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I – Introdução PTOLOMEUS
(LÁGIDAS)
ALEXANDRE, O
PERSAS (559-331 a.C.)
GRANDE (336-323 a.C.)
SELÊUCIDAS
ANTÍOCO IV
(175-164 a.C.)
O domínio persa foi bom para o povo de Israel. Mas o reino não poderia durar para sempre. Em 331
a.C. foram derrotados por Alexandre, o Grande. O mundo se “helenizou” da noite para o dia. O
grego passou a ser a língua oficial do império. Sua religião e sua cultura certamente começou a
influenciar os povos sob o seu domínio.
Após a morte de Alexandre, o Grande, o seu grande império foi dividido entre quatro dos seus
generais, porque ele morreu jovem e os seus dois filhos eram muito novos. Após alguns anos de
disputa, duas dinastias emergem como dominantes: a dos Ptolomeus (lágidas) e a dos Selêucidas.
Reconstrução do Templo e confusão com os Samaritanos
1. Ageu 1, 2.4. 8
2. Povo infiel após a reconstrução, ricos explorando os que se escravizavam por dívidas, e
ofereciam as piores ofertas a Deus
Zc 7, 9-10
Importância doutrinária:
1. “Israel” é o resto fiel: Para os autores dos livros dos Macabeus, o nome “Israel” não se refere a todo
aquele que tem sangue judaico, mas ao povo que era fiel a Deus, uma minoria. (1 Mac 1,51-53).
Muitos ofereceram sacrifícios, mas “Israel” se escondeu. Este também é o significado de “Israel”, que
São Paulo usa com frequência no Novo Testamento (veja por exemplo Rm 9,6-8 e Gl 3,28-28).
Israel é figura da Igreja.
2. Ressurreição dos corpos para a vida eterna: esta doutrina é professada pelos mártires antes de
serem entregues à morte (2 Mac 7,9.11.14.23). No tempo em que foram escritos os livros dos
Macabeus, muitos judeus já acreditavam na ressurreição dos mortos (Alguns ainda não acreditavam,
mesmo no tempo de Jesus. Era o caso dos saduceus, por exemplo.) e não mais no xeol. Desta fé,
podemos ver 3 elementos no segundo livro dos Macabeus:
a. Depois da morte, os homens serão julgados por Deus (2 Mac 6,26)
b. Os que foram fiéis aos mandamentos de Deus terão como recompensa a vida eterna (2
Mac 7,9)
c. Os maus não terão a recompensa eterna (2 Mac 7,14)
3. Purgatório póstumo e sufrágio pelos defuntos: quando Judas Macabeu viu que alguns dos seus
soldados foram mortos porque estavam portando amuletos pagãos, pediu a Deus que perdoasse os
seus pecados (conferir em 2 Mac 12, 40-46). Por sua firme fé na ressurreição, Judas fez o que pode
para expiar o pecado dos seus soldados que morreram. Isto quer dizer que ainda podemos ajudar os
defuntos com nossas orações, algo que está na base da doutrina cristã sobre o Purgatório. 6
4. A intercessão dos santos pelos seus irmãos peregrinos na terra (2 Mac 15, 11-16): Onias e
Jeremias, já falecidos, aparecem a Judas Macabeu como intercessores em favor dos irmãos militantes.
Esta concepção de que a morte não interrompe a comunhão entre os membros do povo de Deus e
não impede a oração de uns pelos outros será desenvolvida posteriormente na teologia cristã.
5. Mas vale morrer mártir que apostatar: Como os santos de Deus esperam receber a vida eterna
como recompensa, preferiam perder esta vida do que afastar-se de Deus. A apostasia, negar a fé em
Deus, nunca vale a pena, por mais atrativa que os tiranos quisessem fazê-la. Quando comparamos a
brevidade desta vida com a eternidade, percebemos que não há nada na terra que mereça arriscar
perder a vida eterna junto a Deus.7
6. Deus é providente e amoroso: os padecimentos não são um castigo e sim a correção de um pai
amoroso, para que os seus filhos deixem o pecado e voltem para Ele. (1 Mac 7, 32-33)
4
Mais detalhes no livro do aluno, pgs. 299-300.
5
Mais detalhes no livro do aluno, pgs. 300-303.
6
Conferir também no Catecismo da Igreja Católica, 1032.
7
Conferir 2 Mac 7,12. 36 e o Catecismo da Igreja Católica, 297
Promessas Não Cumpridas
1. Is 60, 11
2. Sf 3, 19-20
a. Muros fechados
b. Judeus odiados.
VI – Apêndices
A - Reino Asmoneu (Macabeus) – 165 A 37 a.C.
B – Árvore genealógica dos Macabeus8
8
Os asmoneus que governaram estão em letra maiúscula. O ano que aparece abaixo do nome, corresponde à data de sua morte.