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INTRODUÇÃO

O Presente trabalho que de seguida ira apresentar-se é um trabalho de caracter cientico e


avaliatvo, e debruçar-se-á sobre as empresas no Egipto antigo.

Importa salientar que,o Antigo Egito foi uma civilização do Antigo Oriente Próximo do
Norte de África, concentrada ao longo ao curso inferior do rio Nilo, no que é hoje o país
moderno do Egito. Era parte de um complexo de civilizações, este periodo começou 300
A.C dedicavam-se fundamentalmente a agricultura, as empresas representavam um
caracter religioso pertencendo as socerdotes estes dedicavam o seu tempo á actividade de
espirito e a administração das riquezas das naçoes.-Alaram(2009).

O sucesso egípcio deve-se em parte à sua capacidade de se adaptar às condições do vale


do Nilo. A inundação previsível e a irrigação controlada do vale fértil produziam colheitas
excedentárias, o que alimentou o desenvolvimento social e cultural. Com recursos
excedentários, o governo patrocinou a exploração mineral do vale e regiões do deserto ao
redor, o desenvolvimento de um sistema de escrita, a organização de construções
coletivas e projetos de agricultura, comércio com vizinhos e guerras para derrotar
inimigos estrangeiros e afirmar o domínio egípcio. Motivar e organizar estas atividades
foi uma tarefa burocrática dos escribas de elite, dos líderes religiosos, e dos
administradores sob o controle de um faraó que garantiu a cooperação e a unidade do
povo egípcio, no âmbito de um elaborado sistema de crenças religiosas

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Empresas No Egipto

Pouco se conhece a vida das empresas no egipto, pos o uso de papiro,fuligem nos empede
de ter conhecimentos mais aprofundados, sosé sabe que nada se fazia se o apoio
documental defendiam a especialização do trabalho empresarial por estabelecerem regras
que empediam o comerciante a se dedicar ão ramo do comercio erdado do pai, desta forma
cada comerciante especializava-se em sua propia actividade.-Aldred Cyril (1988)

No egipto o comerciante era vedado de participar em assuntos politicos,para não destrair


a sua activadade fundamental, desta forma visto que no antigo egipto pouco se conhece
da vida das empresas, sitaremos os primcipais agentes economicos, ou seja a principais
actividades no Egipto antigo:

Agricultura

Uma combinação de características geográficas favoráveis contribuiu para o sucesso da


cultura egípcia, a mais importante das quais era o solo fértil resultante de enchentes anuais
do Nilo. Os antigos egípcios foram, assim, capazes de produzir alimentos em abundância,
permitindo que a população dedicasse mais tempo e recursos a atividades culturais,
tecnológicas e artísticas. A gestão da terra foi crucial no Antigo Egito, porque os impostos
foram avaliados com base na quantidade de terras em posse de uma pessoa. Em teoria
todas as terras pertenciam ao rei, mas a propriedade privada foi uma realidade.

A agricultura no Egito foi dependente dos ciclos de cheias do Rio Nilo. Os egípcios
reconheceram três estações: Akhet (inundação), Peret (plantio) e Shemu (colheita). A
estação das cheias dura de julho a outubro, depositando nas margens do Nilo uma camada
de lodo rico em minerais para o cultivo. Após a redução do nível do rio, a estação de
plantio ia de novembro a fevereiro. Agricultores aravam a terra com arados puxados por
bois e plantavam as sementes, que eram irrigadas por intermédio de sistemas de diques e
canais. O Egito recebia pouca chuva, pelo que os agricultores usavam a água do Nilo para
regar as culturas.De março a junho, os agricultores usavam foices para suas colheitas, que
eram depois debulhadas com um mangual ou com as patas dos bois para separar a palha
do grão. Os grãos eram usados para fabricar cerveja ou armazenados em sacas nos celeiros
reais para posterior distribuição.

Os antigos egípcios cultivaram trigo, cevada e vários outros cereais, todos usados para
produção de pão, biscoitos, bolos e cerveja.O linho, colhido antes da floração, foi

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cultivado para extração da fibra de seu caule para produção de roupas; algodão também
foi cultivado. O papiro que cresce nas margens do Nilo era usado para fazer suporte de
escrita, Legumes (pepino, cebola) leguminosas (feijão, fava, grão-de-bico, lentilha,
alfarroba), verduras (alface), condimentos (alho, alho-poró, alecrim, gergelim, orégano,
tomilho) e frutas (tâmara, melancia, melão, maçã, romã, laranja, banana, limão, pêssego,
figo, jujuba, uva) foram cultivadas em hortas perto das casas em solo elevado, e tiveram
de ser regadas manualmente; houve produção de vinho.Foi ainda evidenciada a presença
do cultivo de papoula e mirto.

