não se casou. Talvez isso tenha alguma relação com a abnegação, a amorosidade que a gente tem pela docência. E talvez ela tenha agido um
pouco como eu: ao fazer a docência o meio da minha vida, eu termino transformando a docência no fim da minha vida.
Eunice foi professora do Estado, se aposentou, levou uma vida bem normal. Depois morreu, em 1977, eu ainda no exílio. Hoje, a presença dela
são saudades, são lembranças vivas. Me faz até lembrar daquela música antiga, do Ataulfo Alves: "Ai, que saudade da professorinha, que me
ensinou o bê-á-bá'

 (Paulo Freire, publicado pela Revista Nova Escola em dezembro de 1994).

RELATO 3
A viagem
No meu aniversário, fui viajar com o meu tio, com a minha tia e o com meu irmão. Planejávamos ir a Porto de Galinhas. Contudo havia um
probleminha: teríamos de ir de avião. Quando fiquei sabendo, desisti da viagem, "vai que aquele avião cai!?"
Percebi que se eu pensasse assim, não ia poder fazer nada na vida!
- Vamos andar de bicicleta?
- Não! Vai que caia e me machuque!
- Vamos à montanha-russa?
- Não! Vai que ela quebre!
Então, decidi. Ia viajar e ia superar o meu medo...
Até que o dia da viagem chegou. Estava nervosa, aflita, tremendo... Saí de casa, indo de táxi ao aeroporto de Congonhas.
No local, fazendo o check-in, não havia ninguém na fila, foi rápido. Estávamos sentados em frente de onde iríamos embarcar.
Depois de uns dez minutos, chamaram o meu voo. Fiquei na frente do avião, não sabia o que fazer: chorar, andar ou voltar.
Determinado momento, tive de entrar. Sentei em meu lugar e o avião decolou. Nada de medo. Até comi meu lanchinho, estava uma delícia...
Ocorreu tudo bem.
A partir daquele momento, não tive mais medo de avião. Inclusive gosto de estar nele.

Beatriz Ferreira Noble - Disponível em: http://escolabarifaldi.blogspot.com.br/2011/03/relato-pessoal.html Acesso em: 18 abril 2014.
MÓDULO 2
ATIVIDADE 1- TRABALHANDO EM UM BLOG
1. Leiam o relato abaixo e depois respondam às perguntas.
Relato Pessoal
GENTE É BICHO E BICHO É GENTE
Querido Diário, não tenho mais dúvida de que este mundo está virado ao avesso! Fui ontem à cidade com minha mãe e você não faz ideia do que eu vi. Uma
coisa horrível, horripilante, escabrosa, assustadora, triste, estranha, diferente, desumana... E eu fiquei chateada.
Eu vi um homem, um ser humano, igual a nós, remexendo na lata de lixo. E sabe o que ele estava procurando? Ele buscava, no lixo, restos de alimento. Ele
procurava comida!
Querido Diário, como pode isso? Alguém revirando uma lata cheia de coisas imundas e retirar dela algo para comer? Pois foi assim mesmo, do jeitinho que
estou contando. Ele colocou num saco de plástico enorme um montão de comida que um restaurante havia jogado fora. Aarghh!!! Devia estar horrível!
Mas o homem parecia bastante satisfeito por ter encontrado aqueles restos. Na mesma hora, querido Diário, olhei assustadíssima para a mamãe. Ela
compreendeu o meu assombro. Virei para ela e perguntei: “Mãe, aquele homem vai comer aquilo?” Mamãe fez um “sim” com a cabeça e, em seguida,
continuou: “Viu, entende por que eu fico brava quando você reclama da comida?”.
É verdade! Muitas vezes, eu me recuso a comer chuchu, quiabo, abobrinha e moranga. E larguei no prato, duas vezes, um montão de repolho, que eu odeio!
Puxa vida! Eu me senti muito envergonhada!
Vendo aquela cena, ainda me lembrei do Pó, nosso cachorro. Nem ele come uma comida igual àquela que o homem buscou do lixo. Engraçado, querido
Diário, o nosso cão vive bem melhor do que aquele homem.
Tem alguma coisa errada nessa história, você não acha?
Como pode um ser humano comer comida do lixo e o meu cachorro comer comida limpinha? Como pode, querido Diário, bicho tratado como gente e gente
vivendo como bicho? Naquela noite eu rezei, pedindo que Deus conserte logo este mundo. Ele nunca falha. E jamais deixa de atender os meus pedidos. Só
assim, eu consegui adormecer um pouquinho mais feliz.

(OLIVEIRA, Pedro Antônio. Gente é bicho e bicho é gente. Diário da Tarde. Belo Horizonte, 16 out. 1999).
ATIVIDADES PROPOSTAS NO BLOG

01. O texto lido é do gênero “Relato Pessoal”, do tipo “Diário”. Que marcas textuais comprovam essa afirmativa?

02. A narradora inicia seu relato afirmando não ter mais dúvida de que o mundo está “virado ao avesso”? Por que ela afirma isso?

03. O texto aborda uma problemática social muito específica. Indique tal problemática e justifique sua resposta.

04. Em certo trecho, a narradora se diz muito envergonhada? Do que ela se envergonha?

05. A narradora compara a vida de seu cachorro à vida do homem que buscava comida no lixo. A partir dessa comparação, pode-se afirmar que o autor do
texto quer mostrar a vida humana, muitas vezes, sendo menos valorizada que a vida de um animal? Justifique seus comentários.

06. No final do relato, a narradora deposita sua confiança em um ser divino. Por que ela não deposita essa confiança em outro ser humano? Explique.

07. Em sua opinião, o que pode ser feito para diminuir o sofrimento de pessoas como o homem retratado no relato? Justifique.

ESCOLA: Municipal Pingo de Gente Município: Licínio de Almeida-BA


Professora: Lindinalva Marques da silva Ribeiro Série : 1º ano
Plano de aula
Para gostar de ler(Selecionar textos significativos;ter cuidado na escolha dos gêneros, verificando a adequação a faixa etária e conteúdos das
mensagens, evitando preconceito de raça sexo, gêneros.
Objetivo: Despertar o interesse e gosto pela leitura.
Estratégia: Organizar um espaço bem atraente contendo variedades de gêneros textuais de acordo com a realidade dos alunos. Sentar em círculo
e deixar os alunos escolherem um livro para leitura, sortear um aluno para fazer a leitura para a turma no momento deleite..
Recurso: Tapete e variedades de livros,revistas, jornais etc...
Roda de leitura e oralidade
Objetivo: Divertir e estimular a concentração, e o raciocínio dos alunos.
Estratégia: Explicar as regras do jogo que será trabalhado na sala de aula. (jogo A Batalha Naval com perguntas de português, matemática e
ciências).
Recurso:Tabuleiro feito com papel metro ou TNT e dois dados um com letras e outro com números.
Lendo e compreendendo
Objetivo: Compreender de forma lúdica , as regras do jogo (A Batalha Naval com várias perguntas de português, ciências e matemática).
Estratégia: Fazer a leitura do texto da brincadeira “vamos passear no bosque” e em seguida dramatizar a brincadeira escolhendo um aluno para
ser o lobo e os demais cantarão as estrofes da musica e o lobo responde usando os objetos de acordo com a música terminado a brincadeira o
próximo passo é dividir toda classe em duplas e cada dupla terá sua chance de jogar o dado e responder as perguntas que estará relacionada ao
sorteio dos dados.Ex:A3;B2;F6 e assim sucessivamente. Nessa hora deve interpretar o texto com as perguntas a serem usadas no jogo e que
deve está dentro do envelopes aproveitando também para fazer perguntas relacionadas com o jogo e que trabalhe as disciplinas de ciências,
matemática e língua portuguesa.
Recurso: Tabuleiro para o jogo batalha naval, envelopes com perguntas e dois dados um com as letras e outro com números.
Aquisição da escrita
Objetivo: compreender a importância de revisar a escrita de palavras, observando as regularidades sonoras fazendo a leitura coletiva.
Estratégias: Leitura de algumas perguntas.
Recurso: Envelopes com perguntas.
Escrevendo do seu jeito
Objetivo: Escrita espontânea de palavras relacionadas as perguntas das disciplinas trabalhadas.
Estratégia: Fazer a leitura de algumas perguntas, pedir aos alunos para registrar as respostas no caderno .
Recurso: caderno do aluno, lápis e borracha.

CIÊNCIAS DA NATUREZA

Sequência didática de ciências

Oi gente, boa noite hoje estarei postando uma Sequência Didática que eu e minhas amigas produzimos nesse semestre espero que gostem.

