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Rodrigo Rennó
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Sumário
Governabilidade e governança .................................................................... 3
Capacidade Governativa ........................................................................ 7
Accountability ................................................................................... 12
Tipos de Accountability ...................................................................... 14
Organização do Estado e da Administração Pública. .......................................... 23
Definição de Estado ........................................................................ 23
Evolução Histórica do Estado ............................................................. 24
Estado Moderno ............................................................................ 25
Estado Liberal e do Bem-Estar Social ou Welfare State ................................. 30
Estado e Governo .......................................................................... 36
Relação entre Política e Administração ................................................... 36
Conceito de Administração Pública .......................................................... 37
Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas .... 40
Poder Executivo ............................................................................ 41
Poder Legislativo ........................................................................... 45
Poder Judiciário ............................................................................ 47
Ministério Público.......................................................................... 48
Mudanças Institucionais Recentes............................................................ 51
Terceiro Setor - Paraestatais .................................................................. 53
Serviços Sociais Autônomos .............................................................. 54
Organizações Sociais ...................................................................... 55
Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) ......................... 59
Instituições Comunitárias de Educação Superior (ICES) ................................ 63
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1
(Araújo V. d., 2002)
2
(Matias-Pereira, Curso de Administração Pública: foco nas instituições e ações
governamentais, 2009)
3
(Matias-Pereira, Curso de Administração Pública: foco nas instituições e ações
governamentais, 2009)
4
(Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, 1995)
5
(Bresser Pereira, 1998)
6
(Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, 1995)
Legitimidade;
Governabilidade Poder para governar;
Capacidade política.
7
(Kooiman, 1993) apud (Secchi, 2009)
8
(Secchi, 2009)
9
(Brugué e Valles, 2005) apud (Secchi, 2009)
10
(Richards e Smith, 2002) apud (Secchi, 2009)
Relações Éticas;
Conformidade, em todas as suas dimensões;
Transparência;
Prestação responsável de contas.
Outra diferença entre a governança e a governabilidade relaciona-se
com a fonte de cada uma. No caso da governabilidade, sua fonte direta são
os cidadãos e da cidadania organizada12.
Ou seja, sem o apoio destes, nenhum governo consegue desenvolver
as condições políticas para suas políticas públicas.
Já no caso da governança, de acordo com Araújo13, sua fonte não
seriam os cidadãos, mais os agentes e servidores públicos (pois são os que
efetivamente formulam e executam as políticas públicas).
Capacidade Governativa
11
(Matias-Pereira, Os efeitos da crise política e ética sobre as instituições e a economia no
Brasil, 2006)
12
(Araújo V. d., 2003)
13
(Araújo V. d., 2003)
14
(Santos, 1996)
15
(Santos, 1996)
d) V, F, V, F, F
e) F, F, V, F, V
16
(Araújo V. d., 2002)
Accountability
17
(Campos, 1990)
18
(Paludo, 2010)
19
(Mosher) apud (Campos, 1990)
20
(de Araújo, 2010)
Tipos de Accountability
21
(Campos, 1990)
22
(O´Donnell, 1998)
23
(Smulovitz e Peruzzotti, 2000) apud (Carneiro, 2006)
24
(Carneiro, 2006)
Vertical
Horizontal
Societal
Accountability
mesmo a letra D.
25
(Secchi, 2009)
26
(Gonçalves, 2005)
27
(Kooiman, 1993) apud (Secchi, 2009)
gabarito.
Já a letra D mais uma vez inverte os conceitos e está incorreta (estas
instâncias responsáveis pela fiscalização das prestações de contas, como o
TCU, fazem parte da accountability horizontal). Finalmente, a
governabilidade por si só não garante uma boa governança. Esta era
exatamente uma das conclusões do PDRAE em 1995. O gabarito é mesmo
a letra C.
Após o que já vimos acima, não fica difícil acertar esta questão, não
é mesmo? O conceito de accountability relaciona-se com a alternativa C. A
alternativa A relaciona-se mais com a governabilidade, portanto está
incorreta. A segunda opção também não se relaciona com a accountability.
