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Aula 11 Compreensao e interpretacao de textos de géneros variados. Reconhecimento de tipos e géneros textuais. Sumério 1—Reconhecimento de tipos textuais 1-Descritivo. 2 NATTARIVO ceceeeee 3 —Dissertativo. 2-Compreenséo 3 Lista de questde: 4-Gabarito la, pessoal! Veremos nesta aula a tipologia e a compreensio e inteleccdo de textos. Nesta aula, procurarei trabalhar com textos bem didaticos a fim de vocé entender a dinamica da interpretago do texto. 1 — RECONHECIMENTO DE TIPOS TEXTUAIS A organizag3o bésica do texto encontra-se em trés tipos: descritivo, narrativo e dissertativo. 1—Descritivo O texto descritivo enfatiza o estatico, é um retrato, um recorte de uma paisagem, uma aco, um costume. O texto descritivo vai induzindo o leitor a imaginar 0 espaco, 0 tempo, o costume, isto é, tudo que ambienta a histéria, a informagio. “Luzes de tons pdlidos incidem sobre o cinza dos prédios. Nos bares, bocas cansadas conversam, mastigam e bebem em volta das mesas. Nas ruas, pedestres apressados se atropelam. O trdnsito caminha lento e nervoso. Eis So Paulo as sete da noite.” (em Platéo e Fiorin) WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 Podemos notar no texto muitos adjetivos, juntamente com a enumeracSo de substantivos e verbos. Nao ha interpretac3o de movimento neste texto. Tudo € recorte de instantes, por isso poderiamos pintar um quadro com base na imagem que ele nos sugere. Assim, descrever é enumerar caracteristicas, aces e elementos que produzem uma imagem “congelada” do instante ou da rotina. 2—NARRATIVO Diferentemente do texto descritivo, o narrativo é aquele que trabalha o movimento, as ages se prolongam no tempo, sendo esta a caracteristica principal. Narrar é contar uma histéria, baseando-se na ética do narrador (aquele que conta), sobre uma ou mais acdes de um personagem(ns), numa sequéncia temporal, em determinado lugar. A histéria pode ser imagindria (fiegio) ou real (fato). Pode ser contada por alguém que € 0 pivé da histéria (narrador- personage), ou por alguém que est testemunhando as aces (narrador-observador). Quando ha © narrador-personagem, hd verbos e/ou pronomes em primeira pessoa do singular. Quando hé narrador-observador, ha verbos e/ou pronomes em terceira pessoa. Muitas vezes, quando o autor de um texto quer considerar um problema relevante na sociedade, parte de um fato (narra uma pequena histéria real) e a partir dela tece suas consideragées. Assim, pode-se dizer que a primeira parte do texto € narrativa e a segunda € dissertativa, a qual seré vista adiante. Eis, a seguir, um bom exemplo deste tipo de texto encontrado na prova da banca CESPE (médico perito INSS -2009), em que os elementos da narrativa se fazem presentes. ARevolta da Vacina Rio de Janeiro, na passagem do século XIX para o século XX, era ainda uma cidade de ruas estreitas e sujas, saneamento precdrio e foco de doencas como febre amarela, variola, tuberculose e peste. Os navios estrangeiros faziam questéo de anunciar que ndo parariam no porto carioca e os imigrantes recém-chegados da Europa morriam as dezenas de doengas infecciosas. Ao assumir a presidéncia da Reptblica, Francisco de Paula Rodrigues Alves instituiu como meta governamental o saneamento e reurbanizagao da capital da Republica. Para assumir a frente das reformas, nomeou Francisco Pereira Passos para 0 governo municipal. Este, por sua vez, chamou os engenheiros Francisco Bicalho para a reforma do porto e Paulo de Frontin para as reformas no centro. Rodrigues Alves nomeou ainda o médico Oswaldo Cruz para o saneamento. © Rio de Janeiro passou a sofrer profundas mudancas, com a derrubada de casarées € cortigos e 0 consequente despejo de seus moradores. A populacao apelidou o movimento de 0 “pota-abaixo”. O objetivo era a abertura de grandes bulevares, largas e modernas avenidas com prédios de cinco ou seis andares. ‘Ao mesmo tempo, iniciava-se o programa de saneamento de Oswaldo Cruz. Para combater @ peste, ele criou brigadas sanitérias que cruzavam a cidade espalhando raticidas, mandando remover o lixo e comprando ratos. Em seguida o alvo foram os mosquitos transmissores da febre amarela, WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 Finalmente, restava o combate 4 variola. Autoritariamente, foi instituida a lei de vacinagéo obrigatéria. A populagéo, humilhada pelo poder ptiblico autoritdrio e violento, nao acreditava na eficdcia da vacina, Os pais de familia rejeitavam a exposi¢éo das partes do corpo a agentes sanitérios do governo. A vacinago obrigatéria foi o estopim para que o povo, jé profundamente insatisfeito com 0 “pota-abaixo” e insuflado pela imprensa, se revoltasse. Durante uma semana, enfrentou as forcas da policia e do exército até ser reprimido com violéncia. O episédio transformou, no periodo de 10a 16 de novembro de 1904, a recém-reconstruida cidade do Rio de Janeiro em uma praca de guerra, onde foram erguidas barricadas e ocorreram confrontos generalizados. Internet: (com adaptagées), Observe os tragos temporais que marcam a evolug3o dos acontecimentos, ao mesmo tempo em que as acdes vao sendo desenvolvidas num cenério (Rio de Janeiro). Veja os elementos temporais: “na passagem do século XIX para o século XX”; “Ao assumir a presidéncia da Republica”; “Ao mesmo tempo”; “Em seguida”; “Finalmente”; “Durante uma semana”; “no periodo de 10 a 16 de novembro de 1904”. Com isso, observa-se que ha uma histéria sendo contada por alguém que no participou dela (narrador-observador). Ele no tem necessidade de se posicionar diante de alguma situag%o, 0 que se pretende com o texto é narrar um fato que ocorreu no Rio de Janeiro. 3—DISsERTATIVO Dissertar é um processo em que 0 emissor transmite conhecimento, relata, expée ideias, discorre sobre determinado assunto, argumenta. De certa maneira, 0 texto mostra o ponto de vista que 0 autor tem de determinado assunto, fundamentado em argumentos e raciocinios baseados em sua vivéncia, conhecimento, posturas. E certo dizer que ele engloba um conjunto de juizos. E proprio de temas abstratos e usado em textos criticos, teses, exposicdo, explanaco e argumentaco. Dependendo do ponto de vista, da organizacio e do contetdo, a dissertacio pode simplesmente relatar saberes cientificos, dados estatisticos, etc ou pode também buscar defender um principio, uma viséo parcial ou ndo de um assunto, apresentando argumentos precisos, exemplos, contradigdes, comparacées, causas etc, para defender suas ideias. Sua estrutura normalmente é a seguinte: 1) Introdugéio: € 0 paragrafo que abre a discussdo ou simplesmente expde a informagdo principal, da qual se partird nos préximos paragrafos & exemplificaclo, explicacao, etc. Neste pardgrafo normalmente se encontra o tépico frasal, o qual também é entendido como tese, cuja fungdo € transmitir a opinigo do autor, 0 centro da informagao. 2) Desenvolvimento: pode ser composto de um ou mais paragrafos, os quais servem para ampliar e analisar 0 contetdo informado na introdug3o. Nele, encontramos os procedimentos argumentativos, que podem conter a relacio de causa e consequéncia, exemplificagdes, WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 contrastes, citagdes de autoridades no assunto. Enfim, é o debate ou simplesmente o mergulho nas implicagdes do tema. 3) Conclusdo: 6 0 fechamento da informacio, seja ela critica ou ndo. Muitas vezes iniciadas por elementos como “Portanto”, “Em suma”, “Enfim”, etc. Nela ha normalmente a ratificacao, confirmagao da tese, tomando por base os argumentos dos pardgrafos de desenvolvimento. Com base nisso, a dissertagdo se divide basicamente em dois tipos: a) Dissertativo-expositivo: quando o autor apenas transmite os saberes de uma comunidade (como em livros didaticos, enciclopédias etc), no colocando sua opinigo sobre o assunto, mas apenas os dados objetivos. Ferramenta que devolve spam ao emissor jd é realidade Uma nova ferramenta para combater a praga do spam foi recentemente desenvolvida. 0 sistema & capaz de devolver os e-mails inconvenientes ds pessoas que os enviaram, e estd estruturado em torno de uma grande base de dados que contém os ntimeros de identificacao dos computadores que enviam spam. Depois de identificar os enderecos de onde procedem, o sistema reenvia o e-mail ao remetente. A empresa que desenvolveu o sistema assinalou que essa ferramenta minimiza o risco de ataques de phishing, a prética que se refere ao envio macigo de e-mails que fingem ser oficiais, normalmente de uma entidade bancdria, e que buscam roubar informacdo como dados relativos a cartées de crédito ou senhas. Internet: . Acesso em mar./2005 (com adaptacées (Prova: ANS / 2005 / superior/ CESPE) Art. 12 A Republica Federativa do Brasil, formada pela unido indissolivel dos Estados e Municipios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrdtico de Direito e tem como fundamentos: 1+ a soberania; WW-a cidadania Ia dignidade da pessoa humana; IV- 0 valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V-o pluralismo politico. Pardgrafo Unico. Todo 0 poder emana do povo, que 0 exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituico. (Excerto da CF/88. In: http://www. planalto.gov.br) Nao se nota em nenhum dos dois textos a intervencdo do autor, sinalizando sua opiniao. Houve apenas a exposicdo de fato (no primeiro) e de dado conceitual (no segundo). A base deles foi a transmissdo do saber, a informacio. Por isso so textos dissertativo-expositivos. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 b) Dissertativo-argumentativo ou opinativo: quando o autor transmite sua opinio dentro do texto. Geralmente € 0 cobrado nos concursos, tanto em interpretacdo de textos quanto na elaboracdo de redacées. Veja alguns exemplos de texto dissertativo-argumentativo: Existe, por certo, um abismo muito largo e profundo entre a cosmovisio dos médicos em geral (fundada em sua leitura dos fenémenos biolégicos) e as concepgées de vida da vasta maioria da populagéo. Salta a vista, na abordagem do assunto (a ética e a verdade do paciente), que se fica, mais uma vez, diante da pergunta feita por Péncio Pilatos a Jesus Cristo, encarando, como estava, um homem pleno de sua verdade, “O que é a verdade?” E é evidente que um e outro se cingiam a verdades dispares. Dalgimar Beserra de Menezes. A ética médica e a verdade do paciente. In: Desafios éticos, p. 212-5 (com adaptacées). (Prova: ANS / 2005 / superior) Com pouco mais de meio século de atividade da industria automobilistica no Brasil, de acordo com registros, foram vendidos 2,5 milhées de carros. Contraposto aos sucessivos recordes de congestionamentos nas grandes cidades brasileiras, esse resultado expée as fragilidades de um modelo de desenvolvimento e urbanizacéo que privilegia o transporte motorizado individual, prejudica a mobilidade e até a produtividade das pessoas. O carro, no entanto, néo é o unico viléo. A solug&o para o problema da mobilidade passa pela criagéo de alternativas ao uso do transporte individual. “Como as opsées alternativas ao transporte individual so pouco eficientes, pela falta de conforto, seguranga ou rapidez, as pessoas continuam optando pelos automéveis, motocicletas ou mesmo taxis, ainda que permanecam presas no trdnsito”, afirma S. G., profissional da drea de desenvolvimento sustentdvel. Contudo, restringir 0 uso do carro néo resolve 0 problema. De acordo com consultores em transportes, a tecnologia é uma das ferramentas para equacionar 0 problema do trinsito, desde que escolhida e implementada com competéncia. Enfrentamento do problema da mobilidade determinard futuro das grandes metrépoles. In: Revista Ideia Socioambiental. Sao Paulo. Internet: . (com adaptagées). (Prova: DETRAN 2010 Médio) E claro que um texto nao tera apenas uma tipologia textual. Muitas vezes tera as trés num s6 texto, mas vale o que predomina, aquele que transmite a ideia central do texto, 0 objetivo. — COMPREENSAO E INTELECCAO DE TEXTOS A partir de agora, faremos uma explanagio partindo da leitura de textos, com a finalidade de observar a sua organizagio interna e a forma de argumentacio. ‘Ao longo da leitura do texto, vou inserindo comentarios que vao ajudar a interpretar e entender a estrutura textual e todos os contetidos previstos para esta aula. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 (Consulplan / CEAGESP Advogado) TRATAMENTO DE CHOQUE A refrigerago € uma questo delicada para os fruticultores. As baixas temperaturas, 20 mesmo tempo em que so necessérias 8 conservago das frutas, também podem causar danos ao produto, se a exposi¢io ao frio for prolongada. Essa contradicao, entretanto, esta com os dias contados. £ 0 que promete um novo método desenvolvido por pesquisadores do Laboratério de Fisiologia e Bioquimica Pés-Colheita da Esalq — Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. © processo, chamado de condicionamento térmico, consiste em mergulhar o fruto em ‘gua quente antes de refrigeré-lo. “O frio faz com que a fruta fique vulnerdvel 8 aco de substncias que deterioram a casca, mas o uso da agua quente ativa seu sistema de defesa”, afirma o pesquisador Ricardo Kluge. ‘A temperatura da agua e a duracdo do mergulho variam para cada espécie, mas, em média, as frutas sio mantidas em 52 graus por poucos minutos. Em alguns casos, 0 tratamento aumenta a conservag3io em até 50% do tempo; se um produto durava 40 dias em ambiente frio, pode passar a durar 60. Resisténcia. A Esalq também desenvolveu um outro tipo de tratamento, o “aquecimento intermitente”, Essa técnica consiste em pér a fruta em ambiente refrigerado e, depois de dez dias, deixé-la em temperatura ambiente por 24 horas, para entdo devolvé-la & cémara fria. “Isso faz com que o produto crie resisténcia ao frio e n3o seja danificado”, afirma Ricardo Kluge. Para 0 produtor de péssegos Waldir Parise, isso sera muito valido, pois melhora a qualidade final do produto. Ele acredita que a nova técnica aumentard o valor da fruta no mercado. “Acho que facilitaré bastante nossa vida.” De acordo com o pesquisador Kluge, o grande desafio é fazer com que essa novidade passe a ser usada pelo produtor. “No comeso é dificil, pois muitos apresentam resisténcia as novidades”, diz, Neste ano, os pesquisadores trabalhar3o mais préximos dos agricultores, tentando ensinar-lhes a técnica. “Acho que daqui a trés anos ela seré mais usada”. O Chile ja usa 0 método nas ameixas. As frutas tropicais devem ser as mais abordadas pelo estudo, pois no apresentam resisténcia natural as baixas temperaturas. A pesquisa testou o método sé no limio t laranja valéncia e no péssego dourado-2. (Luis Roberto Toledo e Carlos Gutierrez. Revista Globo Rural — Margo/2006) ina Todo texto veicula um assunto, que é especificado pela visio do autor, a qual chamamos de tema. O tema é a ideia principal do texto, é o resumo em uma palavra ou expresso do conteido central. Esse resumo pode ser expresso no titulo, e isso j4 nos ajuda muito na interpretacio do texto. Candidato que realiza a leitura de um texto para interpretd-lo e n8o se lembra do titulo ou WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 no entendeu seu emprego, sinal de que no interpretou bem o texto, pois 0 titulo nos induz a0 caminho principal das ideias do autor, ou pelo menos sugere. Muitas vezes 0 posicionamento do autor é expresso numa frase, a qual chamamos de tese. Essa tese normalmente é expressa na introduco do texto, mas pode aparecer também no seu final, na concluséo. 0 pardgrafo de introdugao: No texto ora lido, perceba que a primeira frase “A refrigeragdo é uma questéo delicada para os fruticultores.” € a tese, a ideia-niicleo, o tépico-frasal. Esta frase nos mostra que o assunto a ser tratado no texto impée contrastes. Em seguida, ainda neste primeiro pardgrafo, ha uma explicagio de a refrigeraclo ser interpretada como questo delicada para os fruticultores: as baixas temperaturas so necessérias, mas podem causar danos. Em seguida, é sugerida uma abertura de técnicas possiveis para solucionar o problema (final do primeiro pardgrafo). Dessa forma, o autor introduziu o texto, gerando uma expectativa em sua leitura, o leitor vé necessidade de continuar lendo o texto para entender essas técnicas, que sero sto desenvolvidas e explicadas nos pardgrafos seguintes. Os pardgrafos de desenvolvimento: Nesta parte do texto, o leitor observa que ha uma ampliago dos argumentos iniciados na introdugo. Agora, é hora de provar o que fora dito anteriormente. Para tanto, o autor pode se valer de contrastes (mas o uso da dgua quente ativa seu sistema de defesa’, “mas, em média, as frutas séo mantidas em 52 graus por poucos minutos.”), explicagSes (“O processo consiste em mergulhar o fruto em agua quente antes de refrigeré-lo”, “Essa técnica consiste em pér a fruta em ambiente refrigerado”, “pois melhora a qualidade final do produto.”), conformidade ou argumento de autoridade ("f 0 que promete um novo método desenvolvido por pesquisadores do Laboratorio de Fisiologia e Bioquimica Pés-Colheita da Esalq — Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz”, “afirma o pesquisador Ricardo Kluge”, “Para 0 produtor de péssegos Waldir Parise,”, causa/consequéncia (“O frio faz com que a fruta fique vulnerdvel”, “o uso da dqua quente ativa seu sistema de defesa”), dado estatistico ou estimativa (“aumenta a conservagio em até 50% do tempo") etc. © importante € voc perceber que nos pardgrafos de desenvolvimento sio feitas as andlises para provar o que foi afirmado na introduc3o do texto. © pardgrafo de conclusdo: Aqui, podemos perceber que, apés toda a argumentaso nos pardgrafos de desenvolvimento, o autor chega a uma conclusto que confirma o que foi dito na introduco. Isto é, os dados elencados nos pardgrafos de desenvolvimento servem para convencer o leitor sobre a opinigo do autor, expressa pela tese do texto, a qual ser ratificada (confirmada) no pardgrafo de conclusao. E como se ele dissesse informalmente ao leitor: WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 “Estd vendo, leitor, como foi importante o meu discurso inicial? Com isso, devemos realizar tais agées... ou prestar atengéio em tais aspectos... ou nos mover a evitar tais problemas... e assim por diante’ Com base em nossa conversa sobre o texto lido, agora vamos as questdes!!! Dy Segundo o texto, entre a refrigeragao e os fruticultores hé uma: A) Oposicao ideolégica B) Semelhanca espacial. C) Utilizago benéficae maléfica. _D) Auséncia de utilidade. ) Utilizagdo desnecesséria. Comentario: Esta quest3o aborda justamente a tese do texto: “A refrigeracGo é uma questéo delicada para os fruticultores.” Assim, entre a refrigerac3o e os fruticultores, hd uma questo delicada, que sera explicada em seguida: as baixas temperatura so necessdrias 8 conservaco das frutas (utilizagao benéfica), ‘mas também pode causar danos (utilizago maléfica). Tudo vai depender do uso pelo fruticultor. Assim, explicitamente sabemos que a alternativa correta é a (C). Veja que a alternativa (A) esta errada, porque nao ha oposicao ideoldgica entre refrigeragao e fruticultores. A alternativa (8) esta errada, porque nao se pode dizer que os dois ocupam 0 mesmo espago. As alternativas (D) e (E) praticamente tem a mesma ideia: a pouca utilidade. Por isso, esto erradas. Gabarito: C 2. (© emprego das aspas no segundo pardgrafo: A) Ressalta a importancia da nova técnica. 8) Serve para ressaltar a fala do autor da reportage C) Serve para ressaltar a fala do pesquisador. D) Serve para complementar a reportagem: E) Explica o que é o aquecimento intermitente. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 Comentario: A citaco (trecho da afirmago de alguém) é uma forma de o autor confirmar o que esté sendo argumentado no texto. Por isso, varias vezes no texto percebemos as falas de pesquisadores. Isso é feito para que o leitor tenha uma maior confianca nos argumentos elencados pelo autor. Essa citag3o normalmente € limitada pelas aspas, para que o leitor ndo confunda o que afirmado por ele ou pela citag3o da fala de alguém. Assim, cabe apenas a alternativa (C) como correta. Gabarito: ¢ 3. “No comego € dificil, pois muitos apresentam resisténcias 4s novidades’. Pelo processo da intertextualidade a alternativa que contém uma citag3o com 0 mesmo valor semantico do periodo acima é: A) “Amente apavora o que ainda ngo é mesmo velho” 8) “..0 horror de um progresso vazio” C)_ “Oh! Mundo to desigual! De um lado esse carnaval, de outro a fome total”. D) “Foste um dificil comeco”, £) “Como vai explicar vendo o céu clarear sem Ihe pedir licenga”. Comentario: Primeiro, vamos entender o que significa: Intertextualidade: £ 0 cuidado que se tem num texto de absorver os conhecimentos, conceitos, observagées elencados em outros textos renomados, conhecidos. Normalmente isso é feito para levantar mais crédito ao argumento defendido pelo autor. Citagdo: E 0 recorte da fala de alguém ou de algum trecho de texto. Valor semantico: £ a conservacao do sentido de uma expressao por outra. A questo, ento, quer saber se 0 candidato consegue verificar o sentido da expresso “No comego é dificil, pois muitos apresentam resisténcias ds novidades”, contida no texto, com outras expresses retiradas de outros textos (citages). Isso é a intertextualidade: Neste trecho, a ideia de muitos apresentarem resisténcias as novidades significa que é facil lidar com aquilo que jé conhecemos, pois nos acomodamos com o velho. Por isso, @ novidade traz receio. Aalternativa (A) € a correta, pois 0 que ainda nao é velho (conhecido plenamente por mim) apavora. Isso é 0 mesmo que muitos resistirem as novidades, concorda?!!! A alternativa (B) apresenta a expresso “..0 horror de um progresso vazio", a qual significa uma desaprovaco & ascensio sem base. Isso no diz respeito & frase do texto. Aalternativa (C) apresenta a expresso “Oh! Mundo téo desigual! De um lado esse carnaval, de outro a fome total”, que mostra os contrastes sociais, como uma critica. Isso nao tem relagao com a frase do texto. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 A alternativa (D) apresenta a expresso “Foste um dificil comeco”, a qual i simplesmente que o comeso foi dificil, mas no necessariamente que alguém tem medo dess: comego. Por isso, esta diferente da argumentagdo da frase do texto. ica Aalternativa (E) apresenta a expresso “Como vai explicar vendo o céu clarear sem Ihe pedir licenga”, a qual nos remete & indagaco da explicacao de algo que no conhecemos. Gabarito: A 4. Assinale a frase em que o vocabulo destacado tem seu anténimo corretamente indicado: A) “Arefrigeracio é uma questo delicada para os fruticultores”: dificil 8) “... sea exposigio ao frio for prolongada”: répida C)_“O frio faz com que a fruta fique vulnerdvel & aco de substancias...” : desamparados D) “Acho que facilitaré bastante nossa vida.”: suficientemente £) "No comeso é dificil, pois muitos apresentam resisténcia as novidades...” empecilho. Comentério: Anténimo é o sentido contrério da palavra. Na alternativa (A), 0 adjetivo “delicada” tem seu sentido preservado com o adjetivo “dificil”. Aalternativa (B) é a correta, pois 0 adjetivo “prolongada” é o oposto de “ra Na alternativa (C), 0 adjetivo “desamparados” no mantém o mesmo sentido, mas também no marca a oposicSo. Por isso, esta errada. Na alternativa (D), 0 advérbio “bastante” tem o seu sentido preservado no advérbio “suficientemente”. Na alternativa (E), 0 substantivo “resisténcia” tem o seu sentido preservado no substantivo “empecilho”. Gabarito: B “Para o produtor de péssegos Waldir Parise, isso seré muito valido...” A palavra sublinhada nessa frase tem como referente: A) 8) “A refrigeragao é uma questo delicada para os fruticultores”. a temperatura da agua e a durac3o do mergulho... C)“....0 produto crie resisténcia ao frio e no seja danificado” D) “Essa contradi¢So, entretanto, est4 com os dias contados” E) “... aumenta a conservacao em até 50% do tempo...” Comentario: Esta questo trabalha especificamente a coesSo referencial, isto é, 0 pronome trabalha em recurso anaférico e devemos saber contextualmente a que termo ele se refere. Para WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 tanto, veja que o primeiro pronome “isso” retoma todo o periodo anterior, o qual se encontra sublinhado: “Essa técnica consiste em pér a fruta em ambiente refrigerado e, depois de dez dias, deixd-la em temperatura ambiente por 24 horas, para entéo devolvé-la & cémara fria'. “Isso! faz com que 0 produto crie resisténcia ao frio e nao seja danificado*”, afirma Ricardo Kluge. Para o produtor de péssegos Waldir Parise, isso* seré muito vélido, pois melhora a qualidade final do produto. Ele acredita que a nova técnica aumentaré o valor da fruta no mercado. “Acho que facilitaré bastante nossa vida.” Agora, veja que o segundo pronome “isso” retoma a expresso “o produto erie resisténcia a0 frio e no seja danificado” (em negrito). Assim, a alternativa correta é a (C). Gabarito: (Consulplan / Manaus Energia Administrador) A ENERGIA E OS CICLOS INDUSTRIAIS No decorrer da histéria, a ampliagio da capacidade produtiva das sociedades teve como contrapartida o aumento de consumo e a continua incorporagao de novas fontes de energia. Entretanto, até o século XVIII, a evolugio do consumo e o aprimoramento de novas tecnologias de geracao de energia foram lentos e descontinuos. A RevolucSo Industrial alterou substancialmente esse panorama. Os ciclos iniciais de inovagao tecnolégica da economia industrial foram marcados pela incorporagéo de novas fontes de energia: assim, o pioneiro ciclo hidraulico foi sucedido pelo ciclo do carvao, que por sua vez cedeu lugar ao ciclo do petrdleo, Em meados do século XIX, as invengdes do dinamo e do alternador abriram o caminho para a producio de eletricidade. A primeira usina de eletricidade do mundo surgiu em Londres, em 1881, e a segunda em Nova York, no mesmo ano. Ambas forneciam energia para a iluminago. Mais tarde, a eletricidade iria operar profundas transformagées nos processos produtivos, com a introduo dos motores elétricos nas fabricas, e na vida cotidiana das sociedades industrializadas, na qual foram incorporados dezenas de eletrodomésticos. Nas primeiras décadas do século XX, a difus%io dos motores a combusto interna explica a importancia crescente do petrdleo na estrutura energética dos paises industrializados. Alm de servir de combustivel para automéveis, avides e tratores, ele também é utilizado como fonte de energia nas usinas termelétricas e ainda, é matéria-prima para muitas industrias quimicas. Desde a década de 1970, registrou-se também aumento significativo na produso e consumo de energia nuclear nos paises desenvolvidos. Nas sociedades pré-industriais, entretanto, os niveis de consumo energético se alteraram com menor intensidade, e as fontes energéticas tradicionais — em especial a lenha— ainda so predominantes. Estima-se que 0 consumo de energia comercial per capita no mundo seja de aproximadamente 1,64 toneladas equivalentes de petrdleo (TEP) por ano, mas esse nimero significa muito pouco: um norte-americano consome anualmente, em média, 8 TEPs contra apenas 0,15 consumidos por habitante em Bangladesh e 0,36 no Nepal. