Você está na página 1de 15

Introdução

O presente trabalho que de seguida ira apresentar-se é um trabalho de carácter científico, que
debruçar-se-á sobre amoeda, o seu conceito, a sua importância na economia, funções da moeda
tipos de moeda moeda na era digital (Bitcoins, M-pesa, Mkesh,e Emola) equação da teoria
quantitativa da moeda digital e a TQM e o Xitique.

É impossível imaginar uma economia moderna operando sem o uso da moeda. Em uma
economia primitiva, em que não há moeda, toda transacção, em ambos dos seus lados, deve
envolver uma troca de bens (e/ou serviços). A isto chama-se economia de escambo, para cujo
funcionamento é essencial a dupla coincidência de desejos entre as partes.
A moeda é utilizada para liquidar as transacções, isto é, para pagar pelos bens e serviços e
para quitar obrigações, ou seja, de acordo com esta definição, qualquer coisa pode ser moeda,
desde que aceita como forma de pagamento. Considerado um instrumento básico para que se
possa operar no mercado, a moeda a tua como meio de troca.
No ato da troca veio permitir, logicamente, o incremento da actividade comercial, pois agora
qualquer individuo que lhe entregara, em moeda, o valor correspondentes ao do bem que ele
deseja trocar.
Todos nos temos uma ideia do que e a moeda pós servimo-nos dela diariamente quer para pagar
bens serviços quer para arrecebermos em troca de um serviço por nos prestado ou de um bem por
nos vendido.
O trabalho esta organizado da seguinte forma:
Capa;
Índice;
Introdução,
Desenvolvimento,
Conclusão e ReferênciaBibliográfica.

1
NOÇÃO DE MOEDA
Segundo os autores: Belmiro Gil Cabrito, Manuela Góis e Maria João Pais, nas suas páginas
116a120, dizem que as primeiras sociedades humanas eram detentoras de uma economia muito
rudimentar, de autos subsistência, em que cada agrupamento social recolhia da natureza os bens
necessários a sua sobrevivência.
O sedentarismo veio possibilitar a melhoria dos instrumentos de trabalho e o aumento da
produtividade. Deste modo, as comunidades primitivas passaram a produzir maiores quantidades
de bens do que consumiam, dando origem a criação de um excedente económico ou seja a
diferença entre a produção o consumo, que deu origem as trocas. Paralelamente, vai-se
desenvolvendo a divisão do trabalho e a especialização, o que contribuiu para aumentos
sucessivos das quantidades produzidas e, assim, as economias de autos subsistência vão sendo
lentamente substituídas pelos sistemas de troca, sento difícil imaginar nos dias de hoje uma
sociedade que produza todos os bens de que necessita. Pelo contrário, os homens tem vindo a
especializar se na produção de um ou de alguns desse bens. Aquilo que cada um não produz
obtém no trocando o que tem em excesso por aquilo que lhe faz falta.
Actualmente, na maior parte da sociedade, a troca não se efectua entre produtos, como aconteceu
em tempos recuados, ou como ainda se verifica nas sociedades mais primitivas de algumas
regiões de América, África Oceânia.
No início, as trocas eram feitas produto por produto, as trocava se, por exemplo, uma cabeça de
gado por certa quantidade de cereal era a chamada troca directa.
No entanto, a troca directa deparava com grandes obstáculos, tais como:
 A dificuldade que cada pessoa sentia em encontrar outra que estivesse interessada na
troca de determinados produtos;
 O facto de as pessoas atribuírem valores diferentes aos produtos, por vezes não
fraccionáveis, não permitia o a cordo quanto a transacção efectuar;
Os obstáculos com que a troca directa deparava acabaram por ser ultrapassados em quase todas
as comunidades quando amoeda passaram a ser utilizada como intermediária nas trocas. As
trocas passaram, então, a ser feitas em duas fases: numa primeira fase, produtor troca o resultado
da sua actividade produtiva por moeda e, numa segunda fase, troca a moeda pelo produto que
pretende adquirir-se chamada troca indirecta.
A introdução da moeda no ato da troca veio permitir, logicamente, o incremento da actividade
comercial, pois agora qualquer individuo que pretenda trocar um bem encontrara, com
facilidade, um outro individuo que lhe entregara, em moeda, o valor correspondente ao do bem
que ele deseja trocar