Autoras: ANA CLÁUDIA, MAYARA SOUSA, TAMIRIS PATRÍCIA E THAMYRES DE CARVALHO


JUSTIFICATIVA
Escolhemos tratar desse tema (DESMATAMENTO E INVASÃO URBANA POR ANIMAIS) por ser interessante e atual. Além disso, a
temática Educação Ambiental, é defendida também por nossa legislação, através da Lei Nº 9.795/99, que diz, em seu Artigo 2º que a mesma “é
um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do
processo educativo, em caráter formal e não-formal”. Nossa sequência didática aborda um dos temas dessa temática geral. Lembrando que a
mesma lei define, em seu Artigo 1º, Educação Ambiental como:
Os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do
meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.(BRASIL, 1999)
Logo, cientes de que “todos têm direito à educação ambiental” (Artigo 3º da Lei Nº 9.795/99), escolhemos o tema DESMATAMENTO E
INVASÃO URBANA POR ANIMAIS para elaboração de uma sequência didática, mas não queríamos propor a exploração de tal tema por meio
de metodologias tradicionais, como por exemplo, exposição conteudista e mera reprodução de conceitos.
Então propomos um trabalho de forma investigativa visando contribuir no processo de alfabetização científica dos educandos. Para tanto,
buscamos embasamento em LIRA e TEIXEIRA , que afirmam ser necessário ir além da reprodução de meros conceitos.
A concepção de aulas de ciências que extrapolem a assimilação e reprodução mecânica de conceitos e métodos defende o desenvolvimento de um processo centrado nos
significados, sentidos e aplicabilidade dos conhecimentos científicos nas situações cotidianas. A relação entre o saber e o fazer científico com a vida da sociedade deve ser
uma prática privilegiada e, constantemente estimulada nas nossas salas de aula desde os anos iniciais da escolarização, garantindo a promoção da alfabetização científica
através do desenvolvimento de habilidades de ação e investigação. (LIRA e TEIXEIRA, )
Diante disto, nossa proposta busca construir o conhecimento científico sobre o eixo da biodiversidade – que é a existência de uma grande
diversidade de espécies animais, vegetais e de microrganismos em determinado habitat natural, a biodiversidade se desenvolve a partir da inter-
relação entre os seres vivos, mais os elementos naturais indispensáveis ao desenvolvimento da vida, ela funciona como uma máquina, em que
animais e vegetais são suas engrenagens. Por exemplo, se uma espécie de vegetal for comprometida, poderá ocasionar a extinção daquele animal
que o tem como base de sua dieta – numa perspectiva sócio ambiental, ou seja, os estudantes poderão perceber a ação humana sobre a natureza –
sobre a flora, que é o conjunto de espécies vegetais duma região – pois esta ação a qual nos referimos está presente em todos os continentes e
afeta diretamente o ser humano, trazendo consequências. Nesse caso específico, a ação mencionada é o desmatamento, que é a degradação da
vegetação de uma região.
A consequência da qual trataremos é a invasão de animais na área urbana, pois, o desmatamento também afeta diretamente a fauna – que
é o conjunto de espécies animais duma região − principalmente porque, lhes tira o habitat — que é o lugar residido por uma raça, um animal,
uma planta em estado natural — e o alimento, fazendo com que estes animais se desloquem para áreas urbanas em busca de um novo habitat e de
alimento. O que evidentemente afeta diretamente a vida dos seres humanos.
A escola é um meio excelente para conscientizar crianças e jovens de que, já que precisamos extrair recursos da natureza, devemos fazer
de forma a amenizar o máximo possível o desequilíbrio ambiental. Mas a exploração dos recursos ambientais vem crescendo cada vez mais e as
estatísticas mostram que isso não tem sido feito de forma sustentável.
Dos 100% de suas florestas originais, a África mantém hoje 7,8%, a Ásia 5,6%, a América Central 9,7% e a Europa Ocidental – o pior caso do mundo – apenas 0,3%. O
continente que mais mantém suas florestas originais é o Americano, onde a América do Sul mantém 54,8% de suas florestas originais. (PORTAL BRASIL, 2010)
No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010) relata indicadores que revelam a preservação de apenas 12% da
área original da Mata Atlântica, sendo este o bioma mais devastado do País. De 1,8 milhão km², sobraram 149,7 mil km². A área desmatada
chega a 1,13 milhão km² (88% do original) - quase o Estado do Pará e mais que toda a região Sudeste. Depois da Mata Atlântica, o Pampa
gaúcho é o mais desmatado: perdeu 54% de sua área original, de 177,7 mil km² até 2009. A devastação do Cerrado, segundo maior bioma do
País, chegou a 49,1% em 2010. Na edição anterior dos Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS), divulgada há dois anos, o IBGE havia
apontado devastação de 48,37% do Cerrado. Em dois anos, foram desmatados 52,3 mil km² - quase o Estado do Rio Grande do Norte. A caatinga
perdeu 45,6% de seus 826,4 mil km² originais. O Pantanal é o menor e mais preservado bioma: perdeu 15% da área total de 150,4 mil km². Isto
sem mencionar Amazônia. As informações referem-se a 2009.
Nesse contexto os PCN’s (Parâmetros Curriculares Nacionais), trazem uma proposta de ensino dos temas relacionados à Educação
Ambiental de forma transversal e em seu texto dispõe os objetivos para o mesmo:
· Identificar-se como parte integrante da natureza e sentir-se afetivamente ligados a ela, percebendo os processos pessoais como elementos fundamentais para uma atuação
criativa, responsável e respeitosa em relação ao meio ambiente;
· Observar e analisar fatos e situações do ponto de vista ambiental, de modo crítico, reconhecendo a necessidade e as oportunidades de atuar de modo propositivo, para garantir
um meio ambiente saudável e a boa qualidade de vida;
· Adotar posturas na escola, em casa e em sua comunidade que os levem a interações construtivas, justas e ambientalmente sustentáveis;
· Compreender que os problemas ambientais interferem na qualidade de vida das pessoas, tanto local quanto globalmente;
· Perceber, em diversos fenômenos naturais, encadeamentos e relações de causa/efeito que condicionam a vida no espaço (geográfico) e no tempo (histórico), utilizando essa
percepção para posicionar-se criticamente diante das condições ambientais de seu meio;
· Compreender a necessidade e dominar alguns procedimentos de conservação e manejo
· dos recursos naturais com os quais interagem, aplicando-os no dia-a-dia. (BRASIL, MEC, 1997)
Com tais objetivos, os conteúdos são apresentados em três blocos, entre os conteúdos destacamos aqueles que são focos desta sequência:
“Valorização do manejo sustentável como busca de uma nova relação sociedade/natureza”, “Crítica ao uso de técnicas incompatíveis com a
Sustentabilidade”, “Conhecimento dos problemas causados pelas queimadas nos ecossistemas brasileiros”, entre outros.

Diante da realidade de altos índices de desmatamento e da divulgação cada vez mais frequente de notícias relatando o deslocamento de
animais para áreas urbanas e de ataques, o nosso objetivo com a presente sequência é despertar nos alunos a responsabilidade com o meio
ambiente, mostrando que nossa ação sobre a natureza deve ser pensada de forma a amenizar, o máximo possível, o desequilíbrio ambiental, para
que novos valores sejam desenvolvidos e que estes reflitam nas ações dos mesmos sobre natureza, cuidando melhor do meio ambiente.
OBJETIVO GERAL

• Despertar nos alunos responsabilidade com o meio ambiente.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Analisar as causas do desmatamento no Brasil;

• Relacionar fatores que favorecem a migração dos animais para o ambiente urbano;

• Perceber quais as consequências para os seres humanos através do desmatamento e migração dos animais para as áreas urbanas.
AULA 1: O “HOMEM” E A NATUREZA: SOMOS PARTE DELA?
INTRODUÇÃO AO TEMA:
1º momento: Iniciaremos explicando aos alunos o tema da aula será O “homem” e a natureza: somos parte dela? E para que eles entendam
essa relação, exibiremos o filme “Os sem floresta”, com duração de 1 hora e 23 minutos.

