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FEST – FACULDADE DE EDUCAÇÃO SANTA TEREZINHA

CURSO: DIREITO

EVALDO MYCAEL COSTA DE SOUSA

OS DESAFIOS DA REGULAMENTAÇÃO DAS APOSTAS ESPORTIVAS NO


BRASIL: BENEFÍCIOS E OS IMPACTOS NO TERRITÓRIO NACIONAL

Imperatriz

2020
EVALDO MYCAEL COSTA DE SOUSA

OS DESAFIOS DA REGULAMENTAÇÃO DAS APOSTAS ESPORTIVAS NO


BRASIL: SEUS BENEFÍCIOS E IMPACTOS NO TERRITÓRIO NACIONAL

Metodologia apresentada ao Curso de Direito da


Faculdade De Educação Santa Terezinha, como
requisito para obtenção de nota

Imperatriz
2020
7 - METODOLOGIA

Inicialmente, vale ressaltar o significado da Metodologia, que segundo Demo


(1995, p. 11) trata-se do “[...] estudo dos caminhos, dos instrumentos usados para se
fazer ciência”. Nesse sentido dispõem Tartuce (2006) ao esclarecer que a metodologia
científica trata de método e ciência. Método (do grego methodos; met'hodos significa,
literalmente, “caminho para chegar a um fim”.

Por sua vez, Minayo (2007, p. 44) define metodologia como:

(...) a) como a discussão epistemológica sobre o “caminho do pensamento”


que o tema ou o objeto de investigação requer; b) como a apresentação
adequada e justificada dos métodos, técnicas e dos instrumentos operativos
que devem ser utilizados para as buscas relativas às indagações da
investigação; c) e como a “criatividade do pesquisador”, ou seja, a sua marca
pessoal e específica na forma de articular teoria, métodos, achados
experimentais, observacionais ou de qualquer outro tipo específico de resposta
às indagações específicas.

Visto isso, observa-se a importância de se estabelecer um caminho científico,


claro e conciso, parar encontrar respostas ao tema tratado. Diante disso, o presente
estudo, utiliza-se de fins descritivos, de meios, universo, amostra e coletas de dados
documentais e bibliográficos como formas metodológicas.

7.2 – Quanto aos fins

O presente estudo classifica-se como descritivo, tendo em vista que a


abordagem é feita através de uma análise minuciosa, ordenada e interpretativa de um
assunto já conhecido. No entanto, a problemática é pouco abordada em nosso
ordenamento jurídico, visto que atualmente encontra-se em processo de
regulamentação, o que carece de informações, o que demostra a real importância do
tema proposto.

Como bem retrará Gil (2010, p. 42). “as pesquisas descritivas têm como objetivo
primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou,
então, o estabelecimento de relações entre variáveis”.

Em outras palavras, a pesquisa descritiva, segundo Malhotra (2001, p. 108) “é


um tipo de pesquisa que tem como principal objetivo a descrição de algo”, no mesmo
sentido argumenta Vergara (2000, p.47) ao relatar que a pesquisa descritiva "não têm
o compromisso de explicar os fenômenos que descreve, embora sirva de base para tal
explicação”.

Levando-se em consideração esses aspectos expostos, a pesquisa descritiva


apresenta-se a mais adequada, uma vez que a temática escolhida carece de
informações aprofundas e detalhadas em nossa pátria, e é o que propomos a fazer
através de uma análise minuciosa e hermenêutica.
7.3 – Quanto aos meios

Recorreu-se na presente pesquisa à técnica de análise bibliográfica e


documental das mais diversas fontes possíveis como livros, teses, artigos, monografia
etc., como subsídios teóricos essenciais para análise do tema proposto.

Importante ressaltar que, embora as pesquisas bibliográficas e documentais


pareçam sinônimos, possuem distinções. A respeito disso discorre Fonseca (2002, p.
32) ao afirmar que:

A pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências teóricas


já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros,
artigos científicos, páginas de web sites. Qualquer trabalho científico inicia-se
com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao pesquisador conhecer o que já
se estudou sobre o assunto. Existem, porém, pesquisas científicas que se
baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica, procurando referências teóricas
publicadas com o objetivo de recolher informações ou conhecimentos prévios
sobre o problema a respeito do qual se procura a resposta.

No entanto, a pesquisa documental de acordo com o autor retro mencionado:

A pesquisa documental trilha os mesmos caminhos da pesquisa bibliográfica,


não sendo fácil por vezes distingui-las. A pesquisa bibliográfica utiliza fontes
constituídas por material já elaborado, constituído basicamente por livros e
artigos científicos localizados em bibliotecas. A pesquisa documental recorre a
fontes mais diversificadas e dispersas, sem tratamento analítico, tais como:
tabelas estatísticas, jornais, revistas, relatórios, documentos oficiais, cartas,
filmes, fotografias, pinturas, tapeçarias, relatórios de empresas, vídeos de
programas de televisão, etc. (FONSECA, 2002, p. 32).

