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FACULDADE DE EDUCAÇÃO SANTA TEREZINHA

CURSO DE DIREITO

EVALDO MYCAEL COSTA DE SOUSA

LEI 13.756/2018 – LEGALIZAÇÃO DAS APOSTAS


ESPORTIVAS: uma análise de seus impactos
regulatório.

Imperatriz
2020
EVALDO MYCAEL COSTA DE SOUSA

LEI 13.756/2018 – LEGALIZAÇÃO DAS APOSTAS


ESPORTIVAS: uma análise de seus impactos
regulatório.

Projeto apresentado à Faculdade de Educação


Santa Terezinha como requisito parcial para
obtenção de nota da disciplina de Técnica de
Pesquisa.

Orientador: Januncio Cavalcante

Imperatriz
2020
EVALDO MYCAEL COSTA DE SOUSA

LEI 13.756/2018 – LEGALIZAÇÃO DAS APOSTAS


ESPORTIVAS: uma análise de seus impactos
regulatório.

Projeto apresentado à Faculdade de Educação


Santa Terezinha como requisito parcial para
obtenção de nota da disciplina de Técnica de
Pesquisa.

Orientador: Januncio Cavalcante

Aprovado em de de .

COMISSÃO EXAMINADORA

1ª Examinador

2ª Examinador

Imperatriz
2020
SUMÁRIO

1 IDENTIFICAÇÃO................................................................................................5
2 JUSTIFICATIVAS...............................................................................................6
3 PROBLEMA........................................................................................................7
4 QUESTÕES NORTEADORAS...........................................................................8
5 OBJETIVOS........................................................................................................9
5.1 Objetivo Geral..................................................................................................9

5.2 Objetivos Específicos.....................................................................................9

6 MARCO TEÓRICO............................................................................................10
7 METODOLOGIA...............................................................................................13
7.1 Quanto aos fins.............................................................................................13

7.2 Quanto aos meios.........................................................................................14

7.3 Universo e amostra.......................................................................................15

7.4 Coleta de dados............................................................................................15

7.5 Tratamento/análise de dados.......................................................................16

8 CRONOGRAMA................................................................................................17
9 RECURSOS......................................................................................................18
REFERÊNCIAS...................................................................................................19
LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO.................................................................21
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1 IDENTIFICAÇÃO

Grande área: Ciências Sociais Aplicadas.

Área: Direito Econômico.

Linha de pesquisa institucional: Direito Público.

Tema: Regulamentação das Apostas Esportivas no Brasil.

Título: LEI 13.756/2018 – LEGALIZAÇÃO DAS APOSTAS ESPORTIVA: uma


análise de seus impactos regulatório.

Autor: Evaldo Mycael Costa de Sousa.

Orientador: Januncio Cavalcante.

Instituição: Faculdade de Educação Santa Terezinha - FEST.

Curso: Direito.

Problema: Quais serão os prováveis impactos da regulamentação das apostas


esportivas no Brasil?

Objetivo Geral: Analisar os impactos da legalização das apostas esportivas no


Brasil, a fim de demostrar seus potenciais benefícios à sociedade.

Local: Imperatriz - MA

Data: 2020.
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2 JUSTIFICATIVAS

A pesquisa irá abordar os impactos e benefícios da regulamentação das


apostas esportivas no Brasil, que tornou-se legal através da lei nº 13.756/2018, que
criou uma nova modalidade de apostas, denominada “apostas de quota fixa”, que
consiste em sistema de apostas relativas a eventos reais de temática esportiva, em
que é definido, no momento de efetivação da aposta, quanto o apostador pode
ganhar em caso de acerto do prognóstico.
O motivo quanto a proposta de estudo se justifica pela importância da
temática, uma vez que, buscaremos analisar os impactos da legalização das
apostas esportivas no Brasil, que advirá com a sua efetiva regulamentação. Para
tanto buscará demostrar a historicidade da prática, analisar qual a melhor forma e
como deve ser aplicada o processo de arrecadação tributária, como os recursos
arrecadados poderá ser revertido em benefício a sociedade, e outros aspectos
pertinentes que a temática confere.
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3 PROBLEMA