Já na letra D, o governo deve representar a sociedade, e não suas
próprias instituições. Da mesma maneira, a letra E contradiz o conceito de
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Definição de Estado
28
(Matias-Pereira, Curso de Administração Pública: foco nas instituições e ações
governamentais, 2009)
29
(Maquiavel, 1513) apud (Paludo, 2010)
30
(Matias-Pereira, Curso de Administração Pública: foco nas instituições e ações
governamentais, 2009)
31
(Matias-Pereira, Curso de Administração Pública: foco nas instituições e ações
governamentais, 2009)
32
(Dias, 2010)
33
(Azambuja, 2008)
Estado Moderno
34
(Azambuja, 2008)
35
(Dias, 2010)
36
(Heller, 1968) apud (Dias, 2010)
C) Democracia.
D) Racionalização do direito.
E) Administração racional.
37
(Dias, 2010)
38
(Dias, 2010)
39
(Gomes, 2006)
Esta questão está toda errada. Para começar, a banca mais uma vez
tenta restringir o “público-alvo” dos direitos sociais. No Estado de Bem-
estar Social, os direitos sociais são garantidos a TODOS!
Além disso, este modelo não é desvinculado da concepção de
cidadania e dos direitos sociais, muito pelo contrário! Existe uma vinculação
óbvia entre estes conceitos e este Estado. O gabarito é questão errada.
40
(Paludo, 2010)
41
(Dias, 2010)
42
(Secchi, 2009)
43
(Secchi, 2009)
44
(Hood, 1995) apud (Secchi, 2009)
45
(Alexandrino & Paulo, Direito administrativo descomplicado, 2009)
46
(Azambuja, 2008)
47
(Azambuja, 2008)
48
(Montesquieu) apud (Azambuja, 2008)
Poder Executivo
49
(Costin, 2010)
Administração Direta
Administração Indireta
50
(Azambuja, 2008)
51
(Paludo, 2010)
Consórcios Públicos
52
(Paludo, 2010)
Poder Legislativo
53
(Azambuja, 2008)
Poder Judiciário
54
(Azambuja, 2008)
Ministério Público
efetivação de direitos, pois não precisa ser provocado para atual em prol
de sua concretização58.
Esta atuação é ainda mais percebida pela sociedade no caso dos
direitos que necessitam da atuação do Estado, por meio de políticas
públicas, para sua efetivação.
55
(Costin, 2010)
56
Fonte: www.cnj.jus.br
57
(Paludo, 2010)
58
(Costin, 2010)
Os direitos humanos;
A democracia, os direitos políticos, a nacionalidade e o devido
processo eleitoral;
O respeito às diferenças de etnia, sexo, crença e de condição
psicofísica;
A correta aplicação das verbas em educação saúde e
segurança;
O respeito à ordem econômica e aos direitos do consumidor;
O acesso a serviços públicos de qualidade;
Além disso, o Ministério Público exerce, de certa forma, um
controle externo da Administração Pública, pois ele atua em denúncias
de improbidade administrativa (conduta antiética que fere ou se distancia
dos padrões morais admitidos61) de seus agentes, nas denúncias de crimes
cometidos por autoridades e na defesa de direitos difusos e coletivos 62.
Dentre seus instrumentos, podemos citar: o inquérito civil, a ação de
improbidade administrativa e a ação civil pública. O Ministério Público
brasileiro é formado pelos ministérios públicos estaduais, pelo Ministério
Público da União (MPU).