2
CONCEITO DA MOEDA
Em seguida os mesmos autores: Belmiro Gil Cabrito, Manuela Góis e Maria João Pais, conceitua
amoeda e por tanto, como um bem de aceitação generalizada que se utiliza como intermediário
nas trocas, isto e, em todos os actos de compra e de venda de bens e serviços. Amoeda surge,
assim, como um bem que todos os indivíduos aceitam sem contestação e que e utilizada para
medir o valor de todos os bens e serviços.

FUNÇÕES DA MOEDA
A troca de bens e de serviços e uma actividade que conhece, actualmente, um grande
desenvolvimento, o que se deve, em grande parte, não só a generalização do uso da moeda, mas
também as múltiplas funções económicas que esta veio a desempenhar nomeadamente:

 A de unidade ou medida de valor, visto ser através da moeda que se expressam os


valores dos bens e dos serviços;
 A de meio de pagamento geral e definitivo pois, sendo aceite por todos os componentes
de uma comunidade, qualquer divida pode ser paga em moeda;
 A de reserva de valor, que se traduz na possibilidade de retenção de moeda, por tempo
indeterminado, assegurando assim a capacidade de adquirir bens ou serviços no futuro.
Desta forma, quando a moeda indica os preços dos bens e serviços, medindo o valor
destes, encontra-se a exercer a função de unidade ou medida de valor, mas, se amoeda for
utilizada como intermediaria nas trocas, permitindo liquidar a divida do comprador,
estará aser usada como meio de pagamento. Finalmente, quando qualquer agente
económico conserva amoeda em seu poder, guardando – apara a utilizar mais tarde, a
moeda esta a exercer a função de reserva de valor.

EVOLUCÃO E TIPOS DE MOEDA


Muitos tem sido os bens utilizados como moeda, tendo se verificado, primitivamente, amoeda
adaptada estava relacionada com a principal actividade a que cada comunidade se dedicava.
Assim, os pescadores utilizavam como moeda conchas ou peixes, os pastores, gado, os
agricultores, os cereais. Etc. Era amoeda mercadorial. Mas este tipo de moeda apresentava
varias desvantagens: o gado não era divisível para efectuar trocas de menor valor; o peixe
estragava se e a sua manipulação era por vezes difícil.