Quais serão os prováveis impactos da regulamentação das apostas


esportivas no Brasil?
A lei 13.756/18 que dispõe a respeito da regularização das apostas
esportivas no Brasil, prever que os recursos arrecadados deverá ser destinado a
áreas importantes da sociedade brasileira: seguridade social, segurança pública,
educação e os esportes. Assim é notório, os impactos socioeconômico decorrente
da legalização da prática, é o que analisaremos levando em consideração o sucesso
de outros países. Há de se observar ainda os benefícios aos apostadores, ora
consumidores, que terão a certeza de estarem protegidos legalmente a possíveis
lesão ou ameaça a seus direitos.
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4 QUESTÕES NORTEADORAS

Como se deu o processo de evolução das apostas esportivas ao longo da


história?
Qual a estimativa de ganhos econômicos que o Estado poderá arrecadar
com a regulamentação das apostas esportivas?
A regulamentação das apostas esportivas no país podem contribuir na
geração de postos de trabalhos de forma direta ou indiretamente?
Quais problemas devem ser enfrentado para garantir a efetividade e
segurança da modalidade no país, levando em consideração o cenário nacional?
Como deverá ocorrer o processo de arrecadação tributária, e qual a forma
mais adequada para geração de maiores ganhos econômicos, levando em
consideração os modelos adotados em outras jurisdições?
Quais os demais benefícios, além do econômico que a regulamentação
das apostas esportivas poderá propiciar?
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5 OBJETIVOS
5.1 Objetivo geral

Analisar os impactos da legalização das apostas esportivas no Brasil, a


fim de demostrar seus potenciais benefícios à sociedade.

5.2 Objetivos Específicos

Descrever como se deu o processo de evolução das apostas esportivas


ao longo da história;
Demostrar a estimativa de ganhos econômicos que o Estado poderá
arrecadar com a regulamentação das apostas esportivas;
Analisar como a regulamentação das apostas esportivas no país podem
contribuir na geração de postos de trabalhos de forma direta ou indiretamente;
Apontar os problemas que devem ser enfrentado para garantir a
efetividade e segurança da modalidade no país, levando em consideração o cenário
nacional;
Demostrar como deverá ocorrer o processo de arrecadação tributária, e
qual a forma mais adequada para geração de maiores ganhos econômicos, levando
em consideração os modelos adotados em outras jurisdições;
Denotar quais os demais benefícios, além do econômico que a
regulamentação das apostas esportivas poderá propiciar.
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6 MARCO TEÓRICO

As apostas esportivas têm origem na antiguidade, surgido conjuntamente


com a história dos esportes, uma vez que a prática daquela depende desta, é nesse
sentido que dispõem Chagas (2016, p. 33,34).

As primeiras apostas derivam da Grécia antiga, há mais de dois mil anos,


tendo como palco os Jogos Olímpicos da Antiguidade. As primeiras
Olimpíadas incluíam em seu calendário competições de maratonas, salto
em distância, lançamento de dardo e disco, wrestling e boxe. Enquanto o
evento ocorria, os espectadores freneticamente casavam valores sobre os
desfechos de cada disputa.

A incorporação das práticas sociais gregas pela civilização romana inclui, da


mesma forma que os demais jogos de azar, as apostas sobre espetáculos
lúdicos. Nesse período, as corridas de bigas e as lutas entre gladiadores,
altamente difundidas durante o auge da cultura do pão e circo, eram os
eventos comumente utilizados como substrato das apostas.