SINOPSE: Os animaizinhos da floresta acordam de suas longas hibernações e dão de cara com uma enorme construção no lugar de seu habitat
natural. Essa construção é de um condomínio de casas, o que obriga os animais a conviver diretamente com os humanos. No começo os animais
se assustam não só com a construção, mas como os hábitos de vida dos humanos, até que eles aprendem a tirar proveito da situação.
(http://cinemadacaracol.blogspot.com.br/)

2º momento: Ao término do filme, pediremos que os alunos recontem o enredo, enfatizando no que mais lhes chamou atenção. Então
lançaremos as seguintes questões para que seja realizado um debate tais como: Por que vocês acham que o título do filme é “Os sem floresta”? O
que os animais perceberam que tinha acontecido quando acordaram?
Após o debate sobre o filme os alunos lerão o texto Habitat (http://escola.britannica.com.br/article/481439/habitat), para então prosseguirmos
com os questionamentos: Qual é o habitat (lugar natural de vida/ moradia) natural desses animais? O que aconteceu com o habitat natural desses
animais? Com o que aconteceu, o habitat desses animais mudou ou eles passaram a frequentar outros ambientes? Por quê? O que eles foram
buscar nesse novo ambiente? Os animais agem de forma diferente ao conhecer um lugar que antes não existia? Por que vocês acham que eles
fazem isso? Será que aquele lugar já fazia parte do habitat natural deles? Será que isso acontece na realidade? Você conhece algum caso? (40
minutos)
3º momento: cada aluno receberá um álbum seriado em branco, que terá páginas dedicadas a cada aula (contendo a temática de cada dia) com o
fim de ser construído durante as aulas. Então, nestas páginas eles deverão escrever ou desenhar o que aprenderam na aula ou o que mais gostaram
e/ou chamou atenção. Nesta primeira aula, seus registros serão guiados pela seguinte frase: “Registre, através de texto ou desenho, o que mudou
para os animais após a construção do condomínio (dica: antes e depois)”. (30 minutos)
Exemplo:

O título do álbum será escolhido pelos alunos na última aula

AULA 2: O DESMATAMENTO
1º momento: Relembraremos brevemente o enredo do filme exibido na aula anterior, para assim induzir aos alunos a percepção que a ação
exercida pelo “homem” no habitat dos animais do filme, especificamente é o desmatamento que aconteceu para construir um condomínio, afetou
a vida do homem e dos próprios animais. Dessa forma, levaremos os alunos a entenderem o conceito de desmatamento, que seria a degradação da
vegetação de uma região, e o conceito de flora, que é o conjunto de espécies vegetais duma região. (40 minutos)
Após pediremos aos alunos que procurem no dicionário o conceito de flora, depois induziremos um debate sobre o que os mesmos entenderam,
em seguida sairemos numa pequena excursão nos arredores da escola pedindo que os alunos identifiquem mais de perto as espécies vegetais do
meio em que vivem e como elas se desenvolvem. Para isso é necessário que os estudantes façam anotações das espécies encontradas tais como:
para cada tipo de vegetal - os alunos devem identificá-la com o nome científico e/ou nome vulgar, fazer um esboço da planta inteira e assinalar se
ela tem flores, frutos, sua altura estimada, se cresce na sombra ou no sol, perto ou longe da água, na terra arenosa ou em meio a pedras, se há
espinhos, raízes aéreas, enfim, todos os dados que considerar importantes. Os alunos podem desenhar ou tirar fotos das espécies vegetais
encontradas, no seu álbum seriado. De volta à sala discutiremos sobre a experiência levando os alunos a refletir se a espécie vegetal encontrada
por eles podem ter sofrido ou não com a ação do desmatamento (2:00 horas)

2º momento: os alunos terão 30 minutos para fazer o registro individual no álbum seriado. A pergunta que vai guiar o registro (texto ou desenho)
é: “O que é o desmatamento? Fale sobre as consequências do desmatamento?”.

3º momento (20 minutos): solicitaremos que os alunos façam uma pesquisa sobre casos reais de animais que se deslocaram para áreas urbanas.
A pesquisa deve ser feita em jornais (impressos ou televisivos), revistas e/ou internet (se for possível. enfatizando que é importante que eles
tragam essa atividade para a próxima aula). Como “plano B”, faremos algumas pesquisas e levar para sala de aula, para o caso de alguns ou todos
os alunos não realizem a pesquisa. Alguns sites podem ser indicados para que os alunos não apresentem dificuldades em encontrar tais notícias
solicitadas, por exemplo:
· http://noticias.r7.com/videos/gavioes-fazem-ninho-em-escola-de-campinas-sp-e-ataques-preocupam-pais-e-
professores/idmedia/36e4b04ee7b44108a2e751aa8cf78a83-2.html
· http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL749325-5606,00-
POR+CAUSA+DE+DESMATAMENTO+RIO+TEM+INVASAO+DE+ANIMAIS+SELVAGENS.html
· http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1192486&tit=Acuados-bichos-invadem-cidade
· http://www.youtube.com/watch?v=1E0484s6g2k
· http://www.youtube.com/watch?v=t9Wr156QJWE
· http://correio.rac.com.br/_conteudo/2013/01/capa/campinas_e_rmc/leia_mais/24713-animais-sem-floresta-invadem-a-cidade.html
· http://blogs.diariodepernambuco.com.br/meioambiente/tag/jaboatao/
· http://abordagemgcm.blogspot.com.br/2010_11_01_archive.html
AULA 3: SÃO OS ANIMAIS QUE ESTÃO INVADINDO A ÁREA URBANA OU É O SER HUMANO QUE CADA VEZ MAIS
INVADE O HABITAT DOS ANIMAIS?
1º momento: Pediremos que os alunos exponham os resultados de suas respectivas pesquisas. Caso os alunos os alunos não realizem a pesquisa
solicitada, socializaremos o resultado das pesquisas feitas por nós, tais como: “Gaviões fazem ninho em escola de Campinas (SP) e ataques
preocupam pais e professores (contendo vídeo com duração de 2 minutos e 6 segundos); E por causa de desmatamento, Rio tem ‘invasão’ de
animais selvagens.” Serão exibidos também os vídeos e as imagens que compõem a notícias. Então, posteriormente realizaremos um debate
sobre as reportagens. (1 hora)

2º momento: Neste momento da aula focalizaremos sobre a questão do deslocamento de animais de seus habitats naturais para áreas urbanas que
é apenas uma das várias consequências acarretadas pelo desmatamento, assim, se faz necessário citar outras consequências, como por exemplo:
Elevação das temperaturas, proliferação de pragas e doenças e empobrecimento dos solos. (30 minutos)

3º Momento: O julgamento: algumas crianças devem ser escolhidas para serem os animais, (que acusarão os construtores de invadirem os seus
espaços e de ficarem sem casa já que os construtores estão acabando com o seu habitat, outros animais falarão que não irão sair de onde moram e
que os humanos devem ir embora já que eles chegaram primeiro). Os construtores (que deverão se defender em nome do progresso e do avanço
para que os seres humanos vivam bem e que para isso aquele ambiente deve ser modificado), os pedreiros (que deverão falar que precisam
alimentar suas famílias e que por isso precisam trabalhar). E os juris (que se juntarão para conceber o veredito final). Após todos envolvidos
falarem o julgamento terá um rebatimento, ou seja, todos terão novamente direito de falarem para que os juris tomem a decisão. Após a decisão
dos Juris induziremos sobre o juízo emitido se foi favorável ou não a ambas às partes e como ele poderia ter acontecido de modo que beneficiasse
a todos os envolvidos. (40minutos)

4º momento: Após o julgamento, os alunos farão o registro individual no álbum seriado. A questão que guiará o registro será o próprio tema da
aula: “São os animais que estão invadindo a área urbana ou é o ser humano que cada vez mais invade o habitat dos animais?”. (30 minutos)

AULA 4: AS CONSEQUÊNCIAS PARA O SER HUMANO DO DESLOCAMENTO DOS ANIMAIS PARA ÁREAS URBANAS
1º momento: Iniciaremos a aula com a leitura deleite do livro “Quem é o centro do mundo?” de Clara Rosa Cruz Gomes, que “objetiva
contribuir para a reflexão sobre o egocentrismo do homem em relação à natureza, ao levar o leitor a perceber as consequências negativas desse
comportamento para o futuro da espécie humana. A temática, bastante atual, ganha relevância à medida que se estabelece, na obra, a relação
entre o respeito do ser humano pela natureza, pelos animais, e a vida em equilíbrio no planeta. Facilmente, o leitor conclui que algumas de suas
ações podem comprometer esse equilíbrio, gerando danos a todas as formas de vida existentes” (Acervos Complementares, MEC, 2012, p. 84).
(30 minutos)

2º momento: Aprofundaremos a discussão trazida pelo livro, perguntando: no filme que assistimos no primeiro encontro, os moradores do
condomínio também sofreram com a invasão dos animais? O que houve? (30 minutos)

3º momento: dividiremos a turma em quatro grupos e colocaremos no chão da sala cartões com palavras diversas e outras relacionadas às
consequências que o deslocamento desses animais para áreas urbanas traz para o ser humano, como por exemplo: envenenamento, doenças,
dengue, raiva, furto de objetos, furto de alimentos, lesão física, morte e estresse. Cada grupo deve pegar no chão, no mínimo, dois cartões. Cada
grupo deve explicar o porquê escolheu determinado cartão e como a palavra registrada no cartão está relacionada ao desmatamento. (30 minutos)

4º momento: Neste momento realizaremos a dinâmica: Cadeia Alimentar, essa atividade é para ser aplicada ao ar livre, tanto professores de
ciências como de educação física podem aplicá-la. Através dessa dinâmica de grupo, o professor poderá ensinar como funciona a cadeia
alimentar e qual a sua importância para o equilíbrio do ecossistema.