3
Desta forma foi-se generalizando como moeda utilização de metais nomeadamente: aparta, e o
ouro, que apresentavam maior facilidade de transporte, durabilidade e divisibilidade e a moeda
metálica.
As primeiras moedas metálicas eram constituídas por discos ou anéis de ferro, cobre e bronze
cujo valor era determinado pelo seu peso. Quando se começou a utilizar o ouro e aparta iniciou
se o sistema de cunhagem da moeda que certifica o seu valor. o direito cunhar moeda era
privilegio dos soberanos ou dos grandes proprietários e terras.
A partir da época dos descobrimentos, o grande incremento do comércio originou o transporte de
enormes somas de moeda, o que era difícil e perigoso. Para resolver este problema, os cambistas
e os ouvíreis ao receberem as moedas guardavam as e emitiam os respectivos certificado de
deposito ou letras de cambio de fácil transporte, originando o aparecimento da moeda de papel.
Amoeda de papel, constituída por notas de banco, começou por ser moeda representativa. Pois
quantidade de notas em circulação e que valia igual valor de ouro ou prata retido nos cofres dos
bancos. As notas podiam, assim, ser convertidas, em qualquer momento em metal.
No final do século XVII, esta nova forma de moeda já se tinha generalizado em toda a Europa.
Moeda Representativa
Quantidade de moeda metálica depositada = Quantidade de notas emitidas.
No século XVIII, pela primeira vez, o banco de Estocolmo emitiu notas de banco cujo valor era
superior a quantidade de ouro retida nos seus cofres, pois verificara que a generalidade dos seus
clientes não levantava o ouro, preferindo utilizar as notas do banco. Surgiram, então, as primeiras
emissões e moeda de papel a descoberto, ou seja, sem igual a contrapartida de ouro retido nos
cofres do banco. o valor do ouro depositado correspondia apenas a uma parte do valor total das
notas emitidas. Estas circulavam porque o público confiava nos bancos, que estavam obrigados a
converter as notas em ouro, sempre que o cliente exigisse.
Este tipo de moeda e designadas por moeda fiduciária por se basear na confiança do latim “
fidus’’ que significa fé que os clientes depositavam nos bancos.
Esta situação tornava se, no entanto, arriscada para os depositantes, na medida em que os bancos
encontravam se incapacitados d reembolsar em ouro, em simultâneo, todos os seus clientes já
que não dispunham nos cofres do valor em ouro equivalente ao da moeda do papel emitida.
No sentido de ultrapassar o problema, e já em pleno século XIX, os governos vão intervir no
mecanismo de emissão de moedas, confiando esta função a instituição bancárias por si
controladas, os bancos emissores, esta medida é acompanhada pela decisão de inconvertibilidade
das notas de banco em ouro, cabendo aos governos estabelecer o valor da moeda de papel
emitida, podendo este coincidir ou não com o valor do ouro depositado no banco emissor.
O estado impôs o curso forcado as notas, dispensado o banco da sua conversão. As notas
circulavam não porque o banco disponha de uma reserva de ouro equivalente, nem por uma

4
questão de confiança, mas por imposição da sua aceitação por parte do estado, e o aparecimento
do papel-moeda,que actualmente o tipo de moeda de papel em circulação.
Mais recentemente desenvolveu-se um outro tipo de moeda, amoeda escriturai que se foi
generalizando a medida que a actividade bancária se foi implementado. Esta moeda resulta dos
depósitos feitos pelos particulares e pelas empresas junto dos bancos e traduz se nas
movimentações de valores monetários feitas pelos bancos, por simples jogos de escrita nas
contas dos seus clientes. Estes registos traduzem se em transferências de conta a conta por ordens
dadas aos bancos ou através dos cheques passados pelos clientes, que são depositados noutras
contas. Amoeda escritural resulta, assim, na circulação dos depósitos a ordem.
Actualmente, a circulação das quantias depositadas nas contas a ordem dos clientes dos bancos e
processada por computador, em substituição dos livros de registo usados anteriormente, essas
quantias movimentam se através dos seguintes instrumentos:
• Cheques, Transferências bancárias, cartões de débito, cartões de crédito
A moeda escritural tem se desenvolvido em todo o mundo, intervindo na maior parte dos
pagamentos efectuados, dadas as suas enormes vantagens:
- Divisibilidade, conservação e transporte.
Exemplo da utilização da moeda escritural
Um indivíduo deposita na sua conta bancária mil euros. Mais tarde fez uma compra no valor de
duzentos euros, que e paga por um cheque. O vendedor remete o cheque ao banco para que a sua
conta seja creditada.
O pagamento fez-se por um simples registo: o banco debitou a conta do devedor (o comprador) e
creditou a do credor (o vendedor). Não se verificou nesta transacção intervenção de moeda
corrente (metálica e de papel).
Esta nova espécie de moeda, constituídas pelos depósitos ordem e amoeda escritural ou banco.