No Ministério Público da União, a chefia é exercida pelo Procurador-
Geral da República. Este é indicado pelo Presidente da República dentre os
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59
Fonte: www.pgr.mpf.gov.br
60
Fonte: www.pgr.mpf.gov.br
61
(Matias-Pereira, Curso de Administração Pública: foco nas instituições e ações
governamentais, 2009)
62
(Paludo, 2010)
63
(Costin, 2010)
64
Fonte: Constituição Federal, art. n°128
65
Fonte: http://www.eleitoral.mpf.mp.br/eleitoral_new/institucional/sobre-o-mpe/
66
Fonte: Constituição Federal, art. n°129
67
(Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, 1995)
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68
(Alexandrino & Paulo, Direito Administrativo Descomplicado, 2014)
Organizações Sociais
69
(Mazza, 2011)
70
(Violin, 2006)
71
(Torres, 2007)
72
(Paludo, 2010)
a licitação é dispensável.
Quando foi dito "regulamento" anteriormente, a ideia é de que a OS
não poderá, a bel prazer, sair gastando os recursos repassados pela União.
Ela deverá estabelecer algumas regras a serem seguidas.
Resumindo: as OS devem seguir a Lei de Licitações e Contratos
quando, por meio de recursos repassados pela União, adquirirem bens e
serviços que não estiverem previstos no contrato de gestão. Se houver essa
73
(Mazza, 2011)
Assistência social;
Promoção da Cultura, do Patrimônio Histórico e Artístico;
Educação gratuita;
Promoção gratuita da saúde;
Segurança alimentar;
Meio ambiente;
Trabalho voluntário;
Combate à pobreza etc.
A Lei também relaciona atividades que não podem ser utilizadas para
que uma pessoa jurídica sem fins lucrativos possa se qualificar como
OSCIP, senão vejamos:
“Art. 2o Não são passíveis de qualificação como Organizações
da Sociedade Civil de Interesse Público, ainda que se dediquem de
qualquer forma às atividades descritas no art. 3o desta Lei:
I - as sociedades comerciais;
II - os sindicatos, as associações de classe ou de representação de
categoria profissional;
III - as instituições religiosas ou voltadas para a disseminação de
credos, cultos, práticas e visões devocionais e confessionais;
IV - as organizações partidárias e assemelhadas, inclusive suas
fundações; 02224759193
74
(Di Pietro, 2007) apud (Paludo, 2010)
75
(Di Pietro, 2005) apud (Torres, 2007)
76
(Paludo, 2010)
77
(Alexandrino & Paulo, Direito administrativo descomplicado, 2009)
78
(Torres, 2007)
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OS OSCIP
Foram idealizadas para substituir órgãos
Não foram idealizadas para substituir os
do Estado, que seriam extintos e as
órgãos existentes do Estado.
atividades "absorvidas" pela OS.
79
(Alexandrino & Paulo, Direito Administrativo Descomplicado, 2014)
Por fim, a Lei não menciona nada sobre fiscalização de uma ICES pelo
TCU, ou pelo controle interno do poder público. Entretanto, cabe lembrar
da nossa CF/88 que, por sei a Lei Maior, determina tal controle quando
envolver repasse de recursos públicos, como ocorre em casos como esses.
Entidades de Apoio
80
(Di Pietro, 2009) apud (Alexandrino & Paulo, Direito Administrativo Descomplicado,
2014)
Negativo. Para que uma entidade seja qualificada como uma OSCIP,
deve sim ser caracterizada como uma entidade privada sem fins lucrativos.
Assim, não podem transferir lucros e dividendos aos seus dirigentes.
Evidentemente, se as receitas superarem as despesas, o excesso
deve ser investido da mesma atividade, não configurando lucro. O gabarito
é questão errada.
Conselhos
institucionais e não
institucionais (ações legais, participação em
instâncias de monitoramento, denúncias na mídia,
etc.) e que se baseia na ação de múltiplas
associações de cidadãos, movimentos, ou mídia,
objetivando expor erros e falhas do governo, trazer
novas questões para a agenda pública ou
influenciar decisões políticas a serem
implementadas pelos órgãos públicos.”