Assim era praticada a horticultura, sendo produzidos alho, cebola, pepino, alface e outras
verduras e legumes; também eram plantadas árvores frutíferas e videiras.O Egito era um
dos "formigueiros humanos" do mundo antigo, em virtude da sua extraordinária
fertilidade renovada anualmente pelos aluviões [cheias] do Nilo. Sendo a vida agrícola
inteiramente dependente da inundação, quando esta faltava ou era insuficiente ocorria a
fome - apesar das reservas acumuladas pelo Estado - e morriam milhares de pessoas.
Temos muitos documentos escritos (e às vezes pictóricos) que se referem a tais épocas
calamitosas. Numa delas,segundo parece, houve casos de canibalismo.”- Ciro Flamarion
S. Cardoso.( O Egito Antigo. São Paulo, Brasiliense, 1986)

Criação animal

Os egípcios foram muito ativos nas suas tentativas de domesticação de animais


Chegavam a experimentar hienas, antílopes, grous e pelicanos! O gado maior - bois,
asnos, servia em primeiro lugar para puxar o arado, para separar os grãos da palha e para
o transporte. O cavalo era usado para puxar carros, e não montado. Vacas e bois eram
usados também à alimentação (carne, leite) e sacrificados aos deuses. O gado menor
compreendia ovelhas, cabras e porcos.

A agricultura e a criação eram complementadas pela pesca praticada no Nilo, nos


pântanos e nos canais com rede, anzol, nassa e arpão. Boa parte dos peixes era secado ao
sol. Também a caça era praticada no deserto e nos pântanos, usando-se para tal o cão, o
arco e o laço, e capturando-se aves selvagens com redes.”Ciro Flamarion S. Cardoso. (O
Egito Antigo. São Paulo, Brasiliense, 1986)

Os egípcios acreditavam que uma relação equilibrada entre pessoas e animais era um
elemento essencial da ordem cósmica e que por conseguinte os animais e plantas eram
membros de um todo.Animais, tanto domésticos como selvagens, foram, portanto, uma

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fonte essencial de espiritualidade, companheirismo, e sustento. Os bovinos foram os
animais mais importantes; a administração coletava impostos sobre o gado nos censos
regulares, e o tamanho de um rebanho refletia o prestígio e a importância da propriedade
ou do templo que o possuía. Além do gado, os antigos egípcios apascentavam caprinos,
ovinos e suínos. Aves como patos, gansos e pombos eram capturados em redes e criados
em fazendas, onde eram alimentados à força com massa para engordá-los.As abelhas
também foram domesticadas, pelo menos desde o Império Antigo, e forneciam tanto mel
como cera.Também foram domesticados hienas e guepardos à caça.

Mineração

O Egito é rico em pedras de decoração e construção, cobre e minérios de chumbo, ouro e


pedras semipreciosas. Estes recursos minerais permitiram aos egípcios construir
monumentos, esculpir estátuas, fazer ferramentas e joias.Os embalsamadores utilizavam
sais de Uádi Natrum (natrão) para mumificação, que também proporcionou a gipsita
necessária para fazer gesso.Formações de rochosas de minérios foram encontradas em
barrancos inóspitos e distantes do Deserto Oriental e no Sinai, exigindo grandes
expedições controladas pelo Estado para obter os recursos naturais ali encontrados. Havia
extensas minas de ouro na Núbia, e um dos primeiros mapas conhecidos é de uma mina
de ouro na região. Uádi Hamamate foi uma importante fonte

de granito, grauvaque e ouro. O sílex foi o primeiro mineral coletado e usado para fazer
ferramentas e machadinhas líticas. Nódulos do mineral eram cuidadosamente lascados
para fazer lâminas e pontas de flechas, mesmo depois do cobre passar a ser usado para
essa finalidade.

