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PCA 102 – 1
PLANO DE DESATIVAÇÃO DE ESTAÇÕES DE
TELECOMUNICAÇÕES
FINALIDADE
O presente Plano tem por finalidade estabelecer os critérios para implantar a segunda fase da
RACAM que prevê a desativação das ECM administrativas, em conformidade com a Concepção
Operacional da Nova RACAM.
OBJETIVO
O objetivo principal deste Plano é estabelecer as diretrizes necessárias à implantação da segunda
fase da RACAM, definindo os critérios e prioridades nas ações a serem desenvolvidas, bem como
estabelecendo responsabilidades e prazos para sua execução.
3.2.1.6 Para a desativação de ECM que executam o Serviço Fixo Aeronáutico (AFTN) em conjunto
com as telecomunicações administrativas, serão realizados o Treinamento Teórico de Operação de
Terminal AFTN.
3.2.1.7 Os órgãos regionais serão os responsáveis por preparar os novos operadores dos terminais
de comunicação e, como forma de padronização, deverão seguir o Programa de Treinamento
Teórico de Operação de Terminal RACAM e o Programa de Treinamento Teórico de Operação de
Terminal AFTN, anexos a este Plano e elaborados pelo SDOP.
3.2.1.10 O treinamento dos novos operadores dos terminais de comunicação deverá ser preparado
com base nos Programas de Treinamento anexos a este Plano e no material didático para a instrução
a ser ministrada no Treinamento Teórico de Operação de Terminal AFTN, aos operadores AIS e
MET, que passarão a operar os terminais AFTN.
3.3.3 Os órgãos regionais do DECEA serão responsáveis pela aquisição e instalação dos
equipamentos destinados à migração dos terminais para os órgãos operacionais a eles subordinados.
3.3.8 Cada órgão regional deverá elaborar um cronograma dos treinamentos para aplicação em cada
órgão operacional.
3.3.11 Deverá ser publicada em Boletim a relação de operadores AIS e MET que deverão realizar o
Estágio Supervisionado de Operação de Terminal AFTN, bem como, após a instrução, deverá ser
feita a publicação dos nomes dos operadores que concluíram satisfatoriamente o referido estágio.
4.8 Os procedimentos para o arquivo de mensagens permanecerão os mesmos definidos pelo MCA
102-7 (Manual de Telecomunicações do Comando da Aeronáutica).
4.9 A habilitação dos novos operadores dos terminais AFTN e RACAM será regida pela ICA 102-7
(Licença, Certificado e Habilitação de Operador de Estação de Telecomunicações).
CIRCEA 102-1/2013
CENTRO DE TRATAMENTO DE MENSAGENS AERONÁUTICAS
1.1 FINALIDADE
A presente Circular Normativa tem por finalidade estabelecer os procedimentos para a supervisão e
operação dos Centros de Tratamento de Mensagens Aeronáuticas a serem aplicados no Serviço de
Tratamento de Mensagens Aeronáuticas (STMA).
1.3 COMPETÊNCIA
É de competência do DECEA editar as normas e os procedimentos de operação e supervisão do
AMHS, por meio do SDOP.
2.1.5 O AMHS deverá garantir a compatibilidade com os Centros AFTN do Brasil: o CCAM
Brasília e o CCAM-Manaus.
4.2 O formato das mensagens veiculadas no AMHS será aquele estabelecido nas publicações do
DECEA.
ICA 102-7/2016
CERTIFICADO E HABILITAÇÃO
DO OPERADOR DE TELECOMUNICAÇÕES
1.1 FINALIDADE
A presente Instrução tem por finalidade estabelecer:
5.3.1 A habilitação operacional dos operadores de terminais da AFTN ou do AMHS terá a validade
de quatro anos, a contar da data de publicação da concessão ou, no caso da revalidação, da data da
avaliação teórica, conforme o caso, e será condicionada à aprovação da avaliação periódica teórica
aplicada pela SIAT, observado o disposto nesta Instrução.
5.3.1.1 A avaliação periódica teórica aplicada aos militares/civis das especialidades de informações
aeronáuticas e de meteorologia que operem terminais AFTN/AMHS deverá conter questões sobre
os referidos sistemas, na proporção de cinquenta por cento da avaliação, para que os operadores
dessas especialidades obtenham ou revalidem suas habilitações operacionais.
5.3.2 A validade da habilitação operacional de operadores de terminal da AFTN ou do AMHS será
controlada pela Subdivisão de Telecomunicações Aeronáuticas da DO do respectivo Órgão
Regional do DECEA e estará condicionada ao aproveitamento obtido nas avaliações periódicas a
que os operadores serão submetidos.
5.4.1.3 Os operadores de terminal AFTN ou AMHS que atuam em órgãos de serviço de informações
aeronáuticas, serviço de meteorologia aeronáutica e setores administrativos/operacionais de
administração aeronáutica deverão demonstrar conhecimentos sobre:
5.5 CAPACITAÇÃO
5.5.1 OPERADOR DE TERMINAL DA AFTN OU DO AMHS
5.5.1.3 Os demais militares ou civis não enquadrados nas especificações anteriores que possuírem
o curso ou o treinamento de terminal da AFTN ou do AMHS, ou similar, ministrado por empresa de
prestação de serviço especializado credenciada pelo DECEA, por Órgão Regional do DECEA ou
pelo ICEA, poderão exercer a função de operadores dos terminais da AFTN ou do AMHS
instalados em seus respectivos órgãos operacionais ou setores administrativos/operacionais da
administração aeronáutica, para encaminhamento de mensagens afetas aos serviços prestados,
somente após terem realizado o estágio supervisionado previsto no item 5.6 desta Instrução.
