UNIVERSIDADE FEDERAL DO 08/06/2016

PARANÁ - CONSTRUÇÃO CIVIL II

Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas
Ministério da Educação
Universidade Federal do Paraná
Setor de Tecnologia
Departamento de Construção Civil
PINTURA
Na construção civil a pintura representa uma
operação de grande importância, uma vez que as
áreas pintadas são, normalmente, muito
Construção Civil II
extensas, implicando num alto custo.
( TC-025)
Há uma tendência natural em considerar a pintura
PINTURAS uma operação de decoração, porém, além de
decorar e proteger o substrato, a tinta pode
oferecer melhor higienização dos ambientes,
servindo também para sinalizar, identificar, isolar
Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas termicamente, controlar luminosidade e podendo
ainda ter suas cores utilizadas para influir
2016 psicologicamente sobre as pessoas.

Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas

DEFINIÇÃO FUNÇÕES
3 4

Camada de recobrimento de uma superfície, obtida pela • Decoração

aplicação de tintas e vernizes, através de técnicas • Proteção da base (durabilidade dos substratos)
específicas. – Impedir corrosão de metais.
Na construção civil é uma – Reduzir absorção de água em materiais porosos.
camada de acabamento
na forma de uma película – Retardar degradação das superfícies.
aderente, estratificada e
de espessura total = 1,0
• Funções especiais
mm – Garantir higiene, retardar chama
– Reduzir reflexão da radiação infravermelho
– Propiciar superfícies com propriedades
autolimpantes e anti-estáticas
– Identificar/sinalizar

Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas

FERRAMENTAS FERRAMENTAS
5 6

Escovas de Aço
Pincéis e trinchas: utilizados na aplicação de esmaltes,
impregnantes, vernizes, tintas látex e complementos para
Pincéis/trinchas
pintar cantos, recortes e pequenas áreas
Rolos de lã de carneiro e lã sintética: utilizados para
Desempenadeiras de aço aplicação de tintas látex
Rolos
Rolos de lã sintética de cerdas baixas: possuem pêlos
mais curtos para aplicação de produto epóxi e tintas látex
Revolver/ Rolos de espuma de poliéster: rolos desenvolvidos para a
Pistola aplicação de esmaltes, vernizes e complementos
Espátula Rolos de espuma rígida: utilizados na aplicação de
acabamentos texturizados;

Lixas

1
UNIVERSIDADE FEDERAL DO 08/06/2016
PARANÁ - CONSTRUÇÃO CIVIL II

Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas

FERRAMENTAS TIPOS DE PINTURA

7 8

Desempenadeiras de aço: utilizadas para aplicação de

IMERSÃO
massas niveladoras ou texturas • Características:
Desempenadeira de plástico rígido: utilizada para  Cobertura de tinta em locais de difícil
aplicação de texturas acesso (Cantoneira, Curvas etc..);
Lixas: utilizadas para uniformizar a superfície e criar  Melhor acabamento nestas áreas;
aderência para a tinta
Espátulas de aço: utilizadas para aplicação de massas
niveladoras, texturas ou na remoção de tinta seca;
Escovas de aço: utilizadas para eliminar partes soltas ou
 Escorrimento
mal aderidas à superfície a ser pintada  Desperdícios ;
Pistola ou revolver de pintura: utilizados para aplicação de  Volatilização da tinta e do solvente .
esmaltes e vernizes

Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas

TIPOS DE PINTURA TIPOS DE PINTURA

9 10

PINCEL ROLO
• Características: • Características:
 Custo (não necessita de  Custo (não necessita de equipamentos especiais);
equipamentos especiais);
– Custo

 Riscos das cerdas

 Desperdícios de tinta ;  Riscos das cerdas
 Acabamento não uniforme .  Espirros de tinta na aplicação ;
 Não cobre bem os cantos .

Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas

TIPOS DE PINTURA TIPOS DE PINTURA

11 12

PISTOLAS ELETROSTÁTICA
• Características: • Características:
 Alinhamento na aplicação;  Uniformidade na aplicação;
 Uniformidade na aplicação;  Melhor aproveitamento da tinta (Reutilização);
 Menor Desperdício de Tinta;  Melhor acabamento das peças;
 Tempo reduzido na aplicação.  Maior resistência da pintura.
 Pintor (Sem necessidade de qualificação)

 Custo (necessidade de compressor de ar;

 Névoa na aplicação (Poluição) ;  Custo (necessidade de compressor de ar; filtro
 Manutenção dos equipamentos .  Manutenção dos equipamentos .