Os egípcios trabalharam em depósitos de minério de chumbo e galena em Gebel Rosas


para fazer chumbo líquido, prumos e pequenas figuras. O cobre foi o material mais
importante à fabricação de ferramentas no Antigo Egito e foi fundido em fornos de
minério de malaquita e turquesa extraídas do Sinai. Através de lavagem, eram coletadas
pepitas de ouro de sedimentos de depósitos aluviais. Outro processo para obter ouro, mais
trabalhoso, era a moagem e lavagem de quartzito de ouro. Depósitos de ferro encontrados
no norte do Egito, foram utilizados na Época Baixa. Pedras de construção de alta
qualidade eram abundantes no Egito; os antigos egípcios extraíram calcário ao longo do
Vale do Nilo, granito de Assuão e basalto e arenito dos barrancos do Deserto Oriental.
Depósitos líticos decorativos, tais como pórfiro, quartzo, feldspato verde, ágata, diorito,

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grauvaque, berilo, alabastro e cornalina pontilhada dos desertos oriental e ocidental foram
coletadas antes mesmo da primeira dinastia. Nos período ptolomaico e romano, os
mineiros trabalharam em jazidas de esmeraldas de Uádi Sicaite e ametista em Uádi
Elhudi.

Comércio

Grande parte da economia estava organizada a nível central e era estritamente controlada.
Embora os antigos egípcios não utilizassem moedas até à Época Baixa, fizeram uso de
um sistema de troca monetária,com sacas de grãos como valor padrão e o deben, um peso
de cerca de 91 gramas de cobre ou prata, formando um denominador comum. Os
trabalhadores eram pagos com grãos; um simples operário podia ganhar 5 ½ sacas (250
quilos) de grãos por mês, enquanto um capataz podia ganhar 7 ½ sacas (340 quilos). Os
preços eram fixados em todo o país e registrados em listas para facilitar a negociação. Por
exemplo, uma camisa custava cinco deben de cobre, enquanto uma vaca custava 140
deben. Grãos podiam ser trocados por outras mercadorias, de acordo com a lista de preço
fixo.Durante o século V a.C. o dinheiro foi introduzido no Egito por estrangeiros. As
primeiras moedas eram usadas como peças padronizadas de metais preciosos e não como
dinheiro propriamente dito, mas nos séculos seguintes as trocas internacionais passaram
a depender das moedas.

Os antigos egípcios estiveram envolvidos no comércio com os povos vizinhos para obter
mercadorias raras e exóticas não encontradas no Egito. No período pré-dinástico,
estabeleceram o comércio com a Núbia à obtenção de ouro, plumas de avestruz, peles de
leopardo, incenso e marfim.Também estabeleceram o comércio com a Palestina, como
evidenciado por jarros de óleos de estilo palestino encontrados nas sepulturas dos faraós
da primeira dinastia aUma colônia egípcia fundada no sul de Canaã foi anterior à primeira
dinastia. Na época de Narmer foi produzida cerâmica egípcia em Canaã, que era
exportada para o Egito.

Em meados da segunda dinastia, o contato do Antigo Egito com Biblos rendeu um intenso
comércio de madeira de boa qualidade não encontrada no Egito. Durante a quinta dinastia,
o comércio com Punt abastecia o Egito com ouro, resinas aromáticas, ébano, marfim e
animais silvestres, como macacos e babuínos. Houve também comércio com a Anatólia
para adquirir estanho e para o fornecimento suplementar de cobre, dois metais necessários
à fabricação de bronze. Os antigos egípcios valorizaram a pedra azul lápis-lazúli, que

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tinha de ser importada do Afeganistão. Os parceiros do Egito no comércio mediterrânico
também incluíram Creta e a Grécia, que forneciam, entre outras mercadorias, azeite.Em
troca de suas importações de luxo e de matérias-primas, o Egito exportava principalmente
grãos, ouro, linho e papiro, além de outros produtos acabados, incluindo objetos de vidro
e pedra

Características da economia egípcia

A economia no Antigo Egito era baseada na agricultura. O rio Nilo, com suas cheias, era
uma dádiva dos deuses para os egípcios. As terras cultivadas pertenciam ao Faraó,
considerado pelo seu povo rei, Deus e senhor absoluto, mas eram controladas pelos
sacerdotes, escribas e chefes militares que administravam os trabalhadores livres e os
escravos que ali cultivavam a terra.-MONOBE, (1986)

Poder centralizador

do Estado na figura do Faraó. A pedido do Imperador, os artesãos eram requisitados para


a construção de templos e para a fabricação de armas para o exército. Com isso o comércio
externo tornou-se possessão do Estado, pois só ele dispunha de material em demasia para
a exportação.