Material: 5 vendas de olhos, 5 sininhos ou algo que faça barulho ao balançar.

Inicio: O professor poderá resgatar com os alunos, o conceito de cadeia alimentar. Poderá começar perguntando: O que o cachorro come? O
gato? E o leão? E o passarinho? Quem come o passarinho? Poderíamos colocar numa sequência? Qual seria?
O professor poderá começar a atividade, formando um ciclo com os alunos de aproximadamente 4 metros de diâmetro. Três crianças
devem começar a atividade, uma será a onça (ou outro predador). E as outras duas crianças seriam as presas (coelho, veado, ou qualquer outro
animal que serve de alimentação para a onça. O professor poderá pesquisar com os alunos, quais são esses animais). As demais crianças
continuam formando o círculo e serão as plantas (a base da cadeia alimentar), elas deverão ficar sentadas durante a brincadeira. As três crianças
deverão ter os olhos vendados. Cada criança – coelho deverá levar, amarrado ao pulso, um sininho. A onça e coelhos serão colocados dentro do
círculo. Ao comando da professora, a onça deverá tentar pegar um coelho. Por sua vez, os coelhos deverão tentar pegar as plantas.
A onça e o coelho não poderão sair do circulo de alunos, quem for pego, planta ou coelho, deverá sair da brincadeira. O professor deve estipular
um tempo para acabar o jogo, por exemplo 15 minutos.
Num segundo jogo, o professor poderá modificar o número de onças e de coelhos.
Acordo: No acordo coletivo, o professor poderá estimular os alunos a pensarem: O que vai acontecer com os coelhos que não conseguiram

Quais são as consequências do comer as plantas? Se colocássemos mais onças? O que aconteceria com os coelhos? E com as

desmatamento para os animais? plantas? O que aconteceria se tivéssemos mais coelhos do que plantas?
Registro: O registro poderia se: uma redação sobre a importância da cadeia alimentar; descrever
diversas cadeias alimentares existentes ou uma tabela sobre o jogo. Dinâmica encontrada em:
http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=ema&cod=_1-20
5º momento: Chegou o momento de fazer o registro no álbum seriado, mais uma vez entregaremos o álbum de cada aluno e dessa vez eles
deverão escrever ou desenhar a respeito das seguintes questões:

Quais são as consequências do


desmatamento para o ser
humano?
30 minutos

AULA 5: SE PRECISAMOS DOS RECURSOS NATURAIS DA FLORA, COMO PODEMOS EXPLORÁ-LOS DE FORMA
SUSTENTÁVEL?
1º momento: Iniciaremos a aula lançando a questão tema dessa aula: Se precisamos os recursos naturais, como podemos explora-los de forma
sustentável? De que forma podemos retirar da flora frutos, resinas, cipós, madeira, óleos, etc sem cometer o crime de desmatar e sem contribuir
para o desequilíbrio ambiental?

Para que os alunos confirmem suas respostas ou as repense, exibiremos o vídeo “Projeto Ambé de manejo florestal comunitário realizado na
Floresta Nacional do tapajós” (http://www.youtube.com/watch?v=TQuG-EC8NTs) com duração de 4 minutos e 5 segundos, que fala de um
projeto que promove o manejo sustentável de recursos naturais na Floresta Nacional do Tapajós e mostra como ele ocorre. Através do vídeo
mostraremos as vantagens de um manuseio sustentável. (40 minutos)

2º momento: Através de imagens, mostraremos que também é possível gerar renda extraindo os recursos da flora de forma sustentável, sem
destruir o habitat dos animais e sem deixa-los sem alimento suficiente, para que eles não precisem se deslocar para outros ambientes. Essas
imagens serão dos resultados do beneficiamento de frutos, sementes, cipós, etc, como por exemplo: sabonete de aroeira, cestas de cipó, colares de
sementes. (40 minutos)

3º momento: Distribuiremos para cada aluno um pedaço de papel guache verde (de um tamanho que caiba a mão do aluno) e um piloto preto. Os
alunos terão que contornar a mão com o piloto em cima do guache e recortar. Nessa mão de papel deve ser escrita uma coisa/atitude que
podemos fazer para que o desequilíbrio ambiental não aumente, ou seja, um meio de extrair recursos naturais sem que a fauna e a flora sofram as
consequências dessa extração. Os primeiros alunos a concluírem esta etapa da atividade devem desenhar e recortar um tronco numa folha de
papel guache marrom. Quando todas as mãos de papel estiverem prontas, eles devem colar todas as peças da árvore em uma das paredes da sala
de aula. (40 minutos)

4º momento: O tema do registro dessa aula será a própria questão que a nomeia: “Se precisamos dos recursos naturais da flora, como podemos
explorá-los de forma sustentável?” (30 minutos)
AULA 6: PRODUÇÃO FINAL

1º momento: Inicialmente os alunos elencarão títulos para seus álbuns, enquanto isso, faremos o registro no quadro para que eles possam
escolher o que mais gostaram. (10 minutos)

2º momento: A turma será dividida em cinco grupos para que seja realizado um sorteio com o tema de cada aula anterior. Todavia, os alunos que
pegarem o tema da primeira aula, por exemplo, terão que organizar um texto coletivo, partindo das produções individuais de cada componente do
grupo e ampliando, com a colaboração de todos, a discussão acerca do tema. Este texto poderá conter ilustrações desde que condigam com a
temática. Todos os grupos realizarão esta atividade, pois, a intenção é que cada grupo produza um capítulo do álbum seriado coletivo, para que
haja a conscientização de outras pessoas acerca do tema “Desmatamento e a invasão urbana por animais”, já que o mesmo será distribuído. (1
hora)

3º momento: Ao término da produção, cada grupo terá seu representante que lerá o texto e os demais alunos opinarão sobre o conteúdo exposto.
Dirão se está condizente ou não com o que foi trabalhado na aula. (40 minutos)

4º momento: O professor lerá novamente, o texto de cada grupo e, caso for necessário, fará uma intervenção nos aspectos ortográficos,
estruturação e de pontuação dos textos, realizando uma correção coletiva com todos os alunos. (30 minutos)

5º momento: Após a correção, os alunos juntos com a professora escolherão duas ilustrações (as melhores) realizadas durante as aulas pela
turma, para compor as capas do livro / álbum seriado coletivo. Este livro deve ser xerocado e distribuído pela escola ou ao menos para cada
professor das outras turmas para que eles possam ler para os seus alunos durante suas aulas. (20 minutos).

Avaliação: Dar-se-á de maneira processual e continua através da participação dos educandos em todas as atividades solicitadas observando a
compreensão dos mesmos sobre o assunto abordado por meio da construção do álbum seriado.

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula

 Identificar diferentes ecossistemas;

 Reconhecer os componentes de um ecossistema e as interações entre eles;

 Definir um ecossistema;
 Compreender a importância da preservação dos diversos ecossistemas da Terra.

Duração das atividades

2 a 3 aulas de 50 minutos

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

É importante que os estudantes conheçam e identifiquem componentes vivos (bióticos) e não vivos (abióticos).

Estratégias e recursos da aula

Estratégias utilizadas:

 Aula interativa;
 Uso do laboratório de informática e/ou sala de vídeo.

MOTIVAÇÃO

Para estimular os/as alunos/as a participarem é interessante que o professor exiba algumas imagens, como se representasse uma viagem a
diferentes ambientes da Terra. Tais imagens estão disponíveis nos links abaixo:

favoritos.wordpress.com/2006/11/14/

locaisbonitos.blogspot.com/2009_06_01_archive...

blogcidadao.wordpress.com/.

www.unb.br/ib/zoo/grcolli/jalapao/Jalapao.html

downloads.open4group.com/wallpapers/2000x1500..

poeticasemportugues.blogspot.com/2008_10_01_a...