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 Os paises da OCDE (Organizacio de Cooperag’o e Desenvolvimento Econémico), que possuem cerca de um sexto da populac3o mundial, so responsdveis por mais da metade do consumo energético global. Os Estados Unidos, com menos de 300 milhdes de habitantes, consomem quatro vezes mais energia do que o continente africano inteiro, onde vivem cerca de 890 milhdes de pessoas. (Magnoli, Demétrio, Regina Araujo, 2005. Geografia — A construcéo do mundo. Geografia Geral e do Brasil, Moderna ~ pg. 167) 6. Nos dois primeiros paragrafos do texto, o autor afirma que, EXCETO: A) © aumento de consumo foi uma contrapartida a ampliagdo da capacidade produtiva das sociedades. B) Aeletricidade operou, nos processos produtivos, transformages profundas. ()Asnovas fontes de energia marcaram os ciclos iniciais de inovacao tecnolégica. D) Anteriormente ao século XVIII, o aprimoramento de novas fontes de energia e a evoluc3o do consumo foram lentos e descontinuos. £) © panorama de evolugo das novas fontes de energia foi alterado de forma fundamental pela Revolugo Industrial. Comentario: A alternativa (A) est correta e expressa literalmente o que se diz no primeiro periodo do texto: “..a ampliacéo da capacidade produtiva das sociedades teve como contrapartida 0 aumento de consumo e a continua incorporagéo de novas fontes de energia.” . A alternativa (B) é a errada, pois esta informacio faz parte do terceiro pardgrafo, e a questo pediu apenas a interpretaco dos dois primeiros paragrafos. A alternativa (C) esta correta, porque esta informagSo encontra-se no segundo periodo do segundo pardgrafo: “Os ciclos iniciais de inovacdo tecnolégica da economia industrial foram marcados pela incorporacéo de novas fontes de energia’. A alternativa (D) estd correta, pois relata o segundo periodo do primeiro pardgrafo: “Entretanto, até o século XVIII, a evolugio do consumo e o aprimoramento de novas tecnologias de geracéio de energia foram lentos e descontinuos.” A alternativa (E) esté correta, pois relata o primeiro periodo do segundo pardgrafo: “A Revolug3o Industrial alterou substancialmente esse panorama.”. Note que “esse panorama” retoma a expresso “o aprimoramento de novas tecnologias de geragao de energia” do periodo anterior. Além disso, perceba que “substancialmente”, de acordo com o contexto, é o mesmo que “"de forma fundamental”. Gabarito: B 7. ‘Ao mencionar que as invengdes do dinamo e do alternador abriram caminho para a producao de eletricidade, o autor do texto mostra que: WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 A) O setor industrial impulsi nou a economia dos paises subdesenvolvidos. 8) Asusinas de eletricidade forneciam energia para a iluminaco. C)_Apartir dessas invengdes o uso de energia elétrica em Londres e Nova York colocou essas duas cidades no topo da economia mundial D) A partir dessas invengdes o uso de energia elétrica se expandiu e provocou substanciosas mudangas na vida cotidiana das sociedades industrializadas. £) Apartir do dinamo e do alternador as industrias tomaram um novo rumo no século XVIII. Comentério: No terceiro pardgrafo, note que a invengio do dinamo e do alternador abriram caminho para a eletricidade e esta “iria operar profundas transformacBes nos processos produtivos, com a introdugdo dos motores elétricos nas fabricas, e na sociedades industrializadas, na qual foram incorporados dezenas de eletrodomésticos”. Veja que a interpretacio é literal dos dados do 3° pardgrafo do texto. Por isso, a alternativa correta é a (D). Vocé poderia ter ficado na duvida, porque esta alternativa n3o menciona as “"transformac®es nos processos produtivos”, mas esta omisséo no implica erro na informagio de que a sociedade industrializada se beneficiou dessas transformacées, ok! Gabarito: D 8. A importancia do petréleo se deve, EXCETO: A) Ao fato de servir de matéria-prima para industrias quimicas. 8) Ao fato de servir de combustivel para automéveis, avides e tratores. C) Ao fato de ser fonte de energia eélica. D) Ao fato de ser fonte de energia nas usinas termelétricas. E) Ao fato de ser fonte de energia nas industrias téxteis. Comentério: Questo simples com dados explicitos no 4° pardgrafo. Vocé poderia ter ficado na diivida entre as alternativas (C) e (E), pois no se encontra literalmente “energia edlica” e “industrias téxteis”. Assim, devemos observar que “indiistria téxtil” se enquadra na expressio “importancia crescente do petréleo na estrutura energética dos paises industrializados”, ai se enquadrando as fabricas. Por outro lado, veja que a energia edlica ¢ a energia captada do vento, nada tendo a ver com 0 petréleo, por isso a alternativa (C) é a errada. Assim, observe: tivemos um vestigio que nos permitiu subentender “industrias téxte nao houve qualquer vestigio que nos fizesse subentender “energia edlica”. Gabarito: C mas WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 s. Os dados estatisticos apresentados no texto: A) So utilizados como curiosidade. 8) Séo utilizados para dar mais veracidade as informagées contidas no texto, C) So sempre utilizados em reportagens. D) So utilizados como argumentos essenciais. E) So utilizados como informagdes superficiais. Comentario: Os ntimeros presentes no 4” e 5” paragrafos do texto séo dados estatisticos do texto, 0 quais servem para dar mais credibilidade aos argumentos do texto. Assim, a alternativa correta é a (B). A alternativa (A) esta muito fora do contexto, pois n3o ha simplesmente a satisfa¢do de uma curiosidade. A alternativa (C) est errada, pois a palavra “sempre” é categérica, isto é, palavra que no abre excego & regra, e sabemos que nem todas as reportagens tém dados estatisticos. A alternativa (D) esté errada, pois os procedimentos argumentativos, como explicac3o, causa/consequéncia, contraste, dados estatisticos, estimativas, exemplificacdes, s3o elementos complementares que auxiliam na fundamentac3o da tese do texto; essa, sim, elemento essencial do texto. A alternativa (€) esté errada, pois esses dados ndo so superfi argumentos do texto. is, eles embasam os Em suma: esses dados estatisticos n3o séo nem essenciais, nem superficiais: sio importantes. Gabarito: B (Consulplan / Prefeitura Tiradentes Analista) ‘SEGREDO Hé muitas coisas que a psicologia no nos explica. Suponhamos que vocé esteja em um 122 andar, em companhia de amigos, e, debrugando-se @ janela, distinga 1 embaixo, inesperada naquele momento, a figura de seu pai, procurando atravessar a rua ou descansando em um banco diante do mar. Sé isso. Por que, ento, todo esse alvorogo que visita a sua alma de repente, essa animacao provocada pela presenga distante de uma pessoa da sua intimidade? Vocé chamaré os amigos para mostrar-lhes o vulto de tracos fisionémicos invisiveis: “Aquele ali € papai”. E os amigos também hao de sorrir, quase enternecidos, participando um pouco de sua gléria, pois € inexplicavelmente tocante ser amigo de alguém cujo pai se encontra longe, fora do alcance do seu chamado. Outro exemplo: vocé ama e sofre por causa de uma pessoa e com ela se encontra todos 0s dias. Por que, entdo, quando essa pessoa aparece a distdncia, em hora desconhecida aos WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 seus encontros, em uma praca, em uma praia, voando na janela de um carro, por que essa ternura dentro de vocé, e essa admiravel compaix3o? Por que motivo reconhecer uma pessoa ao longe sempre nos induz a um movimento interior de docura e piedade? As vezes, trata-se de um simples conhecido. Vocé 0 reconhece de longe em um circo, um teatro, um campo de futebol, e é impossivel no infantilizar-se diante da vis3o. Até para com os nossos inimigos, para com as pessoas que nos sao antipaticas, a distancia, em relagdo ao desafeto, atua sempre em sentido inverso. Ver um inimigo ao longe é perdoé-lo bastante. Mais um caso: dois amigos intimos se véem inesperadamente de duas janelas. Um deles esta, digamos, no consultério do dentista, 0 outro visita o escritério de um advogado no centro da cidade. Cinco horas da tarde; l4 embaixo, o trafego estridula; ambos olham distraidos e cansados quando se descobrem mutuamente. Mesmo que ambos, uma hora antes, estivessem juntos, naquele encontro stibito e de longe é como se nio se vissem hd muito tempo; com todas as gracas da alma despertas, eles comecam a acenar-se, a dar gritos, a perguntar por gestos 0 que 0 outro faz do outro lado. Como se tudo isso fosse um mistério. E éum mistério. (Paulo Mendes Campos) Vocé notou a tese? Aquela frase que apresenta a situacdo, a opiniao do autor e certamente motivard a argumentaco nos pardgrafos seguintes? Ela nos ajuda a entender o perfil do texto. Confirmando a tese, temos 0 titulo, que normalmente traz um resumo da tese e do tema (ideia central do texto). Assim, 0 titulo “Segredo” € um resumo da tese “H4 muitas coisas que a psicologia nao nos. explica.”. Lembra-se do que falamos anteriormente sobre a conclusio? Ela confirma a tese, o tema, 2 introdug&o do texto. Justamente isso ocorreu na Ultima frase do texto: “E é um mistério”. Note a estrutura do texto: o pardgrafo de introduc3o nos apresenta a tese. Em seguida, ambienta 0 leitor sobre uma situag3o para que este se identifique com ela e entenda os argumentos do texto. Os paragrafos seguintes apresentam novas situagdes que ilustram o tema do texto, com novas explicagSes. O terceiro paragrafo €¢ uma pergunta. Essa pergunta consolida os dois exemplos dados anteriormente, e motiva o leitor a pensar, a aprofundar na questo. Nos pardgrafos seguintes, 0 texto continua com mais exemplos para confirmar e nos familiarizar, para nos sentirmos parte desse tema. Quanto aos conectivos do texto, podemos perceber que ha expresses que retomam palavras, como “isso”, “essa”, “hes, “cujo”, “seu” etc. S40 recursos chamados anaféricos, pois retomam palavra ou expresso anterior para evitar a repeti¢3o viciosa. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 Ha, também, os chamados operadores sequenciais, isto é, palavras ou expressées que dio andamento, continuidade ao texto, aos argumentos. Veja no primeiro pardgrafo: 0 vocdbulo “entdo” marca um desenvolvimento da ideia anterior: uma sequéncia. O vocébulo “E” (linha 8) faz ‘© mesmo papel: dé prosseguimento & ideia explorada no enunciado anterior. Além desses, hd exemplos classicos, como 0 inicio do segundo paragrafo com “Outro exemplo”, ou no inicio do 6" pardgrafo: “Mais um caso”. Dentro deste pardgrafo, temos a combinacdo dos elementos sequenciais “Um deles” e “o outro”. Agora, vamos a algumas questdes: 10. Com relagio ao significado das palavras empregadas no texto, todas as opcdes esto corretas, EXCETO: A) “... quase enternecides” : amorosos 8) “...essa ternura...” : meiguice C) “... inexplicavelmente tocante...” : comovente D)... sempre nos induz...” : motiva E)" ... o tréfego estridula...” : rompe Comentario: Questo simples, no €? “enternecidos” é gerado da palavra “ternura”, isto é, “amoroso”. Da mesma forma “ternura” tem o sentido contextual de “meiguice”, “tocante” é 0 mesmo que “comovente”, “induz” é o mesmo que “motiva”. Mas, mesmo que ndo soubéssemos o sentido de “estridula”, o contexto nos ajuda muito, concorda? Jogue essa palavra no texto, leia as frases em que ele se encontra: "Mais um caso: dois amigos intimos se véem inesperadamente de duas janelas. Um deles estd, digamos, no consultério do dentista, 0 outro visita o escritério de um advogado no centro da cidade. Cinco horas da tarde; ld embaixo, o trdfego estridula; ambos olham distraidos e cansados quando se descobrem mutuamente.” Mostra-se um ambiente urbano as cinco horas da tarde, isso sé pode nos induzir a entender um tréfego agitado, intenso, barulhento. 0 radical do verbo “estridula” tem relacdo semantica com 0 do adjetivo “estridente”, isto é “barulhento”. Gabarito: a O tema central do texto A) DivagagSes sobre a amizade. B) Reflexdes sobre encontros imprevistos. C) Indagagées sobre momentos efémeros. D) Mistérios do mundo moderno. E) Mistérios das atitudes incontidas. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 Comentéri ‘ara entendermos o tema central, normalmente nos atemos & tese, ao titulo e & conclusao. Esses so elementos-chave que geralmente transmitem a ideia central do texto. Mas nesta questéo nao precisariamos aprofundar tanto: basta trabalharmos com as alternativas por eliminag3o. Nao ha “divagacdes” no texto, por isso a alternativa (A) esta errada. Note que divagar ¢ 0 mesmo que andar sem rumo, sem direco. Figurativamente, significa fantasiar, devanear, argumentar sem nexo. A alternativa (B) € a correta, pois vemos nos pardgrafos a estrutura de perguntas e respostas, tudo para buscar uma reflexdo sobre encontros a distancia. A alternativa (C) esté errada, pois até percebemos que o texto possui indagagdes e que também se mostram momentos efémeros, isto é, passageiros. Porém, nao é essa a ideia central: o que se quer neste texto é mostrar a forca, a beleza, a situacSo intrigante de avistar alguém conhecido ao longe e se sentir bem. Aalternativa (D) esté errada, porque nao se quer mostrar mistérios do mundo moderno. A alternativa (E) esta errada, porque nao é foco no texto mostrar os mistérios das atitudes incontidas. Gabarito: B 12. “HA muitas coisas que a psicologia nfo nos explica’. A) Serve como reflexio. B) Exprime uma idéia secundaria. C) E. uma citagao popular. D) Justifica 0 titulo do texto. E) Evidencia o valor da ciéncia. Comentério: Veja que a questo nos aponta a tese, para que nds possamos refletir sobre o seu papel na estrutura do texto. ‘A alternativa (A) esta errada, porque nao corresponde & funcionalidade da tese deste texto. Esta tese serve para chamar-nos a atencdo quanto ao que vai ser dito posteriormente. Normalmente, as frases que servem de reflex3o sdo as perguntas retdricas, isto é, aquelas perguntas deixadas no final do texto, como que pedindo ao leitor para continuar pensando sobre o tema. Nao foi o caso de frases deste texto, muito menos da tese. Aalternativa (B) est errada, pois a tese é a ideia central, e no secund A alternativa (C) est errada, pois nao hd vestigios de que essa frase seja de um dito popular. A alternativa (D) é a correta, pois normalmente o titulo se baseia na tese, na ideia central, como um resumo, para chamar a ateng3o do leitor quanto & ideia central. Isso foi realmente trabalhado neste texto. 0 titulo “Segredo” resume a estrutura “a psicologia ndo nos explica”. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 A alternativa (E) estd errada, pois, se a psicologia no nos explica, nfo ha evidéncias de valorizago da ciénci Gabarito: D 13. "Voce o reconhece de longe em um circo...”( 49§). Por um processo anaférico, a palavra sublinhada na frase acima tem como referente no texto: A)amigo 8)pai —_—_C) conhecido D) inimigo £) dentista Comentario: Esta questo trabalha a coesio referencial. Temos, entdo, que voltar ao trecho do texto e observar a que palavra se refere o pronome “o”: “As vezes, trata-se de um simples conhecido. Vocé o reconhece de longe em um circo, um teatro, um campo de futebol, e é impossivel no infantilizar-se diante da viséo.” Assim, 0 pronome “o” é um recurso anaférico, pois retoma uma palavra anteriormente expressa: “conhecido”. Gabarito: C 14. “~té para com os nossos inimigos, para com as pessoas que nos sao antipaticas, a distancia, em relago ao desafeto, atua sempre em sentido inverso.” Do excerto acima, depreende-se que, EXCETO: A) A distancia aproxima as pessoas. 8) O ser humano reage de forma programada. C)O ser humano é imprevisivel. D) A distancia modifica o comportamento das pessoas. E) Em terra estranha, conhecidos tornam-se amigos ainda mais intimos. Comentério: Note que o texto todo nos mostra uma reflexio sobre os encontros imprevistos, vendo ao longe, o que nos leva a um momento de docura e piedade. O trecho transcrito nesta questo reforga ainda mais esta ideia, pois até com os inimigos a visio a distdncia atua em sentido inverso: ver um inimigo ao longe é perdod-lo bastante. ‘Assim, sabemos que a viséo ao longe é algo imprevisto, justamente isso motivou 0 texto € este trecho. Portanto, podemos notar que o ser humano no reage de forma programada, pois ele Concluindo, a alternativa errada € a (8). Gabarito: B WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 15. Assinale a alternativa que mantém uma intertextualidade com o texto “Segredo”: A) “Sei ld, sei nao, a vida é uma grande ilusdo”. (Vinicius de Moraes) 8) “Em terra de cego quem tem um olho € rei”. (Ditado popular) ©) “Existem dois lados em todas as questdes: o meu e 0 errado”, (Oscar Levant) D) "Cinico € quem vé as coisas como s3o em vez de vé-las como deveriam ser”. (Oscar Wilde) £) "Hd mais mistérios entre o céu ea terra do que pensa nossa vi filosofia”, (Shakespeare) Comentario: Intertextualidade é 0 texto que explora os conhecimentos, conceitos, observacées elencados em outros textos renomados, conhecidos. Normalmente isso é feito para levantar mais crédito ao argumento defendido pelo autor. Como 0 texto reflete sobre o segredo, isto é, algo que a ciéncia ainda nao nos explica, podemos entender que a tinica alternativa que transmite esse tema é a frase da alternativa (E). Gabarito: E 16, Assinale a alternativa que contém uma frase em sentido conotativo: A) “E é um mistério”. B) “Cinco horas da tarde; ld embaixo...” ) “... em uma praia, voando na janela de um carro... D) “Aquele ali é papal” £) “Por que, ento, todo esse alvoroco...” Comentario: Semanticamente, podemos dividir as palavras em sentido denotativo (sentido real) e conotativo (sentido figurado). O sentido figurado é gerado a partir do sentido real, é sua ampliagdo. Por exemplo: O tigre é uma fera. A palavra “fera” tem o sentido denotativo, real, de animal feroz, agil, bravio. Por extensao, podemos notar que este adjetivo pode ter, em outro contexto, um sentido figurative. Veja: Ele é fera no computador. Agora, “fera” tem outro sentido, tem um valor ampliado do anterior, Como “fera” da noclo de esperteza, agilidade no animal, podemos ver esse sentido neste outro contexto, em que alguém, como o Tigre, também é agile esperto, porém esta agilidade ocorre no computador. Agora, vamos a questo! Devemos achar a frase com sentido figurativo, conotativo: As frases "E é um mistério”, “Cinco horas da tarde; Ié embaixo...", “Aquele ali é papai” e “Por que, entéo, todo esse alvorogo...” transmitem sentido denotativo, real. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 Porém, na alternativa (C), sabemos que no se quis dizer que alguém estaria voando na janela de um carro. O verbo “voando” esta sendo usado em sentido figurativo, que mostra que 0 carro esta se movendo rapidamente: em uma praia, voando na janela de um carro... Gabarito: W. O tom final do texto é, EXCETO: A) finebre B) inexplicével __C) enigmatico D) obscuro £) oculto Comentério: Note que a questo pediu a excegSol!! Notadamente nao ha um tom funebre no texto. Assim, s6 cabe a alternativa (A). Gabarito: A (Consulplan / COFEN Analista de Pessoal) Quando confrontados pelos aspectos mais obscuros ou espinhosos da existéncia, os antigos gregos costumavam consultar os deuses (naquela época, no havia psicanalistas). Para isso, existiam os ordculos — locais sagrados onde os seres imortais se manifestavam, devidamente encarnados em suas sacerdotisas. Certa vez, talvez por brincadeira, um ateniense perguntou ao conceituado oréculo de Delfos se haveria na Grécia alguém mais sabio que o esquisitdo Sécrates. A resposta foi sumaria: “Nao”. © inesperado elogio divino chegou aos ouvidos de Sécrates, causando-lhe uma profunda sensaco de estranheza. Afinal de contas, ele jamais havia se considerado um grande sdbio. Pelo contrério: considerava-se tio ignorante quanto o resto da humanidade. Apés muito meditar sobre as palavras do ordculo, Sécrates chegou a conclusdo de que mudaria sua vida (ea histéria do pensamento). Se ele era o homem mais sdbio da Grécia, entlo o verdadeiro sdbio € aquele que tem consciéncia da propria ignorancia. Para colocar & prova sua descoberta, ele foi ter com um dos figurdes intelectuais da época. Apés algumas horas de conversa, percebeu que a autoproclamada sabedoria do sujeito era uma casca vazia. E concluiu: “Mais sdbio que esse homem eu sou. £ provével que nenhum de nés saiba nada de bom, mas ele supde saber alguma coisa e néo sabe, enquanto eu, se no sei, tampouco suponho saber. Parece que sou um tantinho mais sabio que ele exatamente por nao supor saber 0 que nio sei”. A partir dai, Sécrates comesou uma cruzada pessoal contra a falsa sabedoria humana — e nao havia melhor palco para essa empreitada que a vaidosissima Atenas. Em suas prdprias palavras, ele se tornou um “vagabundo loquaz” — uma usina ambulante de insoléncia iluminadora, movida pelo célebre bord3o que Sécrates legou & posteridade: “Sé sei que nada sei”. Para sua tarefa audaz, Socrates empregou 0 método aprendido com os professores sofistas. Mas havia grandes diferengas entre a dialética de Sécrates e a de seus antigos mestres. Em primeiro lugar, Sécrates nao cobrava inheiro por suas “ligdes” — aceitava WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 conversar com qualquer pessoa, desde escravos até politicos poderosos, sem ganhar um tostZo. Além disso, os didlogos de Sécrates no serviam para defender essa ou aquela posi¢o ideoldgica, mas para questionar a tudo e a todos sem distingdo. Ele geralmente comecava seus debates com perguntas diretas sobre temas elementares: “O que é 0 Amor?” “O que éa Virtude?” “O que é a Mentira?” Em seguida, destrinchava as respostas que Ihe eram dadas, questionando o significado de cada palavra. E continuava fazendo perguntas em cima de perguntas, até levar os exaustos interlocutores a conclusdes opostas as que haviam dado inicialmente — e tudo isso num tom perfeitamente amigavel. Assim, o pensador demonstrava uma verdade que até hoje continua universal: na maior parte do tempo, a grande maioria das pessoas (especialmente as que se consideram mais sabichonas) nao sabe do que esté falando. (Uosé Francisco Botelho. Revista Vida Simples, edi¢&o 91, abril de 2010 / com adaptages) Primeiramente, note como esse texto ¢ recheado de exemplos de “operadores sequenciais". No segundo pardgrafo, temos expressdes como “Afinal de contas”, “Pelo contrario”, “Apés”, “A partir dai”. No terceiro paragrafo, temos “Em primeiro lugar’, “Além disso”, “Em sequida’’, “E”, “Assim”. Note que todas essas expresses cuidam da evolugio do texto, ligam o trecho anterior a0 posterior, realizando um encadeamento, uma sequéncia. Por isso esse recurso é chamado de “operadores sequenciais”. Agora, vamos as questdes! 18, Analise as afirmativas a seguir: |. As conclusdes que impulsionaram a cruzada pessoal de Sécrates contra a falsa sabedoria humana foram motivadas por um elogio divino. I. Ao saber que o conceituado ordculo de Delfos o havia considerado 0 maior sdbio da Grécia, Sécrates prontamente chegou & concluso de que transformaria sua vida. Ill, Os antigos mestres de Socrates cobravam por suas “li¢ées”. IV. Sécrates concluiu que era mais sdbio do que um dos figures intelectuais da época, pois, apés conversar com ele, percebeu que este era incapaz de reconhecer a prépria ignorancia. Explicita ou implicitamente esto presentes no texto somente as ideias registradas nas afirmativas: A)L ILIV B)I,1,1V C)H, IVD) I, IV E) 1,1, 1, 1V Comentério: A afirmativa | esté correta, pois 0 elogio divino est expresso na ultima frase do primeiro pardgrafo “Certa vez, talvez por brincadeira, um ateniense perguntou ao conceituado ordculo de Delfos se haveria na Grécia alguém mais sdbio que o esquisitéo Sdcrates. A resposta foi sumdria: ‘Néo’.”. Além disso, perceba que o segundo pardgrafo nos mostra que “Sécrates comegou uma cruzada pessoal contra a falsa sabedoria humana”. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 A afirmativa Il esté errada, pois o advérbio “prontamente” dé uma nogo de que Sécrates, assim que ficou sabendo do elogio, passou & cruzada pessoal. Mas, no segundo pardgrafo, foi informado que o elogio foi inesperado para ele. Assim, “Apés muito meditar sobre as palavras do ordculo, Sécrates chegou & conclusdo de que mudaria sua vida (e a historia do pensamento).”. Por isso, no houve uma reaco imediata, isso ocorreu apés muito meditar. A afirmativa Ill est correta, pois no terceiro pardgrafo ¢ informado que “... havia grandes diferencas entre a dialética de Sécrates e a de seus antigos mestres. Em primeiro lugar, Socrates néio cobrava dinheiro por suas ‘licdes” Se ha cobravam. fferenca e ele nao cobrava por suas ligdes, subentende-se que seus amigos A afirmativa IV estd correta e podemos exemplificar com a seguinte citaco de Sécrates, expressa no segundo pardgrafo: “Mais sdbio que esse homem eu sou. E provavel que nenhum de nés saiba nada de bom, mas ele supée saber alguma coisa e nao sabe, enquanto eu, se ndo sei, tampouco suponho saber. Parece que sou um tantinho mais sdbio que ele exatamente por néo supor saber o que néio sei”. Assim, a alternativa (B) € a correta. Gabarito: B 19. Em “Quando confrontados pelos aspectos mais obscuros ou espinhosos da existéncia” (196), “percebeu que a autoproclamada sabedoria do sujeito era uma casca varia” (29§) e “Em seguida, destrinchava as respostas que Ihe eram dadas” (396), as expresses destacadas sdo, respectivamente, exemplos de: A) Denotaso, conotacao, conotasio. 