Era comum o cultivo do linho, do algodão, da vinha, dos cereais e da oliveira. Os animais
mais utilizados nesse período foram o boi e o asno, mas existia a criação de carneiros,
cabras e gansos. O uso do cavalo só ocorreu no nono império, e o camelo, animal símbolo
da civilização egípcia, só foi utilizado na época de Ptolomeu. Apesar de a agricultura ser
a principal base econômica, já existiam em pequena quantidade indústrias de cerâmicas,
de mineração e têxteis.

Os povos egípcios comercializavam através do Mediterrâneo, ao que tudo indica, foram


os precursores. A matéria-prima para a construção dos barcos vinha da Fenícia e o
pagamento era baseado na troca de objetos de arte e metais preciosos. O Egito também
mantinha relações comerciais com a Arábia e a Índia.

Os gregos forneciam plantas que serviriam como uma das matérias primas utilizadas no
processo de mumificação. Através de uma feitoria concedida na margem esquerda do
Delta, os estabelecimentos comerciais que ali existiam efetuavam trocas, como o vinho,
o azeite, a cerâmica e alguns produtos metalúrgicos pelo trigo que faltava em suas cidades
de origem. As pequenas operações comerciais internas eram feitas por troca direta, não

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existiam moedas, porém circulavam objetos de cobre e de ouro com peso estável A
economia egípcia era baseada principalmente na agricultura. E Os trabalhadores rurais
eram constantemente convocados pelo faraó para prestarem algum tipo de trabalho em
obras públicas (canais de irrigação, pirâmides, templos, diques).

Períodos da História Egípcia

A história do Egito divide-se em três fases: o Antigo Império; Médio Império e o Novo
Império,foi nessi periodo de mudanças que ocorreram as evoluçoes economicas e socias
do antigo Egipto, pos,Ao longo desses três períodos, o Egito atingiu o apogeu. Porém, a
partir do século VII a.C. o Egito foi invadido por vários povos e perdeu o seu antigo
esplendor. A seguir, uma rápida explanação sobre cada período.

ANTIGO IMPÉRIO (3200 a.C. – 2100 a. C.)

Durante o Antigo Império foram construídas obras de drenagem e irrigação, que


permitiram a expansão da agricultura; são desse período ainda as grandes pirâmides dos
faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos, construídas nas proximidades de Mênfis, a capital
do Egito na época.

As pirâmides eram túmulos dos faraós. Para o seu interior era levada grande quantidade
de objetos que pertenciam ao soberano, como móveis, joias e outros objetos preciosos.

Durante o Antigo Império, o faraó conquistou amplos poderes. Isso acabou gerando
alguns conflitos: os grandes proprietários de terra e os chefes dos diversos nomos não
aceitaram a situação e procuraram diminuir o poder do faraó. Essas disputas acabaram
por enfraquecer o poder político do Estado.

MÉDIO IMPÉRIO (2100 a.C. – 1580 a.C.)

Durante o Médio Império, os faraós reconquistaram o poder político no Egito. A capital


passou a ser Tebas.

Nesse período, conquistas territoriais trouxeram prosperidade econômica. Mas algumas


agitações internas voltariam a enfraquecer o império, o que possibilitou, por volta de 1750
a.C., a invasão dos hicsos, povo nômade de origem asiática. Os hicsos permaneceram no
Egito cerca de 170 anos.

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NOVO IMPÉRIO (1580 a.C. – 715 a.C.)

O período iniciou-se com a expulsão dos hicsos e foi marcado por numerosas conquistas
territoriais. Em seu final ocorreram agitações internas e outra onda de invasões. Devido
ao enfraquecimento do Estado, o Egito foi conquistado sucessivamente pelos assírios
(670 a.C.), persas (525 a.C.), gregos (332 a.C.) e romanos (30 a.C.)

Importa salientar que Todas essas fases foram marcadas por personalidades específicas e
eventos singulares, como o cativeiro dos hebreus. Depois, houve o Período Helenístico,
marcado pela expansão e domínio da civilização grega comandada por Alexandre, o
Grande.