5
EVOLUCÃO DA MOEDA

Grupos Espécies Características

As peles de animais Associação entre o valor de


Moeda-mercadoria Os cereais uso do bem e o seu emprego
As Cabeça de gado como moeda
Os escravos, o sal

Moeda principal Valor nominal = Valor


Moeda metálica metálico
Moeda de trocos
Valor nominal> Valor
metálico

Moeda papel Moeda representativa Notas convertíveis = Reserva


equivalente
Moeda fiduciária Notas convertíveis> Reserva
Papel-moeda Notas inconvertíveis>
Reserva

Moeda escritural ----------- Circulação de depósitos a


ordem

IMPORTÂNCIA DA MOEDA NA ECONOMIA

1.1- A Economia de Escambo e a Economia Monetária

Economia de escambo é uma prática ancestral de se realizar uma troca comercial sem o
envolvimento de moeda ou objecto que se passe por esta, e sem equivalência de valor.
É a forma original e mais básica que o ser humano tem de realizar trocas, geralmente realizadas
com o excedente de cada comunidade. Assim, o habitante de uma vila pesqueira, quando
obtivesse peixe em demasia, teria o desejo natural de trocar o seu excedente para ter uma
variação em sua dieta. Logo, o pescador procuraria alguém que, por exemplo, fosse agricultor e
tivesse plantado algum género alimentício em excesso. Havia ainda a necessidade dos dois
entrarem em acordo, ou seja, de haver a coincidência dos dois personagens desejarem aquilo que
o outro participante na troca tivesse para oferecer. Logo, caso os interesses não convergissem, a
troca ia por água abaixo.

6
Economia monetária é uma forma de sociedade onde os produtos são trocados por dinheiro.
A economia monetária corre em contraste com a economia de escambo, onde os produtos e ou
serviços são trocados por outros produtos e ou serviços e produzidos e consumidos pelas próprias
famílias.
A economia monetária é onde o governo pratica sua política monetária, um importante
instrumento usado pelo governo para conter a inflação. Nesse campo é estudado a demanda e
oferta de moeda e seus efeitos na economia real.

1.2- As Funções da Moeda

Graças à moeda, pode o indivíduo generalizar seu poder de compra e obter da sociedade aquilo
que sua moeda lhe da direito, sob a forma que melhor lhe convém. Classificando uma transacção
comercial em duas fases, uma de venda e outra de compra, a moeda facilita ambas as partes.
Resumindo, e mais fácil ao vendedor de uma colheita achar quem lhe queira comprar parte dela
do quem queira trocá-la por outros produtos.
A moeda exerce as funções de:
a) Intermediária de trocas;
b) De medida de valor ou de unidade de conta;
c) Reserva de valor, servindo também como expressão de riqueza;
d) Padrão de pagamento diferido.
A Moeda como intermediária de trocas, como vimos, permitiu a superação da economia de
escambo e a passagem à economia monetária. Os benefícios resultantes dessa função da moeda
foram:
a) O maior grau de especialização e de divisão social do trabalho;
b) A sensível redução do tempo empregado em transacções;
c) A eliminação dos inconvenientes da dupla coincidência de desejos exigida nas economias de
escambo.
A Moeda como medida de valor ou como unidade padrão de conta, significa que os bens e
serviços transaccionados passam a ter, como denominador comum, seus valores expressos em
termos da unidade monetária em uso, o que traz vantagens, tais como:
a) Aumenta o nível de informações económicas, via sistema de preços, tornando possível uma
actuação mais racional de produtores e de consumidores, ampliando a eficiência do sistema
económico;

7
b) Torna possível a contabilização da actividade económica e a administração racional das
unidades de produção;
c) Permite a construção de sistemas agregativos de contabilidade social, para cálculo dos
agregados da produção, do investimento, do consumo, da poupança e de outros fluxos macro
económico.
A Moeda como reserva de valor traduz uma forma de guardar riqueza. Esta função não é
exercida apenas pela moeda, existindo outras formas de activos, financeiros e não financeiros,
que podem atender a mesma finalidade, dominando os activos monetários. Entretanto, por sua
liquidez e pela incerteza quanto às possibilidades futuras de conversão em moeda de outros
ativos, a moeda é um reservatório por excelência de poder de compra.
A Moeda como padrão de pagamentos diferidos resulta de sua capacidade de facilitar a
distribuição de pagamentos ao longo do tempo, viabilizando os fluxos de produção e renda, que,
embora simultâneos e interdependentes, se desenvolvem por etapas, exigindo que, ao longo
delas, sejam antecipados ou posterizados diferentes tipos de pagamentos. Esta função da moeda
facilita o crédito e a distribuição, no tempo, de diferenciadas formas de adiantamentos, assim
como viabiliza, nas modernas economias, os processos de investimento, de produção e de
consumo, interpondo pagamentos diferidos ao longo das etapas de geração e de distribuição de
bens e serviços.