Ao passar dos tempos com o avanço da tecnologia, logo foi criado o


mecanismo de apostas esportivas por meio online o que difundiu mais ainda a
prática, é o que retrata Chagas (2016, p. 38) quando afirma que a invenção da
internet, certamente, revolucionou também o mercado de apostas esportivas,
propiciando a proliferação dos operadores por todo o mundo, ocasião em que as
empresas do setor começaram a despontar em praticamente todos os países, com
exceção daqueles que ligeiramente impuseram restrições ao setor.
Ocorre que, apesar de alguns países proibirem tal prática, ela ocorre
normalmente de forma clandestina, funcionando como um verdadeiro mecanismo de
lavagem de dinheiro e crimes correlatos. Diante disso, muitos países perceberam
que a melhor caminho seria a regulamentação da prática, para que a receita gerada
fosse mantida no país, é o que afirma Paes (2018, p. 10) que dado o crescimento do
mercado de apostas esportivas on-line juntamente com a magnitude do mercado
ilegal, muitos países passaram a regular as apostas com o objetivo de proteger os
consumidores e aumentar as receitas tributárias.
Assim, diante de tal cenário mundial, no Brasil foi Sancionada pelo então
Presidência da República à época a lei 13.756/18 que dispõe a respeito da
regularização das apostas esportivas no território nacional, criando uma modalidade
de aposta denominada “apostas de quota fixa” modalidade lotérica em que o
apostador tenta prever o resultado de eventos reais.
Pois conforme, exemplifica Chagas (2016, p. 31):
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Em desprezo à proibição, fato é que a proliferação de estabelecimentos


destinados à exploração dos jogos, em suas diversas modalidades, de
forma clandestina, segue a pleno vapor em todo o território nacional. A
indústria atua geralmente atrelada a atividades criminosas, tais como
sonegação fiscal, lavagem de capitais e corrupção, e, não raramente são os
próprios agentes estatais os responsáveis pela delinquência, como
denúncia Alcyr Cavalcante (2012, p. 60-61), sobre o jogo do bicho.

No mesmo sentido dispõem Gomes (2019, p. 25):

Lamentavelmente, a inchada máquina pública brasileira possui uma


visibilidade pessimista com relação a controle e fiscalização da
aplicabilidade da lei, sendo daí a brecha para que os cassinos se tornassem
“lavanderias” de dinheiro.

Retrata ainda José (2013), conforme citado por Gomes (2019, p. 25):

“Também não é verdadeira a afirmação de que o Estado não tem condições


de controlar e fiscalizar estas operações. A Caixa controla, on-line de
Brasília, mais de 34 mil terminais instalados em 12 mil lotéricas em mais de
4,5 mil municípios. A Receita Federal tem um dos sistemas de controle do
Imposto de Renda mais competentes do mundo e a Justiça Eleitoral
controla 420 mil urnas eletrônicas e divulga o resultado das eleições em
apenas 5 horas. Ou seja, com a tecnologia de ponta brasileira disponível, o
argumento de que essas atividades poderiam ser mais propícias à lavagem
de dinheiro se legalizadas não é válido.[...]

Portanto, é imperativo que a sociedade discuta a necessidade de


legalização dessas modalidades para retirá-las das mãos dos operadores
ilegais. [...]

Cabe aos três poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário, discutir a


possibilidade de enfrentar a questão da criação de um marco regulatório
legal para a atividade do jogo no Brasil, a exemplo de outros países, que o
acolheram no seu sistema jurídico, pois perceberam que existindo demanda
“alguém” vai prestar o serviço.

Ocorre ainda que, o principal impacto da regulamentação das apostas


esportivas estar nos ganhos econômicos ao país, foi elaborado um relatório pela
Universidade de Paris I Panthéon-Sorbonne, no ano de 2014, em parceria com o
International Centre for Sport Security (ICSS), estimando-se que o tamanho da
indústria de apostas esportivas esteja entre € 200 milhões e € 500 milhões (p. 9).
No Brasil, a análise que se tem, é um estudo realizado pela Fundação
Getúlio Vargas – FGV, estimando-se que o mercado brasileiro movimenta mais de
R$ 4 bilhões de reais por ano poderia ultrapassar a R$ 10 bilhões em caso de
regulamentação, haja vista a experiência de outros países, onde o montante
apostado aumentou consideravelmente após a regulamentação.
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Nesse sentido diz Pedro Trengrouse (apud SOARES, 2019, p. 35) que:

Não há regulamentação nem monitoramento dos mais de 400 sites


internacionais abertos para apostas online de cidadãos do Brasil, onde o
jogo é proibido. Enquanto não for monitorada, a atividade não tem
mecanismos de controle. Isso significa que: se considerarmos a carga
tributária de 30% sobre o valor dos prêmios pagos aos vencedores, algo em
torno de R$ 9 bilhões ao ano, o Brasil perde R$ 2,7 bilhões em impostos. E
considero conservadoras as estimativas.

A regulamentação das apostas esportivas não se limitará tão somente a


benefícios econômicos, pois como bem retrata Salvaro (2019, p.18):

Com passos dados recentemente na direção da regulamentação do jogo


online no Brasil esperasse à geração de renda e emprego e possibilidades
de ganhos financeiros ao apostador e aos clubes, além da evasão de
divisas que poderiam ficar no Brasil. Além disso, irá proteger a população e
irá arrecadar recursos para quatro áreas importantes da sociedade
brasileira: seguridade social, segurança pública, educação e os esportes.

No entanto existe alguns barreiras que devem ser enfrentadas, do ponto


de vista de Gomes, (2019, p. 20):

O maior desafio para que a indústria de jogos seja legalizada e


regulamentada no Brasil vem do seu próprio povo. A sociedade brasileira é
pesadamente castigada pela moléstia da corrupção e o cidadão teme que a
indústria dos jogos seja mais um aborrecimento para o Poder Público, em
virtude da grande quantidade de dinheiro que circula nestes ambientes e da
carga negativa que esta atividade possui.

Ocorre que, diante da aprovação da MP 846/2018 e sua posterior


conversão na Lei 13.756/2018 (legaliza as apostas esportivas por cota fixa)
representou um enorme avanço socioeconômico ao país, uma vez que, o Brasil não
poderia mais ficar omisso quanto ao cenário mundial, o que na prática, a sua futura
regulamentação, que hoje encontra-se pendente, além de trazer todos os
mecanismos de controle, tributação, arrecadação, e destinação representará uma
grande impacto, seja juridicamente, seja socialmente, sendo pois de relevante
interesse o presente estudo.
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7 METODOLOGIA

Inicialmente, vale ressaltar o significado da Metodologia, que segundo


Demo (1995, p. 11) trata-se do “[...] estudo dos caminhos, dos instrumentos usados
para se fazer ciência”. Nesse sentido dispõem Tartuce (2006) ao esclarecer que a
metodologia científica trata de método e ciência. Método (do grego methodos;
met'hodos significa, literalmente, “caminho para chegar a um fim”.
Por sua vez, Minayo (2007, p. 44) define metodologia como:

(...) a) como a discussão epistemológica sobre o “caminho do pensamento”


que o tema ou o objeto de investigação requer; b) como a apresentação
adequada e justificada dos métodos, técnicas e dos instrumentos operativos
que devem ser utilizados para as buscas relativas às indagações da
investigação; c) e como a “criatividade do pesquisador”, ou seja, a sua
marca pessoal e específica na forma de articular teoria, métodos, achados
experimentais, observacionais ou de qualquer outro tipo específico de
resposta às indagações específicas.

Visto isso, observa-se a importância de se estabelecer um caminho


científico, claro e conciso, parar encontrar respostas ao tema tratado. Diante disso, o
presente estudo, utiliza-se de fins descritivos, de meios, universo, amostra e coletas
de dados documentais e bibliográficos como formas metodológicas.