Importante ressaltar ainda o que pensa Beuren e Raupp (2004, p. 87) ao dispor
que na pesquisa bibliográfica “o estudante na elaboração do trabalho monográfico,
sempre se valerá desse tipo de pesquisa, notadamente por ter que reservar um
capitulo do trabalho para reunir a teoria condizente com seu estudo, normalmente
chamado de revisão de literatura ou fundamentação teórica”, e documental a fim de
trazer novos aspectos ao tema ou complementá-la com novas informações, tornando-a
mais valiosa (Ludke e Andre, 1986).

7.4 – Universo e amostra

O universo de estudo será composto por levantamento bibliográfico e


documentais encontrados em várias plataformas digitais como o SciELO (Scientific
Electronic Library Online), Google Acadêmico, CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior), BDTD (Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações), bem
como, através das legislações encontradas na plataforma eletrônica do planalto.

Quanto à amostra, os artigos foram selecionados a partir da variável de


interesses, baseando-se em teorias e dissertações encontradas nas bases de dados,
sendo selecionada apenas a literatura que atendia aos critérios de inclusão definidos
neste estudo, dentre eles, conta alguns premiados nacionalmente.

7.5 – Coleta de dados

Dentre as diversas técnicas de análise de dados, a pesquisa desenvolve-se


através das análises de conteúdos bibliográficos e documental, como outrora fora
mencionado, pois, como bem retrata Gil (1991) não são as pessoas vivas as únicas
fontes de dados.

A escolha da técnica de análise constitui objeto imprescindível na elaboração da


pesquisa metodológica, para tanto Doxsey & De Riz (2003, p. 36) deixam evidente o
quanto fundamental é a sua definição:

Pesquisar é conhecer a realidade. É levantar informações significativas e


representativas existentes nesta realidade, às quais chamamos “dados”. Às
vezes esses dados – atributos e características das pessoas e dos fenômenos
que elegemos estudar – podem ser observados, contados, medidos
diretamente. São informações tangíveis. Outras vezes, não. Muitos fenômenos
que interessam ao educador e ao cientista não podem ser medidos ou
observados diretamente. Nas Ciências Humanas, precisamos estimular
respostas, questionar e observar para produzir os nossos dados. Esses dados,
então, são examinados para que possamos lhes atribuir significados.
Interpretamos e analisamos as informações coletadas para discernir padrões
de respostas, tendências e associações. É necessário, então, utilizar
ferramentas que nos permitam chegar a coletar, organizar e analisar os dados.
Os instrumentos são os mecanismos pelos quais organizamos e
sistematizamos a coleta de informações. Para ser considerado um mecanismo
adequado, confiável, o formato do instrumento precisa facilitar o registro
eficiente das informações procuradas. Na coleta de dados é também
necessário garantir a uniformidade de aplicação do instrumento de unidade de
análise para outra, ou seja, de uma pessoa, de um grupo, de uma situação
para outra. (Ver Richardson, Capítulo 11 – Confiabilidade e validade, p. 174).
Isso significa que o instrumento de coleta (questionário, ficha de observação,
roteiro de entrevista, etc.) deve ser organizado de tal maneira que a forma de
sua aplicação não altere a natureza dos dados registrados. Os itens e
perguntas são padronizados em termos de seu formato. É importante construir
instrumentos que coletem informações que correspondam à realidade
pesquisada, ou seja, que os instrumentos sejam válidos, que produzam
informações verdadeiras e válidas para o objetivo do estudo. Para Richardson
(1999), um instrumento é valido quando mede o que deseja.

Assim, levando em considerações os aspectos mencionados, a presente


escolha metodológica buscará satisfazer em sua integridade o tema tratado, a fim de
torna-se o mais esclarecedor e elucidativo possível, para que ao fim deste, o leitor
possa obter de forma concisa o conhecimento que o teor deste trabalho acadêmico
buscará repassar.
8 – CRONOGRAMA

Atividades Jul/20 Ago/20 Set/20 Out/20 Nov/20 Dez/20

Escolha e delimitação do tema


X
do projeto

Marco Teórico X X

Metodologia X X

Digitação/revisão/
X X
normalização

Entrega do projeto X

Defesa do projeto para


X
monografia
9 – RECURSOS

PRODUTOS/SERVIÇOS VALOR UNITÁRIO QUANTIDADE VALOR R$

Tinta p/ Impressora

Gasolina

Canetas 2,00 03 6,00

Resmas

Livros
30,00 01 30,00

Cópias

TOTAL 36,00
LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO

KELNER, GREGORIO FERRER. Sport Betting: Um Mercado Muito Além da


Aposta. Monografia de Bacharelado, Instituto de Economia da Universidade Federal
do Rio de Janeiro-UFRJ, 2016.

CHAGAS, Jonathan Machado et al. A (im) possibilidade de regulamentação das


apostas esportivas no ordenamento jurídico brasileiro. 2016.

SALVARO, Richard de Freitas. Perspectivas de tributação com a legalização das


apostas esportivas no Brasil. 2019.

PAES, Nelson Leitão. O “Duplo Dividendo” da Regulação das Apostas Esportivas


pela Internet. 2018.

SOARES, Igor de Camargo. Regulação e Tributação de apostas esportivas no


Brasil: lei 13.756/18 e a compatibilidade com o ordenamento jurídico brasileiro. 2019

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