8) Denotaggo, denotagdo, conotacio. C) Denotacio, denotacio, denotacao. D) Conotaco, conotaso, conotacio. £) Conotacao, denotagao, denotacio. Comentério: Vimos em questdes anteriores a diferenca entre “denotacdo” (sentido real) € “conotacao” (sentido figurado). Assim, sabemos que, literalmente, “aspectos” nao tem espinhos. EntZo “espinhosos” est sendo usado em sentido figurativo, simbolizando dificuldades, obstrucdes. A palavra “sabedoria” é também algo abstrato, portanto no possui "casca” literalmente. Assim, casca é entendida figurativamente como uma aparéncia, rétulo. © verbo “destrinchar” significa literalmente dividir, cortar em pedagos menores, separar. Por extenso temos o sentido figurativo da anilise, isto é, esmiucar os argumentos, separar as explicagées, aprofundar no conhecimento metodicamente. Assim, todas as palavras possuem sentido conotativo, figurativo. Gabarito: D WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 20. NAO haverd alteracdo do sentido do texto caso se substitua: A) “Aresposta foi suméria” (198) por A resposta foi breve, répida. B) “vagabundo loquaz” (29§) por vagabundo incansdvel. ©) “a autoproclamada sabedoria do sujeito” (298) por a sabedoria anunciada pelo proprio su D) “bordo” (296) por frase que se repete muito £) “Para sua tarefa audaz” (328) por Para sua tarefa audaciosa. Comentario: Bom, cuidado com o pedido da questo. Muitas vezes a palavra “no” nos confunde. A questo pediu a alternativa que nao altera o sentido. Assim, ela quer aquela que mantém o hora da prova. Entlo cuidado! Realizando as questées em casa, na tranquilidade, naturalmente a gente percebe essa pegadinha, mas na hora da prova muita gente erra de bobeira! perdida a toa. Ento, cuidado, ok! IA questo é A alternativa (A) esta errada, porque “suméria” significa “resumido, breve, conciso, sintético”. Assim, 0 erro foi o vocdbulo “rapida”. Aalternativa (8) € a correta, porque “loquaz” tem o sentido contextual de falar muito, por isso, contextualmente, podemos subentender aquele que no se cansa de falar (“incansavel”). A alternativa (C) esta errada, porque “autoproclamada” significa proclamar ou atribuir caracteristicas a si mesmo. Note que “a sabedoria anunciada pelo préprio sujeito” ndo tem o mesmo sentido, concorda? Aalternativa (D) est errada. Observe que um dos sentidos da palavra “bord&o” é realmente uma palavra ou frase que se repete muito. Esse recurso muitas vezes é utilizado por humoristas, pois a repetico daquela expresso é o mote, é 0 fechamento da piada ou da situaco cémica. Mas neste texto, nao! Sdcrates no repetia a sua célebre frase exaustivamente. Na realidade, neste contexto, “bordao” é a frase de apoio, é uma verdade, uma maxima, como a proferida por Sécrates no texto: “S6 sei que nada sei”. A alternativa (E) est errada, pois “audaz” tem relac3o com ousadia, coragem, aquele que tem audacia. J4 em “audacioso” 0 sufixo “oso” dé uma nosio de excesso, por isso cabe 0 entendimento de atitude além da necessdria. Assim, entendemos que a tarefa de Sécrates nao era audaciosa, mas “audaz”: corajosa. Gabarito: B 21. Os termos destacados constituem elementos coesives por retomarem termos ou ideias anteriormente registrados, EXCETO: A) “Para isso, existiam os ordculos” (128) WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 8) “Afinal de contas, ele jamais havia se considerado um grande sdbio.” (298) C) “S6 sei que nada sei” (228) D) “Além disso, os didlogos de Sécrates nao serviam para defender essa ou aquela posic3o ideolégica” (395) £) “Em seguida, destrinchava as respostas que Ihe eram dadas” (396) Comentario: Questo simples e répida, pois nao se pede o termo retomado, mas simplesmente se © termo retoma palavra ou expresso anterior. Vimos na aula de sintaxe o valor da palavra “que”. Na alternativa (C), ha uma conjunc3o integrante, isto é, ela serve apenas como ligagio de uma orago a outra, nao tem a intengao de retomar qualquer palavra anteriormente expressa. Gabarito: C 22. Em “Quando confrontados pelos aspectos mais obscuros ou espinhosos da existéncia” (198), “Apés muito meditar sobre as palavras do ordculo” (296), “ento o verdadeiro sébio é aquele que tem consciéncia da prépria ignorancia” (298), “A partir dai, Sécrates comecou uma cruzada pessoal contra a falsa sabedoria” (295), e “Mas havia grandes diferencas entre a dialética de Sécrates e a de seus antigos mestres” (398), as expresses destacadas indicam, respectivamente, ideia de: A) Tempo, tempo, concluséo, conclusio, adversidade. 8) Tempo, tempo, tempo, conclusio, adversidade. C) Tempo, tempo, conclusSo, tempo, adversidade. D) Consequéncia, tempo, tempo, concluséo, adversidade. £) Tempo, tempo, tempo, conclusio, adigo. Comentario: Note que os operadores sequenciais “Apés” e “A partir dai”, marcam uma evolug3o temporal. 0 tempo também é marcado pela conjungo “Quando”. Assim, jd sabemos que a alternativa correta é a (C). Note que o operador sequencial “ento” transmite um valor de conclusio, resultado do que vinha ocorrendo antes, e 0 conectivo “Mas” é um operador argumentativo que transmite valor de oposic¢ao, contraste, adversidade. Gabarito: C WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 23.(IADES / IGEPREV-PA Técnico Previdencidrio A - 2018) | Atodos é necessdria a previdéncia: aos novos e aos velhos; aos ricos e aos pobres; aos sos e | aos enfermos; aos felizes e aos desventurados. | Enecesséria aos novos, porque desejam chegar a velhos; aos ricos; porque ninguém sabe o "que © destino Ihe reserva; aos que tém satide e felicidade; porque nesta vida tudo est | sujeito a mudanga. Os velhos, os pobres, os doentes e os infortunados, sem a previdéncia, ficarao 4 mercé das | boas vontades alheias. _ Diz 0 povo: Quem conta com a panela alheia arrisca-se a ficar sem ceia. Disponivel em: . Acesso em: 14 maio 2018. Considerando a relagZo entre a estrutura do texto e as informagées por ele veiculadas, assinale a alternativa correta. (A) © primeiro pardgrafo, por introduzir uma dissertaco argumentativa, revela ao leitor a ideia central: a opinio de que os velhos, os pobres, os enfermos e os desventurados, piiblico- alvo do texto, so os individuos para os quais a previdéncia é mais necesséria. (8) Como o interesse principal do autor é defender a ideia de que a previdéncia faz-se necesséria na vida de todas as pessoas, ele, no segundo pardgrafo, dedica-se a argumentagao. (C) © terceiro pardgrafo traz ao leitor uma informacdo acesséria, isto é, que nao contribui como reforco 8 ideia principal (D) No Ultimo pardgrafo, o autor recorre & sabedoria popular para concluir que as pessoas no esto dispostas a ajudar aquelas que se enquadram na categoria citada no pardgrafo anterior. (E) Embora o autor manifeste a prépria opinigo acerca da necessidade da previdéncia, o texto é predominantemente descritivo, pois o propésito principal € registrar as caracteristicas dos grupos de pessoas mencionados nos trés primeiros parégrafos. Comentario: A alternativa (A) esté errada, pois, no primeiro pardgrafo, o autor afirma que a previdéncia é necessaria a todos, ndo s6 aos mais necessitados. Veja: “aos novos e aos velhos; aos ricos e aos pobres; aos sos e aos enfermos; aos felizes e aos desventurados.” A alternativa (B) é a correta, pois, no segundo paragrafo, o autor justifica a necessidade de todos terem acesso a previdéncia. Note que ele usou a conjun¢o explicativa porque em todas as justificativas: “£ necessdria aos novos, porque desejam chegar a velhos; aos ricos; porque ninguém ‘sabe 0 que 0 destino Ihe reserva; aos que tém satde e felicidade; porque nesta vida tudo estd Sujeito a mudanca.” A alternativa (C) esté errada, pois o terceiro paragrafo refora a argumentacio, com a informag3o de que, se os mais necessitados ficarem sem previdéncia, as consequéncias serio piores, uma vez que dependerdo de terceiros. Observe: Os velhos, os pobres, os doentes e os infortunados, sem a previdéncia, ficardo 4 mercé das boas vontades alheias. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 A alternativa (D) est errada, pois 0 autor recorre & sabedi quem conta com a ajuda do préximo corre o risco de no a receber. popular para concluir que A alternativa (E) esté errada, pois o texto é argumentativo, uma vez que o autor defende que todos precisam de previdéncia e que, se os mais necessitados no a receberem, terdo que contar com a boa vontade da populacao que tem condigées financeiras. Gabarito: B 24. (IADES / IGEPREV-PA Analista de Investimentos — 2018) Vocé est pronto para se aposentar? |. Como vocé vé a aposentadoria? a) Eo fim de tudo. b) Umalivio... € momento de descansar e pensar no que vou fazer. ¢) Apenas um procedimento legal, pois posso continuar em atividade ou me dedicar a projetos pessoais de meu interesse. © que vocé pensa em fazer ao se aposentar? a) Nunca pensei no assunto endo quero pensar nisso agora. b) Nunca pensei no assunto, mas sei que preciso comesar a pensar. c) J4 tenho planos para o meu futuro. II Financeiramente, como esté a sua preparacdo? a) Nao tenho ideia. b) Ainda nao tenho condigées financeiras para me aposentar, mas estou me preparando. ) Tenho uma boa reserva financeira para me ajudar com meus planos futuros. IV. Ea sua satide, como esta? a) Estou étimo, no preciso me preocupar com isso. b) Estou dtimo, mas sei que & preciso dar atencZo a esse aspecto para garantir uma vida saudavel no futuro. ¢) Estou étimo e tenho cuidado de minha satide com regularidade. ENTSCHEV, Bernt. Disponivel em: . Acesso em: 17 maio 2018, com adaptaces Com base na leitura compreensiva do texto, é correto afirmar que 0 (a) A) cuidado com a propria sade é 0 Unico fator determinante para que uma pessoa desfrute de uma boa aposentadoria. 8) sequéncia das perguntas baseia-se no critério do nivel de importancia que cada uma delas tem para o propésito do texto. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 C) disposigio das alternativas de “a” a “c", em todas as questdes, obedece a uma ordem que vai da mais otimista & mais pessimista das respostas. D) leitor que se identificar sempre com 0 contetido da alternativa “c” deve se considerar razoavelmente preparado para se aposentar. E) titulo, em forma de pergunta, contribui para antecipar ao leitor a finalidade principal do texto. Comentario: A alternativa (A) estd errada, pois, de acordo com as perguntas do texto, é importante ter em mente algo para fazer ao se aposentar, estar preparado financeiramente e se preocupar com a satide. A alternativa (B) esté errada, pois as perguntas vio da mais genérica “|. Como vocé vé a aposentadoria?” para a mais especifica “E a sua satide, como estd?”. A alternativa (C) est errada, pois a disposi¢ao das alternativas obedece a uma ordem que vai da mais pessimista & mais otimista. Observe as opgSes referentes & terceira pergunta: IN. Financeiramente, como esté a sua preparagao? a) Nao tenho ideia. b) Ainda néio tenho condi¢ées financeiras para me aposentar, mas estou me preparando. ¢) Tenho uma boa reserva financeira para me ajudar com meus planos futuros. A alternativa (D) est errada, pois o leitor que se identificar sempre com o contetido da alternativa “c” deve se considerar totalmente preparado para se aposentar, uma vez que as alternativas (C) apresentam o contetido mais otimista em relacZo as demais. A alternativa (E) é a correta, pois 0 titulo “Vocé estd pronto para se aposentar?” antecipa a finalidade principal do texto, que é fazer com que o leitor perceba se est4 preparado ou no para a aposentadoria. Para obter tal resposta, o leitor deverd responder ao teste e somar quantas vezes escolheu cada alternativa. Gabarito: E 25.(IADES / IGEPREV-PA An: | Vida pos-aposentadoria Nossa sociedade cultua o trabalho. Deixar de trabalhar pode representar um forte golpe no sentimento de utilidade e autoestima. Perde-se o referencial na sociedade, pois, ao longo dos anos, a empresa passa a ser 0 nosso sobrenome. E a Carmem do banco X, o Itamar da empresa Y e assim segue. O mais surpreendente é 0 que ocorre com o fator tempo. Poder | decidir acerca do que fazer com o préprio tempo € 0 maior desejo das pessoas antes da _ aposentadoria e, contraditoriamente, passa a ser o maior tormento depois. | Muitos aposentados ficam em casa contando os minutos para que os familiares retornem “de suas ocupagées e tenham alguém para conversar. Assim, chegam as dores, as “ reclamacées, a irritabilidade, a depress3o e as doencas, muitas delas psicossomaticas, ou seja, atreladas a um estado emocional. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 | Independentemente da classe social, estudos mostram que se manter ativo é vidvel e _ fundamental para dar sentido & vida. Aos que preferiram encerrar sua atividade profissional, " por escolha ou por circunstancias, existem intimeras opgdes para preencher os dias, seja com _ atividades fisicas, jardinagem, artesanato, musica, pintura, leitura, encontros especificos para “terceira idade, trabalhos voluntérios, grupos de estudos religiosos, auxilio aos netos, viagens | € orretorno aos bancos escolares. __ COMPAGNONI, Tatiane. Disponivel em: . Acesso em: 18 maio 2018, com \ ea Acerca da relago existente entre as sequéncias linguisticas e as informagdes do texto, é correto afirmar que nele prevalece a (A) dissertagdo, pois discorre a respeito de um assunto sob o seguinte ponto de vista: 0 aposentado deve procurar se manter ativo para preservar o sentido da prépria vida e combater o surgimento de problemas que comprometem o préprio bem-estar. (8) narracdo, pois pretende esclarecer 0 leitor relativamente a como vivem as pessoas depois que se aposentam. (C) dissertac3o, pois apresenta argumentos favordveis a aposentaria (0) dissertaco, pois expressa a opinigo da autora quanto aos desejos e aos tormentos das pessoas recém-aposentadas. (E) narraco, pois os dois primeiros pardgrafos relatam, respectivamente, a rotina de uma pessoa antes da aposentadoria e a maneira como ela vive depois de aposentada. Comentario: A alternativa (A) é a correta, pois a autora constréi o argumento em cima da ideia de que se manter ativo apés a aposentadoria é questo de sade e de dar sentido a vida. Veja: “Muitos aposentados ficam em casa contando os minutos para que os familiares retornem de suas ocupacées e tenham alguém para conversar. Assim, cheaam as dores, as reclamacées, a irritabilidade, a depressdo e as doencas, muitas delas psicossomdtticas, ou seja, atreladas a um estado emocional. Independentemente da classe social, estudos mostram que se manter ativo é vidvel e fundamental para dar sentido a vida.” Aalternativa (B) esta errada, pois 0 texto no narra um acontecimento. Aalternativa (C) est errada, pois é um texto dissertativo que apresenta argumentos a favor de uma aposentadoria ativa, a fim de se manter a satide e dar sentido & vida. A alternativa (D) esté errada, pois expressa a opinigo da autora quanto a importancia de uma aposentadoria saudavel, em que as pessoas no parem completamente de fazer atividades para ocupar 0 tempo ocioso. A alternativa (E) esta errada, pois 0 texto ndo € uma narrago, A autora utiliza os d primeiros paragrafos para comparar a vida antes e depois da aposentadoria para, entio, no terceiro pardgrafo, argumentar a favor de uma vida ativa apés a aposentadoria. Gabarito: A WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 26. (IADES / ARCON-PA Técnico em Regulacao de Servigos Publicos - 2018) 2 ARCON-PA Agtnea de Requiseho ¢ Controle x Serucos Putcos oe Esa Part Grupo Téenien de Ouvidora = GTO Infomagto 617 2 619 | 9407, Reeciamacio 38. 0 38878. Beninaia 7 ° 7 [018 ‘Tigesttotiicn | 0 o | 606 a ° ° 00.00. (Assuntos Giversos, Disponivel em: —_. Acesso em: 9 maio 2018, com adaptacao. No que tange as informaces do texto, é correto afirmar que, durante o més de abril de 2018, © GTO da Arcon-PA A) contabilizou um total de 617 registros referentes ao servico de transporte. 8) recebeu exatamente 38 reclamacées didrias, todas elas referentes & qualidade do servico de transporte. C) fez um total de 658 registros, sendo que 94,07% deles se referiam & busca de alguma informagio a respeito de transporte. D) acatou apenas uma dentincia, a qual se referia a alguma irregularidade verificada no veiculo responsével pelo transporte de passageiros. ) registrou apenas uma deniincia (0,15% de todos os registros), a qual se referia ao servico de transporte. Comentério: A alternativa (A) esta errada, pois o total de registros referentes a servico de transporte est na segunda coluna da ultima linha do quadro, qual seja, 656 registros. Aalternativa (B) esta errada, pois recebeu exatamente 38 reclamagdes didrias, mas nao hd, no quadro, informac&es sobre o contetido dessas reclamacées. A alternativa (C) esté errada, pois fez um total de 658 registros, sendo que 94,07% deles se referiam & busca de informagdes tanto a respeito dos transportes quanto voltadas para outras reas. A alternativa (D) esta errada, pois ndo ha informagées, no quadro, sobre o contetido da dendincia. Aalternativa (E) é a correta, pois houve apenas uma deniincia no total e que é referente a0, servigo de transporte, que corresponde a 0,15% de todos os registros. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 Gabarito: E 27% 0 objetivo do texto é convencer o publico leitor a aceitar, sem questionamentos, a aplicagao (Quadrix / CFBio Agente Administrativo — 2018) 2 A terapia genética aplicada aos seres que vio nascer Poderé eliminar doencas de diversos tipos. O biologista molecular John Campbell, da Universidade da Califérnia, nos 4 Estados Unidos, imagina que sera possivel poupar um futuro cidado do cancer quando ele ainda estiver no estagio de um ‘ovo — que é um évulo é fertilizado. A solugdo seria introduzir 7 nesse ovo um gene capaz de interromper 0 crescimento de qualquer tumor. © gene ficaria desligado até o cancer se manifestar e s6 entSo seria ativado por ums substdncia a ser 40 tomada na ocasiao. A hipétese impressiona pelo beneficio que traz, mas também pela complicac3o que acarreta: 0 gene introduzido 43 no ovo passaria a agir nfo apenas no bebé gerado por esse ‘ovo, mas também nos filhos dessa crianga e nos filhos desses filhos. Em outras palavras, seria o primeiro passo para a 46 criagSo de uma geraco de seres alterados geneticamente. © objetivo de Campbell é a cura de doencas, mas abre caminho para teses controversas, como a criag3o de uma 48 geracZo mais bonita, mais inteligente ou mais adequada a certos padrées de comportamento. © geneticista Osvaldo Frota Pessoa, da Universidade 22 de S80 Paulo, no vé nada de errado na ideie de produzir individuos mais bonitos e mais saudaveis. “Todo mundo quer ter filhos maravilhosos e esse seré 0 futuro”, afirma. Em 25 teoria, @ questo parece simples, mas, na prética, 2 legislag3o brasileira proibe qualquer intervenc3o sobre o patriménio genético sem fins terapéuticos. Pela lei, 56 esto autorizadas 28 as alteragBes nos genes humanos destinadas a eliminar defeitos que causem problemas 3 satide. A lei, nesse caso, reflete 2 profunda preocupag3o que causa, em muitos 31 setores da sociedade, 0 uso indiscriminado dos novos conhecimentos cientificos. “Hé quem considere imoral descartar embriées pera eviter 0 nascimento de criancas 34 doentes, da mesma forma como se acredita ser imoral fazer um aborto”, diz Tristam Engelhardt, do Centro de Etica Médica do Baylor College of Medicine, no Texas, Estados 37 Unidos. Internet: (com adaptagées). Em relagdo ao texto, julgue os itens a seguir. da terapia genética aos seres humanos. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 Comentéri item acima est errado, pois o objetivo do texto é informar sobre a aplicag3o da terapia genética aos seres humanos. Perceba que ha a exposic3o de dados cientificos sobre o tema do texto por meio da reproduco das falas dos cientistas e de uma breve descrigdo de como o processo de programacio genética funcionaria. Observe: “O biologista molecular John Campbell da Universidade da Califérnia, nos Estados Unidos, imagina que seria possivel poupar um futuro cidadéo de ter cdncer quando ele ainda estiver no estagio de um ovo — que é um évulo jé fertilizado. A soluc&o seria introduzir nesse ovo um gene capaz de interromper o crescimento de qualquer tumor. O gene ficaria desligado até o céncer se manifestar e sé entdo seria ativado por uma substancia — gatilho a ser tomada na ocasiao.” Gabarito: E 28. Pela leitura do texto, entende-se que a lei brasileira permite a intervencio sobre o patriménio genético humano desde que com fins terapéuticos. Comentério: O item acima esté certo, pols encontramos a seguinte Informacio no texto: “Mas, na terapéuticos.”. Ou seja, a legislagao brasileira permite a interven¢3o sobre o patriménio genético humano apenas com fins terapéuticos. Gabarito: 29. De acordo com o texto, é importante que se entenda que o descarte de embrides para evitar © nascimento de criancas doentes é to imoral quanto a prética do aborto. Comentario: O item acima esté errado, pois 0 texto no afirma que o descarte de embrides para evitar 0 nascimento de criancas doentes é tao imoral quanto a pratica do aborto, mas um especialista diz que “Hd quem considere imoral descartar embriées para evitar 0 nascimento de criangas doentes, da mesma forma como se acredita ser imoral fazer um aborto”, ou seja, essa afirmagdo nao é categérica. £ uma opinido que varia de pessoa para pessoa, haja vista as expressdes “Hé quem considere” e “como se acredita”. Gabarito: E WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 30. (Quadrix / CRP - 2° Regio (PE) Assistente Administrativo - 2018) Dia nacional da luta antimanicomial é tema de evento de psicologia na Universidade Federal de Roraima (UFRR) 2 © curso de psicologia da UFRR realizar, no auditério Alexandre Borges, 0 semindrio “Outros manicémios, outras resisténcias", em alus3o a0 Dia nacional da luta 4 antimanicomial, celebrado no dia 18 de maio. © evento seré uma parceria da disciplina com 0 Departamento de Politicas de Saide Mental do estado e 7 contara com mesas redondas, capacitagdes e intervengdes culturals. Os interessados em participar das atividades poderao 40 fazer as inscrigdes na pagina do evento. A participagSo ser gratuita, com exce¢So do minicurso, que custard R$ 15. De acordo com 2 orgenizacdo, as palestras serio 43 Voltadas a estudantes, psicélogos, profissionals envolvidos com 0 cuidado de pessoas em sofrimento psiquico e interessados. 6 “A ideia € fomentar 0 debate acerca das formas manicomiais ainda presentes no cotidiano do estado e ampliar 0 enfrentamento para além dos servicos de satide 49 mental”, destaca a comiss3o organizadora. Durante © evento, sero debatidas a situac3o de Imigrantes venezuelanos em Roraima e as repercussSes 22 psicossociais desse assunto. Também sero debatidas _possibilidades de intervengo clinica dos imigrantes que tenham sido expostos 25 a situagBes extremas, como guerras, genocidios e tortura, além daqueles que apresentam sintomas severos de estresse Psicolégico e outros sintomas. Quanto & organizacio, a finalidade e ao contetido do texto, assinale a alternativa correta. a) O texto é dissertativo-argumentativo, apresentando argumentos favoraveis e contrarios @ presenca de instituigdes manicomiais no Brasil. b) E um texto eminentemente instrucional, o que se mostra pela presenca de verbos quase que exclusivamente no imperativo. c) 0 texto é majoritariamente literério e, por isso, marcado pelo lirismo e pela sonoridade bem delineada. d) © texto € primordialmente informativo, apresentando, por meio de linguagem clara e objetiva, dados relacionados a um evento académico. e) O texto é exclusivamente panfletério, j4 que faz apologia as internagSes manicomiais. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 © texto informa sobre um evento académico em aluso ao Dia Nacional da Luta Antimanicomial. Hé informaces claras e objetivas sobre palestras, mesas redondas e outros eventos, além dos temas a serem abordados e informagées sobre as inscrigSes no evento académico. Gabarito: D 31.(Quadrix / CRP - 22 Regio (PE) Assistente Administrativo - 2018) ‘OcOMeTA, ALLEY, COMETAS 'SAO ARAUTOS 190 9Uiz0 FINAL. ‘ACHO MELHOR EU FAZER AQUELA FREDACKO PRA ESCOLA. Internet: , A respeito dos quadrinhos, julgue os seguintes itens. 10 garoto demonstra ter verdadeiro pavor de cometas. 110 tigre mostra no ser amigo do garoto, jé que tal amizade seria impossivel. Ill O garoto considerava o possivel fim dos tempos como uma desculpa para nio fazer sua liggo. 1V 0 humor da tira se constréi, mais concentradamente, no tltimo quadrinho. Assinale a alternativa correta. a) Apenas os itens | e Il esto certos. b) Apenas 0s itens | e IV esto certos. c) Apenas os itens Ile Ill esto certos. d) Apenas os itens II e IV esto certos. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 e) Apenas os itens Ill e IV esto certos. Comentario: A afirmativa | é falsa, pois 0 garoto nao demonstra ter pavor de cometas, ele apenas tenta usar a passagem do cometa e o possivel fim do mundo como argumento para nao fazer a redagSo para a escola. A afirmacio 11 é falsa, pois extrapola o contetido do quadrinho uma vez que o assunto nao é a amizade entre o tigre e 0 garoto. A afirmagio Ill 6 verdadeira, pois o menino tenta usar o possivel fim dos tempos como uma desculpa para nao fazer a liclo. A afirmagao IV é verdadeira, pois s6 entendemos a intencéio do menino no ultimo quadrinho e, consequentemente, ele contém a informacdo chave para entendermos o humor da tira. Gabarito: E 32.