7.1 Quanto aos fins

O presente estudo classifica-se como descritivo, tendo em vista que a


abordagem é feita através de uma análise minuciosa, ordenada e interpretativa de
um assunto já conhecido. No entanto, a problemática é pouco abordada em nosso
ordenamento jurídico, visto que atualmente encontra-se em processo de
regulamentação, o que carece de informações, o que demostra a real importância do
tema proposto.
Como bem retrará Gil (2002, p. 42). “as pesquisas descritivas têm como
objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou
fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações entre variáveis”.
Em outras palavras, a pesquisa descritiva, segundo Malhotra (2001, p.
108) “é um tipo de pesquisa que tem como principal objetivo a descrição de algo”, no
mesmo sentido argumenta Vergara (2000, p.47) ao relatar que a pesquisa descritiva
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"não têm o compromisso de explicar os fenômenos que descreve, embora sirva de


base para tal explicação”.
Levando-se em consideração esses aspectos expostos, a pesquisa
descritiva apresenta-se a mais adequada, uma vez que a temática escolhida carece
de informações aprofundas e detalhadas em nossa pátria, e é o que propomos a
fazer através de uma análise minuciosa e hermenêutica.

7.2 Quanto aos meios

Recorreu-se na presente pesquisa à técnica de análise bibliográfica e


documental das mais diversas fontes possíveis como livros, teses, artigos,
monografia etc., como subsídios teóricos essenciais para análise do tema proposto.
Importante ressaltar que, embora as pesquisas bibliográficas e
documentais pareçam sinônimos, possuem distinções. A respeito disso discorre
Fonseca (2002, p. 32) ao afirmar que:

A pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências


teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como
livros, artigos científicos, páginas de web sites. Qualquer trabalho científico
inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao pesquisador
conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Existem, porém, pesquisas
científicas que se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica,
procurando referências teóricas publicadas com o objetivo de recolher
informações ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do qual
se procura a resposta.

No entanto, a pesquisa documental de acordo com o autor retro


mencionado:

A pesquisa documental trilha os mesmos caminhos da pesquisa


bibliográfica, não sendo fácil por vezes distingui-las. A pesquisa bibliográfica
utiliza fontes constituídas por material já elaborado, constituído basicamente
por livros e artigos científicos localizados em bibliotecas. A pesquisa
documental recorre a fontes mais diversificadas e dispersas, sem
tratamento analítico, tais como: tabelas estatísticas, jornais, revistas,
relatórios, documentos oficiais, cartas, filmes, fotografias, pinturas,
tapeçarias, relatórios de empresas, vídeos de programas de televisão, etc.
(FONSECA, 2002, p. 32).

Importante ressaltar ainda o que pensa Beuren e Raupp (2004, p. 87) ao


dispor que na pesquisa bibliográfica “o estudante na elaboração do trabalho
monográfico, sempre se valerá desse tipo de pesquisa, notadamente por ter que
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reservar um capitulo do trabalho para reunir a teoria condizente com seu estudo,
normalmente chamado de revisão de literatura ou fundamentação teórica”, e
documental a fim de trazer novos aspectos ao tema ou complementá-la com novas
informações, tornando-a mais valiosa (Ludke e Andre, 1986).

7.3 Universo e amostra

O universo de estudo será composto por levantamento bibliográfico e


documentais encontrados em várias plataformas digitais como o SciELO (Scientific
Electronic Library Online), Google Acadêmico, CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento
de Pessoal de Nível Superior), BDTD (Biblioteca Digital Brasileira de Teses e
Dissertações), bem como, através das legislações encontradas na plataforma eletrônica do
planalto.
Quanto à amostra, os artigos foram selecionados a partir da variável de
interesses, baseando-se em teorias e dissertações encontradas nas bases de
dados, sendo selecionada apenas a literatura que atendia aos critérios de inclusão
definidos neste estudo, dentre eles, conta alguns premiados nacionalmente.