5.9.1 A validade da habilitação operacional dos operadores de terminal da AFTN ou do AMHS será
condicionada a avaliações operacionais teóricas conforme estabelecido no item 5.3, a fim de
constatar e controlar a manutenção dos conhecimentos relativos à sua categoria funcional.
5.9.2 A avaliação periódica teórica deverá abranger conhecimentos gerais das especialidades e,
especificamente, das atividades do órgão ou do setor da OM do COMAER onde estiver instalado o
terminal em que o operador desempenha suas funções, na proporção de cinquenta por cento das
questões.
5.9.3 O resultado das avaliações periódicas teóricas dos operadores de terminal AFTN ou AMHS
relativas à habilitação operacional será publicado no Boletim Interno Reservado dos Órgãos
Regionais do DECEA, após ser registrado na Ficha de Avaliação de Estágio Supervisionado,
constante no Anexo A desta Instrução; sendo considerado satisfatório o grau igual ou superior
correspondente a setenta por cento de acertos.”
8.1 Os Órgãos Regionais do DECEA deverão manter registros atualizados dos operadores
habilitados para operar os terminais da AFTN ou do AMHS e da RACAM, pertencentes ao
SISCEAB. Os registros deverão conter a identificação do operador, o local onde está lotado e,
conforme o caso, o prazo de validade da habilitação operacional e o grau obtido na última avaliação
periódica a que foi submetido.
8.2 No caso de transferência dos operadores de terminais, caberá ao Órgão Regional do DECEA de
origem encaminhar ao Órgão Regional de destino todo o processo de concessão/revalidação da
habilitação operacional do operador de terminal, conforme o caso.
ICA 102-7/2-2018
NOTA 2: As Habilitações dirigidas aos operadores de AFTN, AMHS, RACAM e ETM serão as
Habilitações de terminal e NÃO estarão incluídas na Licença de Pessoal de Navegação Aérea
(LPNA).
NOTA 3: As Habilitações de Terminal serão normatizadas pelo MCA 102-7, “Manual do Serviço de
Telecomunicações da Aeronáutica”, contemplando as Habilitações de operadores/supervisores de
AFTN, AMHS, RACAM e ETM.
MCA 102-7
MANUAL DO SERVIÇO DE TELECOMUNICAÇÕES DO COMANDO
DA AERONÁUTICA
1.1 FINALIDADE
O presente Manual estabelece as normas, os procedimentos operacionais e os critérios para:
a) a utilização da RACAM e do CCAM e sistemas similares integrados à AFTN;
b) a utilização do STMA; NOTA: O aplicativo que executa este serviço é denominado de AMHS
(ATS Message Handling System);
c) a criação, exclusão e alteração de assinantes do CCAM, da RACAM e do AMHS;
1.4.4 Compete aos assinantes do CCAM/AMHS e da RACAM a ação técnica e operacional sobre
os terminais sob suas responsabilidades.
5 MENSAGEM TELEGRÁFICA
5.1 CLASSIFICAÇÃO DAS MENSAGENS
5.1.1 QUANTO À FINALIDADE DOS SERVIÇOS
5.1.2 QUANTO AO NÚMERO DE DESTINATÁRIOS
5.2.1 MENSAGENS AERONÁUTICAS
6 ESTRUTURA DAS MENSAGENS
6.1 CABEÇALHO (MENSAGENS AERONÁUTICAS)
6.2.1 INDICADOR DE PRIORIDADE (AERONÁUTICAS E ADMINISTRATIVAS)
6.2.2 INDICADOR DE DESTINATÁRIO (MENSAGENS AERONÁUTICAS)
9.8 REGISTRO DE OCORRÊNCIA
10.2.5 O AMHS deverá garantir a compatibilidade com os Centros AFTN do Brasil, o CCAM-
Brasília e o CCAM-Manaus, bem como com Centros AFTN de outros países com os quais o Brasil
esteja interconectado.
10.3.1 Havendo falha nos dois servidores do CCAM ou do AMHS, não haverá mais a possibilidade
de acesso ao OPMET, ao SISNOTAM e ao STPV, o que constitui uma falha total do respectivo
Sistema. Ao suspeitar de uma inoperância dessa natureza no CCAM ou no AMHS, os operadores de
terminais de assinantes deverão se certificar da ocorrência por intermédio de outro meio de
comunicação com o supervisor do respectivo CCAM/AMHS. Para inoperâncias sem previsão de
restabelecimento, configurando-se uma situação emergencial, devem ser adotados os seguintes
procedimentos:
Item “3.1.6.1 As mensagens aeronáuticas não serão veiculadas por meio da RACAM, exceto em
caso de falha total do CCAM, quando serão adotados os procedimentos previstos no item 10.3.1 e
na NOTA do item 5.2.1.5”
NOTA do item 5.2.1.5 “Caso o destinatário não possua indicador de destinatário/remetente, a
mensagem será transmitida normalmente pela RACAM.”
10.3.3 Ao ser reiniciada a operação do AMHS, o supervisor deverá encaminhar uma mensagem de
difusão a todos os assinantes, informando o horário do restabelecimento do sistema.
16.2.1 Na execução de seus encargos, o pessoal de serviço deve ter sempre em mente que de seu
trabalho e dedicação dependem, direta ou indiretamente:
a) a segurança do país e da vida humana;
b) a eficiência das Telecomunicações Aeronáuticas, Administrativas e Militares do Comando da
Aeronáutica; e
c) os serviços de Controle de Tráfego Aéreo, Meteorologia, Informações Aeronáuticas e de Busca e
Salvamento prestados à aviação civil e militar.