1.3- O Conceito, as Características e a Importância da Moeda na economia


A moeda é conceituada, então, como um bem económico qualquer, que exerce as funções de
intermediário de trocas, de medida de valor e de reserva de valor e que tem aceitação geral.
Para o bom desempenho das suas funções, a moeda deve reunir uma série de características
relevantes:
a) Indestrutibilidade e inalterabilidade;
b) Homogeneidade;
c) Divisibilidade;
d) Transmissibilidade;
e) Facilidade de manuseio e transporte.
Quanto à importância do sistema monetário, vimos que a moeda torna a troca de bens muito mais
simples, ao eliminar o problema e o custo do escambo. Se o sistema monetário sofresse um
colapso, aconteceria o mesmo com o sistema de trocas e, como nos apoiamos numa divisão do
trabalho, sem um eficiente mecanismo de troca a capacidade produtiva ficaria prejudicada em
alto grau. Uma visão ainda mais sintética da importância do sistema monetário pode ser feita
mediante o brutal aumento de produtividade geral do sistema económico baseado na moeda, em
relação ao sistema económico baseado no escambo (trocas directas).

8
Assim, a perfeição do funcionamento do sistema monetário tem muito a ver com o bem-estar,
tanto colectivo quanto individual. Em termos agregados nacionais, nós também estudamos os
sistemas monetário e financeiro devido ao impacto destes sobre as taxas de desemprego e de
inflação, para aprender sobre como funcionam os bancos e outras instituições financeiras e para
saber porque as taxas de juros se alteram e como as trocas internacionais afectam a economia
interna, entre outras preocupações. No nível individual, a compreensão dos sistemas financeiro e
monetário ajuda a decidir como poupar (ou como financiar o consumo), como investir e como
produzir, pois, por exemplo, o juro que se paga por um empréstimo para comprar um carro
depende de factores monetários, como a política do banco central e a taxa de inflação.

1.4- Política Monetária

Política monetária é a actuação de autoridades monetárias sobre a quantidade de moeda em


circulação, de crédito e das taxas de juros controlando a liquidez global do sistema económico,
ou seja, é o meio de estabilizar e controlar ao máximo os níveis de preços para garantir a liquidez
ideal (equilíbrio) do sistema económico do país. Para controlar a moeda e a taxa de juros as
autoridades monetárias utilizam-se dos instrumentos directos e indirectos: Recolhimento
Compulsório, Redesconto Bancário, Operações com títulos Públicos, Controle e Selecção de
Crédito e Persuasão Moral.
Existem dois tipos de política monetária, a activa e passiva:
Política monetária activa: o BACEN controla a oferta de moeda e, nesse caso, a taxa de juros
oscila para determinar o equilíbrio entre oferta e demanda de moeda.
Política monetária passiva: o BACEN visa determinar a taxa de juros, seja pela taxa de
redesconto ou de remuneração dos títulos públicos. Neste caso, deixa a oferta de moeda variar
livremente para manter esta taxa de juros, ou seja, a oferta de moeda fica endogenamente
determinada

1.5- Sistemas Monetários e Financeiros


Sistema monetário é o conjunto de moedas utilizadas num país por imposição de curso legal, isto
é, obrigatoriedade de aceitação em pagamento de mercadorias, débitos ou serviços. Constitui-se
de uma moeda fundamental (moeda padrão), que serve de unidade de valor (padrão de medida de
valores) e de moedas auxiliares, cujos valores são múltiplos ou submúltiplos daquela.
O sistema monetário abrange, portanto, o numerário da Nação, isto é, todas as moedas metálicas
ou de papel que nela tenham curso legal, podendo ser metálico ou metálico, conforme o padrão
de valor seja ou não metálico.