81
(Smulovitz e Peruzzotti, 2000) apud (Carneiro, 2006)
Agência Reguladora
82
(Carneiro, 2006)
83
(Raichelis , 2000)
84
(Sundfeld, 2000) apud (Alexandrino & Paulo, Direito administrativo descomplicado,
2009)
Independência administrativa;
Autonomia financeira; 02224759193
85
(Torres, 2007)
86
(Mazza, 2011)
Agência Executiva
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87
(Alexandrino & Paulo, Direito administrativo descomplicado, 2009)
objetivos e metas da entidade, com seus respectivos planos de ação anuais, prazos de consecução
e indicadores de desempenho;
demonstrativo de compatibilidade dos planos de ação anuais com o orçamento e com o
cronograma de desembolso, por fonte;
responsabilidades dos signatários em relação ao atingimento dos objetivos e metas definidos,
inclusive no provimento de meios necessários à consecução dos resultados propostos;
medidas legais e administrativas a serem adotadas pelos signatários e partes intervenientes com a
finalidade de assegurar maior autonomia de gestão orçamentária, financeira, operacional e
administrativa e a disponibilidade de recursos orçamentários e financeiros imprescindíveis ao
cumprimento dos objetivos e metas;
critérios, parâmetros, fórmulas e conseqüências, sempre que possível quantificados, a serem
considerados na avaliação do seu cumprimento;
penalidades aplicáveis à entidade e aos seus dirigentes, proporcionais ao grau do descumprimento
dos objetivos e metas contratados, bem como a eventuais faltas cometidas;
condições para sua revisão, renovação e rescisão;
vigência.
Figura 6. Cláusulas indispensáveis em um contrato de gestão que qualifique autarquia ou fundação pública em agência
executiva.
A letra A está errada, pois estas são criadas através de Lei. No caso
da letra B, a qualificação das agências executivas ocorre com a assinatura
do contrato de gestão.
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valores universais;
XII - estudos e pesquisas, desenvolvimento de
tecnologias alternativas, produção e divulgação de
informações e conhecimentos técnicos e científicos
que digam respeito às atividades mencionadas
neste artigo.
Parágrafo único. Para os fins deste artigo, a
dedicação às atividades nele previstas configura-se
mediante a execução direta de projetos,
programas, planos de ações correlatas, por
meio da doação de recursos físicos, humanos e
O consórcio público não será constituído por meio de ato editado pelo
chefe do Poder Executivo dos entes federativos consorciados, e sim por
contrato cuja celebração só ocorrerá após prévia subscrição de protocolo
de intenções. Dessa forma, o gabarito é questão errada.
3 - (ESAF – CGU / AFC – 2004) Assinale como verdadeira (V) ou falsa (F)
as definições sobre a Governabilidade, relacionadas a seguir:
( ) A governabilidade refere-se às próprias condições substantivas /
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é correto afirmar:
a) a lei que rege os consórcios públicos prevê dois tipos de contratos a
serem firmados pelos entes consorciados: o contrato de rateio e o contrato
de cooperação.
b) o serviço deverá ser executado obrigatoriamente pelos cooperados,
vedando-se qualquer intermediação, quando se tratar da contratação de
cooperativas.
c) o terceiro setor compreende as entidades da sociedade civil de fins
públicos e lucrativos coexistindo com o primeiro setor, que é o Estado, e o
segundo setor, que é o mercado.
c) Organizações Sociais.
d) Organizações Sociais de Classe.
e) Organizações a Serviço do Interesse Público.
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1. C 22. B 43. D
2. E 23. A 44. A
3. C 24. A 45. E
4. C 25. C 46. D
5. C 26. E 47. B
6. C 27. C 48. C
7. C 28. C 49. C
8. D 29. A 50. E
9. D 30. B 51. C
10. D 31. E 52. D
11. A 32. B 53. E
12. E 33. B 54. C
13. C 34. E 55. E
14. C 35. E 56. E
15. C 36. C 57. E
16. E 37. E 58. E
17. C 38. C
18. C 39. E
19. A 40. E
20. C 41. C
21. C 42. D
02224759193
Rodrigo Rennó
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