Após o domínio Helenístico, o Egito não teve mais um desenvolvimento autônomo, sendo
subordinado por outras civilizações, como ocorreu na época de Cleópatra, em que o Egito
tornou-se uma província dos romanos.

Sistema de Três Idades

O Sistema de Três Idades consiste na divisão da pré-história humana em três períodos


consecutivos, de acordo com o método de manufatura de ferramentas da época, sendo
utilizado em arqueologia e antropologia(CLARK, J. Desmond, 1970)

A Idade da Pedra

é o período da Pré-História durante o qual os seres humanos criaram ferramentas de pedra,


sendo então, a tecnologia mais avançada naquela época. A madeira, os ossos e outros
materiais também foram utilizados (cornos, cestos, cordas, couro...), mas a pedra foi
utilizada para fabricar ferramentas e armas, de corte ou percussão. DAVID, 2003, p.300)

Contudo, esta é uma circunstância necessária, mas insuficiente para a definição deste
período, já que nele tiveram lugar fenômenos fundamentais para o ser humano, quanto às
aquisições tecnológicas (fogo, ferramentas, moradia, roupa, etc), a evolução social, as
mudanças do clima, a diáspora do ser humano por todo o mundo habitável, desde o seu
berço africano, e a revolução econômica desde um sistema caçador-coletor, até um
sistema parcialmente produtor (entre outras coisas).

O intervalo de tempo que abrange a Idade da Pedra é ambíguo, disputado e variável


segundo a região em questão. Por exemplo, escavações mostraram que enquanto em
certos lugares como a Grã-Bretanha se vivia na Idade da Pedra, em outros, como Roma,

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Egito e China, já se usavam os metais e conhecia-se a escrita. Alguns grupos humanos
nunca desenvolveram a tecnologia do metal fundido e, portanto, ficaram numa idade de
pedra até se encontrarem com culturas tecnologicamente mais desenvolvidas

Em geral, acredita-se que este período começou na África faz 2,5 milhões de anos, com
a aparição da primeira ferramenta humana (ou pré-humana). A este período seguiu-se o
Calcolítico ou Idade do Cobre e, sobretudo, a Idade do Bronze, durante a qual as
ferramentas desta liga chegaram a ser comuns; esta transição ocorreu entre 6000 a.C. e
2500 a.

Tradicionalmente vem-se a dividir a Idade da Pedra em Paleolítico (ou Idade da Pedra


Lascada), com um sistema econômico de caça-coleta e Neolítico (ou Idade da Pedra
Polida), no qual se produz a revolução para o sistema econômico produtivo e sedentário:
agricultura e pecuária. Há um período intermédio chamado de Mesolítico, no qual
usavam, ao mesmo tempo, instrumentos de pedra lascada e pedra polida. Os três períodos,
por sua vez, encontram-se subdivididos.

A Idade do Bronze

é um período da civilização no qual ocorreu o desenvolvimento desta liga metálica,


resultante da mistura de cobre com estanho. Iniciou-se no Oriente Médio em torno de
3300 a.C. substituindo o Calcolítico, embora noutras regiões esta última idade seja
desconhecida e a do bronze tenha substituído diretamente o período neolítico. Na África
subsaariana, o neolítico é seguido da idade do ferro. DAVID, 2003, p.300)

O termo "Idade do Bronze" é, em última análise, derivada das "Idades do Homem", as


fases da existência humana na Terra segundo a mitologia grega. Destes, a Idade de Ouro
e a Idade da Prata são classificadas pelos historiadores modernos como míticas, mas a
Idade do Bronze, bem como a Idade do Ferro são concebidos como tendo um núcleo de
grande valor historial. Todo o período é caracterizado pela adoção plena do bronze em
muitas regiões, embora o local e a hora da introdução e desenvolvimento da tecnologia
do bronze não é universalmente síncrona. Tecnologia de estanho e bronze feita pelo
homem requerem um conjunto de técnicas de produção. O estanho deve ser extraído
(principalmente como o minério de estanho cassiterita) e fundido separadamente, em
seguida, adicionado ao cobre derretido para fazer a liga de bronze. A Idade do Bronze foi
um período de uso intenso de metais e de redes de desenvolvimento do comércio

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A Idade do Ferro

se refere ao período em que ocorreu a metalurgia do ferro. Este metal é superior ao bronze
em relação à dureza e abundância de jazidas. DAVID, 2003, p.300)

A Idade do Ferro vem caracterizada pela utilização do ferro como metal, utilização
importada do Oriente através da emigração de tribos indo-europeias (celtas), que a partir
de 1 200 a.C. começaram a chegar a Europa Ocidental, e o seu período alcança até a época
romana e na Escandinávia até a época dos viquingues (por volta do ano 1 000).