9
Tradicionalmente, os sistemas monetários são a responsabilidade dos Estados, e são
administrados como parte da política económica nacional. Existem também sistemas
transnacionais, como a zona euro.
Um sistema monetário é organizado em torno de dois componentes essenciais:
Um sistema de moeda de conta
Por exemplo, a zona euro tem como moeda da conta o euro e os centavos de euro. A escrituração
contábil em euro é obrigatório na zona euro para os indivíduos e as empresas desde 2002 e para
os mercados financeiros desde 1999.
Um sistema de moeda de pagamento (ou de transacção)
Por exemplo, a moeda fiduciária da zona euro é um dos elementos da moeda de pagamento ou de
transacção. Ela é composta de espécies metálicas e notas.
MOEDA NA ERA DIGITAL BITCOINS
Na óptica do Fernando Ulrich na sua obra a moeda na era digital na sua Página2 define o
bitcoins, como sendo uma moeda digital peer-to-peer (par a par ou, simplesmente, de ponto a
ponto), de código aberto, que não depende de uma autoridade central. Entre muitas outras coisas,
o que faz o Bitcoin ser único é o fato de ele ser o primeiro sistema de pagamentos global
totalmente descentralizado. Ainda que à primeira vista possa parecer complicado, os conceitos
fundamentais não são difíceis de compreender. Em poucas palavras, o Bitcoin é uma forma de
dinheiro, assim como o real, o dólar ou o euro, com a diferença de ser puramente digital e não ser
emitido por nenhum governo. O seu valor é determinado livremente pelos indivíduos no
mercado. Para transacções online, éa forma ideal de pagamento, pois é rápido, barato e seguro.

AS DEZ FORMAS PARA EXPLICAR O BITCOINS:


Ao cidadão comum: Bitcoin é uma forma de dinheiro, assim como o real, dólar ou euro, com a
diferença de ser puramente digital e não ser emitido por nenhum governo. Oseu valor é
determinado livremente pelos indivíduos no mercado. Para transacções online, é a forma ideal de
pagamento, pois é rápido, barato e seguro. É uma tecnologia inovadora.
Ao banqueiro: Bitcoin é uma moeda e um sistema de pagamento em que o usuário, dono da
moeda, custodia o seu próprio saldo. Isso quer dizer que o usuário é seu próprio banco, pois ele é
depositante e depositário ao mesmo tempo. Nesse sistema, os usuários podem efectuar
transacções entre si sem depender de um intermediário ou casa de liquidação,
independentemente da localização geográfica de cada um. Similarmente à moeda escritural, de
criação exclusiva do sistema bancário, o bitcoin é uma moeda Incorpórea.
Ao banqueiro suíço: Bitcoin é como uma conta bancária suíça numerada que pode existir no seu
próprio smartphone. Com ele, é possível fazer transacções online com quase nenhum custo. É

