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Fazem parte dos utilizadores das demonstrações financeiras, para satisfação de diferentes
necessidades de informações os actuais e potenciais investidores, empregados,
financiadores, fornecedores, clientes, governos e seus departamentos e o publico em
geral.
Uma entidade não deve incluir na demonstração dos resultados, nem nas notas
explicativas, quaisquer itens de rendimentos e de gastos considerados itens
extraordinários
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Demonstrações Financeiras
É com base na definição apresentada pelo (FRANCO, 1989), o grupo conclui que as
demonstrações financeiras possibilitam as entidades atingir os objectivos específicos, mas
as demonstrações financeiras cabe registar os fatos relacionadas com a formação e
variações do património, mantendo o controlo visando á utilidade das informações para
a tomada de decisões. E com base nas demonstrações financeiras é possível apurar
impostos, controlar o fluxo de caixa, realizar investimentos mais rentáveis e gerências
melhor o negócio/entidade como um todo.
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“A informação financeira constitui, também, um papel importante em termos de
confirmação ou correcção de expectativas anteriores, raramente as informações são
tomadas de forma isolada. A informação a respeito do resultado de uma decisão com
frequência é um dado crucial para tomada de decisões”(HENDRIKSEN & BREDA,
1999).
Pode constatar-se que as ideias dos diversos autores apresentados encontram-se ligadas
espontaneamente uma da outra, visto que os autores vêm á demonstrações
Balanço
Demonstração de Resultados
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custos com pessoal, etc.). Na segunda, os resultados são expostos de acordo com as
funções empresariais (produção, comercial, administrativa ou financeira, etc.).
Tendo a noção precisa de onde está a ser empregue o dinheiro, pode fazer-se um
planeamento mais fidedigno sobre os recursos disponíveis e necessários para cada
movimentação financeira. Assim, é possível, por exemplo, evitar atrasos nos pagamentos
aos fornecedores.Com base nesta demonstração, o gestor consegue ainda tomar decisões
sobre que aplicações serão mais vantajosas e o retorno que as mesmas
Lhe darão, a fim de traçar as metas empresariais que mais facilmente possam ser
cumpridas.
Compreensibilidade
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utilizadores não deve ser excluída apenas com a justificação de que é demasiado difícil
para alguns utilizadores entenderem.
Relevância
Para ser útil, a informação deve ser relevante para as necessidades de tomadas de decisão
dos utilizadores. A informação tem a qualidade de relevância quando influencia as
decisões económicas dos utilizadores ajudando-os a avaliar os acontecimentos passados,
presentes ou futuros, ou confirmando ou corrigindo avaliações suas feitas no passado.
Materialidade
Diz-se que a informação é material quando as decisões tomadas com base nas
demonstrações financeiras são afectadas devido à omissão ou distorção da mesma.
Porém, a materialidade vária em função da dimensão do erro, considerando as
circunstâncias específicas da sua omissão ou inexactidão.
Fiabilidade
Para ser útil, a informação tem que ser fiável. A informação tem a qualidade da fiabilidade
quando está isenta de erro material ou de influências e os utilizadores dela possam
depender aos representantes fidedignamente o que ela pretende representar ou que possa
razoavelmente esperar-se que represente.
A informação pode ser relevante mas de tal forma não fiável natureza ou representação
que o seu reconhecimento pode ser potencialmente enganador. Por exemplo, se a validade
e o valor de uma reclamação por danos estão em disputa num processo judicial, pode ser
inapropriado para una entidade reconhecer o valor da reclamação no balanço, embora
possa ser apropriado divulgar o valor e as circunstâncias do litígio.
Representação Fidedigna
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Se a informação existe para representar fidedignamente as transacções e outros
acontecimentos que pretende representar, é necessário que essas transacções e outros
acontecimentos sejam contabilizados e apresentados de acordo com a sua substancia e
realidade económica e não meramente formal e legal.
Neutralidade
Para ser fiável, a informação contida nas demonstrações financeiras deve ser neutral, isto
é, isenta de quaisquer influências. As demonstrações financeiras não são neutras se,
através da selecção e apresentação de informação, elas influenciarem uma tomada de
decisão ou julgamento com o objectivo de atingir um resultado ou uma conclusão pré-
fixados.
Prudência
Aquelas que preparam demonstrações financeiras tem que lidar com as incertezas que
inevitavelmente afectam muitos acontecimentos e circunstancias tais como, a dúvida a
cobrança de valores a receber, a vida útil estimada de instalações e equipamentos e o
número de garantias que possam vir a ser reclamadas.