2
UNIVERSIDADE FEDERAL DO 08/06/2016
PARANÁ - CONSTRUÇÃO CIVIL II

Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas

TINTAS
14
TINTAS

COMPONENTES

• RESINAS
• PIGMENTOS
• SOLVENTES
• ADITIVOS

Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas

TINTAS TINTAS
15 16

COMPONENTES COMPONENTES
• RESINAS • PIGMENTOS
São responsáveis pela formação da São partículas (pó) sólidas e insolúveis.
película protetora na qual se converte a
tinta depois de seca. Tipos:

Tipos: Ativos - conferem cor e

PVA e Acrílicas poder de cobertura à tinta
Poliacrílicos puros
Copolímeros acrilo-estireno
Vinil acrílico Inertes (ou cargas) – proporcionam
lixabilidade, dureza e consistência,
entre outras características.

Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas

TINTAS TINTAS
17 18

COMPONENTES COMPONENTES
• SOLVENTES • ADITIVOS
Líquidos voláteis utilizados nas diversas Componentes que participam em
fases de fabricação das tintas. pequena quantidade na composição da
tinta, porém podem modificar
Confere à tinta as condições ideais de significativamente as suas
pintura, visando facilitar sua aplicação, propriedades.
seu alastramento, etc.
Os aditivos mais comuns são: secantes,
anti espumantes, anti sedimentantes,
anti pele, bactericidas e fungicidas.

3
UNIVERSIDADE FEDERAL DO 08/06/2016
PARANÁ - CONSTRUÇÃO CIVIL II

Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas

TINTAS TINTAS
19 20

CLASSIFICAÇÃO TIPOS
• Resinas Sintéticas ou orgânicas: • Latex PVA:
PVAc
Acrílico A Tinta Látex possui grande rendimento e durabilidade, sendo hoje a
Poliuretana tintas mais utilizada
Epoxi Ótimo desempenho nas repinturas.
Base de borracha Indicada para pinturas internas sobre superfícies de reboco, massa
• Resinas Inorgânicas corrida, massa acrílica, texturas, gesso, madeiras, etc.
Sendo as cores desenvolvidas com alta tecnologia, ficando assim,
Base de cimento ou cal firmes e sólidas.
Porosas PVA é o material usado na produção
• Resinas Naturais Não é adequado a áreas molhadas

Caseína, óleo de linhaça

Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas

TINTAS TINTAS
21 22

TIPOS TIPOS
• Acrílica: • Esmaltes
Não é solúvel em água
Indicada para superfícies de alvenaria interna e externa. Utilizadaem superfícies de ferro ou madeira.
Diferença do látex é que contém resinas acrílicas Seu acabamento dá a sensação de uma película formada sobre a
Alta impermeabilidade, adequada para pinturas externas e áreas úmidas superfície, por isso, não é muito adequada para uso direto sobre a parede,
Acabamentos como semibrilho e fosco. pois dependendo da aplicação podem surgir bolhas ou descascamento.
Com este tipo de tinta pode-se produzir texturas que são obtidas através
de instrumentos específicos como rolos, vassouras, espátulas e outros,
para cada tipo de acabamento especificado pelo profissional
especializado, que são a ranhura, o vassourado, etc.
Mais cara que o látex

Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas

TINTAS TINTAS
23 24

TIPOS
• Epóxi e Poliuretano
Sintéticas. Não é solúvel em água
Específicas para aplicação em áreas molhadas e até inundadas, como
piscinas e caixas d´agua.

• Verniz
Ambientes externos e internos de madeira.
Acabamentos brilhante e fosco e nos padrões Mogno,
Imbuia, Cedro e Cerejeira.
Podem possuir filtro solar.

• Cal
Muito barato;
Fácil aplicação;
Usado em muros e exteriores.