7.4 Coleta de dados

Dentre as diversas técnicas de análise de dados, a pesquisa desenvolve-


se através das análises de conteúdos bibliográficos e documental, como outrora fora
mencionado, pois, como bem retrata Gil (1991) não são as pessoas vivas as únicas
fontes de dados.
A escolha da técnica de análise constitui objeto imprescindível na
elaboração da pesquisa metodológica, para tanto Doxsey & De Riz (2003, p. 36)
deixam evidente o quanto fundamental é a sua definição:

Pesquisar é conhecer a realidade. É levantar informações significativas e


representativas existentes nesta realidade, às quais chamamos “dados”. Às
vezes esses dados – atributos e características das pessoas e dos
fenômenos que elegemos estudar – podem ser observados, contados,
medidos diretamente. São informações tangíveis. Outras vezes, não. Muitos
fenômenos que interessam ao educador e ao cientista não podem ser
medidos ou observados diretamente. Nas Ciências Humanas, precisamos
estimular respostas, questionar e observar para produzir os nossos dados.
Esses dados, então, são examinados para que possamos lhes atribuir
significados. Interpretamos e analisamos as informações coletadas para
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discernir padrões de respostas, tendências e associações. É necessário,


então, utilizar ferramentas que nos permitam chegar a coletar, organizar e
analisar os dados. Os instrumentos são os mecanismos pelos quais
organizamos e sistematizamos a coleta de informações. Para ser
considerado um mecanismo adequado, confiável, o formato do instrumento
precisa facilitar o registro eficiente das informações procuradas. Na coleta
de dados é também necessário garantir a uniformidade de aplicação do
instrumento de unidade de análise para outra, ou seja, de uma pessoa, de
um grupo, de uma situação para outra. (Ver Richardson, Capítulo 11 –
Confiabilidade e validade, p. 174). Isso significa que o instrumento de coleta
(questionário, ficha de observação, roteiro de entrevista, etc.) deve ser
organizado de tal maneira que a forma de sua aplicação não altere a
natureza dos dados registrados. Os itens e perguntas são padronizados em
termos de seu formato. É importante construir instrumentos que coletem
informações que correspondam à realidade pesquisada, ou seja, que os
instrumentos sejam válidos, que produzam informações verdadeiras e
válidas para o objetivo do estudo. Para Richardson (1999), um instrumento
é valido quando mede o que deseja.

Assim, levando em considerações os aspectos mencionados, a presente


escolha como coleta de dados buscará satisfazer em sua integridade o tema tratado,
a fim de torna-se o mais esclarecedor e elucidativo possível, para que ao fim deste,
o leitor possa obter de forma concisa o conhecimento que o teor deste trabalho
acadêmico buscará repassar.

7.5 Tratamento/análise de dados

Os dados obtidos pela pesquisa serão apresentados em forma de texto,


quadros comparativos e gráficos para que haja uma melhor compreensão do
assunto abordado, bem como outros meios de apresentação e de recursos
audiovisuais como os slides.
Seguindo esta forma, as apresentações dos dados terão uma maior
visibilidade para os leitores e consequente a isto, mais detalhada quanto ao assunto
exposto. Podemos ressaltar que os meios utilizados para a obtenção destes dados
poderão sofre alterações após as reuniões com o professor orientador, sendo estes
meios objetos preliminares da proposta deste conteúdo.
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8 CRONOGRAMA

Atividades Jan/20 Fev/20 Mar/20 Abr/20 Maio/20 Jun/20

Escolha e delimitação do tema


do projeto X

Marco Teórico X X

Metodologia X X

Digitação/revisão/
normalização X X

X
Entrega do projeto

Defesa do projeto para


monografia X
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9 RECURSOS

PRODUTOS/SERVIÇOS VALOR UNITÁRIO QUANTIDADE VALOR R$

Tinta p/ Impressora 50,00 4 100,00

Gasolina 3,00 100 300,00

Canetas 1,50 3 4,50

Resmas 12,00 2 24,00

Livros

Cópias

TOTAL 528,50
1
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REFERÊNCIAS

Apostas esportivas: Os desafios do Ministério da Fazenda. Disponível em: <


https://www.gamesbras.com/legislao/2019/3/27/apostas-esportivas-os-desafiosdo-
ministerio-da-fazenda-12149.html>. Acesso em: 26 de fevereiro de 2020.