(FCC / TRE SP Técnico Judiciério-Area Administrativa - 2017) O Centro de Mem6ria Eleitoral do TRE-SP foi criado em agosto de 1999 e tem por objetivo a execugtio de agées que possibilitem cultivar e difundir a meméria politico-eleitoral como instrumento eficaz do aprofundamento e alargamento da consciéncia de cidadania, em prol do aperfeicoamento do regime democratico brasileiro. Seu acervo retine titulos eleitorais desde a época do Império, urnas de votacéo (de madeira, de Iona e eletrénicas), quadros, fotografias e material audiovisual, entre outros itens. A realizagéo de exposigées temdtticas, o lancamento de livros, a realizacao de palestras, além de visitas escolares monitoradas na sede do tribunal e o desenvolvimento de um projeto de historia oral, sGo algumas das iniciativas do CEMEL. (Disponivel em: www.tre-sp.jus.br) Da leitura do texto, compreende-se que (A) a preservacao da meméria politico-eleitoral consiste em resgatar o re; (8) oacervo do CEMEL preserva um material tZo antigo que antecede a época do Império. (C) aconsciéncia de cidadania é condiclo necesséria para a consolidacao da democracia. (D) © estudo da histéria é garantia do estabelecimento de um governo pautado pela cidadania. (E) a meta do CEMEL é assegurar o arquivamento sigiloso da documentag3o da justica eleitoral. Comentario: A alternativa (A) esta errada. Veja que a afirmac3o desta alternativa tentou iludir 0 candidato em referéncia a seguinte passagem do texto: “Seu acervo retine titulos eleitorais desde a época do Império” (segundo pardgrafo). Ora, o fato de reunir titulos eleitorais desde a época do Império no significa que se deseja resgatar o regime imperialista, concorda?! WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 A alternativa (B) estd errada e faz referéncia & mesma parte do texto, vista na alternativa anterior: “Seu acervo retine titulos eleitorais desde a época do Império” (segundo paragrafo). Na realidade, a banca s6 queria que 0 candidato percebesse que “desde” transmite um limite temporal e significa “a partir de”. Assim, entendemos que o material n3o antecede a época do Império. A alternativa (C) € a correta e & subentendida no final do primeiro_pardgrafo, especificamente no seguinte trecho: “...qprofundamento e alargamento da consciéncia de cidadania, em prol do aperfeicoamento do regime democriitico brasileiro.” Assim, entendemos que o aprofundamento e alargamento da consciéncia de cidadania levam ao aperfeigoamento do regime democratico brasileiro. Naturalmente, isso pressupée que a consciéncia de cidadania é condic3o necessaria para a consolida¢o da democracia. A alternativa (D) est errada, pois faz uma leitura deturpada do primeiro paragrafo. Veja que o pardgrafo no fala de forma generalizante sobre o “estudo da histéria”, mas apenas que foi criado 0 Centro de Meméria Eleitoral do TRE-SP. Além disso, essa iniciativa leva ao cultivo e & difusio da meméria politico-eleitoral. Veja: O Centro de Meméria Eleitoral do TRE-SP foi criado em agosto de 1999 e tem por objetivo a execugéo de acées que possibilitem cultivar e difundir a meméria_politico-eleitoral como instrumento eficaz do aprofundamento e alargamento da consciéncia de cidadania, em pro! do aperfeicoamento do regime democrético brasileiro. Dessa forma, no se entende do texto que o estudo da histéria seria uma suposta garantia do estabelecimento de um governo pautado pela cidadania. A alternativa (E) esté errada, pois se entende do terceiro paragrafo do texto que o CEMEL no tem cardter sigiloso, mas 0 contrario: tem a intengo de difundir o contetido dos arquivos. Gabarito: (FCC / TRE SP Técnico Judicidrio - Area Administrativa - 2017) As criangas de hoje esto crescendo numa nova realidade, na qual esto conectadas mais a maquinas e menos a pessoas, de uma maneira que jamais aconteceu na historia da humanidade. A nova safra de nativos do mundo digital pode ser muito habil nos teclados, mas encontra dificuldades quando se trata de interpretar comportamentos alheios frente a frente, em tempo real. Um estudante universitario observa a solido e o isolamento que acompanham uma vida reclusa ao mundo virtual de atualizagdes de status e “postagens de fotos do meu jantar”. Ele lembra que seus colegas esto perdendo a habilidade de manter uma conversa, sem falar nas. discusses profundas, capazes de enriquecer os anos de universidade. E acrescenta: “Nenhum aniversério, show, encontro ou festa pode ser desfrutado sem que vocé se distancie do que esté fazendo”, para que aqueles no seu mundo virtual saibam instantaneamente como esta se divertindo. De algumas maneiras, as interminaveis horas que os jovens passam olhando fixamente para aparelhos eletrénicos podem ajudé-los a adquirir habilidades cognitivas especificas. Mas WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 hd preocupagdes e questées sobre como essas mesmas horas podem levar a déficits de habilidades emocionais, sociais e cognitivas essenciais. (Adaptado de: GOLEMAN, Daniel, Foco: a atenedo e seu papel fundamental para o sucesso. Trad. Cassia Zanon. Rio de Janeiro, Objetiva, 2013, p. 29-30) 33. Na opiniao do autor, (A) @ constante conexdo as maquinas no tem o potencial de contribuir para o desenvolvimento intelectual dos jovens. (8) a atencdo exagerada que se dé aos meios virtuais tem como efeito o surgimento de problemas na interago social. (C) a superficialidade das conversas travadas nas redes sociais é fruto da redug%o gradual de eventos coletivos. (D) 0 isolamento em um mundo virtual se torna preocupante quando o jovem deixa de frequentar eventos sociais. {E) o ambiente virtual tornou-se mais atraente ao jovem na medida em que este se viu inabil para lidar com conflitos reais. Comentarit pardgrafo: A alternativa (A) estd errada e faz referéncia ao primeiro periodo do terceiro De algumas maneiras, as intermindveis horas que os jovens passam olhando fixamente para avarelhos eletrénicos podem ajudé-los o adquirir habilidades cognitivas especificas, Assim, podemos entender que a constante conexio as maquinas, de alguma maneira, tem o potencial de contribuir para o desenvolvimento intelectual dos jovens. A alternativa (8) € a correta e tem como base varias passagens do texto que mostram justamente que a atencdo exagerada que se dé aos meios virtuais tem como efeito o surgimento de problemas na interago social. Veja as expressdes do texto que confirmam isso: "as criancas de hoje ... estéio conectadas mais a méquinas e menos a pessoas... “A nova safra de nativos do mundo digital ... encontra dificuldades quando se trata de interpretar comportamentos alheios frente a frente, em tempo real...” “seus colegas esto perdendo a habilidade de manter uma conversa, sem falar nas discusses profundas, capazes de enriquecer os anos de universidade...” "hd preocupacSes e questdes sobre como essas mesmas horas podem levar a déficits de habilidades emocionais, sociais e cognitivas essenciais A alternativa (C) esté errada e faz uma leitura equivocada do segundo paragrafo. Nele foi afirmado que a vida reclusa ao mundo virtual, marcada pela solidao e pelo isolamento, faz com a pessoa perca suas habilidades de manter uma conversa e de manter uma discusso aprofundada sobre algo. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 Aalternativa (D) est errada, pois se entende do segundo pardgrafo e do restante do texto que a preocupaso do isolamento em um mundo virtual nao se dé simplesmente porque um jovem deixaria de frequentar eventos sociais, mas ele perde a habilidade de manter conversas sadias, um aprofundamento em discusses importantes para seu desenvolvimento, além de, conforme o primeiro paragrafo, encontrar dificuldades em entender 0 outro, numa relacao social, como se afirma em: “quando se trata de interpretar comportamentos alheios frente a frente, em tempo real". Aalternativa (E) esté errada, porque colocou como motivo do acesso ao ambiente virtual 0 fato de o jovem se sentir inabil em lidar com conflitos reais. Na realidade, é 0 contrario, o fato de ele se manter fortemente no mundo virtual € que pode levar a uma inabilidade de lidar com conflitos reais. Gabarito: B 34. Uma frase redigida em conformidade com as informagées do texto é: (A) De tanto que tem dificuldade em interpretar as pessoas face a face, o nativo digital habil nos teclados. (8) A despeito de ser habil nos teclados, o nativo digital tem dificuldade em interpretar as pessoas face a face (C) Diante da dificuldade em interpretar as pessoas face a face, o nativo digital, portanto, € habil nos teclados. (0) © nativo digital tem dificuldade em interpretar as pessoas face a face, em virtude de ser habil nos teclados. (E) A presunco de ser hébil nos teclados, 0 nativo digital tem dificuldade em interpretar as pessoas face a face. uatro alternativas colocaram, de maneira geral, uma relac&o de causa e efeito entre a situago de o jovem ser habil nos teclados e ele ter dificuldade de interpretar as pessoas face face. Ora, 0 fato de ser habil nos teclados no ocorreu porque o jovem tem dificuldade em interpretar as pessoas face a face, ou vice-versa. No houve essa relaco de causa e consequéncia ‘no texto. (© que houve foi uma relaco de contraste. Veja o segundo periodo do primeiro pardgrafo do texto: A nova safra de natives do mundo digital pode ser muito hébil_nos teclados, mas encontra dificuldades quando se trata de interpretar comportamentos alheios frente a frente, em tempo real. Esse contraste se mantém na alternativa (B), por meio da locugo prepositiva de valor concessivo “a despeito de”. Veja: WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 A despeito de ser habil nos teclados, o nativo digital tem dificuldade em interpretar as pessoas face a face. Gabarito: B 35.(VUNESP / CRBIO Técnico - 2017) Tentagdo do imediato E dificil definir 0 status de uma época quando ainda se esté nela, mas certamente uma das caracteristicas marcantes do momento atual é o imediatismo. Percebo a tendéncia de simplificagao nos procedimentos e a op¢do pelas agdes que oferecem vantagens imediatas menores riscos, sem considerar as consequéncias futuras. Esse comportamento pode ser resultante da dificuldade de se lidar com as frustracdes geradas, basicamente, por trés motivos: demora, contrariedade e conflito. Seus efeitos podem ser agressio, regresso e fuga. Um experimento famoso feito na Universidade Stanford (EUA), no final dos anos 1960, testou a capacidade de criancas resistirem & atraco da recompensa instantanea — e rendeu informag6es tteis sobre a forca de vontade e a autodisciplina. Aquelas que resistiram tiveram mais sucesso na vida. A atitude imediatista praticamente impacta todas as decisbes, desde a vida pessoal rotina das empresas, chegando até 4 conduco do pais. O que importa é 0 hoje e o agora! Muitas vezes, 0 valor da durabilidade e da consisténcia — 0 longo prazo ~ parece uma historia fantasiosa. Entretanto, a vida prética confirma que o investimento em educa¢do de qualidade e a dedicagdo aos estudos, por exemplo, geram bons resultados futuros. Profissionais bem qualificados e competentes em suas areas de atuacSo, ou seja, aqueles que se dedicaram, aprofundaram seus conhecimentos e os praticaram, costumam encontrar melhores op¢des na vida profissional. E preciso, todavia, acreditar nessa equacao e investir tempo e dinheiro para colher seus frutos. Os atalhos so tentadores, mas seus resultados a longo prazo tendem a ser frustrantes. (Folha de S.Paulo, 31.01.2016. Adaptado) De acordo com as informacdes do texto, uma pessoa imediatista (A) sabe afrontar com sensatez as adversidades e conflitos que surgem no ambiente profissional, evitando reagdes intempestivas. (8) perde a motivacio pessoal e profissional, quando estd ciente de que os resultados positivos virdo a curto prazo. {C) enfrenta altos riscos para obter premiagdes imediatas, pois o intuito principal é ser competente em seu campo de trabalho. (0) tem dificuldade para ser perseverante em seus objetivos, no conseguindo abrir mo das recompensas instantaneas. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 (E) considera a durabilidade e a consisténcia valores ultrapassados e restringe suas decisées imediatistas ao Ambito corporativo. Comentario: Consoante 0 primeiro paragrafo, imediatismo é “a tendéncia de simplificagéo nos procedimentos e a opgio pelas agées que oferecem vantagens imediatas e menores riscos, sem considerar as consequéncias futuras”. A alternativa (A) esta errada, pois o segundo pardgrafo se inicia afirmando que o imediatismo “pode ser resultante da dificuldade de se lidar com as frustragbes geradas’, isto é, com as adversidades e conflitos. A alternativa (8) estd errada, pois, segundo o primeiro paragrafo, o imediatista opta pelas acdes que oferecem vantagens imediatas, isto €, ele ganha motivagio (e nao a perde) quando estd ciente de que os resultados positivos virdo a curto prazo. A alternativa (C) esté errada, pois, segundo o primeiro paragrafo, o imediatista opta pelas acdes que oferecem menores riscos (e nao altos riscos). Aalternativa (D) é a correta e tem relacio direta com o segundo pardgrafo do texto, pois foi dito que 0 comportamento imediatista “pode ser resultante da dificuldade de se lidar com as frustracées geradas, basicamente, por trés motivos: demora, contrariedade e conflito. Seus efeitos podem ser agressdo, regresstio e fuga.” Assim, podemos entender que realmente o imediatista tem dificuldade para ser perseverante em seus objetivos, quando houver satisfacdo a curto prazo. A alternativa (E) esta errada, pois 0 texto no delimitou as decisdes do imediatista a0 Ambito corporativo. Assim, tal afirmag%o extrapolou as informagées do texto, sem elemento linguistico que o fizesse subentender. Gabarito: D (VUNESP / CRBIO Técnico - 2017) Febre de fama H4 uma inflac3o de candidatos a astro e estrela. Toda familia tem um aspirante aos holofotes. Desde que comecei a escrever para televisdo, sou acossado por génios indoméveis. Dias desses, fui ouvir as mensagens do celular. Uma voz aflita de mulher: —Preciso falar urgentemente com o senhor. “€ desgracal”, assustei-me. Digitei o numero. = Quero trabalhar em novela — disse a voz. Perguntei (ja pensando em trucidar quem havia dado o numero do meu celular) se tinha experiéncia como atriz. Nao. Nem curso de interpretac3o. Apenas uma certeza inabalével de ter nascido para a telinha magica. Com calma, tentei explicar que, antes de mais nada, era preciso estudar para ser atriz. Estudar? Ofendeu-se: — Obrigada por ser tdo grosseiro! e desligou o telefone. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 Incrivel também é a reacSo dos familiares. Conheci a m3e de uma moga que danga em um dos intimeros conjuntos em que as integrantes rebolam em trajes minimos. Bastante orgulhosa da pimpolha, a mae revelou: — Quando pequena ela queria ser professora, mas escolheu a carreira artistica. Ainda bem! Comentei, muito discreto: -€... ela vai longe... —Nem me fale. Daqui a pouco, vai estar numa novela! Essa febre de fama me da calafrios. Fico pensando na reagao de grandes artistas como Marilia Péra, Tony Ramos, Juca de Oliveira diante desse vale-tudo, desse desejo insano por ser famoso a qualquer prego. (Veja SP, 21.10.1998, Adaptado) 36. Assinale a alternativa que traz a informagdo correta sobre o texto. (A) Habituado a receber ligagdes de fis, 0 narrador nfo se surpreendeu ao ouvir a mensagem deixada pela mulher de voz aflita. (8) Desde que iniciou seu trabalho como autor de novelas, o narrador tem presenciado o surgimento de intimeros astros e estrelas de talento. (C) © narrador ficou perplexo ao notar que a me da dancarina preferia que a filha se tornasse professora a tentar carreira na televisio. {D) Para o narrador, artistas como Juca de Oliveira e Tony Ramos tornaram-se atores prestigiados porque sempre buscaram a fama a qualquer preso. {E) A mulher de voz aflita ficou melindrada com o narrador, quando este Ihe explicou ser imprescindivel estudar para ser atriz. Comentario: A alternativa (A) est4 errada, pois 0 pensamento expresso no sexto pardgrafo “(jd pensando em trucidar quem havia dado o numero do meu celular)” demonstra que o narrador do texto no est habituado a receber ligacdes de fas. A alternativa (B) esté errada, porque o primeiro paragrafo jé demonstra, com expressdes como “Ha uma inflaglo de candidatos a astro e estrela”, “Toda familia tem um aspirante aos holofotes” e “sou acossado por génios indoméveis”, que o narrador tem presenciado o surgimento de intimeras pessoas que querem ser astros e estrelas de talento, mesmo sem terem estudado para tal. Aalternativa (C) esté errada, pois a expresso “Ainda bem!” demonstra que a mie preferiu que a filha optasse mesmo pela carreira artistica. A alternativa (D) estd errada, pois a frase final do texto ("Fico pensando na reagiio de grandes artistas como Marilia Péra, Tony Ramos, Juca de Oliveira diante desse vale-tudo, desse WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 desejo insano por ser famoso a qualquer preco.”) mostra como esses atores famosos devem ficar abismados com o desejo insano das pessoas em serem famosas a qualquer preso. A alternativa (E) € a correta, pois realmente a resposta ofensiva da mulher (“Obrigada por ser tdo grosseiro!”), além de desligar o telefone de maneira grosseira, demonstra que ela se sentiu melindrada, afetada pelas palavras do narrador. Gabarito: E 37. A expresso entre parénteses que substitui aquela destacada no trecho do texto, sem alterar ‘0 sentido original, esta em: (A) Ha uma inflagdo de candidatos a astro e estrela. (Existe uma escassez) (8) Desde que comecei a escrever para televisio, sou acossado por génios indoméveis. (artistas muito experientes) (C) Perguntei (j4 pensando em trucidar quem havia dado o nimero do meu celular). (decidido a dialogar) (0) Apenas uma certeza inabalével de ter nascido para a telinha magica. (convicgio irredutivel) (E) ... uma moga que danga em um dos inimeros conjuntos em que as integrantes rebolam em trajes minimos. (vestimentas luxuosas) Comentario: A alternativa (A) est errada, pois a expresso “Hd uma inflagdo de candidatos a astro e estrela” significa um alto nimero de pessoas, € ndo uma escassez. A alternativa (B) esta errada, pois a expresso “génios indoméveis” no significa “artistas muito experientes”. Na realidade, é uma ironia critica sobre as pessoas que querem ser famosas a todo custo, mesmo sem experiéncia ou estudo. A alternativa (C) esté errada, pois a expresso “pensando em trucidar” no significa ‘"decidido a dialogar”. Na realidade, “trucidar” é um exagero (matar barbaramente), por isso no texto podemos entender como se o narrador quisesse bater na pessoa com quem esté falando ao. telefone. Aalternativa (D) € a correta, pois “certeza” é 0 mesmo textualmente do que “convic¢io”, e “inabalavel” é 0 mesmo que “irredutivel”. A alternativa (E) est errada, pois “trajes minimos” no tem relag3o com vestimentas luxuosas, mas com roupas curtas, insinuantes. Gabarito: D WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 (VUNESP / CRBIO Técnico - 2017) Fazer uma vaquinha No século 20, 0 ato de juntar algumas pessoas para coletar um dinheirinho passou a ser conhecido como “fazer uma vaquinha” por causa do futebol. Nas décadas de 20 e 30, quase nenhum jogador ganhava saldrio —luxo s6 garantido aos atletas do Vasco da Gama. Nesses tempos bicudos, muitas vezes a propria torcida reunia-se a fim de arrecadar, entre si, um prémio para agraciar os craques, e a grana era paga de acordo com o resultado do time em campo. Os valores dessas coletas associavam-se aos ntimeros do jogo do bicho, loteria criada nos fins do Império. Se arrecadassem 5 mil-réis, por exemplo, chamavam o prémio de “um cachorro”, j4 que 5 € 0 numero do cachorro no jogo. Dez mil-réis eram “um coelho”; quinze mil-réis, “um jacaré”; vinte mil, “um peru”. Vinte e cinco mil, 0 prémio maximo, era chamado de “uma vaca”. Nascia a expresso “fazer uma vaquinha”. (Aventuras ra Phot, outubro de 2008. Ada) 38. De acordo com 0 texto, é correto afirmar que (A) ai fa de fazer vaquinhas partiu dos torcedores porque os clubes esportivos eram legalmente proibidos de pagar salarios a atletas. {8) 0 prémio maximo, a época 25 mil-réis, recebeu o nome de “uma vaca”, visto que o numero 25 correspondia a esse animal no jogo do bicho. {C) os jogadores tentavam se destacar em campo, pois o dinheiro coletado pelas vaquinhas era entregue apenas aos artilheiros. (0) os prémios para os atletas eram fixados segundo a quantia que o governo imperial liberava para o sorteio mensal da loteria. (E) as torcidas se organizavam para fazer vaquinhas, pois o dinheiro arrecadado possibilitava a compra de novos craques para o time. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 Comentéri alternativa (A) esté errada, pois o texto no transi esportivos serem legalmente proibidos de pagar salérios a atletas. como justificativa os clubes Aalternativa (B) é a correta e se faz entender tendo em vista a gradac3o numérica no texto. © prémio de 5 mil-réis tem relac3o com “cachorro”; dez mil-réis eram “coelho”; quinze mil-réis, “Jacaré”; vinte mil, “peru”. Assim, naturalmente, vinte e cinco mil equivaleria a “uma vaca”. As alternativas (C) e (D) esto erradas, porque fol informado no segundo pardgrafo que “a grana era paga de acordo com o resultado do time em campo”. Assim, nfo se entende que seria direcionado apenas aos artilheiros, nem se entende que governo imperial fixava ganhos. Apenas foi informado que a loteria passou a existir aos fins do Império. Aalternativa (E) estd errada, pois nao hd mengo & compra de jogadores com o dinheiro da vaquinha, Gabarito: B 39. Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da frase. Analisando a ilustragao do texto, € correto afirmar que o artista Mauro Souza baseou-se no sentido do termo “vaquinha” e retratou (A) préprio ... a vaquinha to alegre e euférica como os torcedores do time vencedor (8) préprio ... a torcida satisfeita por ter conseguido mais dinheiro do que o previsto (C) préprio ... os jogadores entusiasmados com a vitdria e com a expectativa do prémio (D) figurado ... os integrantes do time felizes pela vitoria inusitada no campeonato (E) figurado ... o animal em dimensées exageradas para representar 0 vultoso prémio Comentario: Analisando especificamente a ilustrac3o, notamos que o artista Mauro Souza inseriu a imagem de uma vaca para brincar com a expresso “fazer uma vaquinha’. Como ele a inseriu literalmente, a primeira lacuna deve ser preenchida pela palavra “préprio”. Assim, eliminamos as alternativas (0) e (E). Note que as pessoas que seguram a vaquinha esto felizes por terem ganhado o jogo (ou campeonato) € 0 prémio (a vaca). A expressio da vaquinha nao é de felicidade, mas de preocupacio. Assim, sabemos que a alternativa correta é a (C). A alternativa (B) nao encontra suporte na imagem, tendo em vista que nao ha elementos que possam comprovar a satisfac da torcida simplesmente por ter conseguido mais dinheiro do que o previsto. Gabarito: C WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 40.(Consulplan / Pref Cascavel-PR Guarda Municipal - 2016) O Cronista é um Escritor Crénico primeiro texto que publiquei em jornal foi uma crénica. Devia ter eu ld uns 16 ou 17 anos. E ai fui tomando gosto. Dos jornais de Juiz de Fora, passei para os jornais e revistas de Belo Horizonte e depois para a imprensa do Rio e Sao Paulo. Fiz de tudo (ou quase tudo) em Jornal: de repérter policial a critico literario. Mas foi somente quando me chamaram para substituir Drummond no Jornal do Brasil, em 1984, que passei a fazer crénica sistematicamente. Virei um escritor crénico. O que é um cronista? Luis Fernando Verissimo diz que o cronista é como uma galinha, bota seu ovo regularmente. Carlos Eduardo Novaes diz que crénicas s3o como laranjas, podem ser doces ou azedas e ser consumidas em gomos ou pedagos, na poltrona de casa ou espremidas na sala de aula. J4 andei dizendo que o cronista é um estilita. N3o confundam, por enquanto, com estilista. Estilita era o santo que ficava anos e anos em cima de uma coluna, no deserto, meditando e pregando, Séo Simedo passou trinta anos assim, exposto ao sol e & chuva. Claro que de tanto purificar seu estilo diariamente o cronista estilita acaba virando um estilista. O cronista é isso: fica pregando ld em cima de sua coluna no jornal. Por isto, hd uma certa confus%o entre colunista e cronista, assim como ha outra confusio entre articulista e cronista. O articulista escreve textos expositivos e defende temas e ideias. O cronista é 0 mais livre dos redatores de um jornal. Ele pode ser subjetivo. Pode (e deve) falar na primeira pessoa sem envergonhar-se. Seu “eu”, como o do poeta, € um eu de utilidade publica. Que tipo de crénica escrevo? De varios tipos. Conto casos, fago descrigdes, anoto momentos liricos, faco criticas sociais. Uma das fungdes da crénica é interferir no cotidiano. Claro que essas que interferem mais cruamente em assuntos momentosos tendem a perder sua atualidade quando publicadas em livro. Nao tem importancia. O cronista é crénico, ligado ao tempo, deve estar encharcado, doente de seu tempo e 20 mesmo tempo pairar acima dele. (SANTANNA, Affonso Romano de. Disponivel em: http://www.releituras.com/arsant_ocronista.asp.) Toda mensagem tem uma finalidade predominante, de acordo com tal afirmativa, indique-a a seguir em relacdo ao texto apresentado: A) Expresso do estado de espirito do emissor. 8) Contetido cujo objetivo é persuadir o interlocutor. C) Abordagem do préprio cédigo, andlise sobre a prépria linguagem. D) Estabelecimento da comunicagao entre o emissor e o receptor da mensagem. £) Conteddo essencialmente informativo, cujo objetivo é a transmissio de informacao sobre a realidade. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 Comentario: A questo pede a finalidade predominante do texto lido. Ora, o autor comenta sobre sua forma de escrever, mostra-se cronista e o que a crénica deve apresentar. Assim, a alternativa correta € a (C), pois 0 contetido do texto é a prépria forma de escrever, isto é, a abordagem do préprio cédigo, andlise da prépria linguagem utilizada nas crénicas. Aalternativa (A) esta errada, pois até se pode entender que o autor de certa forma expressa seu estado de espirito, mas certamente vocé percebeu que essa no foi a inten¢3o predominante do texto. Aalternativa (B) est errada, pois o texto no apresenta como finalidade persuadir o leitor. A alternativa (D) esté errada, pois até se pode entender que o autor estabelece uma comunicago com o leitor, mas essa nao foi a inten¢do predominante do texto. A alternativa (E) estd errada, pois 0 autor no se atém a relatar fatos, realidade. Ele fala sobre a crénica, 0 processo de escrita. Gabarito: (Consulplan / Pref Cascavel-PR Arquiteto ~ 2016) Um proceso direcional na vida ‘Quer falemos de uma flor ou de um carvalho, de uma minhoca ou de um belo passaro, de uma magi ou de uma pessoa, creio que estaremos certos ao reconhecermos que a vida é um proceso ativo, e nao passivo. Pouco importa que 0 estimulo venha de dentro ou de fora, pouco importa que o ambiente seja favordvel ou desfavorével. Em qualquer uma dessas condigdes, os comportamentos de um organismo estar3io voltados para a sua manutengdo, seu crescimento e sua reproducSo. Essa é a prépria natureza do proceso a que chamamos vida. Esta tendéncia esté em aco em todas as ocasies. Na verdade, somente a presenga ou auséncia desse proceso direcional total permite-nos dizer se um dado organismo esté vivo ou morto. A tendéncia realizadora pode, evidentemente, ser frustrada ou desvirtuada, mas nio pode ser destruida sem que se destrua também o organismo. Lembro-me de um episédio da minha meninice, que ilustra essa tendéncia. A caixa em que armazenavamos nosso suprimento de batatas para o inverno era guardada no porSo, varios pés abaixo de uma pequena janela. As condigSes eram desfavordveis, mas as batatas comecavam a germinar — eram brotos palidos brancos, t3o diferentes dos rebentos verdes e sadios que as batatas produziam quando plantadas na terra, durante a primavera, Mas esses brotos tristes € esguios cresceram dois ou trés pés em busca da luz distante da janela. Em seu crescimento bizarro e vao, esses brotos eram uma expresso desesperada da tendéncia direcional de que estou falando. Nunca seriam plantas, nunca amadureceriam, nunca realizariam seu verdadeiro potencial. Mas sob as mais adversas circunstancias, estavam tentando ser uma planta. A vida nao entregaria os pontos, mesmo que no pudesse florescer. Ao lidar com clientes cujas vidas foram terrivelmente desvirtuadas, ao trabalhar com homens e mulheres nas salas de fundo dos hospitais do Estado, sempre penso nesses brotos de batatas. As condigdes em WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 que se desenvolveram esas pessoas tém sido to desfavordveis que suas vidas quase sempre parecem anormais, distorcidas, pouco humanas. E, no entanto, pode-se confiar que a tendéncia realizadora esté presente nessas pessoas. A chave para entender seu comportamento é a luta em que se empenham para crescer e ser, utilizando-se dos recursos que acreditam ser os disponiveis. Para as pessoas saudéveis, os resultados podem parecer bizarros e inUiteis, mas s3o uma tentativa desesperada da vida para existir. Esta tendéncia construtiva e poderosa é o alicerce da abordagem centrada na pessoa. (Carl Rogers. Um jeito de ser. Sdo Paulo: E.P.U., 1983.) 41. Acerca da estratégia utilizada para expor as ideias no primeiro periodo do texto, pode-se afirmar que A) a alternancia apresentada tem por objetivo expressar a incompatibilidade dos conceitos envolvidos. 