4
UNIVERSIDADE FEDERAL DO 08/06/2016
PARANÁ - CONSTRUÇÃO CIVIL II

Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas

SUPERCÍCIES
TINTAS
25

Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas

SUPERFÍCIES SUPERFÍCIES
27 28

PREPARO ALVENARIA E CONCRETO

 A superfície deve estar firme, limpa, seca, sem poeira,
gordura, sabão ou mofo.  Cura da parede
 Partes soltas ou mal aderidas devem ser eliminadas,  Lavagem com detergente
raspando-se ou escovando-se a superfície.
 Profundas imperfeições da parede devem ser corrigidas com  Secagem total
reboco.
 As imperfeições rasas da superfície devem ser corrigidas com  Aplicação do selador (opcional)
Massa Acrílica (reboco externo) ou com Massa Corrida  Secagem
(reboco interno).
 Manchas de gordura ou graxa devem ser eliminadas com  Aplicação da tinta
água e detergente.
 Partes mofadas devem ser lavadas com uma solução 1:1 de
água sanitária. Em seguida, enxaguar a superfície.
 Deve-se eliminar qualquer espécie de brilho, usando-se uma
lixa de grana adequada.

Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas

SUPERFÍCIES SUPERFÍCIES
29 30

PREPARO DA MADEIRA PREPARO DA MADEIRA

 A madeira deve estar seca, teor de umidade  Buracos e frestas devem ser calafetados com
entre 5 e 12% massa específica para madeira e depois
 Remover graxas, gorduras e resinas com a lixados após secagem.
aplicação de solventes.
 Lixar quando necessário

5
UNIVERSIDADE FEDERAL DO 08/06/2016
PARANÁ - CONSTRUÇÃO CIVIL II

Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas

SUPERFÍCIES SUPERFÍCIES
31 32

PINTURA EM MADEIRA PINTURA EM METAL

 A pintura é feita após a preparação da  Remover gorduras, graxas e sujeira.
superfície e geralmente tem 3 etapas:  Limpeza de metais ferrosos por lixamento,
◦Seladora escovamento ou jateamento
◦1ª demão
◦2ª demão ou acabamento

Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas

SUPERFÍCIES SUPERFÍCIES
33 34

PINTURA EM METAL - PRIMER PINTURA EM METAL - REVESTIMENTO

 Primeira demão da pintura  Aplicada sobre o primer
 Cria aderência da tinta ao metal  Deve ser compatível com o primer
 Protege contra corrosão  Protege contra intempéries
 Dá acabamento

Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas

SUPERFÍCIES SUPERFÍCIES
35 36

PINTURA DE PAVIMENTOS PINTURA DE TELHADOS

 Proteção e resistência  Limpeza das telhas
 Concreto e asfalto  Fundo selador
 Sinalização horizontal  Tinta látex acrílica, resina acrílica ou esmalte
sintético para acabamento

6
UNIVERSIDADE FEDERAL DO 08/06/2016
PARANÁ - CONSTRUÇÃO CIVIL II

Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas

SUPERFÍCIES NORMAS
37 38

PINTURA PISOS - EPÓXI NORMAS DE PINTURA

 Preparação, tratamento de fissuras  NBR 11702: tintas para construção civil: tintas para edificações não
industriais –classificação. ABNT, 2010. Errata: 2011.
 Fundo primer, polimento  NBR 13245: tintas para construção civil —Execução de pinturas em
 Pintura Epóxi  edificações não industriais —Preparação de superfície. ABNT, 2011.
 NBR 16211: tintas para construção civil: verniz brilhante à base de
solvente para uso interior -requisitos de desempenho de tintas para
edificações não industriais. ABNT, 2013.
 NBR 15494: tintas para construção civil -Tinta brilhante à base de
solvente com secagem oxidativa-requisitos de desempenho de
tintas para edificações não industriais. ABNT, 2010.
 NBR 14940: tintas para construção civil -Método para avaliação de
desempenho de tintas para edificações não industriais -
Determinação da resistência à abrasão úmida. ABNT, 2010.

Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas

NORMAS
39 PROBLEMAS
NORMAS DE PINTURA
 NBR 14942: tintas para construção civil -Método para avaliação de
desempenho de tintas para edificações não industriais -
Determinação do poder de cobertura de tinta seca. ABNT, 2012.
 NBR 14943: tintas para construção civil -Método para avaliação de
desempenho de tintas para edificações não industriais -
Determinação do poder de cobertura de tinta úmida. ABNT, 2003.
 NBR 15078: tintas para construção civil -Método para avaliação de
desempenho de tintas para edificações não industriais -
Determinação da resistência à abrasão úmida sem pasta abrasiva.
ABNT, 2004, versão corrigida 2015.

SOLUÇÕES

Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas

PINTURAS PINTURAS
41 42

PROBLEMAS PROBLEMAS COMUNS

No processo de pintura, existem vários fatores
envolvidos:
•Condições da superfície;
•Condições do meio ambiente;
•Características e limitações do produtos;
•Fator humano.
Diante dessas e outras variáveis, durante ou
mesmo após o término da pintura, podem ocorrer
problemas .

