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SANEAMENTO BÁSICO II

SITUAÇÃO BRASILEIRA
Quanto a disposição de resíduos dos municípios
59% em lixões;
13% em Aterros Sanitários;
17% em Aterros Controlados;
0,6% em Áreas Alagadas;
0,3% têm aterros especiais;
2,8% têm programas de reciclagem;
0,4% Provêm Compostagem;
0,2% Incineração.
Fatores que influenciam a origem e a formação do lixo:

• o aumento populacional;
• intensidade da industrialização;
• variações sazonais,
• condições climáticas,
• hábitos e costumes da população;
• nível educacional;
• poder aquisitivo;
• variações na economia;
• tipo de equipamento de coleta;
• segregação na origem;
• disciplina e controle dos pontos produtores;
• leis e regulamentações específicas.
• Migrações periódicas nas férias de verão e inverno.
SITUAÇÃO BRASILEIRA
Evolução positiva nos últimos 10 anos quanto a tratamento e disposição final
dos resíduos coletados.
Destinados a aterros sanitários passou de 15,8% para 47,1%

A maior massa dos resíduos está concentrada em algumas poucas cidades,


justamente aquelas que têm mais capacidade técnica e econômica e
substituíram nos últimos 10 anos a destinação nos lixões para aterros
sanitários.
Os municípios com menos de 20.000 habitantes que eram 4.023 em 2000
depositam os resíduos em lixões em 68,5% dos casos, mas são responsáveis
pela coleta de apenas 12,8% do lixo coletado no país.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT,2004), na NBR 10.004, traz a
seguinte definição para resíduos sólidos:

Aqueles resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades da


comunidade de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de
serviços e de varrição.
Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento
de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de
poluição, bem como determinados líquidos e instalações de controle de
poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem
inviável o seu lançamento na rede publica de esgotos ou corpos de água, ou
exijam para isso soluções técnicas e economicamente viáveis em face a melhor
tecnologia disponível.
A gestão dos resíduos aliada à qualidade da água e tratamento do esgoto são
componentes do tripé do saneamento básico, servindo como indicador para
avaliação das condições de vida e saúde das populações em todo o mundo.
Lima (1995) os classifica de acordo com sua origem:

Lixo residencial também chamado de lixo


domiciliar ou doméstico, é constituído, em
geral por sobras de alimentos, papéis,
papelões, plásticos, vidros trapos etc.

Lixo comercial é oriundo de


estabelecimentos comerciais como lojas,
lanchonetes, restaurantes, escritórios,
hotéis, bancos etc.
Lixo industrial é todo e qualquer
resíduo resultante de atividades
industriais, estando neste grupo o lixo
proveniente das construções.

Lixo hospitalar geralmente é dividido em dois


tipos: resíduos comuns, onde são restos de
alimentos papéis etc;
e resíduos especiais que são oriundos das
salas de cirurgias, das áreas de internação e
isolamento.
Lixo especial trata-se de resíduos em regime de produção transiente, como
veículos abandonados, podas de jardim e praças, mobiliário, animais mortos,
descargas clandestinas etc.
Em geral as prefeituras ou empresas de limpeza pública dispõem de um serviço
de coleta para atender tais casos.

Outros, neste tipo de lixo estão incluídos os resíduos não contidos nos itens
anteriores e aqueles provenientes de sistemas de varredura e limpeza de
galerias e bocas de lobo.
Costa et al. (2005) classificam os resíduos de acordo com suas
CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS:
Seco – é composto por materiais inorgânicos, tais como: papéis, plásticos, metais,
couros tratados, tecidos, vidros, madeiras, cerâmicas, guardanapos e tolhas de
papel, pontas de cigarro, isopor, lâmpadas, parafina, cerâmicas, porcelana,
espumas e cortiças.

Molhado – corresponde aos resíduos orgânicos, ou seja, restos de comida,


cascas e bagaços de frutas e verduras, ovos, legumes, alimentos estragados etc.
Norma NBR 10.004 (2004), da ABNT a classificação dos resíduos de acordo com
riscos potencias à saúde pública e ao meio ambiente

Classe I Perigosos: apresentam periculosidade ou então uma das seguintes


características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e
patogenicidade.
Norma NBR 10.004 (2004), da ABNT a classificação dos resíduos de acordo com
riscos potencias à saúde pública e ao meio ambiente

Classe IIA – Não perigosos e não inertes: estes resíduos podem ter propriedades,
tais como: combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade em água.
Norma NBR 10.004 (2004), da ABNT a classificação dos resíduos de acordo
com riscos potencias à saúde pública e ao meio ambiente

Classe IIB – Inerte: não apresentar nenhum de seus constituintes solúveis em


água acima dos padrões de potabilidade aceitos, excetuando-se aspecto, cor,
turbidez, dureza e sabor.
TRATAMENTO DOS RESÍDUOS

Unidades de Compostagem/Reciclagem.

Essas unidades utilizam tecnologia simplificada, com segregação manual de


recicláveis em correias transportadoras e compostagem em leiras a céu aberto,
com posterior peneiramento.

Muitas unidades que foram instaladas estão hoje paralisadas e sucateadas, por
dificuldade dos municípios em operá-las e mantê-las convenientemente.
Triagem dos resíduos

Compostagem
TRATAMENTO DOS RESÍDUOS

As poucas usinas de incineração existentes, utilizadas exclusivamente para


incineração de resíduos de serviços de saúde e de aeroportos, em geral não
atendem aos requisitos mínimos ambientais da legislação brasileira.

Outras unidades de tratamento térmico desses resíduos, tais como


autoclavagem, microondas e outros, vêm sendo instaladas mais
freqüentemente em algumas cidades brasileiras, mas os custos de investimento
e operacionais ainda são muito altos.
Usina para incineração de lixo doméstico com capacidade de
até 100 ton/dia
RESÍDUOS INDUSTRIAIS
No Brasil, o poder público municipal não tem qualquer responsabilidade sobre
essa atividade, prevalecendo o princípio do "poluidor-pagador".

Os estados interferem no problema através de seus órgãos de controle


ambiental, exigindo dos geradores de resíduos perigosos (Classes I e II) sistemas
de manuseio, de estocagem, de transporte e de destinação final
adequados.
RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Elevado peso específico

Acondicionado em contêineres metálicos


estacionários de 4 a 5 m3

Atrapalham a passagem de pedestres e veículos e ainda


ocupam muito espaço nos aterros.
• PGRS – Plano de gerenciamento de resíduos

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