Sugestão: Professor, para a apresentação das imagens, que representam os diferentes ecossistemas e as suas dimensões, sugerimos organiza-las
em apresentação de power-point. E socializa-las no próprio computador ou em data show quando possível.
Durante a projeção das imagens, deixar que os/as alunos as explorem visualmente, uma a uma, sem indagações.

Em seguida, o/a professor deverá exibi-las explorando um pouco cada uma delas, chamando atenção para detalhes e buscando levantar os
conhecimentos dos discentes com questões que forem surgindo. Para iniciar uma conversa sobre cada ecossistema, poderá perguntar, por
exemplo:

1- Essa imagem representa o quê?

2- Vocês conhecem um lugar como esse? Como conheceram?

Após essa exploração inicial das imagens, o/a professor/a poderá fazer outras perguntas, tais como:

1- Quais desses lugares vocês gostariam de conhecer?

2- O que está presente em todos esses ambientes?

3- O que diferencia um ambiente do outro?

4- Como poderíamos denominar cada um desses ambientes?

ATIVIDADE 1 - Identificando e enumerando os componentes de um ecossistema.


Distribuir a turma em 6 grupos de modo que possam, cada um deles, analisar mais detalhadamente uma das imagens. Se não houver a
possibilidade de usar computadores, o/a professor/a poderá imprimir as imagens em tamanhos A4 e distribuí-las entre os grupos.

Cada grupo deverá discutir e registrar:

1- Enumerar no ambiente de sua imagem 3 componentes bióticos e 3 abióticos.

2- Citar, para cada imagem:

a) uma interação entre dois componentes abióticos

b)uma interação entre um componente abiótico e um componente abiótico.

c) Uma interação entre dois componentes abióticos.

3- Esse ambiente pode ser considerado um ecossistema? Por que?

ATIVIDADE 2 - Socializando e discutindo o conceito de ecossistema.

O/A professor/a deverá formar novos grupos com um componente de cada grupo anterior, para que eles socializem a análise de cada imagem.

Após essa troca de experiências, o/a professor/a poderá retomar a discussão, no sentido da elaboração coletiva do conceito de "ecossistema",
registrando-o no quadro para que todos façam o mesmo em seus cadernos.

 Solicitar à turma que traga de casa imagens do que eles consideram um ecossistema. Incentive-os a observarem no entorno de sua casa e
reproduzam aquilo que eles consideram como ecossistema.

 Posteriormente, proponha uma discussão em grupos de 3 alunos/as pautada nas imagens que os alunos trouxeram.
 Oportunizar a socialização dos grupos: cada trio socializa a sua discussão.

PROBLEMATIZAÇÃO:

Diante das representações e discussões apresentadas pela turma, o professor deverá considerá-las e contextualizá-las no estudo dos ecossistemas,
para isso, torna-se necessário que o professor estabeleça um diálogo, com os alunos, de caráter desafiador e envolvente.

Professor, para nortear as discussões sugerimos algumas questões. Estas podem ser colocadas no quadro de giz ou data- show para incentivar a
turma sobre o tema:
 Dimensão científica: Qual é o significado da palavra “ecossistema?”; Quais são os componentes de um ecossistema? O que acontece no
ecossistema? O que caracteriza um ecossistema? Quais são os grandes ecossistemas da Terra? Como o homem pode mudar um
ecossistema? Qual a importância dos ecossistemas para a manutenção da vida na Terra?
 Dimensão histórica: Há quanto tempo os ecossistemas na Terra vem passando por mudanças? Como o ser humano, historicamente, vem
interferindo nos ecossistemas naturais?
 Dimensão social: A interferência humana nos diversos ecossistemas da Terra tem tido consequências? Em que aspectos?

3- INTRUMENTALIZAÇÃO

Após todas as discussões iniciais sugerimos que os estudantes sejam levados no laboratório de informática para assistir aos vídeos:

1- Sobre um mini ecossistema, disponível em

<http://www.youtube.com/watch?v=pRRmSI2iCvw>

2- Sobre os grandes ecossistemas (biomas) da Terra, disponível em:

<http://www.youtube.com/watch?v=u0tqnr0mBgc>

Caso não seja possível, o professor poderá fazer o download e utilizar o DVD e a TV. É importante que os vídeos sejam bem compreendidos;
para tal, talvez seja necessário voltar em alguma cena e fazer pequenas pausas para discussões, trocas de idéias. É importante que os vídeos sejam
relacionados ao cotidiano dos educandos.

Fechamento:

O/A professor/a deverá fechar as discussões ampliando a elaboração conjunta do conceito de ecossistema, abordando as questões apontadas no
momento de “problematização”:

 Dimensão científica: Significado da palavra “ecossistema”; os componentes; as interações entre os componentes; características; os
grandes ecossistemas da Terra; o que pode ser considerado um ecossistema.

 Dimensão histórica: Há quanto tempo os ecossistemas na Terra vem passando por mudanças? Como o ser humano, historicamente, vem
interferindo nos ecossistemas naturais?

 Dimensão social: A interferência humana nos diversos ecossistemas da Terra tem tido consequências; importância dos ecossistemas para
a manutenção da vida na Terra.

Para o fechamento das atividades, os estudantes poderão elaborar o seu texto, seja na forma de uma redação, de uma história, de um desenho
livre, que expresse a síntese destas aulas. Este texto, também, poderá ser elaborado coletivamente.
PRÁTICA SOCIAL FINAL DO CONTEÚDO:

Junto com a turma, organizar cartazes, para serem afixados no mural da escola chamando a atenção da comunidade a respeito da importância de
se preservar os diversos ecossistemas da Terra.

Observação: Professor, para construção dos cartazes devem ser utilizados materiais reaproveitados ou com grande possibilidade de
duração.

Recursos Complementares

Imagens:

favoritos.wordpress.com/2006/11/14/

locaisbonitos.blogspot.com/2009_06_01_archive...

blogcidadao.wordpress.com/.

www.unb.br/ib/zoo/grcolli/jalapao/Jalapao.html

downloads.open4group.com/wallpapers/2000x1500..

poeticasemportugues.blogspot.com/2008_10_01_a...

Vídeos:

<http://www.youtube.com/watch?v=pRRmSI2iCvw>

<http://www.youtube.com/watch?v=u0tqnr0mBgc>

Avaliação

A avaliação será realizada no decorrer das atividades, inicialmente observando a aprendizagem dos/as estudantes, analisando seus
questionamentos e intervenções, procurando, através do diálogo, perceber se houve construção/apropriação dos conteúdos propostos. O professor
acompanhará a leitura das produções dos estudantes, fazendo as intervenções necessárias.

A avaliação deverá ser realizada durante todo o processo, observando a participação dos/as alunos/as, bem como a realização das atividades. Para
isso, indicamos alguns critérios:
* Respostas aos questionamentos;
* Participar das discussões sempre que esta solicitar expressão oral;
* Trabalho colaborativo, sugestão de ideias, criatividade e integração com o grupo;
 A produção do texto será uma referência complementar para avaliação do processo de ensino e aprendizagem.
 Lembre-se: O/a professor/a deverá avaliar não só a apropriação no conteúdo, referente à temática da aula, como também a
capacidade individual e coletiva dos/as alunos/as de argumentar e discutir um tema.

HISTÓRIA

Indígenas e europeus em terras americanas: encontros e desencontros.


A chegada dos europeus à América representou grande trauma às populações ameríndias, determinando novos rumos para as suas histórias. Por
meio de pinturas, mapas históricos, obra cinematográfica e música, espera-se que os alunos de 7º ou 8º anos percebam que o encontro entre esses
dois mundos teve resultado trágico para os indígenas.

Plano de aula construído por


Eduardo Scrich (Campinas / SP)

Objetivos

O objetivo da aula é abordar os primeiros contatos entre portugueses e indígenas e alguns dos conflitos que se desenvolveram ao longo das
primeiras décadas do século XVI.

Através desse eixo central, tem-se igualmente como objetivo trabalhar temas e conceitos básicos trazidos pelos livros didáticos, sempre
abordados nas primeiras aulas de História do Brasil: inserir a chegada dos portugueses à América no contexto das Grandes Navegações;
introduzir temas como exploração do pau-brasil, conceitos como escambo, escravidão, colonização; trabalhar um episódio histórico específico, a
Confederação dos Tamoios. Além disso, retomar e reforçar questões relativas a análise de documentos, sobretudo iconográficos.

Requisitos

Pré-requisitos:
1. Aula sobre as Grandes Navegações e Descobrimento do Brasil. Conhecimento de mapas históricos diversos. Estudo de trechos da carta de
Pero Vaz de Caminha.