7
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
PARANÁ - CONSTRUÇÃO CIVIL II
Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas
PROBLEMA
43
BOLHAS
São pontos na pintura que se levantam em
formato de bolhas. Podem ser muito pequenos
(micro) ou maiores. Normalmente, aparecem em
pontos isolados e tem sua causa bem evidente.
Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas
CAUSA e SOLUÇÃO
45
BOLHAS
Causa 2: Ocorre quando o pó não foi
eliminado após lixamento da massa PVA ou
quando a tinta não foi devidamente diluída.
Solução 2: Lixar e raspar as partes soltas;
Eliminar o pó; Diluir a tinta na proporção
indicada na embalagem e repintar.
Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas
PROBLEMA
47
DESCASCAMENTO
É quando a tinta começa a se soltar da
superfície, em geral ocorre por falta de
aderência em superfícies que receberam pintura
sobre partes soltas, reboco não curado,
superfícies com brilho ou com infiltração de
umidade.
08/06/2016
Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas
CAUSA e SOLUÇÃO
44
BOLHAS
Causa 1: Podem ocorrer quando for aplicada
massa corrida PVA em exteriores, pois o
produto é indicado apenas para superfícies
internas.
Solução 1: Remover, por meio de raspagem,
toda a massa corrida PVA. Aplicar Fundo
Preparador de Paredes. Aplicar Massa Acrílica.
Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas
CAUSA e SOLUÇÃO
46
BOLHAS
Causa 3: A parede apresentou infiltração de
umidade que ocorrem principalmente em
rodapés, parede de divisa, muros encostados
em barrancos, lajes, etc..
Solução 3: Contatar profissional especializado
para encontrar a origem da umidade e proceder
com a solução. Repintar, utilizando técnicas de
repintura recomendada pelo fabricante.
Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas
CAUSA e SOLUÇÃO
48
DESCASCAMENTO
Causa 1: A aderência da tinta sobre a superfície
pulverulenta não é boa, ocasionando o
descascamento.
Solução 1: Raspar ou escovar a superfície até a
remoção total das partes soltas ou mal aderidas;
Aplicar uma ou duas demãos de Fundo
Preparador de Paredes, Repintar.
8
UNIVERSIDADE FEDERAL DO 08/06/2016
PARANÁ - CONSTRUÇÃO CIVIL II

Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas

CAUSA e SOLUÇÃO CAUSA e SOLUÇÃO

49 50

DESCASCAMENTO
Causa 2: A superfície, como madeira ou metal,
apresenta um acabamento liso ou com brilho,
prejudicando assim a aderência.
Solução 2: Raspar, lixar até remoção completa
do brilho e das partes soltas. Certificar-se de
que a superfície está porosa; Remover o pó;
Repintar
DESCASCAMENTO
Causa 3: A superfície apresentou infiltração de
umidade, originando o descascamento
Solução 3: Contratar profissional especializado
para encontrar a origem da umidade e proceder
com a solução. Repintar, utilizando técnicas de
repintura com problemas indicada pelo
fabricante.

Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas

PROBLEMA CAUSA e SOLUÇÃO

51 52

EFLORECÊNCIA EFLORECÊNCIA
É caracterizada pelo aparecimento de manchas Causa : Acontece quando a tinta foi aplicada
esbranquiçadas na superfície pintada. sobre reboco úmido ou devido à infiltração. Isso
Obs: Dependendo da cor, a mancha pode ocorre devido à migração de umidade do interior
apresentar outra coloração. para o exterior, carregando consigo sais solúveis.
Enquanto a umidade ou os sais solúveis não
tiverem sido totalmente eliminados, a situação
persistirá.
Solução : Eliminar eventuais infiltrações;
Aguardar a secagem da superfície;
Raspar a superfície afetada; Aplicar uma demão
de Fundo Preparador e repintar.

Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas

PROBLEMA CAUSA e SOLUÇÃO

53 54

MANCHAS - CHUVA MANCHAS - CHUVA

São manchas que aparecem na superfície Causa : Os pingos de chuva, água e baixas
recém pintada, devido a pingos de chuva ou temperaturas provocam a extração de
água em pontos isolados. substâncias solúveis que afloram e mancham o
Também podem ocorrer em superfícies recém filme da tinta.
pintadas expostas a baixa temperatura. É mais Solução : Lavar toda a superfície com água limpa
comum ocorrer em cores intensas e em abundância,.
acabamento fosco. É normal o aparecimento de espuma, não se
preocupe.