10
como se você tivesse um super cartão de débito bancário, ainda que não haja nenhum cartão
físico e nem mesmo um banco por trás. E somente bitcoins podem circular nesse sistema.
Ao banqueiro central: Bitcoin é uma moeda emitida de forma descentralizada seguindo as
regras de uma política monetária não discricionária e altamente rígida. Objectivo principal da
política monetária do Bitcoin é o crescimento da oferta de moeda, qual é predeterminado e de
conhecimento público. Além disso, o Bitcoin é, ao mesmo tempo, uma unidade monetária e um
sistema de pagamentos e de liquidação. Dessa forma, os usuários transaccionam entre si e
directamente, sem depender de um terceiro fiduciário.
Ao contador: Bitcoin é como um grande livro-razão, único e compartilhado por todos os
usuários simultaneamente. Nele, todas as transacções são registadas, sendo verificadas validadas
por usuários especializados, de modo a evitar o gasto duplo e que usuários gastem saldos que não
possuem ou de terceiros. Esse registo público universal e único não pode ser forjado. Lá estão
devidamente protocoladas todas as transacções já realizadas na história do Bitcoin, bem como os
saldos actualizados de cada usuário. O livro-razão é, assim, um registo fidedigno, estando
sempre actualizado e conciliado. Por sinal, o nome dado a esse livro-razão é blockchain.
Ao economista: Bitcoin é uma moeda, um meio de troca, embora ainda pouco líquida quando
comparada às demais moedas existentes no mundo. Em algumas regiões de opressão monetária,
é cada vez mais usada como reserva de valor. Uma característica peculiar é a sua oferta limitada
em 21 milhões de unidades, a qual crescerá paulatinamente a uma taxa decrescente até alcançar
esse limite máximo. Embora intangível, o protocolo do Bitcoin garante, assim, uma escassez
autêntica. Como unidade de conta, pode-se afirmar que ainda não é empregada como tal, devido,
especialmente, à sua volatilidade recente. Ademais, Bitcoin é também um sistema de
pagamentos, o que significa que, pela primeira vez na história da humanidade, a unidade
monetária está aliada ao sistema bancário e de pagamento e é parte intrínseca dele.
Ao jurista: bitcoins, como unidade monetária, são mais bem considerados um bem incorpóreo
que, em certos mercados, têm sido aceitos em troca de bens e serviços. Poderíamos dizer que
essas transacções constituem uma permuta, e jamais venda com pagamento em dinheiro, pois a
moeda, em cada jurisdição, é definida por força de lei, sendo uma prerrogativa de exclusividade
do estado.
Ao pessoal de TI: Bitcoin é um software de código-fonte aberto, sustentado por uma rede de
computadores distribuída (peer-to-peer) em que cada nó é simultaneamente cliente e servidor.
Não há um servidor central nem qualquer entidade controlando a rede. Protocolo do Bitcoin,
baseado em criptografia avançada, define as regras de funcionamento do sistema, às quais todos
os nós da rede aquiescem, assegurando um consenso generalizado acerca da veracidade das
transacções realizadas e evitando qualquer violação do protocolo.
Ao cientista físico: Bitcoin é um software que, portanto, inexiste materialmente. Uma unidade
monetária de bitcoin nada mais é do que um apontamento contábil electrónico, no qual são
registados a conta-corrente (o endereço do Bitcoin ou a chave pública) e o saldo de bitcoins em
dado momento. Nesse sentido, uma unidade de bitcoin não difere em nadade uma unidade de
real ou dólar depositada em um banco, pois é igualmente um mero registro contábil electrónico.

11
Mas há uma grande diferença; no caso do Bitcoin, o espaço no qual os registos são efectuados é
único, universal e compartilhado por todos os usuários (oblockchain), enquanto no sistema
actual, cada banco detém e controla o seu registo de transacções (o seu próprio livro-
razão).Longe de serem exaustivas, essas breves explicações servem para elucidar um pouco e de
forma rápida o significado dos fenómenos que o Bitcoin representa pode variar de acordo com a
ocupação e a realidade de cada pessoa. Mas, sem dúvida alguma, é uma tecnologia
revolucionária, e isso independente qualquer interpretação pessoal.
M-PESA
M-pesa é um serviço de banco por celular da vodacom oferecido no Quênia desde marco de dois
mil e seta, sendo o primeiro a operar extensivamente.
A m-pesa foi fundada em dois mil e sete pelo nick hughes e susie lonie. Proprietários da m-pesa
são vodacom.
O m-pesa é o maior e melhor serviço financeiro móvel em Moçambique que te permite efectuar
operações de transferências levantamento de fundos.
MKESH
 É um serviço da carteira móvel,S.A em parceira com a mcel, sempre disponível no seu
celular e acessível em qualquer ponto do pais e permite-lhe:
 Enviar dinheiro para outras contas mkesh;
 Enviar senha para qualquer pessoa levantar dinheiro nos agentes mkesh;
 Levantar dinheiro da sua conta nas lojas mcel ou nos agentes mkesh
 Depositar dinheiro da sua conta nas lojas mcel ou nas agentes mkesh;
 Receber uma senha emitida por outrem, registando esse valor na sua conta.
 Comprar credito mcel para si ou familiares e amigos;
E-mola
É um serviço móvel gestão financeira que permite ao cliente depositar, levantar, transferir
dinheiro, comprar Credelec, comprar credito, pagar salários e muito mais de forma rápida e
segura.