Plenitude
Para que seja fiável, a informação constante das demonstrações financeiras deve ser
completa dentro de limites de materialidade e de custo.
Comparabilidade
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financeiras são os rendimentos e os gastos (Sistema de contabilidade para o sector
empresarial em Moçambique, p.23), os elementos são respectivamente:
Activo
Uma entidade emprega geralmente e seus activos para produzir bens ou serviços capazes
de satisfazer as necessidades e desejos de clientes. Porque estes bens e serviços satisfazem
as necessidades de clientes, estes estão dispostos a pagá-los e, assim, contribuir o fluxo
de caixa da entidade. A caixa em si mesma presta um serviço á entidade dado o seu
domínio em relação a outros recursos.
Os benefícios económicos futuros incorporados num activo podem fluir para a entidade
de várias formas, assim, um activo pode ser:
Passivos
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Capital Próprio
A quantia que o capital próprio revela no balanço depende da mensuração dos activos e
dos passivos geralmente, o total do capital próprio apenas por coincidência corresponde
ao valor de mercado global das acções da entidade ou do valor total que poderia ser obtido
através da venda fragmentada dos activos líquidos da entidade, ou da venda global da
própria entidade em actividade contínua.
Custos históricos -os activos são registados pela quantia de caixa ou equivalentes
de caixa paga ou pelo justo valor da retribuição dada para os adquirir na data da
sua aquisição. Os passivos são registados pela quantia relativa ao que se recebeu
por troca da obrigação e, em algumas circunstâncias (por exemplo, impostos sobre
os lucros), pelas quantias de caixa ou equivalentes de caixa que se espera pagar
para satisfazer a obrigação no decurso normal dos negócios.
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é, as quantias não descontadas de caixa ou equivalentes de caixa que se esperam
pagar para satisfazer a obrigação no decurso normal dos negócios. E
Valores presentes - os activos são mostrados pelo valor presente descontado dos
futuros fluxos de entradas de caixa líquidos que se espera que o item gere no
decurso normal dos negócios. Os passivos são mostrados pelo valor presente
descontado dos futuros fluxos de saídas de caixa líquidos que se espera serem
necessários para liquidar os passivos no decurso normal dos negócios.
Importa salientar que a base de mensuração mais frequentemente usada pelas entidades
na preparação das suas demonstrações financeiras é o custo Histórico. Esta base é
usualmente combinada com outras bases de mensuração. Por exemplo, os inventários são
geralmente mostrados pelo valor mais baixo entre o valor de custo e o valor realizável
líquido, os títulos negociáveis podem ser mostrados pelo valor de mercado e as
responsabilidades com pensões pelo valor presente. Adicionalmente, algumas entidades
adoptam a base do custo corrente pelo facto de o modelo do custo histórico não sai
resposta ao tratamento dos efeitos das variações de preços em activos não monetários.
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desejam avaliar o desempenho da gestão, fazem-no para que possam tomar decisões
económicas que podem incluir, por exemplo, se devem vender ou manter os seus
investimentos na entidade ou se devem reeleger ou substituir os membros do órgão de
gestão
BALANÇO
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Resultado Liquido do
Periodo
Total do capital própio
Passivos não correntes
Provisões
Empréstimos obtidos
Outros passivos não
correntes
Passivos correntes
Provisões
Fornecedores
Empréstimos obtidos
Impostos a pagar
Outros passivos correntes
Total dos passivos
Total do capital próprio
e dos passivos
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DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
Por natureza
Rendimentos
financeiros
Gastos financeiros
Ganhos/perdas
imputados de
associadas
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Resultado antes do
imposto
Imposto sobre o
rendimentos
Resultado Liquido do
Periodo
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO
Outros
Rendimentos
Gastos de
distribuição
Gastos
administrativos
Rendimentos/gastos
financeiros
Outros
ganhos/perdas
operacionais
Ganhos/perdas
imputados de
associadas
Resultado antes do
Imposto
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Imposto sobre o
rendimento
Resultado liquidos
do periodo
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Conclusão
Á terminar importa referir que o trabalho foi um trabalho de pesquisa, e que os autores
apresentar-se-ão nas referências bibliográficas e a maioria dos conteúdos apresentados
foram extraídos no livro “sistema de contabilidade para o sector empresarial em
Moçambique”.
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Referências Bibliográficas
FRANCO, 1989
SILVA, 1988
MONOBE, 1986
Jaswith, Diwan. Accounting Concepts & Theories. Londres: [s.n.] pp. 001–002
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