BRASIL. Lei nº 13.756, de 12 de dezembro de 2018. Dispõe sobre o Fundo Nacional


de Segurança Pública (FNSP), sobre a destinação do produto da arrecadação das
loterias e sobre a promoção comercial e a modalidade lotérica denominada apostas
de quota fixa e outras providências. Brasília: Senado Federal, 2018.

CHAGAS, Jonathan Machado. A (im)possibilidade de regulamentação das apostas


esportivas no ordenamento jurídico brasileiro. 2016. 88 f. Monografia (Graduação) -
Curso de Direito, Centro de Ciências Jurídicas, Universidade Federal de Santa
Catarina, Florianópolis, 2016.

Como surgiram as apostas esportivas online? Disponível em: <


http://blog.betmais.com/betmais/como-surgiram-as-apostas-esportivas-online/>.
Acesso em: 26 de fevereiro de 2019.

DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. 3. ed. rev. e atual. São


Paulo, SP: Atlas, 1995.

DOXSEY J. R.; DE RIZ, J. Metodologia da pesquisa científica. ESAB – Escola


Superior Aberta do Brasil, 2002-2003. Apostila.

Fonseca, J. J. S. (2002). Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC.


[Apostila.].

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2008.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar Projetos de Pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2002.

GOMES, Tiago; BELFIORE, Marcel. A legalização das apostas esportivas no Brasil.


Disponível em: < https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/alegalizacao-das-
apostas-esportivas-no-brasil-f4b3eak6j97u59k2j2kn3j0kb//> Acesso em: 26 de
fevereiro de 2020.

Jogo Legal, ganham Estado e sociedade. Disponível em: <


http://www.institutojogolegal.com.br/Home/Conteudo/NossaCausa >. Acesso em: 26
de fevereiro de 2019.

MALHOTRA, Naresh K. Pesquisa de marketing: uma orientação aplicada. 3 .ed.


Porto Alegre: Bookman, 2001.
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0

MINAYO, M. C. de S. O desafio do conhecimento. 10. ed. São Paulo: HUCITEC,


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O futuro das apostas no Brasil. Disponível em: < http://www.bnldata.com.br/ofuturo-


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PAES, Nelson Leitão. O “Duplo Dividendo” da Regulação das Apostas Esportivas


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SALVARO, Richard de Freitas. Perspectivas de tributação com a legalização das


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Esportivas?Avaliando o Impacto das Apostas no Mundo. Disponível em: <
https://www.pedrobet.com/2019/02/paises-apostas-esportivas-legais.html> Acesso
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https://aposta10.com/artigos/especiais/um-pouco-da-historia-das-apostas-
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LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO

BARBOSA, Allan Fuezi de Moura. A possibilidade de instituição de apostas virtuais


pelas loterias estaduais no brasil e as limitações decorrentes do ordenamento
jurídico pátrio. 2017.

BARBOSA, Allan Fuezi de Moura. Loteria esportiva no Brasil: questões presentes e


proposições futuras. 2018.

BARBOSA, Fabiano Jantalia. Marco Regulatório das Loterias no Brasil: reflexões


sobre o presente e contribuições para o futuro. 2017.]

DURÃES, Hebert Vieira. Contratualidade e relação jurídica de consumo na


exploração de loteria pela união: o apostador é consumidor nos termos do CDC?.
2018.

KELNER, GREGORIO FERRER. Sport Betting: Um Mercado Muito Além da


Aposta. Monografia de Bacharelado, Instituto de Economia da Universidade Federal
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KIMURA, Herbert. As Iniciativas de Impacto Social das Loterias. 2017.

RANGEL, Marcos Gomes. Reflexões e propostas sobre a distribuição dos recursos


arrecadados pelas Loterias Caixa. 2017.

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