Analisando as tendências das moedas na era digital bitcoins m-pesa, mkesh, e-mola, nas suas
tendências foca muito nos aspectos positivos dando efeito de facilidade das operações transações
das mas mesmas.

12
EQUACÃO DA TEORIA QUANTITATIVA DA MOEDA

A teoria quantitativa da moeda é umas das duas principais teorias que analisam equilíbrio da
economia do lado monetário a outra visão e a keynesiana. Ela defende que o nível dos preços e
determinado pela quantidade de moeda em circulação e pela sua velocidade de circulação.

A relação entre o nível de preços e a quantidade de moeda em circulação é expressa pela equação
quantitativa:

Esta equação revela simplesmente que ao multiplicar, ao multiplicar a quantidade de moeda M


pela velocidade da moeda V com que ela cria renda, teremos apropria renda nominal Py. Neste
sentido, é uma tautologia ou turismo (uma verdade em si mesma). MV/y; o que implica que: P =
MV/y, onde teremos:

P – nível de preços.

Y – produto real da economia

MOEDA DIGITAL, TQM E O XITIQUE

As moedas digitais são cripto moedas não reguladas, emitidas ou garantidas por uma

Entidade bancária central, mas sim por uma rede de utilizadores (Marques, 2014); são valores
que são armazenados e circulados pela internet e que oferecem métodos acessíveis de
pagamentos instantâneos e condução de negócios em escala global (Davidson, 2016).

XITIQUEe forma de financiamento ou empréstimo de dinheiro baseado na confiança mútua,


sem necessidade de juros acrescidos. O consiste numa forma de financiamento em que cada
membro tira um capital inicial que e igual para todos e após um período pré-determinado pelos
membros envolvidos, um dos um dos integrantes recebe o valor colectado, e assim
sucessivamente ate abranger a todos. Depois repetes se o ciclo, enquanto prevalecer o pacto.
Xitique e uma prática bastante conhecida e comum nas famílias moçambicanas. O xitique invade
lares, ambientes executivos, grupo de amigos, empresários e muito mais.
13
Conclusão

Em suma, chegando a essa parte o grupo conclui que A moeda é um bem económico qualquer,
que exerce as funções de intermediário de trocas, de medida de valor e de reserva de valor e que
tem aceitação geral. Graças à moeda, pode o indivíduo generalizar seu poder de compra e obter
da sociedade aquilo que sua moeda lhe da direito, sob a forma que melhor lhe convém.
Classificando uma transacção comercial em duas fases, uma de venda e outra de compra, a
moeda facilita ambas as partes. Resumindo, e mais fácil ao vendedor de uma colheita achar
quem lhe queira comprar parte dela do quem queira troca-la por outros produtos.

14
Referências bibliográficas
Autores: BELMIRO GIL GABRITO, MANUELA GÓIS, MARIA JOÃO PAIS;

Titulo: INTRODUCÃO A ECONOMIA- 10º ANO

Editor: TEXTO EDITORA LDA, LISBOA. 3ªEdição, 2002.

Http://www.ocaixa.com.br/artigos/funcoesdamoeda.htm> Acesso em: 17 jun. 2015

Titulo: BITCOIN - A MOEDA NA ERA DIGITAL

Autor: FERNANDO Ulrich

São Paulo – SP

1ª Edição, 2014

15

Você também pode gostar