A Idade do Ferro é o último dos três principais períodos no Sistema de Três Idades,
utilizado para classificar as sociedades pré-históricas, sendo precedido pela Idade do
Bronze. A data de início, duração e contexto varia de acordo com a região estudada. O
primeiro surgimento conhecido de sociedades com nível cultural e tecnológico
correspondente à Idade do Ferro se dá no século XII a.C. em diversos locais: no Oriente
Próximo, na Índia antiga, com a civilização védica, na Grécia antiga, durante a Idade das
Trevas grega e na França pré-indo-européia/pré-romana.

Em outras regiões europeias, o início da Idade do Ferro foi bastante posterior, não tendo
se desenvolvido na Europa central até século VIII a.C., até o século VI a.C. no norte de
Europa. Na África o primeiro exponente conhecido do uso do ferro pela fundição e forja
se dá na cultura Nok, na atual Nigéria, por volta do século XI a.C.,Porém se acredita que
o ferro meteorítico, uma liga de ferro-níquel, fosse já usado por diversos povos antigos
milhares de anos antes da Idade do Ferro,já que sendo nativo no seu estado metálico, não
necessitava a extração e fusão do mineral.

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Conclusão

O presente trabalho apresentou um conjunto de matérias relacionadas com as empresas


no egpito antigo, as suas caracteristicas, as suas principais actividades de sustentabilida,
e conjuntos de grandes Periodos que marcaram a vida dos egpicios e chegando a essa
parte o grupo conclui que á agricultura era uma das principais bases de rendimento e
sustento das familias egpicias em segundo lugar vem o comércio que era feito entre os
egípcios e também entre outros povos. O comércio exterior era organizado pelo Faraó,
que ficava responsável por comandar as expedições. Geograficamente o Egito era
favorecido e mantinha negócios com algumas ilhas gregas, com a África e com a Ásia.
Utilizava-se como câmbio a troca de mercadorias.

Os principais produtos que os egípcios exportavam eram ouro (muito requisitado por
outros povos), papiro, linho, trigo e artefatos feitos pelos artesãos.

Para DAVID (2003, p.300),Os egípcios consideravam seu próprio país como o centro do
mundo e, embora tivessem comércio e negociações com outras terras para a obtenção de
matérias-primas que eram escassas ou inexistentes no Egito, aparentemente não tinham
grande desejo de explorar ou viajar para o exterior.

Uma dessas viagens foi para Punt. A expedição está representada no templo de Deir el-
Bahari. Hatshepsut era amante das especiárias oriundas dessa terra e enviou para lá uma
expedição. O objetivo era trazer árvores de incenso e mirra para que fossem plantadas em
solo egípcio. Punt era conhecida por suas variadas riquezas. Animais exóticos, ébano,
marfim, incenso e mirra eram abundantes e despertavam o interesse dos egípcios.

As três principais áreas de comércio e atividade comercial foram centradas no porto de


Byblos na costa da Síria através do qual eles obtinham madeira de boa qualidade; Núbia,
ao sul do Egito, fonte de granito, pedras semi-preciosas, ouro e vários produtos exóticos;
e Punt, a misteriosa terra ainda não identificada para o qual navegaram ao longo da costa
oeste do Mar Vermelho, onde conseguiam incenso e mirra para seus templos. (DAVID,
2003, p.300)

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Refêrencias Bibliograficas

CLARK, J. Desmond. The Prehistory of Africa. Ancient People and Places, Volume 72.
New York; Washington: Praeger Publishers, 1970.

DAVID, 2003, p.300)

Alaram(2009)

HENDRIKSEN & BREDA, 1999

FRANCO, 1989

SILVA, 1988

MONOBE, 1986

Ciro Flamarion S. Cardoso. (O Egito Antigo. São Paulo, Brasiliense, 1986)

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