2. Materiais:

Primeira Missa no Brasil, de Victor Meirelles;

Mapa Terra brasilis (1519);

Filme: Uma história de amor e fúria;

Primeira Missa no Brasil, de Portinari;

Projetor multimídia, caixa de som e impressos diversos.

Avaliação

A avaliação será realizada por meio das diversas atividades aplicadas em sala de aula - algumas delas individuais, outras em dupla ou equipe.

Além disso, será solicitada uma tarefa de casa, que deverá ser realizada individualmente e entregue ao professor, para correção.

1
5
min

Exposição Oral por parte do professor

Retomar pontos principais do tema Grandes Navegações, reforçando a viagem empreendida pelos portugueses em 1500, que tinha como destino
principal as Índias. Reexibir mapas históricos, ilustrações de caravelas, etc. Retomar com os alunos questões fundamentais da carta de Pero Vaz
de Caminha (trecho analisado em aula anterior): a descrição dos índios feita pelo escrivão, os objetivos econômicos e religiosos da expansão
marítima expressos na carta etc.

2
25
min

Atividade oral envolvendo a classe (perguntas/respostas/debate)


Primeiro, projetar a pintura Primeira Missa no Brasil, de Victor Meireles. Identificar com os alunos o nome do artista, ano de produção da obra,
técnica utilizada. Comentar que o século XIX (sobretudo a partir do governo de D. Pedro II, no Brasil) foi o grande momento das pinturas
históricas, quando os artistas recebiam patrocínio real, bolsas para estudar na Europa etc. Pedir para os alunos DESCREVEREM a obra no
caderno. Passados 5 ou 10 minutos, solicitar que alguns alunos leiam em voz alta a descrição realizada. Chamar a atenção para os diferentes
olhares, os elementos destacados do quadro e a ordem em que eles aparecem nas descrições, os termos utilizados etc.

A partir das descrições, lançar perguntas aos alunos: o pintor presenciou o evento histórico retratado? Para a composição da cena, o artista
poderia ter feito uso de fotografias ou vídeos de 1500? Que documentos ele poderia ter, então, utilizado? Teria consultado obras literárias e/ou
historiográficas? Eventualmente trocado correspondências com historiadores? Poderia ter buscado apoio em outras obras de arte, brasileiras ou
europeias?

Um segundo bloco de questões, cujas respostas devem ser registradas no caderno: de que forma a primeira missa realizada no Brasil foi
representada: o pintor celebra ou critica aquele momento histórico? Representa como um episódio pacífico ou conflituoso? Que elementos da
obra nos permite chegar a essas conclusões?

O professor pode comentar sobre o momento histórico em que a obra foi produzida, em que o Estado buscava construir uma identidade nacional -
e de que forma isso afetou o olhar do artista sobre o episódio ocorrido em 1500. Outras questões podem ser ainda realizadas, tais como: o
momento retratado era anterior ou posterior à Reforma Religiosa? Baseando-se na carta de Caminha (analisada em aula anterior), qual(is)
objetivo(s) das expedições marítimas europeias aparece(m) na tela?

3
40
min

Produção escrita em grupo (alunos)

Trabalho em dupla: analisar mapa Terra Brasilis, feito em 1519, pelos cartógrafos portugueses Lopo Homem e Pedro Reinel.

Primeiro, breve explicação aos alunos: mostrar outros mapas do século XVI em que a América começa a ser representada. Explicar que, após a
primeira viagem ao Brasil, em 1500, imediatamente várias outras ocorreram, com a finalidade de reconhecer o território e suas potenciais
riquezas. Que, a partir daí, novos contatos foram sendo estabelecidos com os indígenas.

Cada aluno deve receber uma cópia do questionário (ver Anexo), que pode ser colada no caderno. Além disso, cada dupla deve receber uma
cópia colorida do mapa histórico, em tamanho A3 ou A4.

O documento histórico em questão oferece elementos para a abordagem e compreensão de variados temas, como por exemplo:

1. representação da natureza americana, dos indígenas e de seres fantásticos (imaginário europeu) - temas trabalhados em aulas anteriores, com
mapas históricos, ilustrações e a carta de Pero Vaz de Caminha.
2. a tomada de posse das terras e sua posterior colonização; exploração econômica do pau-brasil.

3. a relação entre europeus e indígenas: conceitos como escambo e trabalho escravo.

4. a questão das diferenças de valores culturais, já que a madeira do pau-brasil possuía significados diversos para indígenas e europeus. Momento
para analisar, na atividade proposta (em anexo), trecho do texto de Jean de Léry.

25 min para responder as questões, 15 min para correção e discussão com os alunos.

Arquivos e links
3.1 Análise mapa histórico - Produção escrita em grupo.docx
3.2 Mapa-Terra-Brasilis-Lopo-Homen-1519.jpg
4
45
min

Vídeo/Música/Imagem

Filme "Uma história de amor e fúria" (Brasil, 2013).

Exibição de trecho (do início até 00:19:20).

A animação recebeu diversos prêmios, inclusive internacionais, e aborda, através de uma personagem imortal, diferentes eventos históricos
brasileiros, como a Confederação dos Tamoios, a Balaiada e a ditadura militar. Em cada subtrama, o foco é sempre a visão dos vencidos. Para
maiores detalhes do enredo e informações sobre o filme, consulte material pedagógico anexo.

A ideia, como informado acima, é exibir apenas os primeiros 20 minutos do longa, que trata da guerra que envolveu tupinambás e franceses de
um lado, tupiniquins e portugueses, do outro.

Explicar aos alunos que se trata de uma obra de ficção, mas que foi baseada em importantes eventos da história do Brasil e construída por meio
de importante pesquisa histórica. O desenho, inclusive, inspirou o livro "Meus heróis não viraram estátua", escrito pelo historiador Pedro Puntoni
e pelo cineasta Luiz Bolognesi.

Temas e problemas que podem ser abordados a partir da exibição do filme (em anexo, sugestão de atividade):

1. A França Antártica.

2. Conflito entre diferentes nações indígenas e europeias: a Confederação dos tamoios (ressaltar a diversidade de etnias indígenas existentes no
Brasil antes da chegada de Cabral; as rivalidades europeias que atravessaram o Atlântico; apontar o momento histórico em questão, no qual os
portugueses se preocupavam em colonizar, de fato, aquelas terras a fim de não perdê-las para outros países europeus; a fundação da cidade do
Rio de Janeiro).

4. Resistência indígena e escravização e dizimação de populações ameríndias.

5. A história sob a perspectiva dos vencidos.

O filme pode funcionar como ponto de partida para posterior aprofundamento dos estudos, bem como para a abordagem de outros temas, como a
participação dos jesuítas nos conflitos que envolveram índios e europeus; questões relativas à aculturação indígena; se a aula for desenvolvida na
cidade do Rio de Janeiro, pode-se aproveitar o momento para lançar mão de história regional etc.

Arquivos e links
4.1 Sugestão de atividade - Uma história de amor e fúria.docx
4.2 www.umahistoriadeamorefuria.com.br/livro_projeto_pedagogico2.pdf
4.3
5
5
min

Atividade a ser realizada em casa pelos alunos (lição de casa)

A tarefa deve ser iniciada em sala de aula, com audição da música "Índios", da banda Legião Urbana.

Em casa, os alunos responderão às questões relativas tanto à música quanto à pintura "Primeira Missa no Brasil", de Cândido Portinari. A
atividade deverá ser entregue ao professor na aula seguinte.

Arquivos e links
5.1 Atividade Final - tarefa de casa.docx
5.2 warburg.chaa-unicamp.com.br/obras/view/11296

ENSINO RELIGIOSO

Textos Sagrados
Muitas religiões possuem textos sagrados. Entre os mais conhecidos estão as diversas Bíblias cristãs, o Alcorão islâmico, a Torá judaico, entre
outros. Neste espaço, estamos reunindo informações sobre os textos sagrados, orais e escritos, das diferentes organizações religiosas. Para
visualizar mais informações, acesse os títulos, que estão organizados em ordem alfabética.