8) & apresentada uma enumeracio em que vocdbulos distintos semanticamente séo relacionados exprimindo um valor alternativo. C)_ através de uma relac3o de contraste, dois elementos so apresentados estabelecendo-se um raciocinio légico evidenciando uma conclusao. D) através de uma relacio de adiclo presente entre pares de palavras selecionadas, é possivel reconhecer uma ideia conclusiva ao final do periodo. £) é possivel reconhecer, através do sentido contextual, que o primeiro vocdbulo de cada par relacionado através da alternancia possui maior importancia que o segundo, Comentario: O primeiro periodo do texto é o seguinte: “Quer falemos de uma flor ou de um carvalho, de uma minhoca ou de um belo pdssaro, de uma magi ou de uma pessoa, creio que estaremos certos ao reconhecermos que a vida é um processo ativo, e no passivo.” Aalternativa (A) esté errada, pois a alternancia apresentada tem por objetivo expressar que 08 conceitos envolvidos so compativeis com o processo ativo da vida. Assim, 0 erro da alternativa foi a palavra “incompatibilidade”. A alternativa (B) € a correta e sua interpretagdo é literal. Realmente houve uma enumeragio (“de uma flor ou de um carvalho, de uma minhoca ou de um belo passaro, de uma macé ou de uma pessoa”). Sabemos que os nticleos dos elementos enumerados, os quais esto sublinhados, tém significados diferentes e esto numa relac3o coordenativa de alternancia, expressa pelos conectivos “Quer” (isso mesmo, “quer”, neste contexto, € conectivo coordenativo alternativo) e “ou”. As alternativas (C) e (D) esto erradas, pois no houve uma simples relaco de adiclo ou de contraste, mas de alternancia. A alternativa (E) esta errada, pois nao hd relag3o de maior importancia entre os vocdbulos da enumeracao. A ideia da alternancia foi justamente dar o mesmo grau de importancia a todos. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 { Gabarito: B 42. A partir dos elementos estruturais que compéem — de forma predominante — 0 296 do texto, pode-se afirmar que A) hd um relato de mudancas progressivas de estado que ocorre através do tempo. 8) a simultaneidade dos fatos é uma caracteristica que tem por objetivo tornar o texto atemporal. C) predominam conceitos abstratos, utilizando-se generalizagées pertinentes ao assunto abordado. D) a alteraco da sequéncia linear dos fatos apresentados é uma estratégia utilizada para que a finalidade textual seja alcangada. £) a relacSo de anterioridade e posterioridade demonstrada através dos fatos expostos pode ser alterada sem que haja qualquer tipo de prejuizo textual Comentario: O recurso predominante no segundo pardgrafo é 0 exemplo dado pelo autor sobre uma situacdo passada. O autor narra um episddio e ha uma progresso temporal em trechos como “Lembro-me de um episédio da minha meninice, que ilustra essa tendéncia”, “armazendvamos nosso suprimento de batatas”, “As condicdes eram desfavordveis, mas as batatas comecavam a germinar’”, "Mas esses brotos tristes e esguios cresceram dois ou trés pés em busca da luz distante dajanela”. Assim, a alternativa (A) é a correta, pois h4, sim, um relato de mudancas progressivas de estado que ocorre através do tempo (progressao temporal). A alternativa (8) estd errada, pois no houve simultaneidade, mas sim uma progressao de aces no tempo. Aalternativa (C) esté errada, pois 0 exemplo dado leva o conceito em dado concreto, e nio sé de abstraces ou generalizagdes. A alternativa (D) esta errada, pois no houve ruptura da sequéncia linear. Na realidade, houve uma progressao temporal. A alternativa (E) esta errada, pois vimos na explicagao da progressdo temporal que uma aco depende da outra, pois uma é resultado da outra. Assim, no se pode alterar a ordem dos fatos expostos, pois isso levaria prejuizo textual. Gabarito: A 43. De acordo com 0 autor, “a vida é um processo ativo, e ndo passivo” (198) uma vez que A) oestimulo para o desenvolvimento de tal processo pode ter fontes diversificadas 8) mesmo vivendo condicées contrérias, desfavordveis, muitas pessoas nio se deixam intimidar ou abater. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 () @ através do contato com pessoas que enfrentam situagées adversas que o direcionamento para a vida ocorre. D) a satide do ser humano é mais importante que qualquer outra necessidade de natureza distinta possa apresentar. £) aces préprias de um organismo acontecem com o objetivo de que haja um dinamismo essencial ao seu desenvolvimento. Comentérios Para entender a expresso “a vida é um processo ativo”, devemos entender toda a informagao do primeiro pardgrafo: “Quer falemos de uma flor ou de um carvalho, de uma minhoca ou de um belo pdssaro, de uma maga ou de uma pessoa, creio que estaremos certos ao reconhecermos que a vida é um processo ativo, e no passivo. Pouco importa que o estimulo venha de dentro ou de fora, pouco importa que o ambiente seja favordvel ou desfavordvel. Em qualquer uma dessas condigées, os comportamentos de um Janismo _estardo voltados para a sua manutencdo, seu crescimento e ‘sua reproducéio, Essa é a prépria Matureza do processo a que chamamos vida, Estg tendéncia estd = acéio_em todas as ocasiées. Na le, somente a presenca ou ausénciaf desse processo irecional total permite-nos dizer se um dado ofgenismo estd vivo ou morto.” Assim, entendemos do pardgrafo que a vida é Ul Yocesso dinamico, Andépendente do Dessa forma, observamos que a alternativa (E) é a correta, pois realmerffe as acdes préprias de_um organismo acontecem com o objetivo de que haja um dinamismo essencial ao seu desenvolvimento. A alternativa (A) estd errada, pois foi afirmado no texto que o fato de o estimulo vir de dentro ou de fora pouco importa. Assim, é irrelevante a informagdo da alternativa de que o estimulo para o desenvolvimento de tal processo pode ter fontes diversificadas. As alternativas (8), (C) e (D) esto erradas, pois o texto no se restringiu & vida das pessoas, mas & vida de maneira geral. Gabarit (FGV / Detran Analista — 2013) Nao é a chuva (fragmento) Tem saido nos jornais: chuvas deixam Sao Paulo no caos. £ verdade que os moradores esto sofrendo além da conta, quer estejam circulando pela cidade com seus carros ou nos Gnibus e metré, quer estejam em casa ou no trabalho. Trés fatores criam a confusio: seméforos desligados; alagamentos nas ruas; falta de energia. EntZo, tudo culpa da chuva, certo? WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 Errado. Seméforos, por exemplo. Eles poderiam ter a fia¢do enterrada ou a fonte de energia e os sistemas de controle automético protegidos por caixas blindadas. Isso nio € nenhuma maravilha da tecnologia, algo revolucionério. Existe em qualquer cidade organizada. E tanto € acessivel que jé ha projetos para a instalaggo desses equipamentos em Sao Paulo. Se ndo avanga, é culpa dos administradores — no da chuva. Quanto aos alagamentos, ocorrem por falta de algum servico ou obra, esta jé prevista. Podem reparar. Sempre aparece alguma autoridade municipal ou estadual dizendo que a enchente aqui sera resolvida com um piscinao, ali com a canalizago de um cérrego, em outra rua com a simples limpeza dos bueiros, e assim vai. De novo, sabe-se o que € preciso fazer, mas nao se faz. Também nio € culpa da chuva. A falta de energia é outro estrago. Caem postes, desabam arvores, fiacdes so destruidas, transformadores pifam. Um amigo conta a situaco na sua rua: os galhos de uma drvore cresceram muito e encostaram no transformador; quando chove com vento, os galhos véo batendo no transformador, jd molhado, até desligd-lo. Sempre acontece isso. Ora, por que no podam a drvore? Porque é preciso uma autorizac3o formal da prefeitura, o que significa uma solicitag3o formal, um tramite formal, a visita pessoal de um fiscal. Ndo sai antes da préxima chuva. Podem reparar: em toda queda de drvore, sempre aparece um morador para dizer que aquilo era esperado, que jd havia sido solicitada a poda ou a retirada. De novo, nfo tem nada a ver coma chuva. (Carlos Alberto Sardenberg. O Globo, 28/02/2013) 44. O titulo “Nao é a chuva” mostra: (A) uma critica do autor do texto diante de desculpas apresentadas pelas autoridades oficiais. (8) uma desculpa das autoridades oficiais diante de problemas causados pela natureza. (C) uma afirmac%o do autor do texto que representa uma conclusio a que se chegou apés estudos de problemas da cidade de Sao Paulo. (D) um posicionamento dos habitantes da cidade de Sao Paulo, cansados de terem de enfrentar anualmente os mesmos problemas. {E) uma ironia diante da realidade de que a chuva tem causado enormes estragos e provocado problemas de locomocio para os paulistanos. Comentario: A alternativa (A) é a correta e possui dados explicitos que comprovam isso. O autor critica as desculpas de que so as chuvas que causam transtornos, como “semdforos desligados”, “alagamentos nas ruas” e “falta de energia”, dados constantes no primeiro paragrafo. Em seguida, WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 © autor nos mostra pargrafo a pardgrafo que esses dados no so culpa da chuva, mas do descaso das autoridades. A alternativa (B) esta errada, pois titulo “Néo é a chuva” no é simplesmente uma desculpa das autoridades oficiais, mas uma critica do autor a essa desculpa. Além disso, a palavra “natureza” é muito ampla, genética. A alternativa (C) estd errada, pois esta é uma opiniZo do autor, uma critica, no houve pronunciamento dele apés um estudo. A alternativa (D) esté errada, pois esta € uma opinigo do autor, uma critica, nao um posicionamento dos habitantes da cidade de Sao Paulo. A alternativa (E) esta errada, pois o autor esté justamente mostrando que a culpa no é da chuva, mas do descaso das autoridades. Gabarito: A 45. A organizagao do texto mostra: (A) uma progressio textual do tema mais grave para o menos grave. (8) uma simples listagem de problemas causados pelo mau tempo. (C) uma critica crescente as autoridades e aos moradores. (D) uma série de problemas e as solugdes jé dadas. (E) uma distribuicSo pelos pardgrafos dos fatores inicialmente citados. Comentario: A organizacio do texto é justamente a que vocé deve fazer na discursiva: indicar trés argumentos na introduso, os quais serio desenvolvidos nos paragrafos seguintes. Veja que o autor apresentou as trés desculpas (“trés fatores”) das autoridades quanto aos problemas da chuva: “semdforos desligados”, “alagamentos nas ruas” e “falta de energia”. Os pardgrafos de desenvolvimento iniciam justamente com as palavras-chave de cada argumento ("Seméforos, por exemplo”, “Quanto aos alagamentos”, “A falta de energia é outro estrago”). Essas expressdes promovem um perfeito encadeamento das ideias. Assim, a alternativa (E) é a correta, pois realmente houve uma distribuicio dos fatores inicialmente citados nos pardgrafos de desenvolvimento. Gabarito: E 46. Assinale a alternativa em que os dois segmentos indicam uma intera¢3o autor/leitor. (A) "De novo, no tem nada a ver com a chuva" / “Entéo, tudo culpa da chuva, certo?” (8) “Entéo, tudo culpa da chuva, certo?” / “Podem reparar”. (C) “Podem reparar” / “Semdforos, por exemplo”. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 (0) “Ora, por que néo podam a érvore?” / “De novo, néo tem a ver com a chuva”. {E) “Seméforos, por exemplo” / “Ora, por que néo podam a drvore?” Comentai interag8o autor/leitor ocorre quando o autor se dirige diretamente a quem estd lendo 0 texto, Isso ocorre na alternativa (B), pois a pergunta “certo?” é feita diretamente ao leitor, como num didlogo. A expressio “Podem reparar” tem o mesmo sentido do imperative Reparem, o que didaticamente nos enfatiza a conversa direta do autor com 0 leitor. Gabarito: B 47. “Seméforos, por exemplo. Eles poderiam ter a fiacdo enterrada ou a fonte de energia e os sistemas de controle automético protegidos por caixas blindadas. Isso _n3o é nenhuma maravilha da tecnologia, algo revoluciondrio, Existe em qualquer cidade organizada. E tanto é acessivel que jé hé projetos para a instalacdo desses equipamentos em Sao Paulo”. Ao escrever o que aparece sublinhado nesse segmento do texto, 0 autor do texto se defende previamente de um argumento oposto, que é 0 de que se trata de uma solugo (A) jd ultrapassada. (8) demasiadamente cara. (C) exageradamente sofisticada. (D) comprovadamente ineficaz. (E) bastante simples. Comentario: 0 autor do texto declara que enterrar a fiagdo ou blindar a caixa de fonte de energia no é nenhuma maravilha da tecnologia, algo revolucionério, pois supostamente poderia sofrer contra-argumentacio de que tais procedimentos seriam demasiadamente caros, mas ele ja se antecipa e mostra que no, que isso € acessivel e que j4 hd projetos para a instalaglo desses equipamentos em Sao Paulo. Assim, a alternativa (B) é a correta. Pelo comentério da resposta correta, automaticamente eliminamos as demais alternativas. Gabarito: B “Ora, por que no podam a drvore? Porque é preciso uma autorizaco formal da prefeitura, 0 que significa uma solicitaco formal, um tramite formal, a visita pessoal de um fiscal. No sai antes da préxima chuva’. A critica mais direta, presente nesse segmento do texto, se volta contra (A) a falta de funcionérios. (8) 0 desinteresse dos politicos. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 (C) a auséncia de cidadania. (D) a burocracia da maquina administrativa. (€) a falta de preparo dos profissionais da area. Comentério: O adjetivo “formal” foi utilizado trés vezes, em seguida o autor mostra que o tempo de solug3o do problema demora demais. Assim, a sua critica mais direta ocorre quanto & burocracia da maquina administrativa. Portanto, a alternativa (D) é a correta. Gabarito: D 49. “Um amigo conta a situago na sua rua: os galhos de uma drvore cresceram muito € encostaram no transformador; quando chove com vento, os galhos vio batendo no transformador, j4 molhado, até desligé-lo. Sempre acontece isso”, A presenca do amigo do autor do texto tema finalidade de (A) denunciar uma autoridade ineficiente. (8) comprovar o espirito de cooperaco do pove brasileiro. (C) citar um fato que se repete na cidade de Sao Paulo. (D) exemplificar um prejuizo causado pela chuva. {E) criticar a pouca participacao dos cidadaos nos fatos citados. Comentario: 0 caso do amigo entrou no texto para confirmar a situago criticada pelo autor. Aalternativa (A) esté errada, porque o amigo nio direcionou o problema a uma autoridade especifica. A alternativa (B) esta errada, pois nao se quis mostrar o espirito de cooperacio do povo brasileiro, mas simplesmente a comprovacao de problema vivido por outra pessoa, na mesma cidade. Aalternativa (C) € a correta, pois a situaco do amigo confirma que este é mais um fato que ocorre com certa regularidade em So Paulo. Essa regularidade ¢ comprovada pela expresso “Sempre acontece isso”. Aalternativa (D) esta errada, porque, como vimos anteriormente, certamente, a situagio do amigo no foi contada simplesmente para exemplificar um prejuizo causado pela chuva. A alternativa (E) est errada, pois nao hd elemento linguistico que induza o leitor a pensar que a situag3o do amigo seja para criticar a pouca participago dos cidados nos fatos citados. Gabarito: C 50.(FGV / INEA Técnico - 2013) Observe a charge a seguir. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 Em face do que é representado na charge, assinale a afirmativa adequada. (A) Aescassez de dgua pluvial pode funcionar como uma arma contra a populagao. (8) A agua poluida pode causar mortes entre a populacao. (C) A agua, por ser um bem comum, deve ser distribuida igualmente. (D) A torneira aberta, ainda vertendo agua, mostra esperanca de mudancas. (E) 0 revélver indica a quantidade de mortes jé ocorridas em funcio de falta ou excesso de gua Comentario: A alternativa correta é a (A). Veja que a gota de agua saindo da torneira confere uma mengao a sua escassez. O fato de haver o movimento vertical (de cima para baixo) da gota pode fazer mengo a chuva. O fato de a torneira ser o cano da arma sugere a ideia de que a pouca 4gua funciona como uma arma contra a populacao. Aalternativa (B) est errada, pois a imagem no sugere 4gua poluida. Aalternativa (C) estd errada, pois a sua afirmagdo nao tem relacio com a imagem da arma. A alternativa (D) esta errada, pois a torneira aberta, com pouca agua, certamente no transmite esperanca. A alternativa (E) estd errada, pois a imagem nfo associa a ideia de excesso de égua, mas apenas de falta. Gabarito: A (FGV / Prefeitura de Cuiaba Técnico de Laboratério - 2015) E justo que as mulheres se aposentem mais cedo? ‘A questo acerca da aposentadoria das mulheres em condigdes mais benéficas que aquelas concedidas aos homens suscita acalorados debates com posi¢ées no somente técnicas, mas também com muito juizo de valor de cada lado. Um fato € certo: as mulheres intensificaram sua participac3o no mercado de trabalho desde a segunda metade do século 20. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 Hé varias razBes para isso. Mudangas culturais e juridicas eliminaram restrigSes sem sentido no mundo contemporaneo: um dos maiores e mais antigos bancos do Brasil contratou sua primeira escriturdria em 1969 e teve sua primeira gerente em 1984, Avangos no planejamento familiar e a disseminac3o de métodos contraceptivos permitiram a reduco do numero de filhos e liberaram tempo para a mulher se dedicar a0 mercado de trabalho. Filhos estudam por mais tempo e se mantém fora do mercado de trabalho até o inicio da vida adulta, Com isso, o custo de manter a familia cresce e cria a necessidade de a mulher ter fonte de renda para o sustento da casa. A tecnologia também colaborou: maquinas de lavar roupa, fornos micro-ondas, casas menores e outras paraferndlias da vida moderna reduziram a necessidade de algumas horas nos afazeres domésticos ¢ liberaram tempo para o trabalho fora de casa. A insercao feminina no mercado de trabalho ocorreu, mas com limitagdes. Em relacio aos homens, mulheres tém menor taxa de participag3o no mercado de trabalho, recebem salérios mais baixos e ainda ha a dupla jornada de trabalho. Quando voltam para a casa, ainda tém que se dedicar & familia e ao lar. Essas dificuldades levam algumas pessoas a defender formas de compensagio para as. mulheres por meio de tratamento previdencidrio diferenciado. Jé que as mulheres enfrentam dificuldades de inserg0 no mercado de trabalho, hd de compensé-las por meio de uma aposentadoria em idade mais jovem. A legislaco brasileira incorpora essa ideia. Homens precisam de 35 anos de contribuicao para se aposentar no INSS; mulheres, de 30. No servico publico, que exige idade minima, as mulheres podem se aposentar com cinco anos a menos de idade e tempo de contribuigéo que os homens. (Marcelo Abi-Ramia Caetano, Folha de Sdo Paulo, 21/12/2014.) 51. O tema contido na pergunta que serve de titulo ao texto (A) é defendido por uma opinigo pessoal do autor. (8) é contestado legalmente no corpo do texto. {C) é visto como uma injustica em rela¢o ao homem. (D) € tido como legal, mas moralmente injusto. {E) é observado de forma técnica e legal. Comentario: © autor desenvolve o texto abordando os motivos que levam algumas pessoas a defender formas de compensac3o para mulheres por meio de tratamento previdenciario diferenciado. 0 autor se apoia num histérico da vida moderna e na legislacio previdencidria. Assim, a alternativa (E) € a correta. Por conta dessa abordagem, percebemos que as demais alternativas esto realmente bem fora do contexto. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 Gabarito: E 52. ““A questo acerca da aposentadoria das mulheres em condicdes mais benéficas que aquelas concedidas aos homens suscita acalorados debates com posigées ndo somente técnicas, mas também com muito juizo de valor de cada lado.” Ao dizer que ha “muito juizo de valor de cada lado”, 0 autor do texto diz que na discussio aparecem (A) questdes que envolvem valores da Previdéncia. (8) problemas que prejudicam economicamente os empregadores. (C) posicionamentos apoiados na maior experiéncia de vida. (D) opiniées de cardter pessoal. (E) questionamentos injustos e pouco inteligentes. Comentario: Neste contexto, percebe-se um dado objetivo (posicdes técnicas) e um dado subjetivo (juizo de valor de cada lado). Assim, esse juizo de valor é de cardter pessoal, intimista, em que a defesa do ponto de vista ndo se apoia em dados reais, confidveis, técnicos, mas no julgamento com dados pessoais. Por tudo isso, sabemos que a alternativa (D) é a correta. As alternativas (A) e (8) podem ter cardter técnico, por isso nao tém relacio com a expresso pedida na questéo. A alternativa (C) transmite valor subjetivo, mas a maior experiéncia de vida independe do sexo, por isso ndo cabe na interpretacao da expresséo do pedido da questo. A alternativa (E) transmite valor subjetivo, porém nao se pode rotular como injusto ou pouco inteligente, haja vista que o juizo de valor pode ter carater positivo ou negativo. No houve no texto uma indicacZo quanto a qualidade desse juizo de valor. Gabarito: D 53. Dizer que as mulheres intensificaram sua participagdo no mercado de trabalho desde a segunda metade do século Xx equivale a dizer que (A) 0 trabalho feminino no existia antes dessa época (8) a atividade de trabalho até essa época apelava para a forca fisica. (C) as mulheres entraram no mercado de trabalho ha pouco tempo. (0) 0s homens exploravam as mulheres até a época citada. (E) as familias passaram a ter menos filhos desde o século XX. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 iva (A) estd errada, porque o verbo havia trabalho feminino antes deste periodo. nsificaram” faz subentender que A alternativa (B) esta errada, por ter inserido informacao no indicada no texto, nem sugerida. Isso € chamado de extrapolacio do texto. A alternativa (C) é a correta, levando em conta que o século XX terminou ha pouco, em relag3o aos dados inseridos no texto. Na realidade, no texto, o verbo “intensificaram” transmite a ideia de que a mulher jé participava deste mercado de trabalho, porém com bem pouca expresso. Por isso, na alternativa, 0 verbo “entraram” nio seria o adequado. Mas, como as demais alternativas nao transmitem ideias compativeis ao texto, esta realmente é a correta. A alternativa (D) estd errada, pois o texto no menciona, nem indica que os homens exploravam as mulheres até a época citada. A alternativa (E) esté errada, pois no hd relago direta entre a informaglo do pedido da questo com a ideia de que as familias passaram a ter menos filhos desde o século XX. Essa informacSo é um reflexo da relacSo econémica atual, e no necessariamente uma consequéncia de as mulheres intensificarem a presenca no mercado de trabalho. Gabarito: C 54. “Mudangas culturais e juridicas eliminaram restrigées sem sentido no mundo contemporaneo: um dos maiores e mais antigos bancos do Brasil contratou sua primeira escrituraria em 1969 e teve sua primeira gerente em 1984.” Os exemplos citados nesse segmento do texto (A) comprovam as mudangas citadas. (8) contrariam as modificagées culturais e juridicas. (C) demonstram o atraso cultural das mulheres. (D) indicam a permanéncia de determinadas restricdes. (€) provam o despreparo das mulheres para o mercado de trabalho masculino. Comentario: Os exemplos citados confirmam a ideia de que as mulheres entraram de vez no mercado de trabalho tardiamente em relacao ao homem. Assim, comprovam as mudangas citadas, isto é, as mudangas no perfil da mulher e, por consequéncia, da sociedade brasileira. Assim, a alternativa (A) € a correta, e fica patente que as demais alternativas esto bem fora do contexto, concorda?! Gabarito: A Segundo 0 texto 1, a necessidade ou poss diferentes motivos. idade de a mulher trabalhar se prende a As opces a seguir apresentam motivos presentes no texto 1, @ excegéio de uma. Assinale-a. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 (A) Aumento do tempo livre, em fungio da redugo do nuimero de filhos. (8) 0 desenvolvimento tecnoldgico, que auxilia nos trabalhos domé: (C) A manutengo dos filhos por mais tempo. (D) 0 desequilibrio econémico da Previdéncia. (E) Os métodos contraceptivos, que limita o nimero de filhos. Comentario: No terceiro pardgrafo, 0 autor insere uma expressio que nos indica que ele apresentard as razSes: “Ha varias razées para isso.”. No quarto, quinto e sexto paragrafos, o autor indica “Avancos no planejamento familiar e a disseminacéio de métodos contraceptivos permitiram a reducéo do numero de filhos e liberaram tempo para a mulher se dedicar ao mercado de trabalho.”; “Filhos estudam por mais tempo e se mantém fora do mercado de trabalho até o inicio da vida adulta. Com isso, o custo de manter familia cresce e cria a necessidade de a mulher ter fonte de renda para o sustento da casa.”;e “A tecnologia também colaborou: mdquinas de lavar roupa, fornos micro-ondas, casas menores e outras paraferndlias da vida moderna reduziram a necessidade de algumas horas nos afazeres domésticos e liberaram tempo para o trabalho fora de casa.”. Assim, percebemos que as alternativas (A), (B), (C) € (E) esto corretas, sobrando a alternativa (D) como a errada, pois 0 texto no aborda suposto desequilibrio econdmico da Previdéncia. Gabarito: D 56. Assinale a op¢o que indica duas razdes que mostram as limitagdes femininas no mercado de trabalho. (A) Dupla jornada de trabalho / tecnologia de apoio doméstico. (8) Tecnologia de apoio doméstico / necessidade de forga fisica. (C) Necessidade de forca fisica / interrupgdes legais do periodo de trabalho. (D) Interrupgdes legais do periodo de trabalho / salarios mais baixos. (E) Saldrios mais baixos / dupla jornada de trabalho. Comentario: © sétimo pardgrafo mostra as razdes que mostram as limitagdes femininas no mercado de trabalho: "A insergéo feminina no mercado de trabalho ocorreu, mas com limitagées. Em relagio aos homens, mulheres tem menor taxa de participagéo no mercado de trabalho, recebem salérios mais baixos e ainda hé a dupla jornada de trabalho. Quando voltam para a casa, ainda tém que se dedicar 4 familia e ao lar”. Assim, a alternativa (E) & a correta. Gabarito: E WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 (FGV / DPE MT Analista- 2015) Os sete erros que devem ser evitados em tempos de seca © primeiro desses “erros” era “usar égua da chuva para beber, tomar banho e cozinhar”. Segundo 0 aviso, “A gua da chuva armazenada em casa néo pode ser usada para beber, tomar banho e cozinhar porque ela contém uma alta concentragéio de poluentes atmosféricos, que podem causar mal a sauide. Essa dgua sé é indicada para consumo com tratamento quimico, feito somente por especialistas, néio bastando ferver ou filtrar. Por isso, é melhor usé-la apenas na limpeza da casa”. 57. Segundo 0 aviso, o problema principal da agua da chuva é {A) 0 armazenamento deficiente. (B) a utilizagao inadequada. (C) a composig30 quimica. (D) a falta de tratamento. {E) 0 emprego generalizado. Comentario: Esta questo faz referéncia direta & seguinte frase do texto: “Segundo o aviso, ‘A dqua da chuva armazenada em casa néio pode ser usada para beber, tomar banho e cozinhar porque ela contém uma alta concentracGo de poluentes atmosféricos, que podem causar mal a sauide.”. © aviso é claro ao afirmar que a alta concentragdo de poluentes impede o uso da égua para beber, tomar banho ou cozinhar. Assim, 0 problema principal da 4gua da chuva é realmente a composi¢io quimica e a alternativa correta é a (C). Como a questio foi bem literal, fica facil perceber que as demais alternativas esto erradas. Gabarito: C 58. Ao colocar a frase “sete erros que devem ser evitados em tempos de seca” na voz passiva, 0 autor do texto obtém um efeito discursivo, que é (A) nao indicar o agente da ago verbal. (8) obter um peso maior na ordem dada. (C) direcionar o conselho para os leitores. (0) provocar certo suspense sobre os conselhos. (E) minimizar os problemas citados. Comentario: Sempre que se transpde uma voz ativa para a voz passiva sem o agente da passiva, a intengo discursiva é omitir esse agente. Assim, a alternativa (A) é a correta. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 Gabarito: A 59.(FGV / DPE MT Analista - 2015) Guardar agua em vasilhame de mat: de limpeza N&o adianta lavar mil vezes. Nunca reutilize galées de material de limpeza ou de qualquer ‘outro produto que tenha substancia quimica para guardar 4gua para consumo. A 4gua pode ser contaminada e causar problemas & satide. A frase “Nao adianta lavar mil vezes” mostra (A) a tendéncia ao exagero como efeito expressivo. (8) 0 aborrecimento com aces erradas, mas repetidas. (C) 0 destaque do motivo do erro citado. (D) a uti (E) a énfase numa aco util, mas ineficiente. aco de giria para melhor efeito da mensagem. Comentério: Certamente vocé percebeu 0 tom de exagero na expresso “mil vezes”, nossa linguagem coloquial e que transmite énfase & informaco veiculada. Assim, a alternativa (A) éacorreta. Aalternativa (B) est errada, porque o autor no expressou aborrecimento, mas énfase. A alternativa (C) esté errada, porque lavar nao é 0 motivo do erro. O motivo do erro de guardar 4gua em vasilhame de material de limpeza é que a 4gua pode ser contaminada e causar problemas & salide. A alternativa (D) estd errada, por seu tom generalizante, além de “lavar mil vezes” no ser uma giria. Giria é um registro coloquial expresso por um grupo social, em que os demais nao temo dominio do significado. Aalternativa (E) est errada, porque lavar nao é uma ago util neste caso. Além disso, ela é ineficiente somente neste caso. O tom generalizante deste adjetivo também serve para eliminarmos esta alternativa. Gabarito: A 60.(FGV / DPE MT Analista - 2015) ee WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 Sobre a charge, assinale a op¢o que indica a leitura inadequada. (A) Aimagem do chao seco intensifica a seca. (8) 0 Unico pingo d’agua indica falta de agua. (C) A gota de dgua também pode indicar uma légrima. (0) A auséncia de agua na tomneira € uma critica as autoridades. (E) A cor clara do céu mostra a presenga do sol intenso. Comentario: Esta questo aborda a interpretagdo de texto nao verbal, isto é, de imagem. A alternativa (A) estd correta, porque a imagem do cho seco, todo trincado, realmente marca uma grave crise de agua. Além disso, sabemos que 0 chao seco potencializa a seca, Justamente por absorver muita agua nas primeiras chuvas. Como corre menos Agua no solo, mesmo com chuva, a seca ainda pode persistir. Assim, cabe o emprego do verbo “intensifica”. Aalternativa (B) esta correta, pois apenas um pingo sinaliza falta de agua. A alternativa (C) esta correta, pois o pingo d’dgua, diante de um problema triste como este que é a seca, permite subentender a imagem de uma face em lagrimas. A alternativa (D) é a errada, porque a imagem no apresenta nenhum vestigio que trouxesse uma critica as autoridades. Dizemos que este erro de interpretac3o ocorre por extrapolagdo do texto. Aalternativa (E) esté correta, pois o sol claro, com poucas nuvens, associado ao chlo seco, transmite a ideia de sol intenso. Gabarito: D (FGV / DPE MT Assistente Admi istrativo - 2015) Sobre 0 tema “O jogo no Brasil”, uma leitora do jornal O Globo escreveu o seguinte: “NGo entendo por que néo se legaliza o jogo no Brasil. Todos os paises que tém o jogo reconhecido, além de arrecadarem uma fortuna em impostos, déo emprego a muita gente. Quem quer jogar, o faz livremente pela Internet e nos bingos ilegais, onde quem arrecada é o contraventor. Os mais abastados deixam délares Id fora, que poderiam ajudar a educagéo e sauide, aqui dentro”. 61. A tese defendida pela autora da carta € (A) 0 jogo deve ser legalizado no Brasil. (B) deve-se proibir 0 jogo ilegal pela internet e nos bingos ilegais. (C) deve-se impedir que os mais abastados viajem para jogar (0) todos devemos jogar livremente pela Internet. (E) todos os paises deveriam ter o jogo reconhecido. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 Comentario: Veja que a tese n3o estd escrita li Quando a autora da carta afirma que nfo entende por que no se legaliza 0 jogo no Brasil, além disso, transmite argumentos em favor da liberacao desse jogo, naturalmente percebemos que ela defende que o jogo deve ser legalizado no Brasil. ralmente no texto, mas estd subentendida. As demais alternativas esto bem fora do contexto, por isso nem precisamos comentar. Gabarito: A As opcées a seguir apresentam argumentos para a defesa do ponto de vista da autora, 4 excegao de uma. Assinale-a. (A) A existéncia do jogo aumenta a arrecadagao de impostos. (B) A legalizaco do jogo cria postos de trabalho para muitos. {C) 0 jogo ilegal sé enriquece os contraventores. (D) A educacdo e a satide podem ser ajudadas com a legalizaco do jogo. {E) Todos os paises reconheceram o jogo como atividade legal Comentario: A autora da carta transmite argumentos em favor da libera¢ao do jogo no Brasil. Ela defende que ha possibilidade de arrecadagio de impostos, conforme ocorre em outros paises; cria novos postos de trabalho; além de o Estado deixar de arrecadar, pois no jogo ilegal sé quem ganha € 0 contraventor. Se o Estado aumenta o ganho de impostos desses jogos, pode aplicar na educacao e satide. Porém, a alternativa (E) é a errada. Veja que hé a seguinte afirmacao: “Todos os paises que tém 0 jogo reconhecido”. Assim, a oracdo subordinada adjetiva restritiva “que tém o jogo reconhecido” é vestigio que nos mostra que nem todos os paises reconhecem 0 jogo como atividade legal. Gabarito: E 63.(FGV / DPE MT Assistente Administrativo — 2015) Um outro leitor declara o seguinte: “Toda vez que vejo, ou leio, no noticidrio que alguém foi atingido por uma bala perdida eu me pergunto: porque seré que as pessoas insistem em chamar de bala perdida aquela que atingiu alguém? Se o objetivo das balas é matar e, na melhor das hipéteses, ferir alguém, sempre que aquilo acontece a bala cumpriu sua funcéo e, assim sendo, néo deveria ser chamada de bala perdida”, O objetivo da carta é (A) protestar contra as mortes causadas por balas perdidas. (8) condenar a utilizagao do termo “bala perdida”, por inexatidao. (Cc) mostrar que a utilizaco de armas de fogo deveria ser reconsiderada. (0) criticar os jornais escritos e falados por abordarem temas nefastos. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 (E) denunciar os que usam armas de fogo de forma criminosa. Comentario: 0 texto mostra que a expresso “alguém foi atingido por bala perdida” no expressa © efeito adequado, haja vista que a bala cumpriu sua funcionalidade ao atingir alguém. Assim, ela encontrou seu efeito. No final do texto, o autor recomenda que essa expresso nao deveria ser utilizada justamente por sua inexatidao. Assim, a alternativa (B) é a correta. Como as demais alternativas fogem a essa literal interpretacdo, esto erradas. Gabarito: B 64.(FGV / DPE MT Assistente Administrativo - 2015) f NA muro DIFICIL, DUVIDA € Tem UM MONTE 0& PERGUNTAS qe ‘a evNKO Sel ‘“VIROSE”. RESPONDER! A resposta do médico & direita denuncia o seguinte problema: (A) a existéncia de “cola” nas provas de concursos piiblicos. (8) a tentativa de eliminar competidores por parte de alguns candidatos. (C) 0 desconhecimento do real sentido do termo “virose”. (D) a falta de tempo para um exame mais preciso. (£) 0 uso da palavra “virose” para diagnosticar doengas desconhecidas. Comentario: A alternativa (A) est4 errada, porque a existéncia de “cola” ndo é 0 tom da charge, ela € mais profunda. Além disso, a primeira fala j4 indica a cola, nem necessitando do segundo quadrinho para sua caracterizagao. A alternativa (8) estd errada, pois o segundo personagem claramente nio teve a inteng3o de prejudicar o colega, mas de ajudar, dando uma dica. Aalternativa (C) estd errada, pois nfo se entende da segunda fala que os dois no saibam 0 que significa virose, mas nao sabem as respostas das questdes. Aalternativa (D) esta errada, pois no se quer mostrar falta de tempo. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 A alternativa (E) € a correta, pois 0 segundo personagem dé uma dica ao colega, mascarando algo desconhecido com uma férmula pronta, mesmo que ineficaz. Essa afirmacao sugere que, durante a sua formacio, bastava diagnosticar como “virose” alguma doenca desconhecida. Gabarito: E (FGV / TJ BA Analista Judicidrio - 2015) iy PARE OE FuMAR pe Brey 65. Aestratégia argumentativa do texto apela para: (A) 0 medo; (B) a seducdo; (C) a competicao; (D) 0 interesse; (E) o constrangimento. Comentario: Naturalmente, 20 se deparar com a imagem da questo, vocé ficaria entre a alternativa (A) e (E), pois ambas transmitem a ideia de repulsa diante dessa imagem desagradavel. Porém, hd de observar que tal imagem quer causar constrangimento & pessoa que compra © cigarro. Isso é feito para tentar inibir a compra do cigarro, alertando 0 pedido “Pare de Fumar’, na parte inferior da caixa. A Unica observag3o INADEQUADA sobre o cartaz da campanha antifumo é: WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 (A) a imagem mostra duas etapas de um mesmo rosto; (8) 0 termo HORROR intensifica o problema do envelhecimento da pele; (C)a imagem do rosto envelhecido ¢ vista através da transparéncia de um mago de cigarros; (D) a frase PARE DE FUMAR esté escrita em maitisculas para dar mais destaque & mensagem pretendida; (E) 0 telefone informado deve ser utilizado para denuincias de fumantes que prejudiquem sua satide e o meio ambiente. Comentario: A alternativa (A) est correta, pois hd duas imagens: uma com a pessoa sauddvel ¢ outra com a pessoa envelhecida. Aalternativa (8) esta correta, porque a imagem é desagradavel e pode ser entendida como horror. A alternativa (C) esté correta, porque fica evidente a imagem do rosto envelhecido vista através da transparéncia de um maco de cigarros. A alternativa (D) estd correta, porque o tom da campanha antifumo ¢ reforcado pela expresso em maitisculas “PARE DE FUMAR”. Aalternativa (E) é a errada, pois o telefone informado deve ser utilizado por fumantes que queiram parar de fumar. Gabarito: E (FGV / TI RI Técnico de Atividade Judicisria - 2015) eee Bes: Um banho quente de chuveiro elétrico de 15 minutos consome 135 litros de gua. Um banho por 5 minutos, fechando o registro para se ensaboar, consome apenas 45 litros 67. O texto deve ser classificado como: (A) instrucional, jé que da instrugdes de como banhar-se; WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 (8) didético, j4 que ensina os usuarios a tomar banho; (C) publici rio, pois tenta convencer o leitor a economizar; (0) narrativo, pois relata a sucesso de ages no banho; (E) argumentativo, pois defende banhos menos longos. Comentario: As alternativas (A) e (B) esto erradas, porque o texto nao emprega imperativos, n3o usa verbos que transmitem o modo de fazer, como ocorre numa receita de bolo ou no modo de usar um aparelho eletrénico, por exemplo. A alternativa (C) esté errada. Realmente se subentende o convencimento do leitor a economizar, mas o texto no é publicitario. Aalternativa (D) esté errada, porque nao se est contando uma histéria. Aalternativa (E) € a correta, pois 0 texto defende banhos menos longos, por meio de dados que comprovam essa ideia. Gabarito: E O vocabulo abaixo do texto, que é classificado como modalizador por inserir uma opiniao do enunciador sobre o assunto veiculado, (A) apenas; (8) consome; (C) quente; (D) elétrico; (E) ensaboar. Comentario: A prépria questo jd nos informa que o chamado modalizador é uma palavra que sugere a opinio do autor sobre o assunto veiculado. Assim, entendemos que a expresso “apenas 45 litros” € um julgamento do autor sobre a pouca quantidade de gua. Por isso a alternativa (A) é a correta. Veja as demais palavras: banho é quente, seja o autor do texto concordando ou no. O chuveiro é elétrico, quer o autor do texto o considere ou nao. As aces de ensaboar ou consumir ocorrem, independente do julgamento do autor. “Um banho quente de chuveiro elétrico de 15 minutos consome 135 litros de dqua. Um banho por 5 minutos, fechando o registro para se ensaboar, consome gpenas 45 litros.” Gabarito: A WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 3 — LISTA DE QUESTGES (Consulplan / CEAGESP Advogado) TRATAMENTO DE CHOQUE A refrigeragdo uma questo delicada para os fruticultores. As baixas temperaturas, 20 mesmo tempo em que slo necessérias a conservacio das frutas, também podem causar danos ao produto, se a exposiggo ao frio for prolongada. Essa contradico, entretanto, esté com 0s dias contados. E o que promete um novo método desenvolvido por pesquisadores do Laboratorio de Fisiologia e Bioquimica Pés-Colheita da Esalq — Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. © processo, chamado de condicionamento térmico, consiste em mergulhar o fruto em gua quente antes de refrigerd-lo. “O frio faz com que a fruta fique vulnerdvel @ aco de subst&ncias que deterioram a casca, mas 0 uso da dgua quente ativa seu sistema de defesa”, afirma o pesquisador Ricardo Kluge. A temperatura da gua e a duragio do mergulho variam para cada espécie, mas, em média, as frutas sdo mantidas em 52 graus por poucos minutos. Em alguns casos, o tratamento aumenta a conservacao em até 50% do tempo; se um produto durava 40 dias em ambiente frio, pode passar a durar 60. Resisténcia. A Esalq também desenvolveu um outro tipo de tratamento, o “aquecimento intermitente”. Essa técnica consiste em pér a fruta em ambiente refrigerado e, depois de dez dias, deixd-la em temperatura ambiente por 24 horas, para ent&o devolvé-la 2 cdmara fria “Isso faz com que o produto crie resisténcia ao frio e nao seja danificado”, afirma Ricardo Kluge. Para o produtor de péssegos Waldir Parise, isso sera muito valido, pois melhora a qualidade final do produto. Ele acredita que a nova técnica aumentaré o valor da fruta no mercado. “Acho que facilitard bastante nossa vida.” De acordo com o pesquisador Kluge, o grande desafio é fazer com que essa novidade passe a ser usada pelo produtor. “No comeco € dificil, pois muitos apresentam resisténcia as novidades”, diz. Neste ano, os pesquisadores trabalhario mais préximos dos agricultores, tentando ensinar-Ihes a técnica. “Acho que daqui a trés anos ela serd mais usada’. O Chile j usa o método nas ameixas. As frutas tropicais devem ser as mais abordadas pelo estudo, pois n3o apresentam resisténcia natural as baixas temperaturas. A pesquisa testou 0 método sé no limio taiti, na laranja valencia e no péssego dourado-2. (Luis Roberto Toledo e Carlos Gutierrez. Revista Globo Rural - Marco/2006) WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 L Segundo 0 texto, entre a refrigeraco e os fruticultores h uma: A) Oposigio ideolégica. 8) Semelhanga espacial. C) Utilizago benéfica e maléfica. _D) Auséncia de utilidade. E) Utilizago desnecessdria. 2. © emprego das aspas no segundo pardgrafo: A) Ressalta a importancia da nova técnica. B) Serve para ressaltar a fala do autor da reportagem. C) Serve para ressaltar a fala do pesquisador. D) Serve para complementar a reportagem. E) Explica o que é 0 aquecimento intermitente. 3. “No comeco é dificil, pois muitos apresentam resisténcias as novidades”. Pelo processo da intertextualidade a alternativa que contém uma citaco com 0 mesmo valor semantico do periodo acima é: A) “Amente apavora o que ainda nfo é mesmo velho”. 8) “..0 horror de um progresso vazio” C) “Oh! Mundo tao desigual! De um lado esse carnaval, de outro a fome total”. D) “Foste um dificil comeso”. £) “Como vai explicar vendo o céu clarear sem Ihe pedir licenga”. 4. Assinale a frase em que o vocdbulo destacado tem seu anténimo corretamente indicado: A) “Arrefrigeraco é uma questo delicada para os fruticultores”: dificil 8)“ .. se a exposigdo ao frio for prolongada’ répida ©) “0 frio faz com que a fruta fique vulnerdvel & aco de substancias...” : desamparados D) “Acho que facilitard bastante nossa vida.”: suficientemente £) “No comeso é dificil, pois muitos apresentam resisténcia as novidade: 5. mpecilho. “Para o produtor de péssegos Waldir Parise, isso seré muito valido...” A palavra sublinhada nessa frase tem como referente: A) “... a temperatura da 4gua e a durag%o do mergulho...” WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 14 8) “A refrigeraco é uma questo delicada para os fruticultores”. C)... 0 produto crie resisténcia ao frio e no seja danificado”. D) “Essa contradi¢do, entretanto, est com os dias contados”. E) “... aumenta a conservacao em até 50% do tempo... {Consulplan / Manaus Energia Administrador) A ENERGIA E OS CICLOS INDUSTRIAIS No decorrer da histéria, a ampliag3o da capacidade produtiva das sociedades teve como contrapartida 0 aumento de consumo e a continua incorporagio de novas fontes de energia. Entretanto, até o século XVIII, a evolug3o do consumo e o aprimoramento de novas tecnologias de geracdo de energia foram lentos e descontinuos. A Revolugdo Industrial alterou substancialmente esse panorama. Os ciclos iniciais de inovag3o tecnolégica da economia industrial foram marcados pela incorporac3o de novas fontes de energia: assim, o pioneiro ciclo hidraulico foi sucedido pelo ciclo do carvao, que por sua vez cedeu lugar ao ciclo do petréleo. Em meados do século XIX, as invengdes do dinamo e do alternador abriram o caminho para a produco de eletricidade. A primeira usina de eletricidade do mundo surgiu em Londres, em 1881, e a segunda em Nova York, no mesmo ano. Ambas forneciam energia para a iluminago. Mais tarde, a eletricidade iria operar profundas transformagées nos processos produtivos, com a introdugdo dos motores elétricos nas fabricas, e na vida cotidiana das sociedades industrializadas, na qual foram incorporados dezenas de eletrodomésticos. Nas primeiras décadas do século XX, a difustio dos motores a combustéo interna explica a importncia crescente do petrdleo na estrutura energética dos paises industrializados. Além de servir de combustivel para automéveis, avides e tratores, ele também é utilizado como fonte de energia nas usinas termelétricas e ainda, ¢ matéria-prima para muitas indUstrias quimicas. Desde a década de 1970, registrou-se também aumento significativo na produg3o0 e consumo de energia nuclear nos paises desenvolvidos. Nas sociedades pré-industriais, entretanto, os niveis de consumo energético se alteraram com menor intensidade, e as fontes energéticas tradicionais — em especial a lenha — ainda so predominantes. Estima-se que o consumo de energia comercial per capita no mundo seja de aproximadamente 1,64 toneladas equivalentes de petréleo (TEP) por ano, mas esse ntimero significa muito pouco: um norte-americano consome anualmente, em meédia, 8 TEPs contra apenas 0,15 consumidos por habitante em Bangladesh e 0,36 no Nepal. Os paises da OCDE (Organizag3o de Cooperago e Desenvolvimento Econémico), que possuem cerca de um sexto da populaco mundial, sdo responsaveis por mais da metade do consumo energético global. Os Estados Unidos, com menos de 300 milhdes de habitantes, consomem quatro vezes mais energia do que o continente africano inteiro, onde vivem cerca de 890 milhdes de pessoas. (Magnoli, Demétrio, Regina Araujo, 2005. Geografia~ A construco do mundo. Geografia Geral e do Brasil, Moderna — pg. 167) WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 6. Nos dois primeiros pardgrafos do texto, o autor afirma que, EXCETO: A) O aumento de consumo foi uma contrapartida 8 ampliagdo da capacidade produtiva das sociedades. 8) Acletricidade operou, nos processos produtivos, transformages profundas. )_Asnovas fontes de energia marcaram os ciclos iniciais de inovacao tecnolégica. D) Anteriormente ao século XVIII, o aprimoramento de novas fontes de energia e a evolug3o do consumo foram lentos e descontinuos. £) © panorama de evolugo das novas fontes de energia foi alterado de forma fundamental pela Revolugo Industrial. Zz ‘Ao mencionar que as invengdes do dinamo e do alternador abriram caminho para a produco de eletricidade, o autor do texto mostra que: A) Osetor industrial impulsionou a economia dos paises subdesenvolvidos. 8) As .usinas de eletricidade forneciam energia para a iluminaco. C) Apartir dessas invenges o uso de energia elétrica em Londres e Nova York colocou essas duas cidades no topo da economia mundial. D) A partir dessas invengdes o uso de energia elétrica se expandiu e provocou substanciosas mudangas na vida cotidiana das sociedades industrializadas. E) A partir do dinamo e do alternador as induistrias tomaram um novo rumo no século XVIII. 8. A importancia do petréleo se deve, EXCETO: A) Ao fato de servir de matéria-prima para industrias quimicas. B) Ao fato de servir de combustivel para automéveis, avides e tratores. C) Ao fato de ser fonte de energia edlica. D) Ao fato de ser fonte de energia nas usinas termelétricas. E) Ao fato de ser fonte de energia nas industrias téxteis. 9 Os dados estatisticos apresentados no texto: A) So utilizados como curiosidade. 8) Sao utilizados para dar mais veracidade as informag@es contidas no texto. C) Sdo sempre utilizados em reportagens. D) Sao utilizados como argumentos essenci: WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 ) S40 utilizados como informagées super (Consulplan / Prefeitura Tiradentes Analista) ‘SEGREDO Ha muitas coisas que a psicologia nao nos explica. Suponhamos que vocé esteja em um 122 andar, em companhia de amigos, e, debrugando-se & janela, distinga Ié embaixo, inesperada naquele momento, a figura de seu pai, procurando atravessar a rua ou descansando em um banco diante do mar. Sé isso. Por que, ento, todo esse alvoroco que visita a sua alma de repente, essa animacao provocada pela presenca distante de uma pessoa da sua intimidade? Vocé chamaré os amigos para mostrar-lhes o vulto de tracos fisionémicos invisiveis: “Aquele ali € papai”. E os amigos também hao de sorrir, quase enternecidos, ando um pouco de sua gléria, pois inexplicavelmente tocante ser amigo de alguém cujo pai se encontra longe, fora do alcance do seu chamado. Outro exemplo: vocé ama e sofre por causa de uma pessoa e com ela se encontra todos 08 dias. Por que, ent3o, quando essa pessoa aparece & distdncia, em hora desconhecida aos seus encontros, em uma praca, em uma praia, voando na janela de um carro, por que essa ternura dentro de vocé, e essa admirével compaixdo? Por que motivo reconhecer uma pessoa ao longe sempre nos induz a um movimento interior de dogura e piedade? As vezes, trata-se de um simples conhecido. Vocé o reconhece de longe em um circo, um teatro, um campo de futebol, e € impossivel no infantilizar-se diante da visio. Até para com os nossos inimigos, para com as pessoas que nos s%o antipaticas, a distancia, em relagao ao desafeto, atua sempre em sentido inverso. Ver um inimigo ao longe é perdoé-lo bastante. Mais um caso: dois amigos intimos se véem inesperadamente de duas janelas. Um deles esta, digamos, no consultério do dentista, 0 outro visita o escritério de um advogado no centro da cidade. Cinco horas da tarde; | embaixo, o tréfego estridula; ambos olham distraidos e cansados quando se descobrem mutuamente. Mesmo que ambos, uma hora antes, estivessem juntos, naquele encontro sbito e de longe é como se nao se vissem ha muito tempo; com todas as gracas da alma despertas, eles comegam a acenar-se, a dar gritos, a perguntar por gestos 0 que 0 outro faz do outro lado. Como se tudo isso fosse um mistério. Eéum mistério. (Paulo Mendes Campos) 10. Com relago ao significado das palavras empregadas no texto, todas as opcées esto corretas, EXCETO: A) “... quase enternecidos” : amorosos 8) “ ...essa ternura...” : meiguice C) * ...inexplicavelmente tocante...” : comovente WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 D) “... sempre nos induz...” : motiva O tema central do texto é: A) Divagagdes sobre a amizade. 8) Reflexes sobre encontros imprevistos. C) Indagagdes sobre momentos efémeros. D) Mistérios do mundo moderno. E) Mistérios das atitudes incontidas. 12. “14 muitas coisas que a psicologia n3o nos explica”. O periodo acima: A) Serve como reflexdo. 8) Exprime uma idéia secundari C) E uma citago popular. D) Justifica 0 titulo do texto. £) Evidencia o valor da ciéncia. 13. “VYocé o reconhece de longe em um circo..."( 495). Por um processo anaférico, a palavra sublinhada na frase acima tem como referente no texto: A)amigo 8)pai —_C) conhecido D) inimigo £) dentista 14. “até para com os nossos inimigos, para com as pessoas que nos so antipaticas, a distancia, em relac3o ao desafeto, atua sempre em sentido inverso.” Do excerto acima, depreende-se que, EXCETO: A) A distancia aproxima as pessoas. 8) O ser humano reage de forma programada. C) O ser humano é imprevisivel. D) A distancia modifica o comportamento das pessoas. €) Em terra estranha, conhecidos tornam-se amigos ainda mais intimos. 15. Assinale a alternativa que mantém uma intertextualidade com o texto “Segredo”: A). “Sei ld, sei no, a vida é uma grande ilusdo”. (Vinicius de Moraes) 8) “Em terra de cego quem tem um olho é rei”. (Ditado popular) WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 14 c) “Exi D) "“Cinico € quem vé as coisas como s%o em vez de vé-las como deveriam ser”. (Oscar Wilde) £) “Hd mais mistérios entre o céu e a terra do que pensa nossa vi filosofia”, (Shakespeare) 16. fem dois lados em todas as questées: o meu e o errado”. (Oscar Levant) Assinale a alternativa que contém uma frase em sentido conotativo: A) “E é um mistério”. 8) “Cinco horas da tarde; Id embaixo...” C)"... em uma praia, voando na janela de um carro...” D) “Aquele ali é papai’ E) “Por que, ento, todo esse alvorogo...” 17. O tom final do texto é, EXCETO: A) fanebre B)inexplicével _C) enigmatico -—«~D) obscuro_€) oculto (Consulplan / COFEN Analista de Pessoal) Quando confrontados pelos aspectos mais obscuros ou espinhosos da existéncia, os antigos gregos costumavam consultar os deuses (naquela época, ndo havia psicanalistas). Para isso, existiam os ordculos — locais sagrados onde os seres imortais se manifestavam, devidamente encarnados em suas sacerdotisas. Certa vez, talvez por brincadeira, um ateniense perguntou ao conceituado ordculo de Delfos se haveria na Grécia alguém mais sdbio que o esquisitao Sécrates. A resposta foi suméria: “No”. © inesperado elogio divino chegou aos ouvidos de Sécrates, causando-lhe uma profunda sensaco de estranheza. Afinal de contas, ele jamais havia se considerado um grande sébio. Pelo contrério: considerava-se tao ignorante quanto o resto da humanidade. Apés muito meditar sobre as palavras do ordculo, Sécrates chegou & conclusio de que mudaria sua vida (e a histéria do pensamento). Se ele era o homem mais sdbio da Grécia, entlo o verdadeiro sabio é aquele que tem consciéncia da prépria ignorancia. Para colocar & prova sua descoberta, ele foi ter com um dos figurdes intelectuais da época. Apés algumas horas de conversa, percebeu que a autoproclamada sabedoria do sujeito era uma casca vazia. E concluiu: “Mais sabio que esse homem eu sou. £ provavel que nenhum de nés saiba nada de bom, mas ele supde saber alguma coisa e n&o sabe, enquanto eu, se nao sei, tampouco suponho saber. Parece que sou um tantinho mais sabio que ele exatamente por n3o supor saber 0 que nao sei”. A partir daf, Sécrates comegou uma cruzada pessoal contra a falsa sabedoria humana — e n3o havia melhor palco para essa empreitada que a vaidosissima Atenas. Em suas préprias palavras, ele se tornou um “vagabundo loquaz” — uma usina ambulante de insoléncia iluminadora, movida pelo célebre bordiio que Sécrates legou & posteridade: “Sé sei que nada sei”. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 Para sua tarefa audaz, Sécrates empregou o método aprendido com os professores sofistas. Mas havia grandes diferencas entre a dialética de Sécrates e a de seus antigos mestres. Em primeiro lugar, Sécrates no cobrava dinheiro por suas “ligdes” — aceitava conversar com qualquer pessoa, desde escravos até politicos poderosos, sem ganhar um tosto. Além disso, os didlogos de Sécrates ndo serviam para defender essa ou aquela posic3o ideoldgica, mas para questionar a tudo e a todos sem distinglo. Ele geralmente comecava seus debates com perguntas diretas sobre temas elementares: “O que é 0 Amor?” “O que é a Virtude?” “O que é a Mentira?” Em seguida, destrinchava as respostas que Ihe eram dadas, questionando o significado de cada palavra. E continuava fazendo perguntas em cima de perguntas, até levar os exaustos interlocutores a conclusdes opostas as que haviam dado inicialmente — e tudo isso num tom perfeitamente amigavel. Assim, o pensador demonstrava uma verdade que até hoje continua universal: na maior parte do tempo, a grande maioria das pessoas (especialmente as que se consideram mais sabichonas) n3o sabe do que esté falando. (ose Francisco Botelho. Revista Vida Simples, edig&o 91, abril de 2010 / com adaptagées) 18. Analise as afirmativas a seguir: |. As conclusdes que impulsionaram a cruzada pessoal de Sécrates contra a falsa sabedoria humana foram motivadas por um elogio divino. Il. Ao saber que 0 conceituado ordculo de Delfos © havia considerado © maior sdbio da Grécia, Sécrates prontamente chegou 3 conclusdo de que transformaria sua vida. Ill, Os antigos mestres de Sdcrates cobravam por suas “I ices”. IV. Sécrates concluiu que era mais sabio do que um dos figurdes intelectuais da época, pois, apés conversar com ele, percebeu que este era incapaz de reconhecer a prépria ignorancia. Explicita ou implicitamente esto presentes no texto somente as ideias registradas nas afirmativas: A)L MV B) 1,1, IV C)tL, IV. ODM, E)1, 11, 1, 1V 19. Em “Quando confrontados pelos aspectos mais obscuros ou espinhosos da existéncia” (198), “percebeu que a autoproclamada sabedoria do sujeito era uma casca vazia” (298) e “Em seguida, destrinchava as respostas que Ihe eram dadas” (396), as expressdes destacadas sé, respectivamente, exemplos de: A) Denotaco, conotacao, conotacao. 8) Denotagao, denotacao, conotacao. C) Denotagao, denotacao, denotacao. D) Conotagdo, conotacio, conotagao. E) Conotacao, denotagao, denotacao. 20. NAO havera alteraco do sentido do texto caso se substitua: WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 A) “Aresposta foi suméria” (198) por A resposta foi breve, rapida. B) “vagabundo loquaz” (22§) por vagabundo incansdvel. ©) “a autoprociamada sabedoria do sujeito” (296) por a sabedoria anunciada pelo proprio D) "bordio” (296) por frase que se repete muito. £) “Para sua tarefa audaz” (326) por Para sua tarefa audaciosa. 21. Os termos destacados constituem elementos coesivos por retomarem termos ou ideias anteriormente registrados, EXCETO: A) “Para isso, existiam os oraculos” (1°§) 8) “Afinal de contas, ele jamais havia se considerado um grande sabio.” (298) C)_ “Sé sei que nada sei” (226) D) “Além disso, os didlogos de Sécrates nao serviam para defender essa ou aquela posicso ideoldgica” (32) £) “Em seguida, destrinchava as respostas que Ihe eram dadas” (328) 22. Em “Quando confrontados pelos aspectos mais obscuros ou espinhosos da existéncia” (126), “Apés muito meditar sobre as palavras do ordculo” (296), “entao o verdadeiro sdbio é aquele que tem consciéncia da propria ignorancia” (29§), “A partir dai, Sécrates comecou uma cruzada pessoal contra a falsa sabedoria” (228), e “Mas havia grandes diferencas entre a dialética de Sécrates e a de seus antigos mestres” (396), as expresses destacadas indicam, respectivamente, ideia de: A) Tempo, tempo, concluso, conclusio, adversidade. 8) Tempo, tempo, tempo, conclusio, adversidade. C) Tempo, tempo, conclusio, tempo, adversidade. D) Consequéncia, tempo, tempo, concluso, adversidade. E) Tempo, tempo, tempo, conclusio, adic3o. 23. (IADES / IGEPREV-PA Técnico Previdencidrio A- 2018) "A todos é necesséria a previdéncia: aos novos e aos velhos; aos ricos e aos pobres; aos sdos € _ aos enfermos; aos felizes e aos desventurados. _E necesséria aos novos, porque desejam chegar a velhos; aos ricos; porque ninguém sabe o que o destino Ihe reserva; aos que tém satide e felicidade; porque nesta vida tudo esta | sujeito a mudanga. 0s velhos, os pobres, os doentes e os infortunados, sem a previdéncia, ficar3o mercé das _ boas vontades alheias. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 _ Diz 0 povo: Quem conta com a panela alheia arrisca-se a ficar sem ceia. Disponivel em: . Acesso em: 14 maio 2018. Considerando a relaco entre a estrutura do texto e as informacées por ele veiculadas, assinale a alternativa correta. (A) © primeiro paragrafo, por introduzir uma dissertagao argumentativa, revela ao leitor a ideia central: a opiniio de que os velhos, os pobres, os enfermos e os desventurados, puiblico- alvo do texto, so os individuos para os quais a previdéncia é mais necesséria. {8) Como o interesse principal do autor é defender a ideia de que a previdéncia faz-se necesséria na vida de todas as pessoas, ele, no segundo paragrafo, dedica-se & argumentagao. (C) 0 terceiro paragrafo traz ao leitor uma informacao acesséria, isto é, que no contribui como reforgo a ideia principal. (D) No Ultimo pardgrafo, o autor recorre & sabedoria popular para concluir que as pessoas no esto dispostas a ajudar aquelas que se enquadram na categoria citada no pardgrafo anterior. (E) Embora o autor manifeste a prépria opiniao acerca da necessidade da previdéncia, o texto & predominantemente descritivo, pois o propésito principal é registrar as caracteristicas dos grupos de pessoas mencionados nos trés primeiros parégrafos. 24, (VADES / IGEPREV-PA Analista de Investimentos - 2018) i \Vocé esta pronto para se aposentar? i ‘Como vocé vé a aposentadoria? | a) Eo fim de tudo. _ b) Umalivio... £0 momento de descansar e pensar no que vou fazer. _c) Apenas um procedimento legal, pois posso continuar em atividade ou me dedicar a | projetos pessoais de meu interesse. i "IL. O que vocé pensa em fazer ao se aposentar? | _ a) Nunca pensei no assunto e nao quero pensar nisso agora. | b) Nunca pensei no assunto, mas sei que preciso comegar a pensar. | €)J8 tenho planos para o meu futuro. IL, Financeiramente, como esta a sua preparac3o? | a) No tenho ideia. _ b) Ainda nao tenho condigdes financeiras para me aposentar, mas estou me preparando. | c) Tenho uma boa reserva financeira para me ajudar com meus planos futuros. _ IV. Ea sua satide, como esta? _ WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 | a) Estou dtimo, no preciso me preocupar com isso. b) Estou Stimo, mas sei que € preciso dar atenco a esse aspecto para garantir uma vida _ saudvel no futuro. | ¢) Estou étimo e tenho cuidado de minha satide com regularidade. j ENTSCHEV, Bernt. Disponivel em: . Acesso em: 17 maio 2018, com ____adaptagées Com base na leitura compreensiva do texto, é correto afirmar que o (a) A) cuidado com a prépria satide € 0 Unico fator determinante para que uma pessoa desfrute de uma boa aposentadoria. 8) sequéncia das perguntas baseia-se no critério do nivel de importancia que cada uma delas tem para o propésito do texto. C) disposic&o das alternativas de “a” a “c”, em todas as questdes, obedece a uma ordem que vai da mais otimista & mais pessimista das respostas. D) leitor que se identificar sempre com o contetido da alternativa “c” deve se considerar razoavelmente preparado para se aposentar. E) titulo, em forma de pergunta, contribui para antecipar ao leitor a finalidade principal do texto. 25. (IADES / IGEPREV-PA Analista de Investimentos - 2018) | Vida pés-aposentadoria | __ Nossa sociedade cultua o trabalho. Deixar de trabalhar pode representar um forte golpe _ no sentimento de utilidade e autoestima. Perde-se o referencial na sociedade, pois, a0 longo _ dos anos, a empresa passa a ser 0 nosso sobrenome. £ a Carmem do banco X, 0 Itamar da | empresa Y e assim segue. O mais surpreendente é 0 que ocorre com o fator tempo. Poder - decidir acerca do que fazer com 0 préprio tempo € 0 maior desejo das pessoas antes da aposentadoria e, contraditoriamente, passa a ser o maior tormento depois. Muitos aposentados ficam em casa contando os minutos para que os familiares retornem “de suas ocupagées e tenham alguém para conversar. Assim, chegam as dores, as “reclamages, a irritabilidade, a depressio e as doencas, muitas delas psicossomaticas, ou | seja, atreladas a um estado emocional. | Independentemente da classe social, estudos mostram que se manter ativo é vidvel e fundamental para dar sentido & vida. Aos que preferiram encerrar sua atividade profissional, "por escolha ou por circunstncias, existem intimeras opcBes para preencher os dias, seja com atividades fisicas, jardinagem, artesanato, miisica, pintura, leitura, encontros especificos para _terceira idade, trabalhos voluntérios, grupos de estudos religiosos, auxilio aos netos, viagens _ € oretorno aos bancos escolares. COMPAGNONI, Tatiane. Disponivel em: . Acesso em: 18 maio 2018, com adaptacées. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 Acerca da relagio existente entre as sequéncias linguisticas e as informagées do texto, & correto afirmar que nele prevalece a (A) dissertago, pois discorre a respeito de um assunto sob o seguinte ponto de vista: 0 aposentado deve procurar se manter ativo para preservar o sentido da propria vida e combater o surgimento de problemas que comprometem o préprio bem-estar. (8) narraco, pois pretende esclarecer o leitor relativamente a como vivem as pessoas depois que se aposentam. (C) dissertacao, p apresenta argumentos favorav & aposentaria. (0) dissertaco, pois expressa a opinio da autora quanto aos desejos e aos tormentos das pessoas recém-aposentadas. (E) narracdo, pois os dois primeiros paragrafos relatam, respectivamente, a rotina de uma pessoa antes da aposentadoria e a maneira como ela vive depois de aposentada. 26.(IADES / ARCON-PA Técnico em Regulagao de Servigos Publicos - 2018) 2 ARCON-PA ‘Aghnea de Requinghe # Canwole en Seracns Punteas oe Fetas a Park Grupo Téenice de Odea ~ GTO ‘ABRIL - 2010 Inforraga or 2 ore Racin 38 o Ed Denia 7_[—o 7 Rigestiotiies | —o—[ 7 7 30.05 | () Assuntos civersos Disponivel e . Acesso em: 9 maio 2018, com adaptacao. No que tange as informacdes do texto, correto afirmar que, durante o més de abril de 2018, 0 GTO da Arcon-PA A) contabilizou um total de 617 registros referentes ao servico de transporte. 8) recebeu exatamente 38 reclamacdes didrias, todas elas referentes & qualidade do servico de transporte. C) fez um total de 658 registros, sendo que 94,07% deles se referiam busca de alguma informagSo a respeito de transporte. D) acatou apenas uma dentincia, a qual se referia a alguma irregularidade verificada no veiculo responsavel pelo transporte de passageiros. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 E) registrou apenas uma dentincia (0,15% de todos os registros), a qual se referia ao servico de transporte. WWW.RATEIOS.ORG (Quadrix / CFBio Agente Administrativo - 2018) 1 A terapia genética aplicada aos seres que vio nascer poder eliminar doencas de diversos tipos. O biologista molecular John Campbell, da Universidade da Califérnia, nos 4 Estados Unidos, imagina que seré possivel poupar um futuro cidad8o do c&ncer quando ele ainda estiver no estgio de um ‘ovo ~ que é um évulo jé fertilizado. A soluc3o seria introduzir 7 nesse ovo um gene capaz de interromper 0 crescimento de qualquer tumor. O gene ficaria desligado até o cncer se manifestar e sé entSo seria ativado por uma substéncia a ser 40 tomada na ocasigo. A hipétese impressiona pelo beneficio que traz, mas ‘também pela complicago que acarreta: o gene introduzido 43, no ovo passaria a agir no apenas no bebé gerado por esse ‘ovo, mas também nos filhos dessa crianca e nos filhos desses filhos. Em outras palavras, seria o primeiro passo para a 16 criago de uma geracdo de seres alterados geneticamente. © objetivo de Campbell é a cura de doencas, mas abre ‘caminho para teses controversas, como a criag3o de uma 48 geraco mais bonita, mais inteligente ou mais adequads 4 certos padres de comportamento. © geneticists Osvaldo Frota Pessoa, da Universidade 22 de So Paulo, no vé nada de errado na ideia de produzir Individuos mais bonitos e mais saudavels. “Todo mundo quer ter filhos maravilhosos e esse seré 0 futuro”, afirma. Em 25 teoria, a questo parece simples, mas, na pratica, a legislac3o brasileira proibe qualquer intervenc30 sobre 0 patriménio genético sem fins terapéuticos. Pela lei, 56 esto autorizadas 28 as alteragées nos genes humanos destinadas a eliminar defeitos que causem problemas a sauide. A lei, nesse caso, reflete a profunda preocupaco que causa, em muitos 31 setores da sociedade, 0 uso indiscriminado dos novos conhecimentos cientificos. “H4 quem considere imoral descartar embrides para evitar 0 nascimento de criangas 44 doentes, da mesma forma como se acredita ser imoral fazer um aborto", diz Tristam Engelhardt, do Centro de Etica Médica do Baylor College of Medicine, no Texas, Estados 37 Unidos. Internet: (com adaptacdes). Em relagao ao texto, julgue os i Whatsapp (41)991115296 Aula 11 27. 0 objetivo do texto € convencer o piiblico leitor a aceitar, sem questionamentos, a aplicaco da terapia genética aos seres humanos. 28. Pela leitura do texto, entende-se que a lei brasileira permite a intervenc3o sobre o patriménio genético humano desde que com fins terapéuticos. 29. De acordo com o texto, é importante que se entenda que o descarte de embrides para evitar © nascimento de criangas doentes é to imoral quanto a pratica do aborto. 30. (Quadrix / CRP - 22 Regio (PE) Assistente Administrativo — 2018) Dia nacional da luta antimanicomial é tema de evento de psicologia na Universidade Federal de Roraima (UFRR) 1 © curso de psicologia da UFRR reelizar, no auditério Alexandre Borges, 0 semingrio “Outros manicémios, outras resisténcias", em alus$o 20 Dia nacional da uta 4 antimanicomial, celebrado no dia 18 de maio. © evento seré uma parceria da disciplina com 0 Departamento de Politicas de Saide Mental do estado e 7 contaré com mesas redondas, capacitagées e Intervengées culturats, 3s interessados em participar das atividades poderlo 40 fazer as inscrigSes na pagina do evento. A participagSo sera gratuita, com excecSo do minicurso, que custaré R$ 15. De acordo com a organizacao, as palestras sero 43 voltadas a estudantes, psicélogos, profissionais envolvidos com 0 cuidado de pessoas em sofrimento psiquico € Interessados. 16 “A idea é fomentar 0 debate acerca das formas manicomiais ainda presentes no cotidiano do estado e ampliar 0 enfrentamento para além dos servicos de satide 413 mental”, destaca a comissdo organizadora. Durante © evento, sero debatidas a situac3o de Imigrantes venezuelanos em Roraima e as repercussSes 22 psicossocials desse assunto. Também sero debatidas _possibilidades de intervengo clinica dos imigrantes que tenham sido expostos 25 a situagGes extremas, como guerras, genocidios e tortura, além daqueles que apresentam sintomas severos de estresse psicolégico € outros sintomas. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 Quanto & organizacio, & finalidade e ao contetido do texto, assinale a alternativa correta. a) O texto é dissertativo-argumentativo, apresentando argumentos favordvels contrarios & presenca de instituicées manicomiais no Brasil. b) € um texto eminentemente instrucional, 0 que se mostra pela presenca de verbos quase que exclusivamente no imperativo. c) 0 texto € majoritariamente literdrio e, por isso, marcado pelo lirismo e pela sonoridade bem delineada. d) © texto € primordialmente informativo, apresentando, por meio de linguagem clara e objetiva, dados relacionados a um evento académico. €) O texto é exclusivamente panfletario, j que faz apologia as internagées manicomiais. 31. (Quadrix / CRP - 22 Regio (PE) Assistente Administrative - 2018) Internet: . A respeito dos quadrinhos, julgue os seguintes itens. 10 garoto demonstra ter verdadeiro pavor de cometas. 11.0 tigre mostra no ser amigo do garoto, jé que tal amizade seria impossivel. IIl O garoto considerava o possivel fim dos tempos como uma desculpa para no fazer sua liggo. IV 0 humor da tira se constréi, mais concentradamente, no Ultimo quadrinho. Assinale a alternativa correta. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 a) Apenas os itens |e Il estio certos. b) Apenas os itens Ie IV esto certos. c) Apenas os itens Il e Ill esto certos. d) Apenas os itens Il e IV est3o certos. e) Apenas os itens III e IV esto certos. 32. (FCC / TRE SP Técnico Judicidrio-Area Administrativa - 2017) O Centro de Meméria Eleitoral do TRE-SP foi criado em agosto de 1999 e tem por objetivo a execugéio de agées que possibilitem cultivar e difundir a meméria politico-eleitoral como instrumento eficaz do aprofundamento e alargamento da consciéncia de cidadania, em prol do aperfeicoamento do regime democratico brasileiro. Seu acervo retne titulos eleitorais desde a época do Império, urnas de votagéo (de madeira, de Iona e eletrénicas), quadros, fotografias e material audiovisual, entre outros itens. A realizactio de exposic¢ées temdticas, 0 lancamento de livros, a realizactio de palestras, além de visitas escolares monitoradas na sede do tribunal e o desenvolvimento de um projeto de histéria oral, so algumas das iniciativas do CEMEL. (Disponivel em: www.tre-sp,jus.br) Da leitura do texto, compreende-se que (A) a preservacio da meméria politico-eleitoral consiste em resgatar o regime imperialista. (B) oacervo do CEMEL preserva um material to antigo que antecede a época do Império. (C) aconsciéncia de cidadania é condigio necesséria para a consolidago da democracia. (0) © estudo da histéria € garantia do estabelecimento de um governo pautado pela cidadania. {E) a meta do CEMEL € assegurar o arquivamento sigiloso da documentagao da justica eleitoral. (FCC / TRE SP Técnico Judiciario - Area Administrativa - 2017) As criancas de hoje esto crescendo numa nova realidade, na qual esto conectadas mais a maquinas e menos a pessoas, de uma maneira que jamais aconteceu na histéria da humanidade. A nova safra de nativos do mundo digital pode ser muito habil nos teclados, mas encontra dificuldades quando se trata de interpretar comportamentos alheios frente a frente, em tempo real. Um estudante universitdrio observa a solido e o isolamento que acompanham uma vida reclusa ao mundo virtual de atualizagdes de status e “postagens de fotos do meu jantar”. Ele lembra que seus colegas esto perdendo a habilidade de manter uma conversa, sem falar nas WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 discusses profundas, capazes de enriquecer os anos de universidade. E acrescenta: “Nenhum aniversario, show, encontro ou festa pode ser desfrutado sem que vocé se distancie do que esta fazendo”, para que aqueles no seu mundo virtual saibam instantaneamente como est se divertindo. De algumas maneiras, as interminaveis horas que os jovens passam olhando fixamente para aparelhos eletrénicos podem ajudé-los a adquirir habilidades cognitivas especificas. Mas hd preocupacdes € questées sobre como essas mesmas horas podem levar a déficits de habilidades emocionais, sociais cognitivas essenciais. (Adaptado de: GOLEMAN, Daniel. Foco: a atencdo e seu papel fundamental para 0 sucesso. Trad. Cassia Zanon. Rio de Janeiro, Objetiva, 2013, p. 29-30) 33. Na opinio do autor, (A) a constante conexio as méquinas ndo tem o potencial de contribuir para o desenvolvimento intelectual dos jovens. (8) a atencio exagerada que se dé aos meios virtuais tem como efeito o surgimento de problemas na intera¢3o social. (C) a superficialidade das conversas travadas nas redes sociais é fruto da reduso gradual de eventos coletivos. {D) 0 isolamento em um mundo virtual se torna preocupante quando o jovem deixa de frequentar eventos sociais. {E) o ambiente virtual tornou-se mais atraente ao jovern na medida em que este se viu inabil para lidar com conflitos reais. 34. Uma frase redigida em conformidade com as informagées do texto é: (A) De tanto que tem dificuldade em interpretar as pessoas face a face, o nativo digital € habil nos teclados. (8) A despeito de ser habil nos teclados, o nativo digital tem dificuldade em interpretar as pessoas face a face. (C) Diante da dificuldade em interpretar as pessoas face a face, o nativo digital, portanto, € habil nos teclados. (D) 0 nativo digital tem dificuldade em interpretar as pessoas face a face, em virtude de ser habil nos teclados. {E) A presungio de ser habil nos teclados, o nativo digital tem dificuldade em interpretar as pessoas face a face. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 35. (VUNESP / CRBIO Técnico — 2017) Tentacao do imediato E dificil definir o status de uma época quando ainda se esté nela, mas certamente uma das caracteristicas marcantes do momento atual € o imediatismo. Percebo a tendéncia de simplificagao nos procedimentos e a opsio pelas agdes que oferecem vantagens imediatas € menores riscos, sem considerar as consequéncias futuras. Esse comportamento pode ser resultante da dificuldade de se lidar com as frustragdes geradas, basicamente, por trés motivos: demora, contrariedade e conflito, Seus efeitos podem ser agressio, regressio e fuga. Um experimento famoso feito na Universidade Stanford (EUA), no final dos anos 1960, testou a capacidade de criancas resistirem & atraco da recompensa instantanea — e rendeu informagGes titeis sobre a forga de vontade e a autodisciplina. Aquelas que resistiram tiveram mais sucesso na vida. A atitude imediatista praticamente impacta todas as decisdes, desde a vida pessoal a rotina das empresas, chegando até & conduco do pais. O que importa é 0 hoje e o agora! Muitas vezes, o valor da durabilidade e da consisténcia - 0 longo prazo — parece uma historia fantasiosa. Entretanto, a vida prdtica confirma que o investimento em educagao de qualidade e a dedicac3o aos estudos, por exemplo, geram bons resultados futuros. Profissionais bem qualificados e competentes em suas dreas de atuaco, ou seja, aqueles que se dedicaram, aprofundaram seus conhecimentos e os praticaram, costumam encontrar melhores opgSes na vida profissional. E preciso, todavia, acreditar nessa equacao e investir tempo e dinheiro para colher seus frutos. 0s atalhos sdo tentadores, mas seus resultados a longo prazo tendem a ser frustrantes. (Folha de S Paulo, 31.01.2016, Adaptado) De acordo com as informagdes do texto, uma pessoa imediatista (A) sabe afrontar com sensatez as adversidades e conflitos que surgem no ambiente profissional, evitando reagdes intempestivas. (8) perde a motivacao pessoal e profissional, quando esta ciente de que os resultados positivos virdo a curto prazo. {C) enfrenta altos riscos para obter premiagdes imediatas, pois o intuito principal é ser competente em seu campo de trabalho. \do abrir mao das (0) tem dificuldade para ser perseverante em seus objetivos, ndo conseg recompensas instantaneas. {E) considera a durabilidade a consisténcia valores ultrapassados e restringe suas decisdes imediatistas ao Ambito corporativo. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 (VUNESP / CRBIO Técnico - 2017) Febre de fama Ha uma inflaco de candidatos a astro e estrela. Toda familia tem um aspirante aos holofotes. Desde que comecei a escrever para televisdo, sou acossado por génios indoméveis. Dias desses, fui ouvir as mensagens do celular. Uma voz aflita de mulher: — Preciso falar urgentemente com o senhor. “€ desgraca!”, assustei-me. Digitei o numero. — Quero trabalhar em novela — disse a voz. Perguntel (jd pensando em trucidar quem havia dado o numero do meu celular) se tinha experiéncia como atriz. Nao. Nem curso de interpretacao. Apenas uma certeza inabalavel de ter nascido para a telinha magica. Com calma, tentei explicar que, antes de mais nada, era preciso estuder para ser atriz, Estudar? Ofendeu-se: — Obrigada por ser tao grosseiro! e desligou o telefone. Incrivel também é a reacSo dos familiares. Conheci a m&e de uma moga que danga em um dos inumeros conjuntos em que as integrantes rebolam em trajes minimos. Bastante orgulhosa da pimpolha, a mae revelo = Quando pequena ela queria ser professora, mas escolheu a carreira artistica. Ainda bem! Comentei, muito discreto: ~€... ela vai longe... Nem me fale. Daqui a pouco, vai estar numa novela! Essa febre de fama me dé calafrios. Fico pensando na reacdo de grandes artistas como Marilia Péra, Tony Ramos, Juca de Oliveira diante desse vale-tudo, desse desejo insano por ser famoso a qualquer preco. (Veja SP, 21.10.1998, Adaptado) 36. De Assinale a alternativa que traz a informago correta sobre o texto. (A) Habituado a receber ligagdes de fas, o narrador no se surpreendeu ao ouvir a mensagem deixada pela mulher de voz aflita. {B) Desde que iniciou seu trabalho como autor de novelas, o narrador tem presenciado o surgimento de inumeros astros e estrelas de talento. (C) © narrador ficou perplexo ao notar que a mie da dangarina preferia que a filha se tornasse professora a tentar carreira na televisdo. (D) Para o narrador, artistas como Juca de Oliveira e Tony Ramos tornaram-se atores prestigiados porque sempre buscaram a fama a qualquer preco. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 () A mulher de voz aflita ficou melindrada com o narrador, quando este lhe explicou ser imprescindivel estudar para ser atriz. 7 A expresso entre parénteses que substitui aquela destacada no trecho do texto, sem alterar ‘© sentido original, esta em: (A) Ha uma inflagdo de candidatos a astro e estrela. (Existe uma escassez) (B) Desde que comecei a escrever para televisio, sou acossado por génios indomaveis. (artistas muito experientes) (Cc) Perguntei (j4 pensando em trucidar quem havia dado o numero do meu celular). (decidido a dialogar) (0) Apenas uma certeza inabalével de ter nascido para a telinha magica. (conviccdo irredutivel) (E) ... uma moga que danga em um dos inimeros conjuntos em que as integrantes rebolam em trajes minimos. (vestimentas luxuosas) (VUNESP / CRBIO Técnico - 2017) Fazer uma vaquinha No século 20, 0 ato de juntar algumas pessoas para coletar um dinheirinho passou a ser conhecido como “fazer uma vaquinha” por causa do futebol. Nas décadas de 20 e 30, quase nenhum jogador ganhava salério — luxo sé garantido aos atletas do Vasco da Gama. Nesses tempos bicudos, muitas vezes a prépria torcida reunia-se a fim de arrecadar, entre si, um prémio para agraciar os craques, e a grana era paga de acordo com o resultado do time em campo. Os valores dessas coletas associavam-se aos ntimeros do jogo do bicho, loteria criada nos fins do Império. Se arrecadassem 5 mil-réis, por exemplo, chamavam o prémio de “um cachorro”, jd que 5 € 0 numero do cachorro no jogo. Dez mil-réis eram “um coelho”; quinze mil-réis, “um jacaré”; vinte mil, “um peru”. Vinte e cinco mil, o prémio maximo, era chamado de “uma vaca”. Nascia a expresso “fazer uma vaquinha”. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 (Aventuras na Mista, outubeo de 2000. Adaptado) 38. De acordo com o texto, é correto afirmar que {A) a iniciativa de fazer vaquinhas partiu dos torcedores porque os clubes esportivos eram legalmente proibidos de pagar salarios a atletas. {B) 0 prémio maximo, & época 25 mil-réis, recebeu o nome de “uma vaca”, visto que o numero 25 correspondia a esse animal no jogo do bicho. (C) os jogadores tentavam se destacar em campo, pois o dinheiro coletado pelas vaquinhas era entregue apenas aos artilheiros. {D) os prémios para os atletas eram fixados segundo a quantia que o governo imperial liberava para o sorteio mensal da loteria. {E) as torcidas se organizavam para fazer vaquinhas, pois 0 dinheiro arrecadado possibilitava a compra de novos craques para o time. 39. Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da frase. Analisando a ilustrago do texto, é correto afirmar que o artista Mauro Souza baseou-se no sentido do termo “vaquinha” e retratou (A) préprio ... a vaquinha to alegre e euférica como os torcedores do time vencedor (8) préprio ... a torcida satisfeita por ter conseguido mais dinheiro do que o previsto (C) préprio ... os jogadores entusiasmados com a vitéria e com a expectativa do prémio (0) figurado ... os integrantes do time felizes pela vitdria inusitada no campeonato (E) figurado ... o animal em dimens@es exageradas para representar 0 vultoso prémio 40. (Consulplan / Pref Cascavel-PR Guarda Municipal ~ 2016) OCronista é um Escritor Crénico © primeiro texto que publiquei em jornal foi uma crénica. Devia ter eu la uns 16 ou 17 anos. E ai fui tomando gosto. Dos jornais de Juiz de Fora, passei para os jornais e revistas de WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 Belo Horizonte e depois para a imprensa do Rio e Sio Paulo. Fiz de tudo (ou quase tudo) em jornal: de repérter policial a critico literério. Mas foi somente quando me chamaram para substituir Drummond no Jornal do Brasil, em 1984, que passei a fazer crénica sistematicamente. Virei um escritor crénico. (© que um cronista? Luis Fernando Verissimo diz que o cronista € como uma galinha, bota seu ovo regularmente. Carlos Eduardo Novaes diz que crénicas s80 como laranjas, podem ser doces ou azedas e ser consumidas em gomos ou pedacos, na poltrona de casa ou espremidas na sala de aula. J4 andei dizendo que o cronista € um estilita. N3o confundam, por enquanto, com estilista. Estilita era o santo que ficava anos e anos em cima de uma coluna, no deserto, meditando e pregando. Sao Simedo passou trinta anos assim, exposto ao sol e a chuva. Claro que de tanto purificar seu estilo diariamente o cronista estilita acaba virando um estilista. O cronista € isso: fica pregando lé em cima de sua coluna no jornal. Por isto, ha uma certa confusao entre colunista e cronista, assim como ha outra confusdo entre articulista e cronista. O articulista escreve textos expositivos e defende temas ¢ ideias. O cronista € o mais livre dos redatores de um jornal. Ele pode ser subjetivo. Pode (e deve) falar na primeira pessoa sem envergonhar-se. Seu “eu”, como o do poeta, é um eu de utilidade publica. Que tipo de crénica escrevo? De varios tipos. Conto casos, faco descrigées, anoto momentos liricos, fao criticas sociais. Uma das funges da crénica ¢ interferir no cotidiano. Claro que essas que interferem mais cruamente em assuntos momentosos tendem a perder sua atualidade quando publicadas em livro. Nao tem importancia. O cronista é crénico, ligado ao tempo, deve estar encharcado, doente de seu tempo e 20 mesmo tempo pairar acima dele. (SANT'ANNA, Affonso Romano de. Disponivel em: http://www.releituras.com/arsant_ocronista.asp.) Toda mensagem tem uma finalidade predominante, de acordo com tal afirmativa, indique-a a seguir em relagdo ao texto apresentado: A) Expresso do estado de espirito do emissor. 8) Contetido cujo objetivo é persuadir o interlocutor. C) Abordagem do proprio cédigo, andlise sobre a prépria linguagem. D) Estabelecimento da comunicagao entre o emissor e o receptor da mensagem. E) Contetido essencialment arealidade. formativo, cujo objetivo € a transmissio de informacao sobre WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 (Consulplan / Pref Cascavel-PR Arquiteto - 2016) Um proceso direcional na vida Quer falemos de uma flor ou de um carvalho, de uma minhoca ou de um belo passaro, de uma mag ou de uma pessoa, creio que estaremos certos ao reconhecermos que a vida é um processo ativo, e nao passivo. Pouco importa que o estimulo venha de dentro ou de fora, pouco importa que o ambiente seja favordvel ou desfavorével. &m qualquer uma dessas condigBes, os comportamentos de um organismo estaro voltados para a sua manutenco, seu crescimento e sua reprodugo. Essa é a propria natureza do processo a que chamamos vida. Esta tendéncia esté em acdo em todas as ocasides. Na verdade, somente a presenca ou auséncia desse processo direcional total permite-nos dizer se um dado organismo estd vivo ou morto. A tendéncia realizadora pode, evidentemente, ser frustrada ou desvirtuada, mas no pode ser destruida sem que se destrua também o organismo. Lembro-me de um episédio da minha meninice, que ilustra essa tendéncia. A caixa em que armazendvamos nosso suprimento de batatas para o inverno era guardada no porSo, varios pés abaixo de uma pequena janela. As condicdes eram desfavoréveis, mas as batatas comegavam a germinar — eram brotos palidos e brancos, t3o diferentes dos rebentos verdes e sadios que as batatas produziam quando plantadas na terra, durante a primavera. Mas esses brotos tristes e esguios cresceram dois ou trés pés em busca da luz distante da janela. Em seu crescimento bizarro e vio, esses brotos eram uma expresso desesperada da tendéncia direcional de que estou falando. Nunca seriam plantas, nunca amadureceriam, nunca realizariam seu verdadeiro potencial. Mas sob as mais adversas circunstancias, estavam tentando ser uma planta, A vida nao entregaria os pontos, mesmo que nao pudesse florescer. Ao lidar com clientes cujas vidas foram terrivelmente desvirtuadas, ao trabalhar com homens e mulheres nas salas de fundo dos hospitais do Estado, sempre penso nesses brotos de batatas. As condigées em que se desenvolveram essas pessoas tém sido to desfavoraveis que suas vidas quase sempre parecem anormais, distorcidas, pouco humanas. E, no entanto, pode-se confiar que a tendéncia realizadora esta presente nessas pessoas. A chave para entender seu comportamento é a luta em que se empenham para crescer e ser, utilizando-se dos recursos que acreditam ser os disponivels. Para as pessoas saudévels, os resultados podem parecer bizarros e intiteis, mas so uma tentativa desesperada da vida para existir. Esta tendéncia construtiva e poderosa € o alicerce da abordagem centrada na pessoa. (Carl Rogers. Um jeito de ser. Séo Paulo: E.P.U., 1983.) 41. Acerca da estratégia utilizada para expor as ideias no primeiro periodo do texto, pode-se afirmar que A) a alternancia apresentada tem por objetivo expressar a incompatibilidade dos conceitos envolvidos. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 intos semanticamente sio 8) é apresentada uma enumerac3o em que vocdbulos relacionados exprimindo um valor alternativo. C) através de uma relaco de contraste, dois elementos so apresentados estabelecendo-se um raciocinio légico evidenciando uma conclusio. D) através de uma relacio de adigio presente entre pares de palavras selecionadas, ¢ possivel reconhecer uma ideia conclusiva ao final do periodo. £) € possivel reconhecer, através do sentido contextual, que o primeiro vocdbulo de cada par relacionado através da alternancia possul maior importancia que o segundo. 42. A partir dos elementos estruturais que compdem — de forma predominante — 0 295 do texto, pode-se afirmar que ‘A)_hé um relato de mudancas progressivas de estado que ocorre através do tempo. B) a simultaneidade dos fatos é uma caracteristica que tem por objetivo tornar o texto atemporal. C) predominam conceitos abstratos, utilizando-se generalizagées pertinentes ao assunto abordado. D) a alteracdo da sequéncia linear dos fatos apresentados € uma estratégia utilizada para que a finalidade textual seja alcancada. £) a relacio de anterioridade e posterioridade demonstrada através dos fatos expostos pode ser alterada sem que haja qualquer tipo de prejuizo textual. 43. De acordo com o autor, “a vida é um proceso ativo, e nao passivo” (19) uma vez que A) oestimulo para o desenvolvimento de tal processo pode ter fontes diversificadas. 8) mesmo vivendo condiges contrarias, desfavordveis, muitas pessoas nio se deixam intimidar ou abater. C) € através do contato com pessoas que enfrentam situagdes adversas que o direcionamento para a vida ocorre. D) a satide do ser humano é mais importante que qualquer outra necessidade de natureza distinta possa apresentar. £) aces préprias de um organismo acontecem com o objetivo de que haja um dinamismo essencial ao seu desenvolvimento. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 (FGV / Detran Analista - 2013) No é a chuva (fragmento) Tem saido nos jornais: chuvas deixam Sao Paulo no caos. £ verdade que os moradores esto sofrendo além da conta, quer estejam circulando pela cidade com seus carros ou nos énibus e metré, quer estejam em casa ou no trabalho. Trés fatores criam a confusdo: seméforos desligados; alagamentos nas ruas; falta de energia. Ento, tudo culpa da chuva, certo? Errado. Seméforos, por exemplo. Eles poderiam ter a fiagdo enterrada ou a fonte de energia e os sistemas de controle automético protegidos por caixas blindadas. Isso nio é nenhuma maravilha da tecnologia, algo revolucionério. Existe em qualquer cidade organizada. E tanto € acessivel que jé ha projetos para a instalagdo desses equipamentos em So Paulo. Se ndo avanca, é culpa dos administradores — nao da chuva. Quanto aos alagamentos, ocorrem por falta de algum servico ou obra, esta ja prevista. Podem reparar. Sempre aparece alguma autoridade municipal ou estadual dizendo que a enchente aqui ser resolvida com um piscinao, ali com a canalizaco de um cérrego, em outra rua com a simples limpeza dos bueiros, e assim vai. De novo, sabe-se o que é preciso fazer, mas no se faz. Também no é culpa da chuva. A falta de energia é outro estrago. Caem postes, desabam arvores, fiagées so destruidas, transformadores pifam. Um amigo conta a situacdo na sua rua: os galhos de uma érvore cresceram muito e encostaram no transformador; quando chove com vento, os galhos vo batendo no transformador, jd molhado, até desligs-lo. Sempre acontece isso. Ora, por que no podam a drvore? Porque preciso uma autorizagdo formal da prefeitura, o que significa uma solicitago formal, um tramite formal, a visita pessoal de um fiscal. Nao sai antes da préxima chuva. Podem reparar: em toda queda de drvore, sempre aparece um morador para dizer que aquilo era esperado, que jd havia sido solicitada a poda ou a retirada. De novo, nfo tem nada a ver com a chuva. (Carlos Alberto Sardenberg. O Globo, 28/02/2013) 44. O titulo “Nao é a chuva” mostra: (A) uma critica do autor do texto diante de desculpas apresentadas pelas autoridades oficiais. (8) uma desculpa das autoridades oficiais diante de problemas causados pela natureza. (C) uma afirmac3o do autor do texto que representa uma concluso a que se chegou apés estudos de problemas da cidade de Sao Paulo. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 (0) um posicionamento dos habitantes da cidade de Sio Paulo, cansados de terem de enfrentar anualmente os mesmos problemas. {E) uma ironia diante da realidade de que a chuva tem causado enormes estragos e provocado problemas de locomoso para os paulistanos. 45. A organizagao do texto mostra: (A) uma progressio textual do tema mais grave para o menos grave. (8) uma simples listagem de problemas causados pelo mau tempo. (Cc) uma critica crescente as autoridades e aos moradores. (0) uma série de problemas e as soluges ja dadas. (E) uma distribuicSo pelos pardgrafos dos fatores inicialmente citados. 46. Assinale a alternativa em que os dois segmentos indicam uma intera¢3o autor/leitor. (A) “De novo, néo tem nada a ver com a chuva” / “Entdo, tudo culpa da chuva, certo?” (B) “Entdo, tudo culpa da chuva, certo?” / “Podem reparar’. (C) “Podem reparar” / “Semdforos, por exemplo”. (0) “Ora, por que néo podam a drvore?” / “De novo, no tem a ver com a chuva”. (E) “Semdforos, por exemplo” / “Ora, por que néo podam a drvore?” 47. “Seméforos, por exemplo. Eles poderiam ter a fiac3o enterrada ou a fonte de energia e os sistemas de controle automatico protegidos por caixas blindadas. Isso ndo é nenhuma maravilha da tecnologia, algo revolucionério. Existe em qualquer cidade organizada. E tanto é acessivel que j4 hd projetos para a instalacdo desses equipamentos em Sao Paulo”. Ao escrever o que aparece sublinhado nesse segmento do texto, 0 autor do texto se defende previamente de um argumento oposto, que é o de que se trata de uma solugao (A) jd ultrapassada. (8) demasiadamente cara. (C) exageradamente sofisticada. (0) comprovadamente ineficaz. (E) bastante simples. 48. “Ora, por que nao podam a érvore? Porque é preciso uma autorizaco formal da prefeitura, 0 que significa uma solicitaco formal, um tramite formal, a visita pessoal de um fiscal. No sai antes da préxima chuva’. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 14 Accritica mais direta, presente nesse segmento do texto, se volta contra (A) a falta de funcionérios. (8) 0 desinteresse dos politicos. (C) a auséncia de cidadania. {D) a burocracia da maquina administrativa. {E)a falta de preparo dos profissionais da area. 49. “Um amigo conta a situago na sua rua: os galhos de uma drvore cresceram muito encostaram no transformador; quando chove com vento, os galhos v3o batendo no transformador, ja molhado, até desligé-lo. Sempre acontece isso”. A presenca do amigo do autor do texto tem a finalidade de (A) denunciar uma autoridade ineficiente. (8) comprovar o espirito de cooperagio do povo brasileiro. (C) citar um fato que se repete na cidade de So Paulo. (0) exemplificar um prejuizo causado pela chuva. (€) criticar a pouca participag3o dos cidados nos fatos citados. 50. (FGV / INEA Técnico ~ 2013) Observe a charge a seguir. Em face do que é representado na charge, assinale a afirmativa adequada. (A) Aescassez de 4gua pluvial pode funcionar como uma arma contra a populacio. (8) Agua poluida pode causar mortes entre a populacao. (C) Agua, por ser um bem comum, deve ser distribuida igualmente. (0) Atorneira aberta, ainda vertendo égua, mostra esperanca de mudangas. (E) 0 revélver indica a quantidade de mortes jé ocorridas em funcio de falta ou excesso de gua. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 (FGV / Prefeitura de Cuiaba Técnico de Laboratorio - 2015) E justo que as mulheres se aposentem mais cedo? ‘A questo acerca da aposentadoria das mulheres em condigSes mais benéficas que aquelas concedidas aos homens suscita acalorados debates com posi¢des no somente técnicas, mas também com muito juizo de valor de cada lado. Um fato é certo: as mulheres intensificaram sua participac3o no mercado de trabalho desde a segunda metade do século 20. Ha varias razSes para isso, Mudancas culturais e juridicas eliminaram restrigées sem sentido no mundo contemporneo: um dos maiores e mais antigos bancos do Brasil contratou sua primeira escrituraria em 1969 e teve sua primeira gerente em 1984. Avangos no planejamento familiar e a disseminagio de métodos contraceptives permitiram a redug3o do numero de filhos e liberaram tempo para a mulher se dedicar a0 mercado de trabalho. Filhos estudam por mais tempo e se mantém fora do mercado de trabalho até o inicio da vida adulta. Com isso, o custo de manter a familia cresce e cria a necessidade de a mulher ter fonte de renda para o sustento da casa. A tecnologia também colaborou: maquinas de lavar roupa, fornos micro-ondas, casas menores e outras paraferndlias da vida moderna reduziram a necessidade de algumas horas nos afazeres domésticos e liberaram tempo para o trabalho fora de casa. A insergo feminina no mercado de trabalho ocorreu, mas com limitagdes. Em relacio aos homens, mulheres tém menor taxa de participaco no mercado de trabalho, recebem salérios mais baixos e ainda hd a dupla jornada de trabalho. Quando voltam para a casa, ainda tém que se dedicar a familia e ao lar. Essas dificuldades levam algumas pessoas a defender formas de compensagio para as mulheres por meio de tratamento previdencidrio diferenciado. J4 que as mulheres enfrentam dificuldades de insergo no mercado de trabalho, ha de compensé-las por meio de uma aposentadoria em idade mais jovem. A legislac&o brasileira incorpora essa ideia. Homens precisam de 35 anos de contribuicio para se aposentar no INSS; mulheres, de 30. No servigo ptiblico, que exige idade minima, as mulheres podem se aposentar com cinco anos a menos de idade e tempo de contribuigSo que os homens. (Marcelo Abi-Ramia Caetano, Folha de Sdo Paulo, 21/12/2014.) 51. O tema contido na pergunta que serve de titulo ao texto (A) é defendido por uma opinigo pessoal do autor. (8) € contestado legalmente no corpo do texto. (C) € visto como uma injustiga em relagao ao homem. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 (0) é tido como legal, mas moralmente injusto. (E) € observado de forma técnica e legal. 52. “A questo acerca da aposentadoria das mulheres em condigées mais benéficas que aquelas concedidas aos homens suscita acalorados debates com posigées ndo somente técnicas, mas também com muito juizo de valor de cada lado.” Ao dizer que ha “muito juizo de valor de cada lado”, 0 autor do texto diz que na discussio aparecem (A) questdes que envolvem valores da Previdéncia. (8) problemas que prejudicam economicamente os empregadores. (C) posicionamentos apoiados na maior experiéncia de vida. (0) opinides de carater pessoal. (E) questionamentos injustos e pouco inteligentes. 53. Dizer que as mulheres intensificaram sua participac3o no mercado de trabalho desde a segunda metade do século XX equivale a dizer que (A) 0 trabalho feminino nao existia antes dessa época. (8) a atividade de trabalho até essa época apelava para a forsa fisica. (C) as mulheres entraram no mercado de trabalho ha pouco tempo. (D) os homens exploravam as mulheres até a época citada. (E) as familias passaram a ter menos filhos desde o século XX. 54. “Mudangas culturais e juridicas eliminaram restrigdes sem sentido no mundo contemporaneo: um dos maiores e mais antigos bancos do Brasil contratou sua primeira escrituraria em 1969 e teve sua primeira gerente em 1984.” Os exemplos citados nesse segmento do texto (A) comprovam as mudancas citadas. (8) contrariam as modificagées culturais e juridicas. (c) demonstram o atraso cultural das mulheres. (0) indicam a permanéncia de determinadas restrigdes. {E) provam o despreparo das mulheres para o mercado de trabalho masculino. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 Segundo 0 texto 1, a necessidade ou possibilidade de a mulher trabalhar se prende a diferentes motivos. ‘As opcées a seguir apresentam motivos presentes no texto 1, @ exce¢do de uma. Assinale-a. (A) Aumento do tempo livre, em fungo da redugo do niimero de filhos. (8) 0 desenvolvimento tecnolégico, que auxilia nos trabalhos domésticos. (C) A manutengiio dos filhos por mais tempo. (0) 0 desequilibrio econémico da Previdéncia. {E) Os métodos contraceptivos, que limitam o ntimero de filhos. 56. Assinale a opco que indica duas razBes que mostram as limitacdes femininas no mercado de trabalho. (A) Dupla jornada de trabalho / tecnologia de apoio doméstico. (8) Tecnologia de apoio doméstico / necessidade de forsa fisica. (C) Necessidade de forca fisica / interrupgdes legais do periodo de trabalho. (0) Interrupgdes legais do periodo de trabalho / saldrios mais baixos. (€) Saldrios mais baixos / dupla jornada de trabalho. (FGV / DPE MT Analista - 2015) Os sete erros que devem ser evitados em tempos de seca © primeiro desses “erros” era “usar égua da chuva para beber, tomar banho e cozinhar”. Segundo o aviso, “A dgua da chuva armazenada em casa néo pode ser usada para beber, tomar banho e cozinhar porque ela contém uma alta concentracéo de poluentes atmosféricos, que podem causar mal & sauide, Essa dgua sé é indicada para consumo com tratamento quimico, feito somente por especialistas, néio bastando ferver ou filtrar. Por isso, € melhor usd-la apenas na limpeza da casa”. 37. Segundo o aviso, o problema principal da dgua da chuva é (A) o armazenamento deficiente. (8) a utilizag3o inadequada. (C) a composig&o quimica. (D) a falta de tratamento. {E) o emprego generalizado. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 Ao colocar a frase “sete erros que devem ser evitados em tempos de seca” na voz passiva, 0 autor do texto obtém um efeito discursivo, que é (A) no indicar 0 agente da ago verbal. (8) obter um peso maior na ordem dada. (C) direcionar o conselho para os leitores. (0) provocar certo suspense sobre os conselhos. {E) minimizar os problemas citados. 59. (FGV / DPE MT Analista - 2015) Guardar agua em vasilhame de material de limpeza Nao adianta lavar mil vezes. Nunca reutilize galées de material de limpeza ou de qualquer outro produto que tenha substancia quimica para guardar agua para consumo. A égua pode ser contaminada e causar problemas & satide. A frase “No adianta lavar mil vezes” mostra (A) a tendéncia ao exagero como efeito expressivo. (8) 0 aborrecimento com agées erradas, mas repetidas. (C) 0 destaque do motivo do erro citado. {D) a utilizag3o de giria para melhor efeito da mensagem. (E) a @nfase numa aco util, mas ineficiente. 60. (FGV / DPE MT Analista - 2015) Sobre a charge, assinale a opco que indica a leitura inadequada. (A) Aimagem do chao seco intensifica a seca. (8) 0 unico pingo d’gua indica falta de agua. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 (C) Agota de 4gua também pode indicar uma ldgrima. (D) A auséncia de 4gua na torneira é uma critica 8s autoridades. (E) Acor clara do céu mostra a presenca do sol intenso. (FGV / DPE MT Assistente Administrativo - 2015) Sobre o tema “O jogo no Brasil”, uma leitora do jornal O Globo escreveu o seguinte: “NGo entendo por que néo se legaliza o jogo no Brasil. Todos os paises que tém o jogo reconhecido, além de arrecadarem uma fortuna em impostos, déo emprego a muita gente. Quem quer jogar, o faz livremente pela Internet e nos bingos ilegais, onde quem arrecada é 0 contraventor. Os mais abastados deixam délares Id fora, que poderiam ajudar a educagéo e satide, aqui dentro”. 61. Atese defendida pela autora da carta é (A) 0 jogo deve ser legalizado no Brasil. (8) deve-se proibir o jogo ilegal pela internet e nos bingos ilega (C) deve-se impedir que os mais abastados viajem para jogar. (D) todos devemos jogar livremente pela Internet. (€) todos os paises deveriam ter o jogo reconhecido. 62. As opgdes a seguir apresentam argumentos para a defesa do ponto de vista da autora, a excegdo de uma. Assinale-a. (A) Aexisténcia do jogo aumenta a arrecadago de impostos. (8) A legalizaco do jogo cria postos de trabalho para muitos. (C) 0 jogo ilegal sé enriquece os contraventores. (D) A educagao e a satide podem ser ajudadas com a legalizacao do jogo. (E) Todos os paises reconheceram 0 jogo como atividade legal. 63. (FGV / DPE MT Assistente Administrativo - 2015) Um outro leitor declara o seguinte: “Toda vez que vejo, ou leio, no noticidrio que alguém foi atingido por uma bala perdida eu me pergunto: porque serd que as pessoas insistem em chamar de bala perdida aquela que atingiu alguém? Se o objetivo das balas é matar e, na melhor das hipoteses, ferir alguém, sempre que aquilo acontece a bala cumpriu sua fungdo e, assim sendo, néio deveria ser chamada de bala perdida”. O objetivo da carta é A) protestar contra as mortes causadas por balas perdidas. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 (8) condenar a utilizago do termo “bala perdida”, por inexatidSo. (Cc) mostrar que a utilizag3o de armas de fogo deveria ser reconsiderada (0) criticar os jornais escritos e falados por abordarem temas nefastos. {E) denunciar os que usam armas de fogo de forma criminosa. 64. (FGV / DPE MT Assistente Administrativo - 2015) Rone WA sro OFC DOvIDA pire Na AESCREVER “VIROSE’ Aresposta do médico & direita denuncia o seguinte problema: (A) a existéncia de “cola” nas provas de concursos piblicos. (B) a tentativa de eliminar competidores por parte de alguns candidatos. (C) 0 desconhecimento do real sentido do termo “virose”. (0) a falta de tempo para um exame mais preciso. {E) 0 uso da palavra “virose” para diagnosticar doengas desconhecidas. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 (FGV / TJ BA Analista Judicidrio - 2015) | | mee) ary Ma 65. A estratégia argumentativa do texto apela para: (A) 0 medo; (B) a sedugo; (C) a competica0; (D) 0 interesse; (E) 0 constrangimento. 66. A Unica observago INADEQUADA sobre o cartaz da campanha antifumo é: (A) a imagem mostra duas etapas de um mesmo rosto; 0 (B) 0 termo HORROR intensifica o problema do envelhecimento da pele; (C) a imagem do rosto envelhecido é vista através da transparéncia de um maco de cigarros; ( 1D) a frase PARE DE FUMAR esté escrita em maitisculas para dar mais destaque 8 mensagem pretendida; (E) 0 telefone informado deve ser utilizado para dentincias de fumantes que prejudiquem sua satide e o meio ambiente. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 (FGV / TJ RJ Técnico de Atividade Judiciéria - 2015) aia Bes: Um banho quente de chuveiro elétrico de 15 minutos consome 135 litros de agua. Um banho por 5 ‘minutos, fechando o registro para se ensaboar, consome apenas 45 litros 67. O texto deve ser classificado como: {A) instrucional, jé que dé instrugdes de como banhar-se; (8) didatico, ja que ensina os usudrios a tomar banho; (C) publicitario, pois tenta convencer o leitor a economizar; (0) narrativo, pois relata a sucesso de ages no banho; (E) argumentativo, pois defende banhos menos longos. 68. 0 vocébulo abaixo do texto, que é classificado como modalizador por inserir uma opinio do enunciador sobre o assunto veiculado, é: (A) apenas; (B) consome; (C) quente; (0) elétrico; (E) ensaboar. WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296 Aula 11 WWW.RATEIOS.ORG Whatsapp (41)991115296

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