OBS : É importante que a lavagem da superfície seja feita o mais rápido

possível, pois, se acontecer após alguns dias, as manchas
permanecerão. O tempo de cura/secagem da tinta látex é de 20 dias.

9
UNIVERSIDADE FEDERAL DO 08/06/2016
PARANÁ - CONSTRUÇÃO CIVIL II

Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas

PROBLEMA CAUSA e SOLUÇÃO

55 56

MOFO, BOLOR OU FUNGOS MOFO, BOLOR OU FUNGOS

São manchas que aparecem na superfícies,
devido à proliferação de micro organismos que
se desenvolvem em condições ambientais e
superficiais favoráveis. São diferentes das
algas, pois não necessitam de luz para
sobreviver.
Causa : Mofo, bolor e fungos constituem-se num
grupo de seres vivos vegetais, que se proliferam
em condições favoráveis, principalmente em
climas quentes e úmidos, mal ventilados ou mal
iluminados, produzindo o escurecimento da
película da tinta e decompondo-a.
Solução : Lavar a superfície com uma solução de
água sanitária na proporção de 1:1, molhando
constantemente a superfície com a solução
durante um período de 6 horas. Enxaguar a
superfície com água em abundância. Deixar
secar. Repintura

Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas

PROBLEMA CAUSA e SOLUÇÃO

57 58

ENRUGAMENTO
Normalmente, ocorre após a aplicação de
esmalte ou verniz de base alquídica. Certos
pontos da pintura ficam com aspecto enrugado.
Em alguns casos, a secagem desses pontos é
retardada e existe uma perda de brilho.
ENRUGAMENTO
Causa : Ocorre quando são aplicadas demãos de
tinta espessa, aplicação sobre a superfície ou em
ambientes com temperatura excessivamente
quente ou diluição de esmalte ou verniz de base
alquídica com thinner ou solvente não
recomendado pelo fabricante
Outra razão pode ser não respeitar o intervalo
entre as demãos.

Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas

CAUSA e SOLUÇÃO PROBLEMA

59 60

ENRUGAMENTO BAIXA COBERTURA

Solução : Remover toda a tinta com auxílio de É quando se aplica várias demãos de tinta e a
removedor ; pintura anterior ou fundo ainda pode ser visto,
Limpar bem a superfície com pano embebido em dando um aspecto manchado.
aguarrás, certificar-se da total remoção do
removedor da superfície.
Aplicar o sistema de pintura seguindo todas as
recomendações do fabricante, inclusive
utilizando o solvente recomendado e respeitando
o intervalo entre demãos.

10
UNIVERSIDADE FEDERAL DO 08/06/2016
PARANÁ - CONSTRUÇÃO CIVIL II

Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas

CAUSA e SOLUÇÃO CAUSA e SOLUÇÃO

61 62

BAIXA COBERTURA BAIXA COBERTURA

Causa 1: Excesso de diluição. Uma das
causas mais comuns é a diluição excessiva, ou
seja, quando se adiciona uma quantidade de
diluente bem maior que a recomendada pelo
fabricante.
Solução 1: Não diluir em excesso;Sempre
respeitar as informações e aplicar o produto de
acordo com as instruções contidas nas
embalagens.
Causa 2: Devido à Homogenização: Utilização
de instrumento cilíndrico para homogeneização
ou falta de homogeneização do produto antes
de aplicar.
Solução 2: Homogeneizar a tinta com
ferramenta retangular até o produto alcançar
uma boa consistência.

Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas

CAUSA e SOLUÇÃO PROBLEMA

63 64

BAIXA COBERTURA DIFERENÇA DE TONALIDADE

Causa 3: Devido ao Tipo de Superfície: É quando uma mesma cor apresenta
Superfícies muito absorventes (reboco novo, tonalidades diferentes durante a aplicação do
massa corrida, gesso). produto na superfície
Solução 3: Se o produto já foi aplicado, serão
necessárias mais demãos, se ainda não foi
aplicado, aplicar previamente o fundo para a
superfície, conforme indicado na embalagem .

Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas

CAUSA e SOLUÇÃO CAUSA e SOLUÇÃO

65 66

DIFERENÇA DE TONALIDADE DIFERENÇA DE TONALIDADE

Causa 1: Devido ao tamanho do ambiente :
Se o ambiente a ser pintado for pequeno e
pouco iluminado, pode ocorrer o escurecimento
da tonalidade, devido à falta de iluminação.
Solução 1: Se não for possível aumentar a
iluminação do ambiente, será necessário clarear
a tinta com utilização de branco ou escolher
outra tonalidade.
Causa 2: Devido à absorção :
Parede com absorção diferente pode causar
diferença de tonalidade e manchas.
Solução 2: Aplicação de nova demão geral até
uniformizar a absorção e tonalidade.
DICA : Quando você realizar retoques isolados
de massa na superfície, antes de aplicar um
demão geral, aplique de uma a duas demãos
sobre esse retoque.

11
UNIVERSIDADE FEDERAL DO 08/06/2016
PARANÁ - CONSTRUÇÃO CIVIL II

Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas

PROBLEMA CAUSA e SOLUÇÃO

67 68

BAIXA LAVABILIDADE BAIXA LAVABILIDADE

É quando durante o processo de limpeza da Causa 1: Devido à diluição :
superfície, a tinta se desgasta com muito Se a diluição utilizada no produto for além da
facilidade especificada na embalagem, a película formada
pela tinta se torna frágil.
Solução 1: Diluir conforme indicado na
embalagem.

Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas

CAUSA e SOLUÇÃO PROBLEMA

69 70

BAIXA LAVABILIDADE ESCORRIMENTO

Causa 2: Número insuficiente de demãos ou É quando há excesso de tinta na superfície e
curto intervalo entre demãos : Se o número ela escorre.
de demãos não for suficiente ou se o intervalo
entre elas for muito curto, a película torna-se
fraca, saindo com facilidade na limpeza.
Solução 2: Aplicação de uma demão geral,
respeitando o intervalo e diluição indicados na
embalagem.

Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas

CAUSA e SOLUÇÃO REFERÊNCIAS

71 72

ESCORRIMENTO CONTRIBUIÇÃO ALUNOS DA GRADUAÇÃO DA UFPR

Causa: Escorrimento da tinta logo após ser Alexandre Wolf
Fernanda Medeiros
aplicada: Diluição excessiva e utilização de Fernando Scheffer
solventes não especificados, aplicação de uma Luis Felipe Pereira
Yuri Schmidt
camada muito espessa ou sob condições de frio
ou umidade. Daniel Francisco Xavier Marques
Gustavo Figueiredo Braga
Solução: Se a tinta estiver úmida, passe o rolo Leonardo Luis Bernardi
Luísa Comim Nascimento
novamente sobre o local, a fim de uniformizar a Nicole Hatori Gickehorn
Pedro Augusto Mendes Bueno
superfície. Se já estiver seca, lixe a superfície e
aplique uma nova demão de tinta, respeitando a
diluição e retirando o excesso de tinta do rolo.

12
UNIVERSIDADE FEDERAL DO 08/06/2016
PARANÁ - CONSTRUÇÃO CIVIL II

Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas Prof.ª Dr.ª Barbara Talamini Villas Bôas

REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS
73 74

MATTOS, Marianna Costa. Planejamento da vida útil na construção civil

Câmara Brasileira da Indústria da Construção C172d Desempenho de
[manuscrito]: uma metodologia para a aplicação da Norma de
edificações habitacionais: guia orientado para atendimento à norma
Desempenho (NBR 15575) em sistemas de revestimentos de pintura /
ABNT NBR 15575/2013. /Câmara Brasileira da Indústria da Construção.
Marianna Costa Mattos. - 2013..
—Fortaleza: Gadioli Cipolla Comunicação, 2013.
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 15575-1:2013 -
ABRAFITI Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas – Programa
Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho - Parte 1:
Setorial de Qualidade de Tintas Imobiliárias, 2016.
Requisitos gerais, 2013.
 ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 13245:2011 -
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 15575-4:2013 -
Tintas para construção civil — Execução de pinturas em edificações não
Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho - Parte 4:
industriais — Preparação de superfície, 2011.
Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e
externas,2013.  Manual Treinamento Tintas Coral – Problemas e Soluções
Noronha, Marcos Paulo Pereira Métodos de Inspeção Final Visando a
Obtenção da Conformidade na Entrega de Unidades Habitacionais ao
Cliente/ Marcos Paulo Pereira Noronha – Rio de Janeiro: UFRJ/ Escola
Politécnica, 2013.

13