 Alcorão ou Corão
 Bíblia
 Sunnah ou Hadith
 Torá
 Tri-Pitakas
 Vedas
Acesse o infográfico

Alcorão ou Corão

O Alcorão é um registro das palavras exatas reveladas por Deus por intermédio do anjo Gabriel ao Profeta Mohammad. Foi memorizado por ele,
e então ditado aos seus companheiros, e registrado pelos seus escribas, que o conferiram durante sua vida. Nenhuma palavra de suas 114 suratas
foi mudada ao longo dos séculos.
Acessado em 18/12/2009 no sítio Islam.com.br*

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Bíblia

Bíblia (do grego βίβλια, plural de βίβλιον, transl. bíblion, rolo ou livro.) é o texto religioso central do judaísmo e do cristianismo. Foi São
Jerónimo, tradutor da Vulgata latina, que chamou pela primeira vez ao conjunto dos livros do Antigo Testamento e Novo Testamento de
Biblioteca Divina. A Bíblia é uma coleção de livros catalogados, considerados como divinamente inspirados pelas três grandes religiões dos
filhos de Abraão (além do cristianismo e do judaísmo, o islamismo). São, por isso, conhecidas como as religiões do Livro. É sinônimo de
Escrituras Sagradas e Palavra de Deus.

As igrejas cristãs protestantes e outros grupos religiosos, além do protestantismo, possuem no cânone de textos sagrados de suas Bíblias somente
66 livros: 39 livros no Antigo Testamento e 27 livros no Novo Testamento. A Igreja Católica inclui sete livros e dois textos adicionais ao Antigo
Testamento como parte de seu cânone bíblico (são eles: Tobias; Judite; Sabedoria; Eclesiástico ou Sirácides; Baruque; I Macabeus; e II
Macabeus, e alguns trechos nos livros de Ester e de Daniel). Esses textos são chamados deuterocanônicos (ou do segundo cânon) pela Igreja
Católica. As igrejas cristãs ortodoxas e as outras igrejas orientais incluem, além de todos esses já citados, outros dois livros de Esdras, dois de
Macabeus, a Oração de Manassés, e alguns capítulos adicionais ao final do livro dos Salmos (um nas Bíblias das igrejas de tradição e extração
cultural grega, cóptica, eslava e bizantina, e cinco nas Bíblias das igrejas de tradição siríaca). As igrejas cristãs protestantes, dentre outros grupos,
consideraram todos esses textos como apócrifos, ou seja, textos que carecem de inspiração divina. No entanto, existem aqueles que reconhecem
esses textos como leitura proveitosa e moralizadora, além do valor histórico dos livros dos Macabeus. Além disso, algumas importantes Bíblias
protestantes, como a Bíblia do Rei James e a Bíblia espanhola Reina-Valera, os contêm, ao menos, em algumas de suas edições.
Acessado em 18/12/2009 no sítio do Wikipedia*

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Sunnah ou Hadith

A Sunnah ou Hadith são a segunda fonte da qual os ensinamentos do Islam são esboçados. Hadith significa literalmente um dito transmitido ao
homem, mas em terminologia islâmica significa os ditos do Profeta (paz esteja com ele), sua ação ou prática de sua aprovação silenciosa da ação
ou prática. Hadith e Sunnah são usados intercaladamente, mas em alguns casos são usados com significados diferentes.

Para lidar com o tópico é necessário conhecer a posição do Profeta no Islam, porque a indispensabilidade do Hadith depende da posição do
profeta. Analisando o problema, podemos visualizar três possibilidades:

1. A obrigação do profeta era apenas transmitir a mensagem e nada mais foi requerido dele.

2. Ele tinha que não apenas transmitir a mensagem mas também agir de acordo com ela, e explicá-la. Mas tudo era para um período especificado
e, depois de sua morte, o Quran se torna suficiente para a humanidade.

3. Ele não tinha nenhuma dúvida para transmitir a Mensagem Divina, mas era também sua obrigação agir de acordo com ela e explicá-la para as
pessoas. Suas ações e explicações são origem dos ensinamentos para sempre. Seus ditos, ações, práticas e explicações são origem de luz para
todo muçulmano em todas as épocas.

O Hadith é tão importante que, sem ele, o Livro Sagrado e o Islam não podem ser completamente compreendidos ou aplicados na vida prática do
fiel.
Acessado em 18/12/2009 no sítio Islam.com.br*
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Torá

Torá (do hebraico, significa instrução, apontamento, lei) é o nome dado aos cinco primeiros livros do Tanakh (também chamados de Hamisha
Humshei Torah, as cinco partes da Torá) e que constituem o texto central do judaísmo. Contém os relatos sobre a criação do mundo, a origem da
humanidade, o pacto de Deus com Abraão e seus filhos, e a libertação dos filhos de Israel do Egito e sua peregrinação de quarenta anos até a terra
prometida. Inclui também os mandamentos e leis que teriam sido dadas a Moisés para que entregasse e ensinasse ao povo de Israel.

Chamado também de Lei de Moisés (Torah Moshê), hoje a maior parte dos estudiosos são unânimes em concordar que Moisés não é o autor do
texto que possuímos, mas sim que se trate de uma compilação posterior. Por vezes, o termo Torá é usado dentro do judaísmo rabínico para
designar todo o escopo da tradição judaica, incluindo a Torá escrita, a Torá oral (ver Talmud) e os ensinamentos rabínicos. O cristianismo,
baseado na tradução grega Septuaginta, também conhece a Torá como Pentateuco, que constitui os cinco primeiros livros da Bíblia cristã.

Divisão da Torá

As cinco partes que constituem a Torá são nomeadas de acordo com a primeira palavra de seu texto, e são assim chamadas:

 Bereshit - No princípio conhecido pelo público não judeu como Gênesis


 Shemot - Os nomes ou Êxodo
 Vaicrá - E chamou ou Levítico
 Bamidbar- No ermo ou Número
 Devarim - Palavras ou Deuteronômio

Geralmente suas cópias feitas a mão, em rolos, e dentro de certas regras de composição, usadas para fins litúrgicos, são conhecidas como Sefer
Torá, enquanto suas versões impressas, em livro, são conhecidas como Chumash.

Origens e desenvolvimento da Torá

A tradição judaica mais antiga defende que a Torá existe desde antes da criação do mundo e foi usada como um plano mestre do Criador para
com o mundo, humanidade e principalmente com o povo judeu. No entanto, a Torá como conhecemos teria sido entregue por Deus a Moisés,
quando o povo de Israel após sair do cativeiro no Egito, peregrinou em direção à terra de Canaã. As histórias dos patriarcas, aliados ao conjunto
de leis culturais, sociais, políticas e religiosas serviram para imprimir sobre o povo um sentido de nação e de separação de outras nações do
mundo.
De acordo com algumas tradições, Moisés é o autor da Torá, e até mesmo a parte que discorre sobre sua morte (Devarim Deuteronômio 32:50-
52) teria sido fruto de uma visão antecipada dada por Deus. Outros defendem que, ainda que a essência da Torá tenha sido trazida por Moisés, a
compilação do texto final foi executada por outras pessoas. Este problema surge devido ao fato de existirem leis e fatos repetidos, narração de
fatos que não poderiam ter sido escritos na época em que foram escritos e incoerência entre os eventos, que mostra a Torá como sendo fruto de
fusões e adaptações de diversas fontes de tradição. A Torá seria o resultado de uma evolução gradual da religião israelita.

A primeira tentativa de sistematizar o estudo do desenvolvimento da Torá surgiu com o teólogo e médico francês Jan Astruc. Ele é o pioneiro no
desenvolvimento da teoria que a Torá é constituída por três fontes básicas, denominadas jeovista, eloísta e código sacerdotal, e mais outras fontes
além dessas três. Deve-se enfatizar que, quando se fala dessas fontes, não se refere a autores isolados, mas sim a escolas literárias.

Um estudo sobre a história do antigo povo de Israel mostra que, apesar de tudo, não havia uma unidade de doutrina e desconhecia-se uma lei
escrita até os dias de Josias. As fontes jeovista e eloísta teriam sua forma plenamente desenvolvida no período dos reinos divididos entre Judá e
Israel (onde surgiria também a versão conhecida como Pentateuco Samaritano). O livro de Deuteronômio só viria a surgir no reinado de Josias
(621 a.C.). A Torá como conhecemos viria a ser terminada nos tempos de Esdras, onde as diversas versões seriam finalmente fundidas. Vemos
então o início de práticas que eram desconhecidas da maioria dos antigos israelitas, e que só seriam aceitas como mandamentos na época do
Segundo Templo, como a Brit milá, Pessach e Sucót, por exemplo.

Conteúdo

Em Bereshit é narrada a criação do mundo e do homem sob o ponto de vista judaico, e segue linearmente até o pacto de Deus com Abraão. São
apresentados os motivos dos sofrimentos do mundo, a constante corrupção do gênero humano e a aliança que Deus faz com Abraão e seus filhos,
justificados pela sua fé monoteísta, em um mundo que se torna mais idólatra e violento. Nos é apresentada a genealogia dos povos do Oriente
Médio, e as histórias dos descendentes de Abraão até o exílio de Jacó e de seus doze filhos no Egito.

Em Shemot, mostram-se os fatos ocorridos nesse exílio, quando os israelitas tornam-se escravos na terra do Egito, e Deus se manifesta a um
israelita-egípcio, Moisés, e o utiliza como líder para libertação dos israelitas, que pretendem tomar Canaã como a terra prometida aos seus
ancestrais. Após eventos miraculosos, os israelitas fogem para o deserto, e recebem a Torá dada por Deus. Aqui são narrados os primeiros
mandamentos para Israel enquanto povo (antes a Bíblia menciona que eram seguidos mandamentos tribais), e mostra as primeiras revoltas do
povo israelita contra a liderança de Moisés e as condições da peregrinação.

Em Vaicrá são apresentados os aspectos mais básicos do oferecimento das korbanot, das regras de cashrut e a sistematização do ministério
sacerdotal.

Em Bamidbar continuam-se as narrações da saga dos israelitas no deserto, as revoltas do povo no deserto e a condenação de Deus à peregrinação
de quarenta anos no deserto.

Em Devarim estão compilados os últimos discursos de Moisés antes de sua morte e da entrada na Terra de Israel.
Acessado em 18/12/2009 no sítio do wikipedia*

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Tri-Pitakas

Os textos começaram a ser escritos na Índia, dois séculos após a morte de Buda (486 a.C.), quando os discípulos resolveram transcrever os
discursos do mestre.

Porém, a sistematização dos ensinamentos se deu somente com a expansão da doutrina para o Sudeste Asiático (Budismo Theravada),
Extremo·Oriente (Budismo Sinonês) e Nepal (Budismo Tibetano).

Cada corrente tem uma versão própria da Tri-Pitaka, mas em todas a obra divide-se em três partes: a Sutra-Pitaka, com discursos de Buda; a
Vinaya-Pitaka, com normas para os monges; e a Abidharma-Pitaka, com teses de estudiosos budistas.
Acessado em 18/12/2009 no sítio Comunidadeespirita*

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Vedas

Literatura Sânscrita

A literatura sânscrita pode ser classificada e conduzida sob seis encabeçamentos, e quatro formas seculares. As seis formas ortodoxas de divisão
são autorizadas pelas escrituras dos Hindus; as quatro seculares divisões incorporaram o desenvolvimento tardio na literatura clássica Sânscrita a
saber:

As seis escrituras são: (i) Srutis, (ii) Smritis, (iii) Itihasas, (iv) Puranas, (v) Agamas e (vi) Darsanas. Os quarto Escritos Seculares são: (i)
Subhashitas, (ii) Kavyas, (iii) Natakas e (iv) Alankaras.

Veda – O conhecimento desvelado


Os Srutis são os chamados Vedas, ou os Amnaya. Os Hindus receberam suas religiões através da revelação dos Vedas. Estas eram revelações
intuicionais diretas e eram seguras para serem consideradas Apaurusheya ou inteiramente supra-humano, sem nenhum autor em particular. Os
Vedas são as orgulhosas glórias dos Hindus, e de todo o mundo sábio.

O termo Veda advém da raiz sânscrita “Vid”, conhecer. A palavra Veda significa “conhecimento”. E quando ela se aplica às escrituras, ela
significa “livro de conhecimento”. Os Vedas são o fundamento das escrituras dos Hindus e a origem de outros cinco grupos de escrituras; razão,
até mesmo, do secular e do materialismo. O Veda é o depósito do conhecimento indiano e glória memorável do qual o homem jamais poderá
esquecer até a eternidade.

Os Vedas são as verdades eternas reveladas por Deus para os antigos grandes sábios, Rishis, da Índia. A palavra Rishi significa “vidente, ou
profeta”, derivado da palavra sânscrita “dris”, “ver”. Ele é o Mantra-Drashta, vidente do mantra ou do pensamento. O pensamento não de um
sábio particular. Os Rishis viram a verdade ou ouviram-na. Portanto, os Vedas são o que foi ouvido (Sruti). O Rishi não os escreveu. Ele não Os
criou fora de si. Ele foi um vidente a partir daquilo que viu como já existente. Ele somente fez uma descoberta espiritual por intermédio da
meditação. Ele não é o inventor dos Vedas.

A glória dos Vedas

Os Vedas representam as experiências espirituais dos Rishis de outrora. Os Rishis eram como um médium, ou um agente de transmissão, para as
pessoas, da experiência intuicional que eles tinham recebido. As verdades dos Vedas são revelações. Todas as outras religiões do mundo afirmam
a autoridade d’Eles como tendo sido entregues por mensageiros especiais de Deus, para certas pessoas, mas os Vedas não devem Sua autoridade
a ninguém. Eles são em si mesmo a autoridade como eternos; eles são os conhecimentos do Senhor.

O Senhor Brahma, o criador, transmitiu o conhecimento divino para os Rishis videntes. Os Rishis disseminaram o conhecimento. Os Rishis
Védicos eram grandes pessoas realizadas que possuíam a intuitiva percepção direta do Brahman, ou a verdade. Eles foram escritores inspirados.
Eles edificaram um simples, grande e perfeito sistema de religião e filosofia, do qual os fundadores e professores de todas as outras religiões
extraíram suas inspirações.

Os Vedas são os antigos livros da biblioteca do homem. As verdades contidas em todas as religiões são derivadas dos Vedas e são, no final das
contas, o que pode ser seguido pelos Vedas. Eles são a fonte original da religião, são a origem fundamental para a qual todas as religiões
conhecidas podem ser executadas. Religião é de origem divina. Ela foi revelada por Deus para o homem nos tempos aurigênicos. Esta é a
expressão dos Vedas.

Os Vedas são eternos. Eles não têm começo ou fim. Uma pessoa ignorante talvez diga como um livro pode começar e terminar, mas nos Vedas
isso não ocorre. Os Vedas surgiram pela respiração do Senhor. Eles não foram compostos por nenhuma mente humana, jamais foram escritos ou
criados. Eles são eternos e impessoais. A data dos Vedas jamais poderá ser fixada; ela jamais poderá ser determinada. Os Vedas são verdades
eternas espirituais, são a incorporação do Conhecimento Divino. Os livros podem ser destruídos, mas o conhecimento não pode ser destruído, é
eterno. Neste sentido, os Vedas são eternos.
Divisão dos Vedas

Os Vedas dividem-se em quatro grandes livros: Rig-Veda, Yajur-Veda, Sama-Veda e Atharva-Veda. O Yajur-Veda é novamente dividido em
duas partes, o Sukla (claro; branco), e o Krishna (escuro; negro). O Krishna ou o Taittiriya é o livro antigo, e o Sukla, ou o Vajasaneya, é a última
revelação do sábio Yajnavalkya, a partir do resplandecente deus Sol.

O Rig-Veda é dividido em 21 secções; o Yajur-Veda possui 109 secções; O Sama-Veda possui mil secções e o Atharva-Veda 50 secções. No
todo, os Vedas dividem-se em 1.180 secções.

Cada Veda consiste em quatro partes: o Mantra-Samhitas, ou hinos; os Brahmanas, ou explanações dos Mantras dos rituais; os Aranyakas e as
Upanishads. A divisão dos Vedas dentro de quatro partes é para satisfazer os quatro estágios da vida do homem.

A essência dos Vedas

Viva-se no espírito do que está contido nos Vedas! Estudemo-los para distinguir entre o permanente e o impermanente. Contemple-se o Ser e a
todos os seres em todos os objetos. Nomes e formas são ilusórios; portanto, superemo-los. Sintamos que não há mais nada além do Ser.
Repartamos o que temos - física, mental, moral ou espiritual - com todos. Sirvamos o Ser em todos. Percebamos que quando servimos os outros
estamos servindo a nós mesmos. Amemos ao nosso próximo como a nós mesmos. Dissolvamos todas as nossas ilusórias diferenças. Removamos
todas as barreiras que separam o homem do homem. Mesclemo-nos com todos. Abracemos a todos. Destruamos o pensamento sexual e corporal
pelo constante pensamento no Ser ou o assexuado Atman sem corpo. Fixemos a mente no Ser enquanto trabalhamos. Esta é essência dos
ensinamentos dos Vedas e dos sábios de outrora. Isto é o real, a vida eterna no Atman. Coloquemos esses assuntos em prática na batalha do dia a
dia da vida. Isso nos fará brilharmos com um Yogi dinâmico, ou um Jivanmukta. Não há dúvidas sobre isso.

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